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História Ineficiente - 00


Escrita por: Amarulla

Notas do Autor


Que desespero é esse que me faz escrever horrores, produção? HAHHAHAHA.

Contém rimming. Rimjob. Tanto faz.
O álcool do aviso é pq tem, mas não é nada nooossa.
Ahn, tem tbm uso de aparatos sexuais. Pode parecer uma pwp pesadona, mas juro que nem é?? hahahah.

Acho que é só.
Boa leitura!

Capítulo 1 - 00


Key gargalhou, vendo graça nos olhos arregalados de Jonghyun. Jinki mantinha a expressão séria, sentado ao lado da mulher.

- Não, ninguém tira de Lee Taemin seu comprometimento profissional. Você foi a primeira e, sinceramente, acho que a única. Sabe o quanto ele vai se culpar por foder a mão direita na cabine do estúdio em vez de estar tirando as fotos do comercial?

Era um verdadeiro achado. A equipe da produtora disfarçava, mas ouvia-se os comentários aos cochichos. O diretor sequer tentava reverter a situação, falando no celular enquanto esperava o maknae do grupo.

- Key! - Jonghyun soltou, advertindo-o. Ele sorriu, afiado.

- É sério, garota. Você precisa nos dizer o que fez. - o líder, ouvindo as palavras de Kibum, meneou com a cabeça. Era necessário que ele intervisse para a cena toda ser dissolvida, de preferência antes que outra catástrofe nascesse da atmosfera instável.

A modelo era internacional. Não lembrava o país, mas considerava, pelo feito, se tratar de uma latina. Era obviamente alta, ultrapassando Jonghyun, tinha pele clara, olhos verdes e cabelos negros. Os fios foram pintados para a campanha, assim como o alisamento artificial, mas o corpo regado em curvas era, além de natural, uma óbvia tentação aos olhos.

Lembrou da Odd era, com a modelo tailandesa. Lembrou do charme que Minho jogou nela – e no quanto Taemin tentou disfarçar o ciúme. Agora, com a ironia da vida, a situação acontecia novamente. Eles só trocaram os papéis.

- Key, ela não vai dizer nada. Estamos chamando atenção demais. Chega, ok? Tenho certeza de que foi um… Choque cultural. Por favor, pare com esse tipo de pergunta. - Kibum o olhou, zombando da ideia de “choque de culturas”, mas nada fora verbalizado. Jonghyun ainda parecia surpreso com o fato e a modelo os observava em profundo silêncio.

Todos, inevitavelmente, se questionavam sobre futuras manchetes em sites de fofoca. “Taemin, do SHINee, não consegue controlar o lado masculino e fica excitado durante fotos para um comercial”,“Taemin, do SHINee, falha em disfarçar seu interesse pela modelo latina”, “Taemin, do SHINee, prova que mulheres latinas são realmente quentes”.

E, pior: “Saiba na página 12 o que você deve aprender para ser sensual como a modelo latina que conquistou Taemin, do SHINee.” Seria, além de altamente vergonhoso, horripilante. O grupo se manteve firme durante anos para evitar escândalos e, por um mísero deslize, o maknae chamado de anjo pelas shawols havia feito isso.

Jonghyun, inclusive, pensava se o ocorrido era pior do que seu namoro na era Lucifer. Ele desejava que não, para que o trabalho árduo do mais novo não fosse desconsiderado. E torcia para que a SM conseguisse abafar o caso.

- Alguém precisa ver Taemin. - o líder disse, inquieto. Key fez uma cara desgostosa e Jonghyun sequer ouviu, imerso no mundinho particular de preocupações. Vendo a ausência de resposta positiva, Jinki concluiu que seria desconfortável para ele lidar com aquele tipo de coisa, por causa do passado.

- Olha, eu sou a culpada aqui. Tudo bem, vocês não precisam ir. Eu vou. - a modelo soltou, visivelmente arrependida e determinada a reverter o cenário. Pensava em inventar uma história deslavada e fugir das perguntas comprometedoras como se foge da Justiça em seu país.

Porém, fora ela levantar em toda sua determinação que um “não!” alto, levemente desesperado e quase ensaiado saiu dos lábios dos membros.

- Você vai ficar aqui, garota. - Key se pronunciou, empurrando os ombros femininos para baixo. Ela obedeceu, sentando, mas pronta para rebater a fala. Antes que se manifestasse, ele completou – Não se engane, eu não estou conversando com você. Estou mandando. Você vai ficar aqui e pronto. Eu vejo Taemin.

E saiu, exalando toda a característica de “personalidade difícil” sem a menor hesitação. A mulher observou os passos mergulhados numa certeza inabalável dos próprios feitos – e foi inevitável pensar que, realmente, ele era a omma do grupo.

- Desculpe, o Key é assim mesmo…

- Tudo bem, eu não ligo. Eu que peço desculpas por tudo. Mas, poxa, é legal ver o quanto vocês se conhecem! - finalizou, alternando os olhares para os membros restantes, enquanto um sorriso amoroso pairava pelos lábios.

Sim, o SHINee se conhecia bem demais. Por isso que ninguém se surpreendeu com a atitude mandona de Kibum, assim como também não se surpreenderia se Taemin agarrasse a garota caso fosse ela a ir vê-lo. Ele havia amadurecido muito com o passar dos anos, mas algumas características eram difíceis de mudar e, por vezes, o maknae era perigosamente ousado.

Do mesmo jeito que, bem, eles já sabiam como Minho reagiria quando soubesse…

 

ŢƌƎƜıƞ and ƜĩƞĤō

 

O Choi suspirou, tentando deixar o cansaço para trás. A gravação do drama, junto com o comeback, secava até sua alma. O sono havia se entranhado em cada fibra do ser – e teve que agradecer muito ao manager por levá-lo ao dormitório.

Taemin havia lhe mandado uma mensagem, pedindo que dormisse nele por hoje. Era fora da rota e atrapalharia suas atividades matinais, mas, bom, não era como se fosse um sacrifício ficar perto do namorado.

Olhou ao redor, vendo o silêncio personificado em vazio. Quando respondeu a mensagem de Taemin foi ignorado – como sempre – e não sabia o que podia esperar desse encontro inusitado. Até jogou verde com os outros membros, mas Key gargalhou histericamente, Jinki riu de um jeito forçado enquanto empurrava Kibum para sair e Jonghyun pôs uma mão no seu ombro, todo simpático, dando-lhe um apertão amigo.

Muitos sorrisos e nenhuma palavra. Eles fugiam achando-se discretos, mas depois iam encher os ouvidos do casal com comentários – Minho podia apostar.

- Min? - o dançarino surgiu da cozinha, segurando garrafas de soju com as mãos. Trajava uma calça apertada, tão negra quanto os fios recém tingidos, e uma regata do Jonghyun do Guns. Odd era.

- Oi Tae. Onde estão os outros? - perguntou, pegando uma garrafa. O namorado sorriu de leve, dando um gole generoso.

- Hoje seremos só nós dois. - respondeu, desfilando até a sala. Minho virou a cabeça, acompanhando os movimentos sutis do namorado, achando divertido como uma caminhada simples era atraente aos seus olhos. O seguiu, ponderando sobre quando Lee Taemin deixara de uma presa indefesa para um predador em potencial.

Sentaram no sofá, o dançarino com as pernas sobre o colo do rapper. Outro gole. Minho acompanhou pela primeira vez, abrindo a própria garrafa só para sentir a bebida arranhar de leve.

Taemin apoiou o braço no sofá, pondo a cabeça em cima da mão. Encarou o conjunto pecaminoso que era Choi Minho, observando-o, no fim, corresponder seu olhar.

O moreno se projetou para frente, acostumado com a intimidade, apenas para trocarem o primeiro beijo. A ideia era um selinho, mas as mãos de Taemin o dragaram, envolvendo-o em um beijo profundo e demorado.

- Que foi, anjo? - e os olhos dele o encararam, mais uma vez sem falas. A essência dele podia ser cheirada, sentida e tocada, embora só o Lee tivesse esse poder. Só sua narina, só sua pele, só seus sentidos mergulhariam no que envolvia ser um homem como Minho era.

E, quando ele ficou dolorosamente duro por uma mulher, pensou se isso afetaria como Choi o afetava. Matutou a resposta durante o dia inteiro, como uma tortura inquieta e autorreguladora, só para descobrir-se incapaz.

Umedeceu os lábios, mordendo-os. A simples presença de Minho provava que suas preocupações eram ridículas, que ficar duro por uma mulher não anulava, em nada, o poder que ele tinha sobre si. Que o desejo de fodê-la era deliciosamente grande, mas não maior que ser fodido pela personificação do pecado que adotara como namorado.

Oh, sim. Aproximou os rostos, iniciando um novo beijo. A sensação de enfiar a cara no lençol suado enquanto sente as mãos grandes dele passeando pelas suas nádegas era sem comparação. O arrepio que perpassava pelo corpo quando o pau do Choi entrava, vagaroso, pela primeira vez na noite não podia ser explicado. Os gemidos dele, tão luxuriosos, jamais seriam copiados.

Era Minho. É Minho. E Sempre será.

A quentura conhecida o tomou, esquentando-lhe o interior. Um pequeno rebuliço confundia os sentidos, conforme os beijos transformavam-se em luxúria. Os corpos começaram uma ansiosa busca pelo toque, pelo contato e roçar, enquanto uma ideia curiosa acendeu na mente do maknae.

Por puro impulso, escorregou o pé pela coxa direita do moreno. Cortou o beijo com um empurrão, fazendo-o encostar as costas no sofá com força. Minho sorriu, sacana, sentindo os dedos dele passeando pela perna coberta pela calça.

Eles jamais falaram sobre podolatria. O rapper até então não mostrou-se interessado nessa parte do corpo dele – e Taemin, tampouco, achava que o pé de Minho poderia fazê-lo delirar.

Mas o desejo de ver o Choi aos seus pés era, sem dúvida, excitante. Subjugar o prazer dele ao pedaço mais rebaixado do próprio corpo, como em um falso desprezo, parecia subitamente interessante de imaginar.

Foi inspirado nessa linha de raciocínio que apalpou-o, testando a maciez daquela carne. Mordeu o lábio inferior, inconsciente do feito, deleitado pela semi ereção que roçava vagarosamente. Era um esfregar delicado, mas provocante – a julgar pela expressão entregue dele.

Pensou em pedir que Minho ficasse no chão, nu, para que pudesse pisar com mais facilidade. E sorriu, sentindo-se como um moleque observando uma garota tirando a roupa pela chave da porta.

Puta merda. Mulher. Foi considerar a ideia que a modelo entrou em cena, gemendo seu nome. Ele poderia meter nela, erguendo-lhe as pernas para dobrá-las na frente do corpo. Assim, sua vagina estaria totalmente exposta e aberta só para si, chamando-o como uma verdadeira…

- Taem. - acordou, enxergando o que de fato estava a frente. Um Minho de olhos nublados e expressão bagunçada, com o pau duro entre os dedos e uma respiração pouco desregulada. Sentiu-se tragar, consumido pela beleza da cena.

Gostoso. Tirou o pé, encaixando-se no colo do namorado. Uma poça molhada marcava a calça já apertada dele, mostrando o quanto gostara da brincadeira. Embora quisesse continuar, a imagem de um deus grego descomposto era demais para seu parco autocontrole.

Gemeu, sem hesitação, quando os lábios se chocaram. As mãos grandes reivindicaram seu corpo para ele e Taemin arrepiou, entregando-se de bom grado. As mesmas palmas que antes jaziam pacientes no sofá o apertavam, como um mantra, demonstrando devoção em forma de sexo.

Taemin adorava como Minho apalpava sua bunda. Ele passava horas desejando silenciosamente que pudessem se encontrar de noite entre compromissos e irresponsabilidade, só para sentir os dígitos dele contra sua carne. Era delicioso, provocante e possivelmente, a causa de seu delírio.

Afinal, o moreno não se abastava com nádegas. Deixava-as vermelhas e intrometia-se entre elas, ansioso, atiçando sua entrada. O mais novo sempre caía na provocação, com gosto, jogando o quadril para as mãos dele.

O Choi se ergueu, invertendo as posições. Mesmo o sofá sendo pequeno para os dois, a cabeça do dançarino repousou no braço da mobília, puxando o namorado pelos fios para mais um beijo. Com a afobação esbarraram na garrafa de soju, fazendo-a balançar e quase cair.

O barulho os atraiu. Ao partirem o beijo, Minho subiu a regata de Jonghyun e Taemin bebeu outro gole, oferecendo-a depois. Quando o rapper ameaçou pegá-la, porém, o maknae desviou de sua mão.

Encararam-se, Minho observando o sorrisinho baixo do namorado. Ele levou a bebida ao tronco desnudo e virou-a, paciente, derramando soju no abdômen de pele clara. Se o Choi já sentia o aperto da calça contra o membro visivelmente rígido, a visão de um Taemin excitado e molhado com álcool o fazia sentir ainda mais dor.

Compartilhou do sorriso sacana, atraído pelo cheiro do líquido. A língua encontrou a pele macia com vigor, chupando-a. Uma trilha de saliva foi pouco a pouco construída, conforme o corpo abaixo de si emitia gemidos sôfregos.

Taemin remexia-se, inquieto, inebriado pelas sensações que Minho lhe causava com tão pouco. As mãos habilidosas abriram a calça negra com certa violência, causando um estrago que nenhum dos dois importava-se em ver. Ergueu o quadril, deixando que ele puxasse o tecido apertado para baixo de qualquer jeito.

O maknae estava sem cueca. Minho sorriu, admirado pela atitude do menor.

- Você passou as últimas horas desse jeito? Isso é demais para minha imaginação, dongsaeng…

- Você pode fazer mais do que imaginar, hyung.

Minho aquietou, levantando-se. O ato repentino plantou dúvidas na cabeça do menor, conforme a silhueta vestida do namorado desaparecia pelo corredor. Resolveu dar de ombros, aproveitando a pausa para retirar a calça decentemente. Ele adorava calças skinny, mas podia ser difícil retirá-las quando se estava em um momento como esse. Jogou com displicência a peça pelo local, assistindo o retorno do Choi.

- Tem razão, eu posso te punir.

Arrepiou-se. A respiração ficou presa nos pulmões, os lábios partidos em surpresa. Minho retornou sem blusa, ciente da habilidade que tinha em deixar Taemin aéreo só por exibir o tronco, munido de um consolo em mãos.

As memórias de quando e como o brinquedo surgiu entre o casal preencheram o maknae por parcos segundos. O item acabou caindo no esquecimento e sendo abandonado em algum canto do dormitório. Ao menos, era assim que o mais novo pensava.

E, no entanto, estava ali. Diante de seus olhos.

A boca salivou, surpresa transformando-se em interesse. As possibilidades eram tantas que sentia pontadas no próprio membro só de imaginar.

- Minho…

- Ponha os joelhos no chão, perto do sofá. Quero que fique virado pra ele, pode fazer isso? - a voz do namorado, amassada de antecipação, o fez concordar freneticamente. Pôs-se na posição com um desespero quase palpável. A bunda exposta, sendo mal coberta pela regata do Guns, atraiu um olhar quente de Minho. E Taemin podia sentir, como se a pele queimasse só pela observação minuciosa.

Então, resolveu desobedecer só um pouco, abaixando o tronco no estofado. Empinou as nádegas, enquanto os braços trouxeram uma almofada para perto. Encostou o queixo no tecido e umedeceu os lábios, ansioso. Seu membro estava pressionado entre seu corpo e o sofá, criando uma sensação gostosa. A vontade que tinha era de esfregá-lo ali, só para soltar uns grunhidos, mas Minho fora mais rápido.

Dedos lubrificados percorreram o desenho muscular do interior de sua coxa. Taemin tremeu, surpreso por não ter visto o tubo em momento algum. O líquido viscoso e gelado escorria pela pele, numa tortura involuntária. As mãos separaram as bandas, expondo a entrada rugosa – e ele ouviu um suspiro devoto de Minho.

- Eu gostaria de poder te provocar, dongsaeng, mas não é como se eu resistisse. - sorriu, deliciado pela frase do namorado. Sentir a vontade dele, expressa pelas palavras e toques, envolvia-lhe em um frenesi cheio de expectativa. Contraiu os músculos anais, ciente da observação, sabendo que era arriscado.

Minho nunca havia lhe dito o desejo por enfiar a língua em seu ânus. Era uma prática vista como pouco saudável pela sociedade coreana, regrada de hipocrisia e posturas exemplares. A primeira vez, na verdade, veio pelo pedido de Taemin. Ele deixou claro que queria sentir para ver como seria e ainda assim, só teve a vontade realizada transas depois.

Depois do ocorrido, o Choi desenvolvera uma atração sem igual por lambê-lo. E, quando percebeu a respiração batendo contra os pelos, Taemin soube o que estava por vir.

Era como um ritual. A degustação começava por lambidas curtas e discretas, para arrepiar a pele do maknae. Os dedos prosseguiam vagando por traços leves de definição, enquanto a língua circulava o anel com uma paciência peculiar. A onda de sensações sufocavam Taemin, preso nas reações que só Minho poderia provocar.

E então, ele rompia as paredes anais forçando-se para dentro. Molhado, firme e serpenteante. Era o momento que os múrmuros viravam gemidos baixos, instigados pelo vai e vem da língua. A entrada dilatava pouco a pouco, como se reconhecesse o corpo do rapper.

A sucção ganhava velocidade, os arrepios envolviam os corpos e Taemin só conseguia rebolar, pensando sem conseguir ordenar o raciocínio em uma linearidade, sobre como era prazeroso ser fodido pelo Choi. Pela língua do Choi.

Dois dedos forçaram a entrada, lubrificados, juntos com o músculo bucal. Lágrimas vieram aos olhos do maknae, inebriado. Os dígitos preenchiam-no com lentidão, respeitando o aperto natural do canal. Saiam vagarosos, espalhando saliva e lubrificante, só para serem engolidos pelo anel muscular.

Nesse momento, Minho não conseguia se manter indiferente. Abriu a braguilha da própria calça de forma desajeitada, abaixando o tecido com puxões desordenados e violentos. Os olhos, atraídos pela imagem de Taemin sugando seus dedos, observavam vidrados repletos de desejo. Desceu a própria cueca, ignorando o aperto nos testículos, usando o pré-gozo para se masturbar.

Vendo o quanto o maknae parecia aprovar o movimento, começou a estocá-lo. Girou a mão conforme fazia os movimentos, arrancando gemidos e palavras desconexas, deixando a palma para cima. Era um truque que adquirira para atingir-lhe a próstata.

A respiração dos dois tornou-se ainda mais errática e ruidosa e uma fina camada de suor envolveu o corpo de Taemin, que jogava o quadril contra a mão do Choi. A temperatura aumentou, imergindo-os em uma bolha de prazer. O cabelo do maknae se bagunçou, conforme o mesmo forçava o pescoço para olhar para trás.

Minho gemeu, sentindo o olhar de Taemin em si. Aumentou a velocidade da masturbação, jogando a cabeça para trás, perdendo a noção do que fazia. Sua lucidez esvaiu e o senso de realidade se dissolveu, tirando-o da órbita. O mais novo retirou os dedos de si no impulso, virando-se sem pensar direito e pondo-se de quatro, com a bunda ainda mais empinada e os calcanhares no chão.

Antes que Minho pudesse ver sua ereção fora envolvida pelos lábios de Taemin. O prazer foi tanto e tão repentino que explodiu, puxando o cabelo dele, forçando-o a engolir o gozo. Um gemido arranhado preencheu o cômodo, a expressão torcida em caretas de contentamento. E o Lee, solícito, lambeu cada resquício do líquido com sede de mais.

Nada era melhor do que ver Minho gozar. Nada superava a expressão turva, os olhos nublados. Os lábios partidos e cabelos desordenados, pintando-lhe o rosto e o tronco errante como uma obra de arte.

Taemin não conseguia aguentar, manter-se longe e respeitar o momento. Ele sabia, como homem, que era comum um instante letárgico após o gozo, mas simplesmente não resistia. Ainda estava duro, dolorosamente duro, e o estado de Minho o atraia como um ímã.

Aproximou-se, envolvendo o pescoço dele em um abraço descompromissado. Os lábios se chocaram, conforme Minho percorria seu corpo sem pudor. E as mãos logo envolveram o membro rijo, masturbando-o de leve. O dançarino suspirou entre o beijo, desorientado.

- M-minho…

Os dois deitaram no chão, o rapper por cima. As carícias não foram interrompidas, enquanto sussurros escapavam dos lábios do dançarino. Minho parou, erguendo o tronco, só para ouvir um muxoxo de desaprovação do mais novo.

Porém, quando pegou o consolo de plástico e o lubrificante, o mais novo estancou. Conhecia a dominância que se apoderava de Minho quando usava o brinquedo – e isso já era suficiente para tensionar. Ele não duraria muito tempo.

Com um sorriso enviesado, o rapper pôs as pernas do namorado sobre seu ombro. O aparato estava preparado, parecendo ainda mais poderoso nas mãos de quem o segurava. Taemin o chamou para perto, desejando contato. E, quando sentiu a língua do Choi atrever-se em sua boca, o plástico duro forçou entrada em si.

Puta merda, sibilou entre o ósculo. O corpo tremeu, sentindo a invasão. O brinquedo escorregava para dentro, imponente, tendo o prazer dele em mãos. Como um refém das vontades de um rei, Taemin urrou, abrindo-se ao máximo que conseguia. A cabeça arqueou, forçando o chão, quando os movimentos começaram incessantes.

Minho sentia-se endurecer mais uma vez, era demais para sua cabeça. Taemin gemia, de boca aberta, tendo o quadril acertado constantemente em uma frequência invejosa. O pênis de plástico invadia-o por completo, fazendo-o tremer e chorar, desesperado por alívio.

Era uma agonia ruidosa e incontrolável.

As unhas passaram pelo braço de Minho, descoordenadas. Saliva já escorria pelos lábios partidos e um tremor mais intenso se fez, junto com o gozo forte que imergia em um jato majestoso. O líquido pintou-lhe o abdômen, conforme o consolo saia de si preguiçosamente. Estava, em poucas palavras, fora do ar.

Tentou normalizar a respiração, notando só agora como estava alta e descontrolada. Percebeu o olhar de Minho sobre si e sorriu fraco, sabendo que ele ficara encantado pela coisa toda. O rapper adorava vê-lo decomposto, errático e sujo, marcado por sexo e prazer.

Escorregou o olhar pelo abdômen definido dele, parando na virilidade desperta e rígida. Umedeceu os lábios, fechando os olhos por um momento. Céus, pensou. Era tentação demais.

 

ŢƌƎƜıƞ and ƜĩƞĤō

 

- Então você armou todo esse esquema pra transar até perder as forças nas pernas, dongsaeng? - o rapper perguntou, recebendo um gesto mal criado em resposta. Minho riu, inclinando-se para pegar outro pedaço da pizza ocidental – Se era o que queria, não precisava de tudo isso, amor. Podia só ter ido pro meu apartamento.

Era madrugada e nenhum dos dois tinha sono. Ambos sabiam que precisavam dormir e sentiam o cansaço natural pós-sexo, mas a fome era maior. Pediram seis pizzas pelo celular há vinte minutos atrás e, agora, degustavam da iguaria no mesmo sofá sujo de sêmen. Havia uma toalhinha discreta tampando o local, embora eles não parecessem ligar para.

Conversavam aleatoriedades, envolvendo a blusa de Jonghyun ao surto histérico que Kibum daria. Jinki provavelmente ficaria tenso e envergonhado – e Taemin só daria de ombros, mandando o sofá para a lavanderia.

- E se eu quisesse foder, Minho? - jogou no ar, terminando o pedaço em suas mãos. Tentou parecer casual, embora não soubesse como iniciar o assunto.

- Me foder? A gente já fez isso tantas vezes, não sei por que essa atmosfera misteriosa. Tá bêbado, é? - o menor sorriu de lado, como lhe era característico, levando a garrafa para a boca mais uma vez na noite. Era sua chance.

- Nop. Você é gostoso para caralho, Min, mas… - hesitou, subitamente temendo uma reação exagerada de ciúme e possessão.

- Você quer foder outro homem, Taemin? - Minho tentou, a expressão se fechando como uma nuvem que anuncia tempestade. O menor suspirou, retardando uma resposta para ganhar coragem.

- Não, claro que não. Eu quero foder uma mulher. Quero meter nela junto com você, Min. Quero que você meta em mim enquanto eu tô nela e… Quero que ela veja como eu sou mais que seu colega de grupo ou namoradinho novinho. Quero que ela veja como eu sou devoto ao seu pau, Minho, e que ela se excite com isso.

O rapper parou, absorvendo as palavras do maknae. Aquilo era terrivelmente perigoso, insano e… Instigante. Envolvia riscos absurdos e imagens mentais pecaminosas. Era delicioso de cogitar, claro, se não fosse por um mísero detalhe.

- Espera. Você quer uma mulher entre a gente? Você passou a sentir atração por mulheres, Taemin? Que porra-

- Não, Min, me escuta. Eu nunca senti isso por mulheres, você sabe. Mas hoje, na sessão de fotos, uma modelo me deixou duro. Tão duro, Min, que eu precisei me trancar no banheiro e imaginar você comigo. - confessou, mordendo o gargalo da garrafa de leve. Se não estivesse tão cansado, só a lembrança do que tivera que fazer serviria como estopim para recomeçarem. - Você consegue imaginar seu namorado trancado num banheiro, mordendo a blusa e esfolando o próprio pau, Min?

O menor se aproximou, vendo as reações que as palavras causaram no mais velho. Passou os dedos pela superfície do braço, subindo na direção da nuca. Os lábios rentes ao ouvido.

- Eu me fodi pensando em você. - sussurrou, divertindo-se com a provocação. - Foi tão, tão difícil hyung… - amoleceu a voz, pagando de inofensivo, ouvindo o nervosismo repentino de Minho. Ele estava dividido entre o receio e a vontade.

- Taemin-

- E o Key hyung ouviu… Ele me deu um sermão daqueles, mas eu não tenho arrependimento. Na verdade, Min, eu quero puni-la. - sorriu, mordendo o lóbulo da orelha de Minho. A mão dele apertava sua coxa e a tensão sexual da sala era palpável. - Vamos puni-la juntos.

Os olharem se encontraram, os negros derretidos do Choi denunciando sua aceitação mútua.

- E se ela não quiser, Tae?

Taemin sorriu, afastando-se para pegar a garrafa. Deu outro gole generoso, o pomo de adão subindo e descendo com o movimento. Um ar dominador exalava de seus gestos – e Minho pensou que aquela era, definitivamente, a melhor versão do dançarino.

- Ela vai querer.


Notas Finais


Eu nem queria postar isso. Só tô postando pq, se não postar, não termino kk. A ideia é testar umas coisinhas nesse plot.
Beijos.


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