História Inesquecível (Naruhina) - 2 semanas

Naruto e Hinata vivenciaram 2 semanas inteiras de pura troca de amor e carinho.

Foram muitas mensagens de amor em pergaminhos ou sapos (!), flores, presentes e passeios ao lar livre (clareiras, cachoeiras e afins) durante à noite. Além disso, Naruto frequentemente almoçava e jantava com Hinata e as crianças no orfanato. E, sempre dava um jeito de escapar durante à tarde entre um compromisso e outro para encontrar sua morena:

- Hiraishin no jutsu!

E assim, ele ia direto para o orfanato, mais especificamente para o quarto de Hinata, onde, podia sentir o chackra dela e saber com exatidão em qual cômodo ela se encontrava. Naruto tinha colocado o selo do Deus Voador do Trovão em 3 pontos: no jardim do orfanato (ao lado da fonte), no quarto de Hinata (onde poderia aparecer sem se preocupar em ser visto e somente Hinata sentiria a presença de seu chackra, e, assim, encontrá-lo), e por último e muito mais importante, um selo nas costas dela (o qual ela sabia da existência; era bom saber que em caso de emergências, Naruto poderia aparecer onde ela estava em um piscar de olhos).

Agora era cerca de 17h25, Hinata não estava em seu quarto, mas estava por perto, no escritório. Mei não estava no orfanato e as crianças ainda estavam na academia ninja. Naruto sorriu como uma raposa com a ideia de tê-la só para si por cerca de meia hora antes de todos voltarem...

Caminhou com a ponta dos pés até a porta do escritório e notando que ela estava entreaberta, empurrou-a delicadamente. Não esperava, contudo, encontrar uma verdadeira miragem! Debruçada sobre a própria mesa, Hinata procurava por alguns papéis e dava uma visão privilegiada de seu traseiro redondo e arrebitado, cuja seda do vestido que usava delineava cada curva daquele corpo perfeito.

Naruto salivou como um homem sedento diante de um oásis, e tomado de ousadia, irrompeu pelo cômodo, pegando-a por trás.

- Aaaah! – Hinata arfou de susto, mas no segundo seguinte o reconheceu. – Naruto-kun! – Ela o cumprimentou, surpresa, mas também um pouco excitada.

Isso por que ele já a estimulava com os dedos enquanto mordiscava seu pescoço deixando marquinhas que ficariam roxas mais tarde.

- Oh, Naruto... – Hinata gemeu de prazer e protesto, tudo ao mesmo tempo. Não podia ficar marcada justo hoje. Tinha um compromisso mais tarde. – Naruto, não deixe marcas!

- Deixo para que saibam que é minha e de mais ninguém – falou com a boca cheia do pescoço dela.

Hinata gemeu mais alto e se esfregou contra a ereção dele até sair de seu aperto. Encarou-o de frente. Viu Naruto com um olhar para lá de selvagem, cheio de luxúria. Hinata mordeu o lábio e sorriu, travessa. Um claro sinal de que gostou do que viu.

A cada dia a volúpia entre eles só aumentava e a Hyuuga, antes tímida e cheia de recatos, hoje era toda desejo quando estava a sós com seu loiro. Tudo o que ela queria era pular no colo dele e cavalgá-lo por horas, até deixá-lo exausto, o que poderia levar horas literalmente. Tratando-se de Naruto tudo era possível.

No final das contas a verdade era uma só: os dois formavam um belo par de pervertidos.

- Hime... Hime... Minha Hime – Naruto sussurou. – Não me provoque... – disse com a voz carregada de erotismo ao mesmo tempo que abria o zíper para livrar seu membro do aperto da calça e também para provocar sua mulher.

Conseguiu o que queria. Hinata fitava intensamente cada movimento que ele fazia. Viu quando a boca dela abriu ainda mais quando ele colocou a mão dentro da cueca e começou a se masturbar para aliviar um pouco da tensão que sentia.

Sorriu, vitorioso.

- Você quer, Hime?

Hinata engoliu a seco. Olhava debaixo para cima e para baixo de novo. Mordeu com ainda mais força o lábio inferior.

Foi a vez de Naruto engolir a seco.

- Você sabe que se continuar a morder o lábio desse jeito, eu não vou me segurar.

Hinata ruborizou um pouquinho. A intensidade dos olhos azuis eram tanta que a fez sentir borboletas no estômago em antecipação. Ela sorriu, apesar do rubor.

- E quem disse que eu quero que se segure? – ela respondeu desafiadoramente e para completo deleite e surpresa de Naruto, Hinata desfez o nó do vestido, deixando-o cair aos seus pés. Em seguida, ela tirou as peças que usava por baixo de forma exageradamente lenta.

Naruto suspirou, exasperado. Estava ficando louco.

Por fim, ela ficou completamente nua à sua frente. Toda a espera valeu como recompensa.

- Pelos deuses... – engoliu em seco diante da visão daquela mulher perfeita à sua frente, completamente entregue e à espera dele.

Recuperado do baque, Naruto sorriu de lado, aquele sorriso selvagem de raposa, o qual Hinata adorava.

- Hime... – ele grunhiu, feroz e excitado.

Aproximou-se dela tão rápido que Hinata mal teve tempo de se preparar. Ele pegou-a pela nuca e embrenhou os dedos entre os cabelos negros que eram como seda sob seu toque firme, porém gentil. Hinata tombou a cabeça para trás, deixando o pescoço alvo para livre acesso.

Naruto lambeu da base até à orelha dela e lhe sussurrou ao pé do ouvido:

- Deliciosa.

Ela gemeu em deleite.

- Minha.

Em seguida, passeou com a ponta do nariz até a boca tentadora dela, quase a tocando com os próprios lábios, mas não a tocando realmente.

– Eu vou te foder tanto que não vai conseguir andar para esse jantar idiota – ele se referia ao compromisso dela de hoje à noite.

- Naruto! – Ela o repreendeu, envergonhada pela escolha de palavras dele. Mas a bem da verdade, uma parte sua lá no íntimo dizia “manda ver, campeão!”.

Naruto riu alto. Pelo visto, ainda conseguia deixá-la sem graça!

Sem perder mais tempo, Naruto a beijou com ferocidade. A barba por fazer dele roçando a pele delicada do rosto de Hinata a fazia gemer entre o beijo. Quando Naruto a soltou para que pudessem respirar, Hinata estava vermelha. Gostava assim!

Desceu o beijo para os seios fartos de sua morena que por incrível que pudesse parecer, estavam maiores e mais saborosos. Ele abocanhou tudo, fazendo a morena delirar de prazer, pois, ao mesmo tempo, a estimulava com os dedos.

- Naru... eu vou....

- Ainda não! – ele disse, ciente de que ela ficaria irritada por ele não ir até o fim. – Quero que goze comigo dentro de você – dizendo isto, ele a virou de costas e meteu forte na fenda já encharcada.

Hinata deu um grito estrangulado tamanho o prazer e surpresa de ser preenchida repentinamente. Ela esparramou-se sobre a mesa, ficando em cima dos papéis que outrora pareceram tão importantes... Com a bunda arrebitada, ela conseguia sentir o máximo de prazer que poderia arrancar de Naruto. O membro rijo dele ia até o fundo e fazia um som de pele contra pele o que deixava-a à beira da insanidade. Hinata não entendia como chegara a esse nível, mas fato é que gostava muito de sentir prazer com Naruto. Não se importava mais se era noite ou dia, ou mesmo se alguém pudesse pegá-los... era como se uma Hinata interior desse às caras essas horas e dissesse que ali quem mandava era ela e o que queria era:

- Mais, Naruto! – pediu aos gemidos.

- Assim?! – Ele perguntou, aumentando o ritmo e suando feito um louco para se controlar e não gozar antes da hora.

Vê-la de quatro pedindo por mais era MUITO MAIS do que podia pedir aos céus. Aquilo era incrivelmente divino. E se amar era errado, ele não queria estar certo.

- Hina, eu vou gozar. Goza para mim! – ele pediu entredentes e ela gritou o nome dele, por fim, gozando loucamente e ele, por sua vez, se permitiu gozar também.

Hinata se desfez sobre a mesa, respirando ruidosamente. Naruto cambaleou em cima dela.

- Hime... desse jeito você me mata.

Ainda se recuperando da gozada, Hinata sorriu, o cabelo todo desgrenhado grudado na cara. 

- Quem não vai andar hoje? – ela perguntou, sarcástica.

Naruto abriu a boca, fingindo indignação. Hinata riu. Ele riu junto.

E então, ouviram a porta da frente ser aberta e crianças correndo pelos corredores.

Hinata deu um pulo tão rápido que Naruto caiu para trás.

- Ande, Naruto-kun! Se vista e saia daqui! Vai! Vai!

Naruto correu vestindo as roupas de qualquer jeito enquanto Hinata fazia o mesmo. Apesar do desespero, ambos riam. Antes de partir, Naruto deu um selinho nela.

- Vou sentir sua falta essa noite – ele disse, triste.

- Não precisa, amor. Eu volto rápido.

Naruto fez careta.

- Se aquele velho fizer alguma coisa, eu...

- Calma, Naruto! Não fique inventando coisas! – Hinata riu do bico enorme que ele fazia.

- Não gosto da ideia de você e aquele sr. Feudal de bosta irem jantar a sós.

- Será num restaurante.

- E todos acharão que estão de caso.

- Se for o caso, melhor assim para evitar fofocas sobre eu e você – ela disse, amarga e aquilo pôs fim à discussão.

- Desculpe, Hina. Eu sei que não tenho direito.

- Que bom que sabe. E, além disso, as crianças são minha obrigação. E se preciso ir a um jantar à negócios, o farei! – disse, decidida.

Naruto assentiu. No fundo, Hinata tinha razão. Ela tinha suas obrigações como diretora do orfanato e não falharia com as crianças. Sem contar que ela era íntegra e o amava. Não tinha porquê encasquetar. Era besteira de seu inseguro coração. Agora que conhecia o amor, não queria perdê-lo. Suspirou, recobrando a razão. Hinata conseguia fazê-lo refletir sem se quer brigar para valer com ele. Era por isso e todo o resto que a amava mais do que a própria vida.

- Bom jantar, minha linda – ele sorriu, dócil. Ela sorriu de volta.

Despediu-se dela com um beijo cálido e voltou ao seu escritório de Kage.

***

Mal chegou do outro lado, levou bronca de Shikamaru.

- Baka, não é para ficar fugindo a cada hora do dia!!! Precisa assinar isso e isso. RÁPIDO! – ele gritou, furioso. Sabia muito bem onde Naruto tinha ido e não se importava, desde que não atrapalhasse o trabalho. – E fecha essa braguilha. Ninguém é obrigado a ver essa coisa!!! – Shikamaru revirou os olhos, desgostoso.

Naruto, completamente sem graça, arrumou a roupa. Sentou-se em sua cadeira e assinou toda a papelada necessária. Assim que terminou e entregou tudo a Shikamaru, este saiu da sala reclamando pelos ventos.

“Pelo visto alguém não dá uma faz tempo...” Naruto pensou.

- Shikamaru! – ele gritou para seu conselheiro que virou para trás para ouvi-lo. – Você deveria... você sabe.... Fazer mais vezes – Piscou para o amigo que gritou de volta:

- BAKA!!!!

Naruto caiu na risada. Na falta de Sasuke, adorava provocar Shikamaru.

***

- Sasuke-kun, aqui é maravilhoso! – Sakura disse enquanto observava a linda paisagem.

Montanhas desenhavam-se ao fundo enquanto o sol se escondia atrás delas. Estava anoitecendo. Sakura imaginou que sorte tinha de poder ver as estrelas ao lado de seu amor.

- Que bom que gostou, cerejeira! – ele disse, satisfeito e sereno.

Tinha pouco tempo para acertar com ela, por isso, quando a via desse jeito, feliz e apaixonada, todas as mentiras valiam a pena.

Perdido em pensamentos, não viu quando Sakura se aproximou dele, abraçando-o de modo que sua cabeça pudesse repousar no peitoral dele. Automaticamente, acariciou os fios e beijou o topo da cabeça dela, pôde sentir as notas florais que emanavam dos fios róseos.

- No que está pensando? – Sakura perguntou.

- No quanto você é perfeita.

Sakura ruborizou, os olhos grandes ficando lacrimejantes, ela o apertou ainda mais forte.

- Quando você fala assim, é como se me amasse.

Sasuke engoliu a seco. Ela tinha razão... não podia ficar todo meloso e correr o risco de entregar seus reais sentimentos. Como seria quando ele tivesse que largá-la? Ela não desistiria dele. Não podia correr o risco. Sendo assim, voltaria a ser frio aos poucos.

- Você sabe que não existe tal sentimento dentro de mim. Não diga besteiras.

Sasuke sentiu-a retrair em seu colo e seu tolo coração apaixonado quebrou mais um pouquinho por saber que esse só seria o começo do sofrimento que causaria a ela.

- Você sabe que estar comigo é caminhar na escuridão.

- É no escuro que as estrelas brilham, Sasuke-kun...

Ambos olharam para o céu e puderam ver pontos brilhantes na escuridão.

- Sakura, arigato – disse porque era como se sentia agora. Grato. Nesses momentos, Sasuke quase acreditava que tinha direito de ser feliz e que poderia viver em paz e saudável ao lado dela. Quase.

***

Hinata teve de usar uma echarpe vermelha ao redor do pescoço para cobrir as marcas de Naruto. Aquele baka loiro e gostoso iria pagar...! Pensou, cheia de ideias brotando em sua mente nada inocente...

- Kami-sama, o que está acontecendo comigo?! – ela disse sozinha e acabou rindo.

De uns tempos para cá se tornou uma pervertida. Culpava exclusivamente Naruto por despertar seus hormônios desse jeito. Era culpa dele ser tão gostoso e tão bom de cama...

- Foco, Hinata!!! – ralhou consigo mesma dando uma última checada no espelho.

Usava um tubinho preto clássico e discreto. Realçava suas curvas, mas não a deixava vulgar de forma alguma. Os cabelos tão negros quanto o vestido estavam presos em um coque elaborado acima da cabeça. A cor ficava por conta da echarpe vermelha e das faces coradas. Por baixo de toda a produção, usava uma calcinha minúscula e meias 7/8 com cita liga amarradas à calcinha. Faria uma visitinha ao apartamento de Naruto assim que o jantar terminasse... Sorriu empolgada ao pensar na cara de Naruto quando a visse.

- Fiu, fiu, dona diretora! – Era Mei que apareceu na porta de seu quarto. – Quer matar o veio do sr. Feudal desse jeito?

Hinata riu.

- Não seja exagerada, Mei-chan. A surpresa mesmo está embaixo disso tudo e não é para ele.

Mei arqueou as sobrancelhas e levou a mão à boca para conter o sorrisinho safado.

- Quem é você e o que fez com Hinata-sama?!

Hinata gargalhou.

- Bom, volto tarde. Não me espere acordada.

- Ok! Boa sorte, chefa!