Quando Inês e Fausto chegaram à base, Ariana, Munique e Justin estavam esperando em frente à porta.
Assim que Fausto parou o carro, Inês desceu e foi em direção a entrada.
- Achamos dois boys. – Diz Inês apontando para Harry e Niall que estavam indo em direção a ela. – Mas aquieta a periquita que eles são gays, eu já tentei.
- Eu não sou gay, só o Harry que é. – Diz Niall parando ao lado de Inês.
- Ui que delicia, então me chama que eu vou. – Inês passa o braço pelos ombros de Niall. – Essa sua carinha de fofo não me engana não viu monamu.
Niall começou a ficar vermelho como um pimentão e Justin fez um careta vendo a situação. Ele olha com raiva para Inês, depois vira as costas e entra no prédio.
- O que deu nele? – Harry pergunta.
- Acho que ele ta afim de você monamu. – Responde Inês rindo.
- De mim? Eu tenho namorado.
- Venham, vou mostrar a nossa base pra vocês. – Diz Munique olhando para os dois novos colegas.
- Ainda não. – Diz Ariana. – Espera aquele gordo safado chegar aqui. – Diz ela olhando para Fausto.
Fausto estava mexendo em alguma coisa no carro, e assim que terminou, caminhou até a entrada onde os outros sobreviventes estavam.
Ele sorriu para Ariana e aproximou o rosto para beijá-la, mas ela deu um murro na cara dele e em seguida deu uma joelhada nas partes íntimas dele, fazendo Fausto cair de joelhos.
- Isso é por me trair com essa travesti! – Diz ela olhando para Inês.
Ariana então se aproxima de Inês e dá dois tapas na cara dela, um de cada lado do rosto.
- E isso é por tranzar com meu marido, ou melhor, ex marido.
Então ela vira as costas e entra no prédio.
*****
>Munique<
Munique mostrou para Harry e Niall toda a base, os banheiros, os quartos, o refeitório, o terraço e algumas outras salas. Depois de todo o tour, Munique os levou de volta para o quarto onde eles iriam ficar.
- Tudo bem pra vocês se dividirem esse quarto?
- Por mim tudo bem. – Niall responde.
- Por mim também. – Diz Harry. – Mesmo se tivéssemos que dividir com 10 pessoas seria melhor do que o jeito que estamos dormindo.
- E onde era? – Munique pergunta.
- A gente dormia em árvores e às vezes no chão.
- Nossa, deve ter sido horrível! – Munique diz. – Vocês estão com fome?
- A última coisa que a gente comeu foi ontem de manhã. – Diz Niall.
*****
Já no refeitório, Munique pega as sobras da janta da noite anterior e dá para os dois, que comem rapidamente sentados a mesa.
Munique também pegou uma cesta de frutas e colocou sobre a mesa, enquanto os dois estavam comendo, pegou uma maça e começou a comer.
- O que aconteceu com a família de vocês?
- Nossos pais morreram assim que o apocalipse começou. – Harry responde.
- Vocês são irmãos? – Munique pergunta surpresa.
- Sim, bem, o Niall é adotado. – Harry diz. – Enfim, nós tínhamos outros dois amigos, e também meu namorado, mas um dia estávamos fugindo de milhares de zumbis e acabamos nos separando, não sei onde eles estão agora, nem sei se estão vivos...
- Sinto muito...
Então começam a ouvir gritos e barulhos de coisas quebrando no andar de cima, e puderam ouvir Ariana gritar.
“Você me traiu com aquela travesti seu gordo filho da puta!’’
- Será que eles vão se entender? – Niall pergunta.
- Espero que sim. – Responde Munique.
*****
>Ariana<
Enquanto Ariana gritava, quebrava coisas e batia em Fausto, ele tentava se defender dizendo que era mentira, mas a dangerous woman não acreditava.
- Eu não sei o que aquela travesti disse pra você, mas é tudo mentira! – Fausto gritou. – Você não ta vendo que ela ta tentando separar a gente?
- Vai pra puta que o pariu!! Não adianta mentir, eu sei que é verdade.
Ariana caminhou até a cama e Fausto foi atrás dela.
Ariana colocou a mão embaixo do travesseiro e tirou de lá uma arma. Então se virou e apontou ela para Fausto, que arregalou os olhos e ficou paralisado.
- O que você ta fazendo?
- Eu sou louca e perigosa!! Saia daqui agora antes que eu atire no seu pinto! – Ela gritou.
- T-tudo bem, eu vou!
Fausto foi se afastando lentamente e saiu do quarto.
Ariana fechou e depois trancou a porta.
*****
>Inês<
Já tarde da noite, depois de uma visita rápida de Munique, Inês apagou as luzes do quarto e se deitou. Seu rosto ainda doía, mas o que mais a deixava preocupada era o que a pequena anã iria fazer com ela, não fazia idéia do que iria acontecer.
Depois de alguns minutos pensando nisso, acabou adormecendo.
Quando acordou, sentiu alguém tocá-la, e depois de alguns segundos se situando, percebeu que estava sendo estuprada. Então empurrou com toda a força que conseguiu a pessoa que estava em cima dela.
O estuprador foi para trás e caiu no chão.
Uma arma que estava em sua cintura disparou e a bala entrou pelo queixo e saiu pela parte de cima da cabeça.
Inês se sentou na cama e olhou para a cena poucos metros a sua frente.
Ele estava caído no chão, já morto, e uma poça de sangue começava a se formar ao redor dele.
Então Inês deu o grito da pantera, acordando todos no prédio.
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