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História Inevitable - Stydia - Um Quase


Escrita por: OliverLestrange

Notas do Autor


Oi meus bolinhos! Voltei!

PRA ESCLARECER > PETER É O PETER JOVEM, TIPO A IDADE QUE ELE BEIJOU A LYDIA NA SEGUNDA TEMPORADA.
Boa Leitura

Capítulo 24 - Um Quase



Ao estender daquele mês Holland começava a se adaptar com a vida que de repente caiu da paraquedas em seu colo, após ter ido ao médico, soube que provavelmente jamais se lembraria de algo após aquele acidente. Por isso chegou a conclusão que juntar todos os pedaços de sua história talvez formasse uma inteira.
Peter lhe contou tudo sobre a vida deles: namoraram desde o ensino médio e se casaram após a faculdade, eram sócios em uma construtora onde o homem era engenheiro civil e ela arquiteta. Holland conseguiu fazer alguns esboços no papel e não escondeu a frustração de não sequer achar aquilo familiar, mas Peter a consolou com um sorriso afável, ele a estava ajudando tanto.
Conheceu seus pais. Como era estranho dizer aquilo.
Bettany a mulher de cabelos ruivos opacos e sorriso branco, Jordan o homem de cabelos brancos mas que um dia já foram ruivos. Ambos pareciam apreensivos quando ela entrou na sala e quando notaram que ela realmente não lembrava de nada se mostraram muito decepcionados e tristes.
- Essa é você com oito anos. - a mulher apontou para a garotinha ruiva de braço engessado na foto - Você havia caído de cima de uma árvore nessa vez, havia subido para pegar uma bola que seu priminho Edgar chutou. - Holland viu-se ao lado de um Peter criança, ele realmente sempre esteve presente na vida dela.
A ruiva se esforçava como podia para tentar se adequar à aquilo, mas no fundo sentia que não era aquela sua vida, o que estaria se escondendo por trás desse apagão? 
Aquilo a incomodava, mas o que ela poderia fazer? Ali estavam provas, ela era Holland, tinha país, havia fotos de toda sua evolução, fotos do casamento, de viagens... 
Rainha do baile, líder de torcida, oradora da turma do colegial e faculdade, viajou para vários lugares do mundo com Peter, ela via ali uma mulher independente e realizada, talvez quando se adequasse a tudo aquilo teria orgulho de si mesma.
Peter.
Ele era seu amor desde a infância, sua mãe lhe contou que ela havia apenas namorado outro garoto antes dele, quando ainda achava a ideia de namorar seu melhor amigo, maluca e perigosa. Mas quando Peter se declarou para ela no baile de inverno do primeiro ano, as coisas começaram a caminhar para um relacionamento duradouro.
E agora, eles teriam um filho.
Ou melhor.
- Filha! - ela abriu correndo a porta do escritório do marido - Filha! Vai ser menina! Você me deve um quarto totalmente decorado de rosa e um ponei chamado Lili! - Peter se levantou no mesmo instante e recebeu o abraço empolgado de Holland. Ele a girou no mesmo lugar, notava que ela estava extremamente feliz.
- Uma menina Holl... - ele a colocou no chão devagar no ventre da ruiva - Já pensou em um nome?
- Bom não, mas você não opine. - ela apontou o dedo para o peito dele - Apostamos antes de eu ir ao médico, lembra-se? Se fosse menino você colocaria o nome, caso fosse menina...
- Eu sei, mas como pai da nossa princesinha exijo saber o nome. - ele  sorriu de lado.
- Incrível não acha? - ela mordeu o lábio - Tem um pedacinho aqui dentro de mim... - sussurrou emocionada.
- Nosso pedacinho de gente. - ele a puxou mais pra perto, narizes se tocando, respirações se fundindo, olhos nos olhos.
- Peter... - sussurrou. 
- Por favor... - fechou os olhos encostando suas testas.  - Eu sou seu marido Holland.
- Eu sei... É só que... - ela o abraçou enterrando o rosto na curva de seu pescoço.
- Tudo bem, quando se sentir preparada. - ele beijou o pescoço dela, no fundo apenas queria beija-la logo, mas sabia que ela necessitava de um tempo, notou que ela era desconfiada e que ele teria de aprender a contornar isso. - Poderiamos sair para comemorar... - sugeriu.
- Acho uma ótima ideia. - ela sorriu  se afastando - Me leva onde foi nosso primeiro encontro.
- Aquilo é um café. - ele franziu a sobrancelha quando ela pareceu ainda mais entusiasmada- Você quer jantar em um café? Sério Holland?
- E qual é o problema senhor Peter? - ela brincou com a mão dele fazendo uma carinha de carente.
- Tudo bem. - sorriu - Vamos nos arrumar então.

- Mais um café para o Dr. Stilinski. - Cora entregou o café na mão do moreno que mal se aguentava em pé.
- Mais meia hora. - disse entre um bocejo - Esse estágio está nos matando.
- Reta final, é quando o bicho pega. - sorriu bebendo um gole do café dele.
- Agora tenho que ir atender minha noiva de oitenta e seis. - piscou para Cora começando a andar.
- Vai querer carona? - Stiles apenas confiava em Cora para pilotar, ela o ajudou a vencer o medo.
- Quero. - disse seguindo seu caminho.
- Só preciso ir no Pop’s. - disse ela virando a esquina do hospital.
- O que você quer fazer no Pop’s? - ele estava com os olhos fixados no celular, Scott havia lhe mandado uma mensagem que dizia que havia acabado de chegar em Beacon Hills, era aniversário de Allison naquela noite.
- Não acredito que você não conhece, preciso te apresentar as melhores panquecas do mundo! - Cora tinha uma linda BMW preta que ganhou de presente de formatura, mal conseguia acreditar que dali a alguns meses eles estariam formados em medicina.
Era muito impressionante.
- Vamos nessa então, estou faminto. - bloqueou o celular e colocou no bolso, não pode deixar de fitar a foto de fundo, eram ele e Lydia abraçados, a última foto que tiraram. Suspirou, as vezes ele achava que nunca a superaria.
Desceram do carro na quinta avenida e atravessaram a rua em direção ao café denominado “Pop’s”.
- Se importa de dividir uma porção comigo? Eu nunca como tudo. - perguntou Cora.
- Por mim tudo bem. - Stiles varreu os olhos pelo local e se deteve em uma mesa próximo a porta, uma mulher ruiva havia acabado de sair dali e ir em direção ao banheiro.
- Um porção de panquecas com chocolate e dois cafés, por favor. - Cora virou-se para Stiles - Tudo bem?
A mulher havia entrado no banheiro e ele estava perdido em pensamentos, por um momento ele jurou que ela era Lydia.
- Stiles... - Cora pegou seu antebraço levemente.
- Tudo. - respondeu chacoalhando a cabeça.
- Miecz o que você faz por aqui? - Stiles olhou rapidamente para a mesa em que o jovem acabou de se levantar, era Peter, o engenheiro que reformou seu apartamento há dois meses atrás.
- Hey Peter. - o moreno sorriu indo em direção da mesa - Como vai?
- Vou bem, minha esposa está melhor agora. - Peter havia comentado com Stiles sobre o acidente.
- Fico feliz, ela foi ao hospital? 
- Foi naquele St. Mont - Peter fez sinal para que o moreno se sentasse e ele o fez - Vamos ter uma menininha.
- Que maravilha. - comentou sorridente enquanto Cora esperava em pé ao seu lado. - Desculpe a indelicadeza, essa é Cora, Cora, esse é Peter.
- Sua namorada?
- Não. - Cora cerrou os punhos fortes com a resposta imediata - Apenas amiga.
- Bem vou deixar que conversem, vou ao banheiro. - eles fizeram que sim com a cabeça e ela os deixou irritadiça.
Porque ele tinha que deixar tão evidente a amizade? Por poucas vezes ela acreditava que ela estava começando a quebrar a carapaça dele, mas tudo era reconstruido no segundo seguinte.
- Maldita Lydia! Nem morta nos deixa em paz! - se escorou na pia do banheiro e lavou o rosto respirando profundamente, não podia voltar alarmada daquele jeito para ver Stiles.
A porta de uma das cabines do banheiro se abriu e Cora quase gritou quando viu uma ruiva vir em sua direção, sentiu o coração parar e podia jurar que estava ficando branca como leite.
- Bexiga de grávida é terrível. - apontou para a barriga saliente e sorriu - E olha que nem estou no começo, é médica deve saber do que estou falando.
Cora olhou para suas roupas e depois voltou a olhar para ela, era impossível.... Era impossível!
- Ly-ly-ly-lydia. - gaguejou dando um passo para trás, mas a mulher sequer notou o estado de Cora estava ocupada lavando as mãos.
- Não, me chamo Holland. - começou a secar as mãos com o papel toalha de costas para a morena - Você me parece nervosa - se virou para ela - Quer que eu chame alguém? Está passando mal?
- Não! - gritou assustando a ruiva -  Não precisa chamar ninguém... - Cora tinha que raciocinar rápido, aquela era Lydia, sem dúvidas era a garota das fotos,  mas tinha o nome de Holland.... Stiles não poderia jamais lhe ver... Mesmo que não fosse a Lydia ele ficaria fixado por ela...
- Tem certeza? Parece meio pálida...
- Não está tudo bem... - respirou fundo.
- Tem certeza? Meu marido está aqui comigo, se quiser que te levemos ao hospital... - marido?
- Não está tudo bem, já disse. - e saiu andando deixando a ruiva sozinha, porém ela sabia que não poderia permitir que Lydia saísse dali, ela tinha que tirar Stiles do Pop’s primeiro.
Usando seu raciocínio rápido, Cora impediu que a porta se abrisse pondo no caminho uma estante que penou para empurrar, quando a ruiva dentro do banheiro só conseguiu abrir uma fresta da porta e notou que ela estava impedida pôs-se a gritar.
- Alguém pode me ajudar? Socorro! - Cora correu, tinha certeza que não demorariam a vir ajuda-la tirando que momento ou outro alguém ia querer ir ao banheiro.
- Vamos embora Stiles, agora.
- Esperem minha esposa voltar do banheiro - disse Peter - Holland vai adorar conhecer vocês.
- Holland? - Cora praticamente gritou, não! O destino só podia estar realmente conspirando contra ela...
- Nome bonito. - elogiou Stiles.
- Stiles eu realmente preciso ir embora... - ela olhou aterrorizada para a porta do banheiro.
- Porque você...
- Eu estou menstruada, está tudo cheio de sangue preciso muito ir pra casa! - berrou ela e todos os mais próximos a fitaram.
- Caramba. - disse o moreno boquiaberto se levantando - Se você quiser eu vou de metrô...
- Não tudo bem, sua casa fica no caminho para a minha - mentiu - Só vamos rápido por favor...
- Desculpe Peter... - o moreno disse sendo arrastado por Cora.
- Tudo bem. - ele disse dando sinal de adeus para os dois.
Já dentro do carro enquanto partia a toda velocidade pela quinta avenida, Cora pôde suspirar aliviada.
- Obrigado Deus. - disse baixinho.
- Você não vai acreditar no que acabou de acontecer no banheiro. - Holland se sentou na mesa vendo um pedido de panqueca chegar- Não pedimos panquecas.
- Um ex cliente nosso estava aqui com a namorada até agora pouco, mas houve um contratempo e eles tiveram de ir embora. - ele riu. - Vamos ficar com elas. - informou ao garçom que voltou ao seu trabalho em seguida.
- Contratempo foi o que houve no banheiro, me trancaram lá.
- Como assim? - questionou o moreno sem entender.
E conforme ela foi lhe explicando ambos começaram a rir, como em anos ele não ria com ela. Droga, as vezes ele se esquecia de quem ela era. Mas não importava, ninguém tiraria aquelas duas de sua vida.
Ninguém.
 


Notas Finais


E ai o que acharam?
NA TRAVEEEEEEE mas Cora vilãzona da porra não deixou o reencontro acontecer.
No próximo capítulo vocês vão ficar mais putas ainda.
Sugestões para a bebê stydia?
EEEEEEEEEEEEEIN
BEIJÃO


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