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História Inesquecível (Naruhina) - Ameaças, Golpes e Poder


Escrita por: princesahyuuga1

Notas do Autor


Boa noite, meus queridos!
Como estão vocês?

Eu sei que sumi. Eu precisava. Mais do que isso. Tive um bloqueio criativo ENORME. E antes de eu fazer textão reclamando, quero primeiro de tudo, agradecer os comentários de todos os capítulos. Apesar de não responder todos, eu LEIO TUDO sim! E também, quero agradecer os novos favs. Sério, gente, obrigada demais!!!

Agora vem o textão reclamando porque, bem... não sou obrigada!
Eu não conseguia mais escrever Naruhina. Não saía nada e isso estava me deixando agoniada. O fandom estava passando por uma época super chata. Todo mundo se criticando e julgando. Gente aparecendo nos comentários só pra reclamar.... Isso tudo desestimulou não só a mim, mas a vários escritores NH. Fazemos isso por amor, nada mais. Não recebo nada para isso. Escrevo NH porque amo o casal e porque gosto de dividir com vocês. Então, se a fic não ofende ninguém, não tem porque reclamar que o personagem x não está como no original. Não tá mesmo, amigo. Isso aqui é uma fanfic. Não é, nem nunca teve a pretensão de ser um almanaque de Naruto. Se quer o Naruto ou outros personagens como os originais, vá ler o mangá original. Dito isto, vou esclarecer outros aspectos (de comentários que tô cansada de ler):
- Essa é uma fic HENTAI. Vai ter SEXO sim, mermão!!! Se não quer ler sexo, leia minhas demais fics que são todas livres ou +16. Se quiser, também pode ler de outros autores. Na minha lista de favoritos tem umas lindas que super recomendo. Vai lá conferir.
- Outra coisa, mulher grávida pode TRANSAR SIM!!! A menos que a gravidez seja de risco ou o sexo selvagem demais (o que não é o caso dessa fic) aí não é recomendado. Ok? Ok.
- Um senhor feudal era a autoridade maior de um feudo. Então, ele está acima do Naruto. Lidem com isso.
- Além de Hentai, essa fic também tem drama e romance. Se não gosta desses gêneros, pelo amor de Deus, nem lê, amigo.
É, isso. Fim do desabafo.
O capítulo de hoje foi desafiador e crucial para o desenrolar da história.
Vocês vão odiar Koji mais do que tudo!

Capítulo 32 - Ameaças, Golpes e Poder


— Desgraçado! — Praguejou alto quando a liteira onde estava deu um solavanco. Sinal de que um de seus servos tinha sido desatento a ponto de tropeçar no caminho.

Todos sabiam que ele não tolerava erros. Nem afrontas.

— Perdoe-nos, Koji-sama! — disseram os quatro servos em uníssono. Trabalhavam como unidade para melhor desempenho.

— Quero saber quem foi o responsável pelo deslize de agora.

— Fomos nós — disseram os quatro ao mesmo tempo.

— Uuuurgh! Quero nome! NOME!!! — Gritou de dentro da liteira. Estava espumando de raiva. No fundo sabia bem que não era pelos servos e sim pelo encontro com o atual Hokage de Konoha.

Ninguém nunca havia lhe desafiado daquela forma, tão abertamente e sem medo de consequências.

Koji-sama apertou a mão em punho.

Se Naruto Uzumaki achava que estava acima de suas regras por ter vencido uma guerra anos atrás, o senhor feudal o faria se lembrar quem realmente estava no poder. Faria com que o Hokage se lembrasse quem estava acima dele. Um lorde feudal era dono de terras, tesouros e pessoas. Sua palavra era a lei e o Hokage descobriria isso da pior maneira...

Afinal, como gostava de lembrar diariamente a seus servos, quem perdoava era Kami-sama, já ele, Koji-sama, castigava. E, diante do silêncio relutante dos servos que o carregavam na liteira, anunciou a punição para o pequeno erro cometido por eles:

— Muito bem. Quatro chicotadas em cada um assim que chegarmos em casa.

Os servos usaram de todo o auto controle para não tremerem ao ouvirem a sentença. Ainda tinham ferimentos da última punição.

— Agora, andem mais depressa! Quero chegar ao componente Hyuuga antes do almoço.

Koji-sama se permitiu um leve sorriso ao sentir a liteira ser carregada com mais empenho. O poder era seu. Sempre seria. O Hokage estava prestes a perder o que mais estimava, no caso, quem mais estimava.

----

Naruto andava em círculos completamente perdido em pensamentos. Sua mente trabalhava com tantas variáveis que não viu quando Shikamaru entrou na sala com cara de enterro.

— O que foi agora?

Shikamaru suspirou fundo antes de decidir acender um cigarro. Só então começou a falar.

— Quando saiu daqui Koji enviou 4 cartas para destinos desconhecidos. Tentamos interceptar todas, mas conseguimos somente uma. Ao restante, mandei ninjas rastreadores.

— O que dizia a carta?

Shikamaru deu uma longa tragada antes de tirar do bolso a carta dobrada:

— Esta era para Gaara-sama. Por sorte, como tem amizade com ele, creio que ele te dará algum crédito.

— Diga logo o que está escrito na porcaria da carta, Shikamaru-tebayo!

Shikamaru limpou a garganta e desenrolou o pergaminho para ler:

— Caro, Kazekage-sama. É com terrível pesar que escrevo esta carta. Estive em recente visita à Konoha, que, como bem deve saber, atualmente encontra-se em estabilidade econômica e está em visível crescimento de mercado agrícola. A terra por lá é fértil e isso cresceu os olhos do atual Hokage, Uzumaki Naruto. Aparentemente ele tem planos para ampliar sua produção e para tanto planeja uma invasão de terra. O ataque ocorrerá primeiro em terras próximas e depois se dará em terras distantes. Tudo em nome de crescimento e prosperidade. Entenda, Kazekage-sama, a proposta que ele me apresentou pareceu-me muito impressionante, de fato, mas não posso ignorar a trégua que fizeram após a guerra, pois isso vai contra tudo pelo qual lutamos. Acredito que o herói da guerra se perdeu em alguma parte do caminho. Não podemos permitir que ele avance mais com seu plano vil e maquiavélico, de maneira que estocou convocando vossa presença e as dos demais Kages, assim como dos excelentíssimos senhores feudais de cada país. Precisamos depor Uzumaki Naruto de seu posto como Hokage. Atenciosamente, Koji-sama, senhor feudal do País do Fogo.

Naruto precisou se sentar em sua cadeira para aguentar mais aquela.

— Aquele desgraçado... — a voz tremeu ao final da sílaba. — Ele está mesmo cumprindo o que prometeu. Ele vai me derrubar.

— Vai sim.

Naruto engoliu a seco, completamente perplexo.

— Talvez... — Shikamaru pigarreou a fim de ter coragem para falar o que devia falar. — Talvez seja melhor dar a ele o que ele quer.

Naruto se levantou num pulo só de sua cadeira.

— Nunca mais repita isso. Você sabe muito bem o que está em jogo aqui. Estamos falando da vida de uma pessoa! Ainda que Hinata não fosse nada minha, eu jamais a entregaria feito mercadoria nas mãos de um homem tão corrupto e sujo como ele.

Shikamaru assentiu. Sabia e também acreditava nisso, contudo o que estava em jogo era grande demais. Talvez, uma possível Quinta Guerra Mundial.

— Precisamos agir.

Exasperado, Naruto passou as mãos pelos cabelos.

— Eu sei. Eu sei.... — arfou em desespero. — Se ao menos eu pudesse contar com Sasuke.

— Mas não pode. Ainda que não estivesse cego, ele já demonstrou não ser confiável. Aliás, o julgamento dele é semana que vem.

— É... você tem razão.

Naruto mais uma vez se largou na cadeira do escritório. Pela primeira vez em muito tempo, seu mundo parecia estar ruindo para valer.

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Quando despertou naquela manhã, Hiashi sentiu algo estranho pairando no ar. Quase como um aviso etéreo de desgraça iminente. Não gostou nem um pouco da sensação, por isso, nem desjejum tomou ao se levantar. Foi direto ao templo pedir por proteção.

Chegando lá, sentiu-se ligeiramente mais tranquilo. O ar limpo e tranquilo da manhã sempre acalmava seus ânimos e se estivesse no templo então, conseguia ver as coisas com mais clareza.

No momento, pediu sabedoria para lidar com a situação nova e desacolhedora na qual se encontrava. A filha mais velha abdicaria da liderança dos Hyuuga por conta de uma gravidez fora do casamento, ainda por cima, de um homem que até então era comprometido e importante em Konoha. Sua filha querida e delicada uma concubina... não podia sustentar aquele pensamento por muito tempo sem se exaltar. Mas, logo se tranquilizava um pouco ao pensar que Naruto tinha intenções de se casar com ela. O problema real começava a partir disso. Não sendo mais uma Hyuuga da casa principal, Hinata teria de ser selada. Sem contar que sua segunda filha, a qual estava destinada a ser da bouke por ter nascido depois, se tornaria líder e esta já deixara claro que faria as coisas do seu jeito. Não se casaria com alguém da família principal apenas para assumir seu lugar de direito. Pelo menos, podia contar com a coragem e benfeitoria de Hanabi para com Hinata. A mais nova nunca selaria a mais velha, e, vice-versa.

Talvez, as mudanças não fossem tão ruins assim. Ponderou. O clã precisava mesmo de novos ares. Que uma nova aurora começasse então!

Hiashi se benzeu. Pediu proteção mais uma vez quando foi interrompido por um servo.

— Desculpe atrapalhar, Hiashi-sama. O senhor feudal do Fogo deseja ver o senhor.

Hiashi arregalou os olhos no mesmo instante. Olhou a vela que tinha acendido e se apagar no mesmo instante. Aquilo não podia ser bom.

— Ajude-me a levantar — pediu ao servo que prontamente o ajudou a se reerguer.

Hiashi já estava velho, de modo que ficar de joelhos doía e muito.

 

Hiashi encontrou Koji-sama esperando-o no salão de visitas do casarão principal do Hyuugas.

— Bom dia, Koji-sama. Seja bem-vindo. Por favor, fique à vontade. Deseja um chá?

— Adoraria, caro Hiashi.

Hiashi assentiu o que para seus empregados já era uma ordem para trazerem o chá para a visita.

Sentou-se de frente a ele e então iniciaram o diálogo.

— A que devo a honra de sua visita, Koji-sama?

O velho senhor feudal sorriu languidamente antes de responder:

— Vim dar-lhe uma notícia especial. Creio que será de seu agrado.

— Pois não?

— Já tem um tempo que venho me encantando por sua filha mais velha, Hinata. Ela tem feito um trabalho primoroso no Orfanato Luz do Sol, mas sinceramente, creio que aquele lugar não seja o ideal para que um jovem de estirpe e tão bela quanto ela passe seus dias.

Hiashi se mexeu desconfortável na almofada que sentava.

— Eu vim aqui humildemente pedir a mão de sua honrosa filha em casamento.

Hiashi engoliu em seco, mas manteve-se impassível do lado de fora.

Aquele verme nunca colocaria as mãos em sua filha enquanto estivesse vivo.

Se achava Naruto uma escolha duvidosa, agora dava graças aos céus pelo genro que veio primeiro deste traste que sempre que vinha, exigia levar as mais belas e jovens Hyuugas para sua mansão fazer sabe-se lá o que. Não gostava de imaginar. Contudo, dizer não ao senhor feudal era declarar guerra. Sabendo disso, Hiashi concordava a contragosto com os caprichos de Koji. Até hoje.

— Pensei que já tivesse saído daqui satisfeito da última vez — respondeu seco ao que Koji sorriu, maldoso.

— Certamente. Contudo, meus gostos estão indo além. Pretendo manter minhas concubinas, mas também quero me casar. Quero um herdeiro.

Hiashi deixou escapar uma careta de desgosto.

— Creio que não será possível. Hinata já está noiva.

Koji-sama que até então sorria amistosamente, alargou o sorriso para um ameaçador.

— Creio que não me fiz entender — ele pausou teatralmente. — Eu QUERO me casar com ela.

— Ela já ESTÁ COMPROMETIDA.

Koji ergueu uma sobrancelha, surpreso pela afronta de Hiashi que até então era solícito com suas exigências. Será que todos naquela vila decidiram o desafiar hoje?

— Não me importa que já esteja. Eu decidi que a quero e assim está feito. Ela será minha mulher e creio que o senhor não tenha objeções contra isso. Estou certo?

Hiashi demorou a responder. Avaliava a expressão psicótica do velho e sentiu o remorso lhe corroendo os ossos. Como pôde deixar que aquele velho levasse as filhas de outros homens e mulheres como se elas valessem menos que mercadorias baratas? A verdade bateu-lhe como um soco potente na cara, deixando-o zonzo.

— Você não desposará Hinata, nem nenhuma outra Hyuuga contra sua vontade. Aliás, devolva as meninas que levou, do contrário levarei seu caso às autoridades.

— E você será considerado cúmplice, aliciador de jovens mulheres. Tsc, tsc... que final triste para um líder de clã. Imagine só... ter o nome do clã na lama.

— Cale-se! A sua mera presença impregna este solo. A sua existência denigre a raça humana. Você não tem direito de falar assim comigo quando a maldade anda incrustrada na sua alma, verme. Ou você me devolve as meninas ou te denuncio.

— Ninguém vai acreditar em você.

— Não me teste.

— Você vai perder tudo, Hiashi! Pense bem. Um casamento vantajoso para sua mais velha ou seu clã desmoralizado?

— Nenhum nem outro. Você tem até o final do dia para me mandar as meninas de volta ou então escancaro a verdade!

— Como se atreve!

Os dois velhos gritavam um com outro de tal maneira que não viram os empregados presentes chegando para separar a briga. Quando se deram conta, a empregada que trazia o chá, disse sem graça:

— Trouxe o chá, senhores.

— Ele já está de saída.

Koji o olhou furioso.

— Pensei bem, Hiashi.

— Byakugan! — Hiashi disse ativando seu poder ocular. — Saia daqui ou não respondo por mim, homem! Você tem até a noite para trazer as moças de volta.

Koji saiu correndo da casa de Hiashi e jurou aos gritos derrubar o clã Hyuuga inteiro.

Hiashi enfurecido maldisse ele ao vento e virou-se para dentro de casa, achando que encontraria os velhos do clã exigindo dele que entregasse a filha para casamento, já que isso era muito comum nas gerações passadas.

— Você precisa fazer o que precisa ser feito — disse um dos mais velhos.

Todos tinham ouvido a discussão dos dois. Hiashi que sempre se importara com o decoro, moral e bons costumes, de repente se deu conta de que nem sempre o ‘certo’ era certo de fato.

— Eu sou o líder agora. Eu decido o que será feito e como. — sentiu-se crescer por dentro pela tomada de decisão.

— Você não pode passar por cima do conselho — reclamou outro ancião do conselho. — Os costumes precisam ser mantidos, do contrário, estaremos perdidos!

— Pro inferno os costumes! — Bradou irritado e todos deram pequenos pulos em seus lugares de assombro. — Não vou mais permitir o passado interfira nos assuntos do presente. Precisamos saber que nosso tempo é outro. As coisas são diferentes agora. Não precisamos mais nos curvar diante de covardes que usam os outros como objetos. Aproveito o momento para implorar perdão às famílias daqueles que tiveram suas filhas tiradas de casa sem mais nem menos. Eu juro pela minha vida que as trarei de volta.

Para sua surpresa, outra parte do conselho o aplaudiu.

— De fato, é preciso mudar algumas tradições, Hiashi.

Ao fundo, alguns senhores e senhoras da casa secundária choravam emocionados pela possibilidade de reaverem suas filhas.

Hiashi meneou a cabeça e em seguida avisou a todos que estava indo se encontrar com o Hokage. Precisariam de toda a força possível. Política, tática e o que mais fosse necessário.

---  

Naruto olhou exasperado pela porta que fora abruptamente aberta por Shikamaru pela segunda vez naquela manhã. Sua cara não era a das melhores.

Já ia perguntar o que era agora quando Hiashi irrompeu pela porta.

— Precisamos deter Koji de qualquer jeito.

Naruto se empertigou na mesa ao ver o brilho de convicção no olhar de Hiashi. Enfim, um aliado.

— Por favor, sente-se — disse a Hiashi e em seguida pediu a Shikamaru: — Fique também.

Passaram a tarde trocando informações e tracejando planos. Se alguém ia cair, esse alguém seria Koji.


Notas Finais


Já tenho o próximo capítulo escrito. Posto sexta que vem! :)
Comentem!


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