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História Inerente - Combinado


Escrita por: souhamucek

Notas do Autor


Hello, hello!
Sei que demorei muito a vir, mas passei por um momento difícil. Estava desapegada à história, à escrita e insatisfeita comigo mesma. Encarava o que tinha do capítulo e sempre o julgava como cru. No entanto, com muito apoio da Nanda (@fis) e da Raquel consegui escrevê-lo.
Sei que está um pouco tarde, porém minha mãe passou mal e só consegui postar o capítulo agora. "Antes tarde do que nunca", não é mesmo?
Chorem na capa nova que o Cezar fez. Poderia lambê-la ♥ Obrigada, migo!
Sem mais delongas, aqui está o capítulo. Não o revisei, então me avisem se houver algum erro ou falta de nexo.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Combinado


Fanfic / Fanfiction Inerente - Combinado

Harry remexe os ombros, numa menção a quem diga "e então?", mas continuo imóvel à sua frente. Não sei ao certo o que roubou as minhas ações: se os olhos esmagados pela alegria ao sorrir ou as covinhas que enfeitam as bochechas magras. Talvez se ele não as tivesse, seu rosto não seria tão encantador. Não que eu o considere gracioso, longe de mim, porém alguém deve julgá-lo desta forma. O álcool está me levando a devaneios desconhecidos. Estou diante de um olhar esverdeado, criando hipóteses de como seria o rosto sem covinhas, quando, na verdade, o que deveria perambular em meus pensamentos é o fato deste fã me dar a sandália mais bonita que eu já vi na vida, feita exclusivamente para mim e sendo uma legítima Christian Loubotin.

"O quê?" Rachel, como eu esperava mais de você.

"Pelo visto, gostou da sandália que lhe dei." Insiste, roubando-me outro sorriso. "Demorei dias para pensar em como ficaria de seu agrado. Parece que acertei em cheio."

"Acertou mesmo..." Concordei em tom suave. Em seguida, recobro a consciência de que um stalker quem deu. "Quero dizer, acertou, mas não posso aceitá-la."

Apoio-me na maçaneta dourada da porta do restaurante, levando um dos pés à altura de minha mão. Tento desafivelar a sandália, não obstante esta me surge como uma árdua missão. Embolo-me com os dedos na fivela e, ao desistir de abrir o sapato, abaixo o pé.

"Por que não pode aceitá-la? É um presente. Inclusive, um presente que deu muito trabalho para fazer.", sinto-me um monstro por não o querer mais, mas não posso receber algo tão caro de um admirador. Este par de sapatos deve ter lhe custado três ou quatro salários inteiros.

"Agradeço muito pelo carinho, nunca tinha visto um fã tão atencioso, no entanto... o preço desta sandália está muito além de um 'simples presente'. Peça ao Christian que devolva o seu dinheiro, por favor." Para uma bêbada, considero-me bem consciente dos meus atos neste instante.

"Não há devolução. Se não quiser, terei que ficar com o sapato. Posso tentar usá-lo, mas acho que minhas roupas não combinam com ele."

Sua piada previsível é suficiente para me arrancar uma gargalhada.

"Você é engraçado, Harry Styles."

"Só acha isso porque está bêbada, Rachel Wilde." Com um sorriso no rosto, aceno com a cabeça. "Mas posso ser o que você quiser."

Congelo ao constatar a fala de Noah Calhoun, personagem de meu livro favorito. Todos os pelos de meu corpo se elevam de súbito, e o sorriso embasbacado surge em meu rosto. Como um homem qualquer pode conhecer trechos de Diário de Uma Paixão? Estou completamente desacostumada a lidar com homens sentimentais. Sempre pensei que essas pessoas fossem personagens.

"Nicholas Sparks." Digo, tirando os créditos da afirmação delicada. Chego para o lado, ao dar espaço para o casal que pretende entrar no restaurante. Com uma das sobrancelhas erguidas, indago-o. "Você gosta de ler?"

"Eu amo ler, trabalho em um jornal e pretendo escrever um livro." Sua resposta certeira me preenche de curiosidade.

Harry Styles é muito mais interessante do que aparenta ser, seus cabelos compridos e trajes surrados escondem o grande homem que há dentro de si.

"Então, você é o último dos românticos?" Uma risada doce surge em seu rosto, trazendo consigo as covinhas as quais tanto me fascinam.

Os lábios ressecados pelo frio árduo são molhados pela língua, talvez em um ato falho de conter a feição tímida que o estampa.

"Rachel, sou muito mais que... como você diz... um mero fã." Ele me parece decidido, o que de certa forma é um tanto excitante.

"Prove-me. Smorgastarteriet. Amanhã. 20h30min." Soo como ordem.

Os olhos verdes se arregalam. Não sou capaz de diagnosticar o porquê. Talvez eu tenha sido precoce em chamá-lo para sair, mas eu poderia jurar que ele estava interessado em mim. Harry me deu um sapato de mais de três mil libras. Styles só pode querer transar comigo em todas as posições possíveis, não poderia ser só admiração pelo trabalho. Ou é e deixei-o constrangido por completo?

"Combinado." Assente, contendo um sorriso mínimo no canto dos lábios.

Ergo minha mão direita, acenando apenas com as pontas dos dedos. Styles se vira para ir embora, e assisto os fios longos voarem de encontro ao vento. Rodeio-me para entrar. A moça que repousa na porta, abre-a para que eu entre e retorno para dentro. Meus olhos castanhos vigiam pelo canto a imensidão negra do lado de fora. Não há mais nenhum vestígio de que Harry Styles esteve ali.

Adentro rumo à adega onde estão Anna e Cezar, sorrindo para os dois ao chegar. Sento-me entre eles e encaixo a taça de vinho tinto no espaço entre meus dedos anelar e médio. As bebericadas são curtas, os efeitos do álcool são ágeis. Não preciso de muitos goles para que o tom de verde dos olhos do cabeludo retorne à minha mente. Chacoalho a cabeça, expulsando os pensamentos sem cabimento, entretanto os orbes esverdeados não somem tampouco as covinhas atraentes. Cerro os meus olhos com força. Não capaz de tomar conta do próprio corpo, eu apago.

A manhã foi movimentada. O post sobre o lançamento da loja da Louboutin foi um sucesso. Três marcas entraram em contato com a assessoria para me convidarem às inaugurações de novas sedes; as curtidas nas redes sociais bateram recordes; até mesmo, o próprio Christian agradeceu a visita. Tudo estava dando certo. Tirei umas fotos com a roupa que escolhi para usar hoje enquanto almoçava com a família e a postagem estava repercutindo ao mesmo tempo em que comia. Calças jeans, tênis, blusa básica branca. Se não fosse pelo casaco de pele falsa vermelho, a produção seria minimalista. No entanto, como viciada no conforto, abandonei o capote em minutos.

Um pouco mais tarde, Anna me convidou para nos deliciar com um gelato na Affogato. Como não vi nenhum indício de que Harry realmente me encontraria no restaurante cinco estrelas, acabei topando. Entre lambidas no sorvete e mordiscaras nas casquinhas crocantes, confidenciei a ela que sem querer — internamente, quero muito — convidara o cabelo para um jantar. Esta confidencia nos rendeu imensas gargalhadas e zoações.

Assim que a noite invadiu os céus, voltei para a minha casa. Tomei um banho demorado, passei meu perfume favorito e escolhi um vestido que valorizasse as minhas curvas. O decote valorizava os meus seios, a fenda enaltecia minhas coxas torneadas e o tom de vermelho combinava com o batom em meus lábios. A maquiagem em tons de marrom trazia o ar mais bronzeado à minha pele pálida. Sem um pingo sequer de modéstia, em frente ao espelho, podia assumir a mim mesma de que eu estava estonteante. Com o motorista parado em frente ao Smorgastarteriet, esperei.

20h28min. Nada de Harry Styles. Dois minutos para eu contatar o maior bolo de toda a minha vida.

Um.

O entra e sai de pessoas é rápido. As mulheres chegam elegantes, bem vestidas e acompanhadas de homens tramados como cavalheiros. Uns usam ternos, outros apenas calças e blusas sociais. Todos impecáveis e famintos. Nenhum é ele.

Dois.

Desacreditada, pego o celular atirado sobre o banco de couro cinza. Destravo-o, deslizando sobre a tela "Amiga, ele não vem.". Antes de enviar a mensagem, miro mais uma vez à entrada do restaurante. De fato, ele não virá.

"Joseph, para a casa, por favor. Perdi a fome." Digo ao motorista com certo pesar.

Contudo, ao invés de seguir meus comandos e dar a partida em direção ao apartamento, a porta do carro se abre. Encaro o homem com gel no cabelo e surpreendo-me com o fato de aquele não é o motorista, é o Harry.

"Pensei que não viria." Confesso no instante em que dou a mão a ele a fim de sua ajuda para descer.

"Não reconheci o carro, estou aqui desde as oito..." seus olhos verdes se arregalam, quando se deparam com a vala entre os meus seios. "...uau! Vo-você está linda."

"Obrigada. E você está..." Ao avaliar o fervor em minhas bochechas, imagino que elas estejam com a mesma cor de meu batom. Meus olhos castanhos passeiam dos pés à cabeça. Os mesmos tênis surrados da noite anterior, calça jeans, camisa preta, cabelos penteados para trás com gel... nada bom. Ele abre um sorriso doce. As covinhas nas bochechas. "Harry Styles. Você está à sua cara." A sobrancelha estreita se ergue. "Isso é bom."

O cabeludo dá com os ombros, puxando-me pela mão para dentro do restaurante. Com a outra mão, ele acena ao motorista. Conforme caminhamos lentamente, percebo seu olhar sobre os meus pés. Ele está satisfeito que estou usando as benditas sandálias mais uma vez. O maître abre a porta de vidro e guia-nos à mesa em local mais reservado do restaurante. A iluminação sobre nós é parcial. O garçom deixa uma garrafa de vinho branco e de água em um balde prateado sobre a mesa. Só de imaginar o gosto do álcool, o meu estômago se embrulha.

"Menu degustação?" Inquiro, no momento em que entrego o cardápio ao garçom.

"Pode ser." Ele assente, virando-se para o homem de pé ao meu lado. "Dois, por favor."

O rapaz de fios loiros concorda com a cabeça, digita algo em seu tablet e retira-se.

Sirvo um pouco d'água em minha taça. Os lábios ressecados sorriem com certo deboche. Não tenho dúvidas de que ele sabe o final da minha noite de ontem após a bebedeira. Faço menção com a garrafa transparente, ele afirma e despejo um bocado em seu cálice. O nariz delicado afunda no copo, quando Harry o beberica. O silêncio preenche os espaços entre nós. Pensei que a conversa fosse pouca, mas não imaginei que pudesse ser tão contrariamente ensurdecedora. Agonizante, talvez.

"Então..." começo, completamente sem jeito.

"Então."

"Você trabalha em um jornal?" Lembro-me meramente de algo que ele tenha dito na noite passada.

"Isso mesmo."

Harry não é bom em manter assuntos.

"...e está escrevendo um livro?" Os fios compridos começam a desgrudar do gel, caindo uma única mecha sobre seu olho. Os demais nem sequer se movem quando ele balança a cabeça em concordância. "Sobre o que?"

"Nada demais. É um romance entre dois estudantes de jornalismos que viajam para o Nepal com um projeto social." Seu fascínio pelo enredo me causa um sorriso contido.

"Eles se apaixonam em meio ao caos? Quando voltam da Ásia, ficam juntos?" Demonstro interesse.

"Ainda não sei o final. O avião com eles faz um pouso de emergência."

Sua frase não me é esperançosa. Consigo notar nas entrelinhas que alguma coisa bem ruim acontece. Todavia, para ele chamar de "romance", provavelmente os terminam juntos, senão estaria na categoria de drama. A menos que, depois de tudo que passaram juntos, ela escolha outra pessoa.

"Faça um final feliz. Em meio à tanta desgraça, casais dando certo são raros." Incentivo-o.

A primeira rodada de comidas sofisticadas chega à nossa mesa. Um misto de folhas roxas com cebolas fatiadas, molho de champanhe e camarões. Observo Harry separar o fruto do mar para o canto do prato e comer só a salada.

"Rachel, a vida prega muitas peças." Cobre parte dos lábios com as mãos e insiste em falar com a boca cheia. "Digamos que Mason não seja o galã da história, Cady é uma mulher forte. Por mais que tenham se envolvido durante a viagem, as vidas que eles têm não facilitam o romance."

"Não acredito disso. Quando duas pessoas querem ficar juntas, elas ficam." Retruco rapidamente.

O segundo prato repousa diante de nós. Uma massa com mexilhão e molho claro. Enrolo-a no garfo e levo-a até a boca. Delicioso. Há um misto de sabores sabiamente equilibrados. Harry torna a comer só o acompanhamento. Será que ele é vegetariano?

"Claro que sim, mas convenhamos que entre o Leonardo DiCaprio e Neil Patrick Harris, ninguém demoraria a escolher o Léo." Entreabro a boca, perplexa com a comparação absurda.

"Isto não vale. Não se compara o DiCaprio com ninguém, ele é o sonho de toda mulher." Não tardo a respondê-lo. "Escolha outra opção de homem, ele é imune a comparações."

"Viu?" Ele ri amargamente. Enrolando a massa no garfo e esperando o mexilhão nos dentes metálicos. Sem olhar para o prato, leva o talher preenchido à boca. "Todas preferem o galã. É sempre assim."

As mãos sobem novamente para cobrir os lábios. Porém, estacionam no pescoço, movendo-as inquietamente. As íris esverdeadas são quase apagadas pela vermelhidão que toma os olhos. Uma das mãos ruma a mesa, batendo contra o tampo de madeira. Harry tosse, aparentemente em busca de ar. O desespero me invade. Styles não fugia dos frutos do mar por princípio, esse tempo todo ele era alérgico.

Chacoalho os braços atrás do garçom. Todos os clientes encaram a nossa mesa, curiosos com a agitação. O maître chega às pressas com um comprimido sobre a palma da mão. Entrega-o ao cabeludo, fios os quais, neste instante, estão completamente bagunçados e arrepiados, e Harry o toma. Em poucos instantes, o desespero se extingue. O brilho nos olhos verdes torna a se fazer presentes e o ar aparenta circular tranquilamente pelos pulmões. As mãos tampam o rosto do jornalista enquanto ele se acalma. Afastando-as de sua face, Harry diz:

"Vamos embora. Por favor."

Sem protestar, peço um táxi pelo aplicativo de celular. O garçom implora para que não paguemos a conta, e, assim, esperamos o carro preto com uma faixa branca na porta aparecer para nos buscar. O desespero causado pela crise alérgica de Harry foi capaz de me fazer esquecer completamente o acordo com Joseph de me buscar. O frio da noite beija a minha pele descoberta. Tremelico aos poucos quando o vento me toca. O táxi estaciona em frente a nós dois e adentramo-lo.

Durante o trajeto, o diálogo entre nós se consiste em "Está se sentindo bem?" "Sim, obrigado.". Confesso ser um tanto perturbador. A vontade é de perguntar mil e uma coisas a ele, contudo o semblante não é favorável à conversas. Ao chegarmos a entrada de meu prédio, ele desce do carro e convoca-me. Salto com sua ajuda é caminho ao seu lado em direção à minha casa. Prefiro esperar que ele puxe algum assunto, embora meu interior me avise de que ele não o fará.

Os passos até a porta são lentos. Se este fosse um filme de romance clichê, aqueles que assistimos às tardes com um pote imenso de sorvete, Harry puxaria o meu braço e, antes que eu pudesse entrar, dar-me-ia um beijo. Todavia, não estamos em uma cena romântica, muito menos num momento propício a nos honrar. Nosso jantar foi um fiasco, a ligação que temos é nula e, definitivamente, não teremos nada além de um sapato como recordação da noite. A respiração trôpega do rapaz com cabelos compridos interrompe minha análise minuciosa à noite.

"Olhe, Rachel... desculpe-me, ok?" Harry eleva um de seus braços para a nuca e aparenta coçá-la. "Caso me dê outra chance, não lhe desapontarei. Sou horrível com etiquetas, é visível que não faço o tipo certinho. Até a frutos do mar eu tenho alergia."

"Sem dúvidas, você me parece o melhor amigo despojado que a protagonista abre mão para ficar com o galã." Disparo, não capaz de conter as palavras. Pela desviada ágil dos olhos esverdeados ao chão, consigo perceber que minha observação o fere.

"As mocinhas sempre escolhem os príncipes, não é? Você escolheria o DiCaprio." Seu tom me soa tristonho, como se perdesse a pouca esperança de salvar a noite que lhe restava. "Por mais que a gente busque histórias com casais tortos, os finais sempre são iguais..."

Não sei ao certo o que me move a fazer isto, mas, antes que eu pudesse prever, meus lábios se mexem a expressar um fio expectativa no olhar cabisbaixo.

"Podemos fazer o nosso final."

A sobrancelha estreita, a qual facilmente poderia ser julgada como feita — se não fosse pelas vestes despojadas e cabelo antiquado —, eleva-se no esboço de uma confusão.

"Como?", comprova minha suposição de dúvida.

"A mocinha pode ficar com o cara torto."

Sem ousar pedir permissão, uma de minhas mãos invade os fios castanhos e compridos de Harry, os quais estão tão macios que eu poderia duvidar de que um gel esteve aqui, embrenhando uma mecha entre os dedos. A outra mão se ocupa em aquecer a lateral da camisa preta que veste, a trazê-lo para mim. Nossos rostos se aproximam, deixando uma distância mínima entre as bocas um do outro. Os orbes verdes me vigiam inquietos. Ora os olhos, ora os lábios. Esta é nossa cena de livro romântico, porém, como eu mesma conclui segundos atrás, não estamos em cena. Harry se afasta brevemente, molhando os lábios com a língua e levando consigo o pingo de dignidade que eu pensava ter.

"Não quero que me beije por pena." Engulo em seco, no instante em que ele desvencilha minhas mãos de si. "Boa noite, Rachel."

É tudo o que diz, antes de retornar ao táxi e deixar-me sem uma palavra sequer. Mordo meu lábio inferior e fecho os olhos. Sem mais como duvidar, era melhor que ele não tivesse aparecido no restaurante. Abro a porta, batendo-a ao entrar e cobrindo o rosto com as mãos.

Para um dia que começou tão bem, este final está bem errado.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Não se preocupem com o beijo, ele virá em breve.
Obrigada por lerem o que eu escrevo. ♥
Com amor,
Lali


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