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História Inesquecível (Naruhina) - Conversa com Kurama


Escrita por: princesahyuuga1

Notas do Autor


Acharam que não ia ter capítulo hoje?! Rá!!!
Amo o carinho de vocês com a fic, amo ler CADA COMENTÁRIO. Acreditem, LEIO TODOS. Só não respondo porque não consigo mesmo. Também publico a fic em outros sites, no Nyah e WattPad (mesmo user), então não consigo responder todo mundo, mas tento. Contudo, tenham certeza de que EU LEIO TODOS e sim, os comentários são combustível para o autor continuar fazendo o seu trabalho. Então, por favor, COMENTEM SEMPRE. Meu coração fica todo alegre com as palavras de vocês. <3
Sei que ficam angustiados quando demoro a postar, mas isso se refere a um montão de coisas. Infelizmente a vida real às vezes pega pesado. Obrigações, estudos, trabalho, vida social, bloqueio criativo, etc, tudo atrapalha na agilidade em postar. Não é putice do autor, é porque dá trabalho escrever um capítulo de qualidade, e, como já disse antes, eu gosto e me empenho para entregar o meu melhor a vocês. Por isso, aproveitem o capítulo de hoje. Achei ele divertidíssimo de escrever.
Encontro vocês nas notas finais.
Boa leitura, meus amores!

Capítulo 29 - Conversa com Kurama


Após ter sido nocauteado pelo sogro, o loiro foi levado às pressas para o Pronto Socorro de Konoha onde foi atendido com urgência enquanto Shikamaru cuidava de abafar o caso.

Agora, três horas depois do ocorrido, Hinata se encontrava sentada em uma cadeira ao lado do leito de Naruto.

A morena acariciava de leve a mão dele enquanto distribuía beijinhos pelo rosto do amado. Ainda que estivesse dormindo, queria que ele se sentisse adorado. Hinata beijou também as risquinhas nas bochechas, tão charmosas em sua opinião. Tratou de beijar uma por uma, na última sentiu o corpo de Naruto esquentar absurdamente. Afastou-se de imediato e pôde ver o corpo dele ser envolto pelo chakra laranja da raposa.

— Naruto? — Hinata resolveu arriscar, mas não houve resposta. Então ela o chamou: — Kurama-san?

Aguardou alguns segundos e não foi surpresa alguma quando os olhos de Naruto se abriram vermelhos e a voz que saia pela boca do loiro não era a dele, era a da bijuu.

— Hyuuga, o que quer? — Kurama não era dado a rodeios, por isso, foi direto ao ponto.

Hinata sentiu-se constrangida ante o tom da bijuu, mas manteve-se firme em seu propósito.

— Gostaria de agradecer.... Por tudo.

A boca de Naruto foi repuxada em um sorriso ferino, um pouco maldoso até.

— Não há necessidade, Hyuuga. Faço isso porque tenho de. Se não o curar, ele morre e eu vou junto. Demoraria um bocado para retornar.

A raposa riu ao assistir o desespero tomar conta das feições suaves da Hyuuga.

— Não se preocupe. Não tenho intenções assassinas com este moleque. Confesso, há muito tempo atrás me divertiria vê-lo morrer, mas agora não.

— Oh, ainda bem! — Hinata permitiu-se respirar aliviada. Pousava as mãos sobre o peito tentando se acalmar com o absurdo de Naruto não existir mais. Definitivamente, seria um mundo no qual ela não gostaria de viver.

Kurama cerrou os olhos ao ver a expressão desolada da Hyuuga.

— Você o ama demais.

Hinata confirmou com a cabeça e disse:

— Mais que a própria vida.

Kurama sorriu de lado.

— Não deveria.

Nani?!

— Esse amor que você sente — disse em tom grave e se corrigiu em seguida: — Esse amor que vocês sentem um pelo outro precisa de cuidados. Não podem se deixar levar pelas emoções desse jeito. Quero dizer... Olhe o estado deste baka agora. Deixou-se ser atingido quando viu as memórias do líder Hyuuga.

— Memórias? - Hinata perguntou já sentindo um calafrio na espinha.

Kurama concordou com um sorriso debochado no rosto.

— Sim. TODAS.

— Não... — o pigarro de Hinata morreu na garganta. Queria mesmo era gritar, mas estava em um hospital.

— Ele viu tudo, Hyuuga. Viu você se mutilando, tentando se suicidar... A culpa que o corrói neste momento é tanta que está inconsciente. Deixou-se ser atingido por acreditar ser parte da penitência que deveria pagar.

— Isso não... Por favor... - Hinata pigarreou em lágrimas.

Esse episódio em sua vida não era algo que gostava de se lembrar. Saber que ocorrido no passado afetava seu presente e seu futuro ao lado do homem que amava era um fardo pesado demais a carregar. E se ele nunca se perdoasse? E se achasse que deveria ficar longe porque não a merecia e toda essa baboseira?

O desespero foi tanto que se tornou perceptível para a raposa o que se passava na mente humana.

— Se acalme, garota! Nem o Naruto é altruísta a esse ponto. Largar mão de você é algo que ele não faria. JAMAIS.

Hinata permitiu-se respirar fundo. Se Kurama dizia, era verdade. Eles partilhavam mente e sentimentos.

— Você diz que o nosso amor faz mal para gente? — Perguntou cabisbaixa.

— Não disse isso. Disse que o jeito que vocês fazem as coisas em nome desse amor é que não é normal, nem saudável. Mas pensando cá comigo, vejo que o ser humano tem uma dificuldade tremenda em amar de verdade sem gerar problemas para os demais da espécie. Venho observando isso há milhares de anos. Desde que o mundo é mundo.

— Isso quer dizer que devemos ficar juntos ou não? Está me deixando confusa.

— Não sou eu quem tenho de decidir isso, Hyuuga. São vocês dois. O que sei é que ele te ama mais do que a própria vida, a ponto de se ferir tanto a ficar em coma. Sei que você também o ama, além de afirmar isso olhando nos meus olhos já provou de infinitas maneiras. A questão levantada aqui é se vocês sabem amar. Sabem a responsabilidade deste sentimento. Amar é também amar a si próprio. Ambos estão precisando aprender isso.

— Entendo...  — Hinata assentiu e abaixou a cabeça pegando no sono de repente. Toda aquela conversa mais a gravidez a deixavam muito cansada.

Hinata encostou a cabeça na beirada do colchão do leito de Naruto enquanto Kurama terminava de recuperar Naruto com seu chakra, este acordou minutos depois com lágrimas nos olhos. Teve acesso às memórias recentes de Kurama e soube da conversa da raposa e da amada no instante que recobrou a consciência.

Agradeceu aos céus por tê-la viva ao seu lado. Jurou nunca mais deixá-la. Isso incluía não se colocar mais em risco à toa. Kurama estava certo. Para amar, era preciso amar a si mesmo também. Tinha de se cuidar se quisesse permanecer ao lado dela e do filho que estaria vindo.

Naruto acariciou os cabelos negros da amada que estava ao seu lado e em pouco tempo depois pegou no sono novamente. Ainda estava se recuperando.

 

Hinata acordou duas horas depois. Soube disso por conta do relógio pendurado na parede do quarto. O estômago roncou denunciando a falta de comida desde o café da manhã que Naruto preparara para ela antes de ir ao trabalho.

A morena olhou para ele que ainda dormia profundamente. Hinata passou a mão delicadamente pelo rosto dele para ver se estava com febre ou apenas para tocá-lo e ter certeza de que ele estava bem. Decidindo que sim saiu rapidinho até a lanchonete do hospital para comer alguma coisa. Agora ela comia por dois.

 

---

 

Sakura passou a tarde sendo mimada pela mãe. Recebeu carinho, conversa e comida boa. Quando deu a hora de ir para o trabalho resmungou, mas a mãe a fez lembrar que de agora em diante ela teria de trabalhar o dobro para sustentar uma criança. Isso deu forças à Sakura para se levantar e ir trabalhar.

 

Chegando no local de trabalho qual não foi a surpresa ao ser informada do estado de Naruto. Na troca de plantão fizeram questão de contar a ela que o ex-noivo apanhou feio do atual sogro que pedira discrição no caso.

Sakura olhou o prontuário médico e a coisa tinha sido feia. Decidiu vê-lo pessoalmente. Apesar de tudo, da raiva que ainda sentia por ele, não desejava mal a Naruto.

 

Entrou no quarto em silêncio. Encontrou-o sentado observando o pôr do sol roxo e laranja pela janela. Sem se virar ele perguntou:

— O que faz aqui, Sakura?

— Vim ver como estava. Que idiota eu sou, não é mesmo?! — Devolveu com sarcasmo, mas mesmo assim se aproximou da maca a fim de examiná-lo.

— Estou bem — ele resmungou ainda sem olhá-la.

— Quem define isso sou eu, a médica aqui, Grande Hokage.

Naruto finalmente a olhou de frente.

— Se vai me tratar com desdém pode ir embora.

— É você quem está sendo grosso comigo desde que cheguei! Estou só tentando ajudar.

— Não quero.

— Deixe de ser teimoso. Acaso não quer melhorar?

Ele ia retrucar, mas então lembrou-se da conversa de Kurama e Hinata. Respirou fundo, derrotado.

— Está bem, mas seja rápida. Sabe que tenho o chakra da Kurama a meu favor.

— Isso quando ele quer te ajudar - ela disse mal-humorado pelo tratamento recebido e começou a examiná-lo com ninjutsu médico. Ao final do exame constatou que já estava com quase todos os tenketsus desbloqueados, somente um ou outro funcionavam lento ainda.

— Precisará de repouso completo esta noite. Nada de trabalho, nem de outras coisas.

Naruto torceu a boca em um bico, um claro sinal de desgosto.

— Não seja ridículo! É só uma noite! — Sakura ralhou, mas teve vontade de rir. Como Naruto era exagerado!

— Fala isso para o meu p... – Naruto não terminou a frase.

Levou um tapão na nuca o fazendo ir para frente.

— Não seja vulgar, baka! Não estamos mais juntos. Não sou obrigada a ouvir essas palhaçadas.

Naruto acariciava a cabeça (de cima) hehe enquanto pensava que tinha sido realmente inapropriado. Contudo, quando recebeu a notícia de que teria de ficar em repouso por toda a noite, sua revolta foi mais forte. Ter Hinata em sua cama, em seu apartamento e não poder fazer nada... Isso era mais que um castigo! Já estava sentindo falta dela desde o momento que ela saíra do quarto. Só não a impediu de ir porque ouviu o estômago dela roncando. Decerto foi comer.

Ainda amuado, com saudade e com a cabeça latejando, respondeu malcriado à Sakura:

— Veio ver se estou bem ou veio terminar o que Hiashi começou?!

— Ora, seu idiota!!! Sabe muito bem o quanto você consegue ser irritante e inapropriado! Por falar nisso, por que deixou aquele velho te bater?

— Aquele velho é meu sogro.

— Por que deixou, Naruto?

— Porque sim.

— Isso não é resposta.

— Isso não é da sua conta.

Sakura tacou a prancheta no chão.

— Quer saber? Foda-se essa merda. Vim preocupada com você e tudo o que você faz é me destratar. Ainda estou te odiando, caso se esqueceu.

— Então estamos quites! — Ele gritou de volta, mas já se arrependendo.

A verdade era que estava despejando em Sakura toda a culpa e revolta que sentia de si mesmo (por não ter percebido Hinata antes e por ter se deixado enganar tanto tempo pela paixonite idiota que nutrira por Sakura durante toda a juventude).

Como era idiota, puta merda! Ele não merecia que Hinata o amasse.

— Sinto muito. Ok? Não estou tendo um bom dia como pode ver! — Naruto se desculpou grosseiramente. Era o melhor que podia fazer no momento.

— Nem eu, mas não saio por aí descontando nos outros.

— Não? Permita-me lembrar da prisão.

— Não comece, Naruto. Ainda tenho um plantão pela frente. Não posso ficar irritada. Você já teve o que queria. Separou Sasuke de mim.

Naruto riu sem humor algum.

— Você só pode estar brincando, né? Sabe muito bem porque ele está preso. Ele atentou contra a vida de Hinata.

— Se fosse com qualquer outro ninja você o teria perdoado. Sasuke costumava ser importante para você tanto quanto para mim. Quando foi que isso mudou?

— Quando ele resolveu se deitar com a minha então-noiva e tentou matar a mulher que amo.

Sakura engoliu essa a seco.

— Você está sendo ridículo! Só está fazendo isso porque foi com ela. Você teria perdoado Sasuke-kun se tivesse sido com outro ninja. Por acaso ela é diferente dos outros?!?!

— SIM! Ela é. Ela é minha. É a mulher que amo com todas as minhas forças, até a última gota de sangue e aquele desgraçado tentou tirar isso de mim. Ele tentou destrui-la junto do meu filho em nome de um amor psicopata que ele sente por você. Então no final das contas você deve estar feliz por saber que ele te ama a esse ponto. A ponto de arruinar minha vida para te ver feliz. Satisfeita, Sakura?!

— Cala a boca! — Sakura berrou e começou a estapeá-lo já sem forças.

Naruto apenas se protegia vagamente dos tapas. Uma cena bem ridícula para falar a verdade.

Por fim, Sakura cansou e saiu da sala sem falar mais nada.

Estava tão distraída que tropeçou numa morena baixinha e corada que ouvia (e via) a tudo do corredor com o byakugan ativo.

"Ótimo" Sakura pensou ao perceber que teve plateia da cena patética no quarto.

Estava pronta para ir embora, quando Hinata a tocou no ombro. Sakura olhou da mão para o rosto corado da Hyuuga.

— Você está bem, Sakura-san? — Hinata perguntou, os olhos enormes inocentes que pareciam realmente preocupados.

Sakura se irritou. Ninguém era tão bonzinho. Não podia!

— O que te importa?

Hinata mordeu o lábio inferior. Estava pronta para grosseria, mas ainda assim, doía.

— Não quero que fique mal. Também estou na mesma situação que você. Grávida e falada — as duas trocaram olhares significativos. — O pouco que fiquei na lanchonete ouvi cochichos maldosos a meu respeito. Sei que fazem o mesmo com você. Só queria que soubesse que tem um apoio em mim. Não somos amigas, eu sei. E, sinceramente, não sei se um dia vou conseguir ser — Hinata foi sincera. Lá no fundo de seu íntimo tinha raiva da rosada por ter ficado com Naruto mesmo sabendo que ela gostava dele, sendo que Sakura nem ao menos o amava de verdade — Enfim, o que estou tentando dizer é que a vida já é tão difícil, então para que piorar?

Sakura olhou para os próprios pés, sentindo-se triste de repente. Sempre que conversava com Naruto brigava com ele. Mesmo quando eram um casal, viviam brigando. Não soube como aguentou ficar tanto tempo com ele. Olhou mais uma vez para Hinata e soube que eles dois só davam certo porque a Hyuuga era praticamente uma santa. Sakura se permitiu sorrir com tal pensamento. Hinata deveria ser fria na cama, era tão tímida e reservada. Ao menos isso aquele baka merecia: um papai e mamãe sem graça para o resto da vida.

— Bom, eu vou indo então — Hinata disse, alheia aos pensamentos de Sakura.

— Está certo. Obrigada, Hinata. Cuide-se também e quando puder, venha fazer o pré-natal. É importante.

— Hai! Claro! —  Hinata concordou. Com toda a confusão de sua vida mal tinha se lembrado de algo tão simples.

A morena entrou no quarto e foi logo dizendo:

— Naruto-kun, você acordou!!!

Ele sorriu feliz em vê-la, abriu os braços para recebê-la.

Hinata se jogou no abraço feito sob medida para ela. Aconchegou-se ali e sentia-se segura e bem quista.

— Fique tão preocupada, meu amor. Se sente melhor?

— Agora que você está aqui sim.

Hinata deu uma risadinha que fez com que Naruto a apertasse mais forte. Ficaram nesse abraço por um tempinho até Naruto ter coragem de falar:

— Por que nunca me contou sobre aquilo?

— Porque sim.

Ele se desencaixou do abraço para encará-la severamente.

— Não é um assunto que eu gosto de falar — ela revelou.

— Mas eu tinha o direito de saber.

— Para que? Para ficar comigo por remorso? — Ela se soltou completamente do abraço dele na última palavra, encarando-o de frente. — Não queria sua pena, queria seu amor.

— E você o tem. Todo ele. Sou seu.

— Agora sim. Mas antes não tinha nem sua amizade. Não tinha porque eu falar uma coisa daquelas para você.

Naruto engoliu as duras verdades.

— Eu sinto muito — disse com a voz embargada.  — Sinto muito por não estar lá quando você precisava... — falhou na última palavra que denunciou o choro represado até agora.

Hinata se jogou de volto nos braços dele para consolá-lo.

— Não chore, Naruto-kun! Se não eu vou chorar também... Já passou. Não quero reviver isso, por favor.

— Toda vez que fecho os meus olhos lembro das memórias tão vívidas de Hiashi. Todo aquele sangue, você quase sem vida... Hina, eu quase morri vendo aquilo. Se eu tivesse te perdido... Se eu não tivesse tido a chance de viver isso que a gente tem agora, eu... — Não conseguiu concluir, o peito doía com o aperto de imaginar perdê-la. — Não vale a pena viver num mundo onde você não exista. Por favor, nunca mais faça isso.

Hinata chorava agarrada à blusa dele. Não conseguia dizer nada a não ser abraçá-lo forte.

 

Ficaram abraçados por tempo indeterminado. Fez-se noite e por fim uma enfermeira chegou avisando que ele havia sido liberado.

Hinata ouviu a todas as recomendações e quando o lembrete de permanecer em repouso completo surgiu novamente, Naruto fez careta.

 

Mais tarde, já em casa de banho tomado, roupas trocadas e prontos para irem dormir, Naruto estava impaciente. Subindo pelas paredes seria mais exato. Isso porque Hinata não ajudava. Andava para lá e para cá com a camisola sem sutiã.

— O que foi, Naruto-kun? Não parece muito bem — ela constatou preocupada se aproximando dele. Colocou a mão macia sobre a testa do loiro para checar a temperatura. Quando fez isso no entanto, o seio ficou bem na cara de Naruto que não resistiu, mordiscou um mamilo.

— Aiiii, Naruto-kun! — Ela resmungou, mas gemeu ao mesmo tempo e aquilo o tirou do sério.

"Que se foda as prescrições médicas" pensou Naruto. Nunca foi de seguir regras mesmo!

Naruto continuou os mordiscos, tendo o pescoço como alvo, logo desceu aos seios volumosos de mamilos convidativos e se pôs a chupá-los.

Hinata gemia e já nem se lembrava da prescrição médica de repouso para o loiro. Estava bom demais para pensar em outra coisa que não fosse na boca dele em seus seios.

Naruto lambia, mordia de leve, chupava, beijava, se esbaldava nos seios e usava as mãos para apalpá-los também.

— Gostosa! — Disse ele e em seguida se preparava para lhe tirar a calcinha quando ela o deteve.

— Não, Naruto-kun, você precisa repousar.

— Já estou bem.

— Ainda não — ela disse o Byakugan ativo de repente. Ela fitava pontos que Naruto não conseguia ver.

"Maldito Hiashi!!!" pensou Naruto.

— Estou bem, hime — ele insistiu — Sinta! — Pediu ao levar a mão dela ao volume entre suas pernas.

Hinata mordeu o lábio tentando refrear o desejo, mas sabia que aquilo seria doloroso para ele.

— Vai doer.

— Eu aguento.

Hinata o olhou com o canto dos olhos, tendo uma ideia.

— Já sei! Sente-se — ordenou.

Naruto estranhou o pedido, mas obedeceu. Sentou-se na cama e aguardou.

Ficou feliz por ter cedido fácil ao pedido da morena. Foi delicioso vê-la se despir para ele.

Hinata tirava lentamente a camisola por cima da cabeça enquanto o olhava sedutora. Depois foi engatinhando até ele e com mãos e boca tirou-lhe a boxer que usava, revelando de uma vez por todas o pau duríssimo.

— Puta merda, Hime, quer me matar?

Ela sorriu, faceira.

— Vou fazer doer menos, está bem?

A essa altura do tesão Naruto concordaria com qualquer coisa que ela dissesse.

Hinata então se posicionou de quatro e sem mais nem menos abocanhou a cabeça de seu pau.

— Puta merda! — Naruto exclamou, prazer e dor ao mesmo tempo.

A boca molhadinha e quente de Hinata acariciava deliciosamente seu pau, mas a dor que sentia junto era de matar.

Ele apertou com força os lençóis da cama enquanto vislumbrava a imagem de Hinata de quatro olhando para ele com seu pau na boca.

Aquilo valeria qualquer dor e sofrimento.

— Aaargh... — gemeu de novo. Dor e prazer.

Hinata então - com o byakugan ainda ativo - levou o dedo até uma parte sensível e intocada de Naruto.

— Ei, ei... aonde vai com esse dedo?!

Hinata tirou o pau da boca e falou manhosa:

— Vai ser bom, amor.

— Hime, eu não curto essas paradas.

— É um ponto para aliviar a dor e liberar o tenketsu que permitirá seu chakra fluir melhor nessa região. Dessa forma poderá gozar sem dor, amor. Do contrário, a dor será tanta que não conseguirá gozar. E bem... quando não goza seu pau já fica dolorido, imagina com o estímulo de agora. Você não vai gostar da dor amanhã — avisou.

Naruto levou a mão à testa. “Maldito Hiashi!!!”

Naruto esfregou o rosto, tomando coragem.

— Está bem. Faça o que precisa ser feito — ele disse estufando bem o peito, enchendo-se de coragem, a cara bem séria acrescentou: — Manda ver, hime.

Hinata não conseguiu. Gargalhou.

— Poxa, hime, assim você não ajuda!

— Haha...! Me desculpe, Naruto-kun, mas é que você está muito engraçado desse jeito todo sério. Parece até que está se preparando para a guerra.

— Estou prestes a ser violado pela minha noiva.

— Você faz isso comigo direto.

— É diferente.

— É nada. Deixe de ser besta.

E pensar que Sakura achava que ficavam só no papai e mamãe...

— Que Kami-sama me ajude! — Naruto implorou por auxílio divino.

Hinata riu e voltou a chupá-lo e também a esfregar os seios enquanto fazia isso.

— Ah... isso, hime. Assim.

Naruto logo se esqueceu da conversa e só focava na sensação que a boca e os seios da amada lhe proporcionavam. Pontada de dor e onda de prazer. Um vinha acompanhado do outro. E então do nada, sem aviso, ela tocou sua próstata.

Naruto arregalou os olhos, assustado pela invasão repentina. Olhou para Hinata que continuava o chupando de forma natural e então não havia mais dor. Só prazer.

Relaxou.

Eu dixe que ia cê bom — ela disse de boca cheia.

Naruto gemeu revirando os olhos e após algumas chupadas gulosas de Hinata, acabou gozando na cara e seios dela.

Quando terminou de gozar, Naruto se sentia esquisito, culpado.

Hinata o olhava travessa.

— Foi bom?

— Foi, ttebayo... mas não quero mais fazer isso.

— Como quiser, amor. Só não seja mais atingido aqui. — Ela apontou para um dos pontos que só ela podia ver, mas Naruto fizera questão de memorizar.

— E você gozou? — ele perguntou preocupado com o prazer dela.

— E como! — Ela o respondeu.

Hinata adorava chupar Naruto, adorava ainda mais se esfregar contra a perna dele enquanto fazia isso. O orgasmo veio fácil.

Naruto riu com o canto dos lábios, charmoso. Tinha tirado a sorte grande. Hinata era um mulherão da porra!


Notas Finais


Hahaha! E aí, o que acharam dessa nova experiência sexual de Naruhina?! Muahahaha
Confesso que não estava nos meus planos, mas a história simplesmente veio. Sacam? Haha! Amo esse casal demais.
Deixe seu comentário. A autora agradece. ;*


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