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História Inevitável - Três


Escrita por: LonelyCarii

Notas do Autor


Bom, eu particularmente gostei desse cap, então espero que vocês gostem também <3

Capítulo 4 - Três


Fanfic / Fanfiction Inevitável - Três

-Vênus -

Devo dizer que não dormi, por mais que eu estivesse cansada, cheguei, cumprimentei minha mãe, e fui até meu quarto. Me joguei na cama, com o coração batendo tão forte, que até minha cabeça latejava. Eu não sabia o que me causava tal ansiedade, eu apenas queria que aquilo parasse para que eu pudesse dormir.
Meu celular vibra, e eu o pego sem animo algum.


Numero Desconhecido:Espero que não fique brava por eu ter pego seu número, que tal uma balada hoje? Ta afim?
Meu número: Quem é?
Número Desconhecido: Ah, esqueci, desculpa! É a Ariana.


E devo dizer, que quando li aquilo, meu coração acelerou demais. Não sei ao certo porquê, apenas aconteceu, e eu tive de aceitar o convite.


Meu número: AAAH! Eu vou sim, horário?
Ari: Agora mesmo! To no café.
Meu número: Eita. To indo!

Então apenas me vesti o mais rápido possível, com um vestido justo e preto e um sapato de salto. Amarrei o cabelo em um coque desfiado e apenas retoquei meu batom vermelho escuro. Troquei  os pequenos brincos por um par maior, e coloquei  um colar mais chamativo.
Me banhei de perfume, e peguei apenas meu documento e algum dinheiro e coloquei nos seios.
Sai de casa o mais rápido que pude, parando apenas para dar um beijo na testa de minha mãe e me despedir.
-Vou a uma festa  mãe! Beijocas!
-Beijo minha linda! Cuidado!

-Pode deixar, linda! –E então saio e vou caminhando rápido até o café, onde Ariana me esperava, e me surpreendi ao não ver Louise.
-Oi. –Cumprimenta-me  Ari com uma olhada sexy ao meu corpo, o que me deixa um pouco desconfortável. Ela não se vestia diferente, estava com um vestido justo preto também, porém em um estilo diferente. Colocou uma jaqueta jeans por cima e estava coturno. Eu não sei ao certo porque reparei e nem porque vou comentar isso, mas não posso deixar de lado, ela tinha uma bela bunda.
-Olá. –Digo,e depois percebo que joguei pra ela o mesmo olhar que havia me constrangido.
-Vamos? Se não vamos acabar atrasando!
-Beleza. Cadê Louise?
-Dei um jeito naquele rolo, e descobri que ela também não queria mais. Estamos de boas.
-Vai encontrar alguém lá?
-Uns amigos por quê?
-É que em uma balada só se atrasa se tem alguém pra encontrar...
-Ah sim, é verdade. Mas também por conta do ônibus.
-Verdade, vamos logo então. –E então antes que eu percebesse segurei sua mão e a puxei, e ao segurar sua mão meu coração acelerou, porém ignorei e continuei andando e a puxando até o ponto.
O ônibus não demorou passar, e em dez minutos estava na porta da balada. A fila estava grande, porém Ari cortou a fila encontrando seus amigos, e conseguiu convencer o segurança a nos deixar entrar por metade do preço.
Quando entrei, logo senti o calor dos corpos que se moviam, o cheiro de fumaça e as luzes que piscavam já me deixavam zonza, porém eu não me importava.
Ari me conduziu até o barman e pegou dois copos para cada uma de nós, virou os dois e eu fiz o mesmo, o que me deixou ainda mais zonza, e me fez começar a dançar. Eu não me importava com o que estava tocando e de como eu deveria estar ridícula dançando fora de ritmo, mas apenas tive vontade. Ariana percebeu como eu estava e então me puxou para perto de si e conduziu meu corpo com o dela, e eu tão próxima de seus lábios, me senti na tentação de beijá-los, mas é claro que deveria ser a bebida, então me controlei.
Bebi mais três copos seguidos, e ela me percebeu caindo. Eu não sabia o que tinha bebido, mas com certeza era muito forte, pois nunca fui tão fraca para bebidas. Minhas pernas estavam bambas, mas eu ainda conseguia me mexer, dançando. Ari me segurava nos seus braços e eu afundei meu rosto em seu pescoço, inalando seu perfume mais uma vez, e acho que ela interpretou aquilo de forma errada, pois fez o mesmo e começou a beijar meu pescoço, o que me fez me afastar um pouco, mas eu não conseguia impedi-la, então apenas disse que precisava ir ao banheiro, e ela foi comigo, achou que eu estava passando mal.
Me sentei no chão e senti minha cabeça girar, eu estava surda por conta do som alto lá fora, e senti todo o mundo ao meu redor girar na minha cabeça. Pisquei algumas vezes seguidas e então me levantei com a ajuda de Ariana.
-Você ta bem? –Escutei ela perguntar.
-Eu to ótima! –Disse saindo dali e ela correndo atrás de mim, virei mais quatro copos e então só me lembro de acordar em uma cama que não era minha, o que me assustou demais, mas eu estava vestida, o que me aliviou.
Me ergui e sentei na cama e olhando ao redor, vi um quarto desconhecido, porém aqueles lençóis tinham um cheiro familiar. O cheiro de Ariana. Eu estava no quarto dela. Me levantei, mesmo descalça e observei por um tempo o quarto, paredes azuis com alguns recortes de revistas e alguns pôsteres, um varal de fotos também e pequenas luzes de led. Alguns discos estavam colados na parede e outros estavam encostados na parede, todos ainda em suas capas de papel. Um toca discos estava em um canto, do lado de um toca fitas e um rádio muito antigo. Uma estante com livros e várias miniaturas lindas, e outros detalhes maravilhosos.
A porta se abriu e Ariana pareceu com uma bandeja cheia de doces e dois copos de café.
-Finalmente!
-Que horas são?
- Duas horas da tarde.
-O QUE? Meu deus! Minha mãe deve estar preocupada, ó meu deus. MEU DEUS. Me da meu celular que eu...
-Calma garota, calma. Eu liguei pra sua mãe, espero que não se importe que eu mexi no seu celular... Eu avisei que você ia dormir aqui.
-Ufa! Muito obrigada.
-Agora come essa porra, porque você ta com uma cara de ressaca do karalho!
-Tá bom... –E então ela pega um dos copos de café e tira um cigarro do bolso.- Ah não!
-Que foi?
-Você fuma?
-Qual o problema?
-Isso faz mal!
-Existem várias coisas que fazem mal, comer doces demais por exemplo, pode causar diabetes...
-Gera vicio!
-Várias coisas geram vicio, inclusive pessoas.
-É errado!
-Ao ponto de vista de quem?
-Da sociedade, dos médicos...
-Para a sociedade sempre vai ter algo errado... E pros médico também é errado comer muitos doces.
-Que droga!
-É errado para você. Assume logo que não gosta.
-É, eu não gosto.
-Eu não gosto que as pessoas caiam bêbadas em mim, e aceito isso em você. Então aceite meu cigarro.
-Ok, não vou mais implicar. E desculpa, não achei que fosse chegar a tal ponto.
-Tudo bem. Agora vai tomar um banho. –E então assim faço. Me levanto e tomo um longo banho. O local de azulejos brancos tinha o cheiro de Ariana também, não exatamente do seu perfume como sempre digo, mas sim o cheiro DELA, e era muito bom.
Assim que terminei a ducha, sai apenas de roupão, não queria me vestir com a mesma roupa que eu estava, ela cheirava a bebidas e fumaça, estava nojento. Penteei meu cabelo e pedi a Ariana um secador. Depois ela me emprestou uma roupa confortável para que eu voltasse para casa.
-Até segunda?
-Pode ser. –Ela diz me dando um beijo na bochecha e um abraço. –E por favor, toma cuidado pra não cair em qualquer um nas baladas.
-Relaxa. –Digo e saio, caminhando até em casa, com a roupa confortável  que também tinha seu cheiro.

 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Espero que sim, até o próximo cap, beijocas <3


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