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História Inevitável. - Mamãe!


Escrita por: LoOhx_panda

Notas do Autor


Voltei! ❤😂

Capítulo 11 - Mamãe!


Fanfic / Fanfiction Inevitável. - Mamãe!

3 anos depois.

[…]

- O Breno sabe que tem uma mãe, entretanto, ele não teve a presença dela, por esse motivo, ele te vê, como uma figura materna. _ era isso, que uma mulher de quase 35 anos, loira e graduada me dizia. - Júlia, fique tranquila, isso jamais ira modificar o laço de afetivo dele com a Mariana. O melhor é aceitar, que você é como uma mãe para ele, porém, deve deixar bem claro quem é a mãe biológica dele. 

- Acha que ele ficará frustrado se eu não permitir que ele me chame de mãe? 

- Júlia, veja bem, o Breno passou por uma experiência traumáticas, até você mesmo, que fez terapia comigo depois do acidente... Mas o Breno era apenas uma criança, ele não passou tanto tempo com a mãe, mas passou com você. 

Então era isso, meu sobrinho me vê como mãe. Há dois ele vem me chamando de mamãe. 

"Eu estava ajudando a Graziela - empregada da casa - com o almoço, quando ouço os passos apressados do pequeno entrar na cozinha. 

- Mamãe, mamãe! 

Olhei para o mesmo com os olhos marejados, um sorriso brincou nos meus lábios, mas em segundos tudo desmoronou, eu comecei a chorar. Breno veio até mim e me abraçou. 

- Não chora mamãe, eu trouxe essa flor pra você. _ eu o abracei forte e dei-lhe um beijo na testa. 

Eu poderia estar aborrecida com isso, mas no fundo eu estou feliz, eu não me considero apenas tia do Breno. Mas eu sinto que estou errada. 

Pedi a Graziela que terminasse o almoço sem mim, subi as escadas da casa, abri lentamente a porta do cômodo. Ele estava jogado na cama, com suas costas desnudas, deitado de bruços, caminhei até ele e beijei sua nuca. Ele abriu os olhos devagar. 

- Oi Júlia. _ ele sorriu. 

- O Breno me chamou de 'mamãe' _ suspirei. 

- O que há de mal nisso? _ ele não entendia. - Você é como a mãe dele, literalmente."

Então é isso, eu devo permitir que o Breno me chame de mãe. Entrei dentro do carro, coloquei o Breno na cadeirinha, e me sentei, levei alguns minutos pra ligar a ignição do carro, estava tentando raciocinar. 

-  A gente vai na tia Bru, mamãe? _ escutei aquela voz um pouco rouca. 

- Vamos sim meu anjo. 

Segui meu caminho, era impressionante como aquela criança mudava qualquer ambiente, ele veio o caminho inteiro cantando, mesmo tendo apenas 4 anos ele já é afinado, ele é incrível. 

Logo avistei a Bruna, sorri ao vê-la, parei o carro e a mesma entrou no automóvel. Ela sorriu para mim e deu um beijo no Breno. 

- Titia! _ ele falou empolgado.

- Então Júh... _ ela sorriu para mim. - Aonde vamos? 

- Achei que você saberia nosso destino Bru. _ ela riu. - Vamos ao shopping? 

- Shopping! 

Passei o dia com a Bruna, nos divertimos, algo que eu não tenho feito nos últimos dias, estou tão preocupada com a Mariana, com o Breno, com o Luan, com minha vida. Tudo que eu precisava era esquecer meus problemas. 

Ah e o Breno, estava tão animado, se deliciando em um Sunday de chocolate, ele parecia tão feliz. 

- Então Júh, como você e o Luan estão? 

- Estamos bem, sem haters, as fãs dele estão nos apoiando, eu o amo. _ sorri em pensar em tudo o que passamos. - É, definitivamente estamos bem. _ ela me olhava sorridente. - E você? 

- Eu o que? 

- Não se faz de desentendida Bruna, me conta, quem é o boy? _ ela negou com a cabeça. - Ava, você anda toda boba, suspirando pra vida, me conta vai. 

- É só um rapaz ai, mas não é nada sério. _ ela deu sorriso de canto. - Ele é tão, incrível. Isso, incrível é a palavra certa para defini-lo, sabe ele tem maturidade, ele é romântico, me da atenção, ele me envolve de uma forma tão, diferente. Tô parecendo uma boba apaixonada né? 

- Não _ eu ri - Eu entendo. 

A Bruna é linda, simpática, ela merece alguém para faze-la feliz. Estávamos distraídas conversando, quando sinto meu celular vibrar. 

- Alô? 

- Júlia.

- Oi amor. 

- Amor, cê quer uma boa notícia? 

- Diz Luan. 

- A Mariana acordou. O Doutor Rafael acabou de me informar que ela acordou, mas está em repouso, por enquanto nada de visitas, e logo mais ela começara a fazer terapia. 

Meu mundo explodiu, soltei o celular no chão, eu estava aos prantos, meu Deus, como? Por que? Por que eu não estou me sentindo bem com essa notícia? Olhei para Bruna, ela dizia algo, que eu não compreendia, apenas vi minha visão ficar turva, então tudo se apagou. 

Point of view Luan Santana. 

Tudo o que eu senti foi um aperto no peito ao lançar as palavras para a Júlia, ela não disse nada, apenas ficou em silêncio, então escutei um estrondo e em seguida a voz da Bruna gritando. 

- JÚLIA? 

Chamei a mesma, sem resposta então a chamada foi desativada. 

Liguei desesperadamente para a Bruna, ela disse que estava levando a Júlia ao hospital, que a mesma havia desmaiado e que estava bem, porém tonta. 

Eu fui correndo para o hospital. Na portaria fui pego de surpresa pelos fotógrafos e jornalistas. Droga. 

- Welber! _ olhei para o mesmo que havia entendido o meu recado. 

Passamos por eles, entrei no hospital desesperado. Aonde estava a Júlia, encontrei o médico da Mariana. 

- Luan? Veio ver a Mariana? 

- Doutor, não... Não.. Digo, a Júlia, ela ta  em algum lugar desse hospital.

- Acalme-se, um instante. _ ele foi até um balcão. - A Júlia está no quarto 156, 5° andar.

- Brigadão!

Respirei fundo, encontrei a Bruna sentada na sala de esperas.

- Luan! _ ela me abraçou forte.

- Cadê a Júlia? O que ela tem?

- Luan, calma. _ ela sorriu pra mim. - O doutor disse que ela passou por um momento "surpresa", mas está tudo bem com ela e com o bebê.

Continua...



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