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História Inevitável. - Prólogo.


Escrita por: LoOhx_panda

Notas do Autor


Capítulo pequeno mas é só o prólogo.
°· Plágio é crime, denuncie.
°· Essa fanfic é de autoria minha, será publicada somente no social spirit.
°· Criticas construtivas seram bem avaliadas.
°· Comentem se puderem, favoritem se gostarem e compartilhem com seus amigos, isso ajuda muito.
°· Aproveitem a leitura. 📖👯💕

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction Inevitável. - Prólogo.

"Estou igual, vivendo o irreal,
Perguntei do final, pras flores,
As flores, são parte do total,
Já se tornou banal,
Me sentir mal, me sinto mal
As cores lá fora, me disseram pra continuar,
Elas me disseram pra continuar
(E eu já superei),
Mas eu queria suas mãos nas minhas, revelar as fotos que tiramos e ninguém sabia da sua partida" Cine - As cores.

          [...]

    Eu me lembro de poucas coisas. Meu inconsciente está me envolvendo, mas eu sei que tenho compromissos lá fora, aos poucos eu ouço bem longe os bips da máquina ao lado do meu corpo, meus olhos aos poucos vão se abrindo, eu vejo tudo branco, mas eu também vejo três pessoas a minha frente, não consigo identificar seus rostos minha visão está um tanto turva.

_ Doutor os batimentos cardíacos dela estão reduzindo. _ eu via o desespero em cada uma daquelas pessoas, e aos poucos a escuridão dominava minha visão.

_ Vamos, carrega vinte! _ senti meu corpo receber uma onda de choque. _ Acorde Júlia! _ essas foram as últimas palavras que consegui ouvi, até meus olhos se fecharem.

      ...

   Eu estou em uma batalha constante contra mim mesma, eu tenho que me levantar, ele precisa de mim, mas sinto todo meu corpo formigar. Vamos Júlia tente, mais uma vez.

_ Bre...

_ Doutor, ela está mumurando algo. _ ouvi sua voz de longe, a julgar pelo tom de está gritando.

   Aos poucos minha visão foi se adaptando a luz.

_ Cadê o Breno? _ me levantei de vez observando todos aqueles fios no meu corpo.

_ Por Deus, não se levante assim menina! _ ela me repreendeu passando as mãos sobre meu rosto.

_ Aonde eu estou? Cadê o Breno? Cadê a Mariana? _ eu estava desesperada. _ O que aconteceu?

_ Você não se lembra? _ o moreno alto entrou na sala, aos poucos fui me recordando de quem ele era. _ Vocês cairam no rio, o carro deslizou de um morro.

_ L-luan? _ falei sentindo as lágrimas no meu rosto. Ele assentiu com a cabeça. _ Cadê o Breno? Cadê a minha irmã?

_ Acalme-se! _ outro rapaz que a julgar pela sua roupa seria o médico, me repreendeu. _ Sua irmã está na UTI, e a criança está em observação. Nenhum ferimento grave, vocês se salvaram, digo, vocês, mas a Mariana está em coma.

   Aquelas palavras rodavam minha cabeça. E os flashs se formavam em minha mente.

    [...]

_ Essa chuva que não passa. _ ela falou passando as costas das mãos no vidro do carro.

_ Melhor pararmos em algum lugar. _ falei me soltando do cinto de segurança. _ Tem um acostamento em frente.

   Assim que minhas palavras foram ditas, ela dobrou na estrada, para nossa surpresa havia um rebanho de gado a nossa frente, ela tentou desviar mas a estrada era pequena, ela derrapou com o carro na lama, e então eu fechei meus olhos, senti o carro girar inúmeras vezes, então caiu na água.

   Eu prendi minha respiração, abri meus olhos e ela estava tentando se soltar do cinto, ela apontou para o banco traseiro, abri a porta com certa brutalidade, peguei a criança em meus braços e nadei para a beirada do rio.

_ Socorro! _ falei para um casal que por ali passava, entreguei meu sobrinho em seus braços e mergulhei novamente.

   Achei que tinha chegado a tempo, ela estava com um sangramento na cabeça, mas tinha conseguido se soltar, eu a levei para o leito do rio e logo ouvi a sirene da ambulância, então desmaiei.

    [...]

1 semana depois.

   Eu recebi alta, estou bem, o Luan está a cuidar do Breno e todos os dias eu venho ao hospital visita-la. Eu sempre trago margaridas, são as preferidas dela.

_ Eu prometo minha irmã, eu vou cuidar dele. _ eu segurei em suas mãos gélidas. Ela parecia uma defunta, mas seu coração ainda pulsava. _ Volta logo para nós. _ e assim deixando uma lágrima rolar sobre minha face, eu a soltei.

                                      Continua...



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