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História Inevitável - Inesquecível


Escrita por: Malunna

Notas do Autor


Olá pessoinhas!
Primeiramente quero agradecer a vocês pela oportunidade que deram a essa minha humilde one. Fiquei muito feliz com todos os favoritos e comentários.
Dedico essa segunda parte a vocês minha linduras que comentaram e me motivaram a escrever essa pequena continuação. Espero que gostem!
Muitos beijos!

Capítulo 2 - Inesquecível


A primeira vez que levei um homem à minha cama, eu não estava com medo de que fosse doer, sabia que provavelmente iria, e eu não esperei gostar.

Nervoso! De repente eu estava tão nervoso. Não queria voltar atrás. Eu não tinha mais certeza de que ele ia apreciar o que eu tinha a oferecer. Eu era tão inexperiente!

Então ele me beijou. Sua boca era gentil e exploradora. A rápida e avassaladora invasão da língua me trouxe uma sensação indescritível pelo meu corpo. Eu me curvei sobre ele, envolvendo meus braços no seu pescoço em aceitação. Foi muito fácil me deixar levar por seus toques poderosos, por suas mãos másculas e fortes. Logo depois estávamos transando como se não houvesse amanhã. Durante todo o ato ele me pedia meu nome e eu negava, me recusava a dizê-lo, era pra ser apenas uma noite, uma noite regada a mais pura luxúria e sem restrições.

Sorri lembrando quando acordei no dia seguinte com ele me olhando, e a primeira coisa que ouvi foi ele novamente a pedir meu nome. Completamente irresistível e daí em diante não consegui afastar-me dele.

Depois de algum tempo  descobri que ele tinha uma filha pequena, e estava se mudando para Maria, tornando mais fácil nossos encontros que só aumentavam. Ele era como uma droga, me tornava mais e mais viciado com o passar do tempo.

Seu caso com Levi começara havia cinco meses, e ele não sabia mais o que achava disso. Tecnicamente falando, não havia motivo para ninguém repreendê-lo. Até a  pequena filha do professor, tinha se rendido aos seus encanto e se jogava nos seus braços sempre que tinha a oportunidade, mostrando o quanto não se importava com nada dos preconceitos tão comuns na sociedade ou a diferença de idade que insistia em se fazer presente. Não queria de maneira nenhuma ser uma maneira trazer tristeza para esses dois, mas também não conseguia se ver sem o seu 'macho alfa' por perto. De todos os planos que tivera feito há alguns meses em nenhum deles estava o homem de olhos indiferentes e Mila, que entraram repentina e inesperadamente em sua vida, mas que teria imenso prazer em mantê-los por perto.

Meus pensamentos insistiam em ir ao seu encontro e com esse desejo pungente, mandei-lhe uma mensagem. Eu queria vê-lo! A ideia de não o ver causa um extraordinário efeito sobre mim. Eu sempre achei que fosse modo de dizer quando alguém descreve seu coração afundando no peito, mas eu juro que o meu caiu ao ponto mais profundo somente com a ideia de não ver aquele homem maravilhoso hoje.

Maravilhoso?... Mas que diabos há de errado comigo? Eu estou apaixonado por ele, eu sei! E isto é ser deliberadamente estúpido. Essa implicação alarmante abaixa a bola do meu dia, mas eu não posso mostrar isso ao meu público. Fixo um sorriso em meu rosto e me lanço em entusiasmados conselhos aos leitores, me excedendo em atendimento até para as pesquisas mais simples. Quando ouço meu telefone tocar, era ele! Peço licença e saio correndo para o depósito, ainda carregando aquele vazio comigo, para logo depois ser extinto rapidamente.

— Sim?

— Sou eu. — Levi sabia que não precisava mais dizer o nome.

— Eu sei — eu disse calmamente.— Estou no trabalho. Mas já vou largar em meia hora.

— Largando mais cedo hoje? Que bom.

— Eu achei que você ligaria.

— Estava esperando?

— Sim.— Eu sorri minha mão passando pelo meu pescoço em um tique nervoso. — Quero ver você.

— Estarei te esperando no estacionamento do shopping próximo a saída lateral. Eren, eu também quero te ver, quero muito!

Ele Desligou rapidamente a chamada não me deixando falar mais nada, e um crescente nervosismo que teimava em se Fazer presente.

***

Finalmente, o carro estaciona em frente a casa do professor. Abro a porta do lado do passageiro e desço, sem saber muito bem o que fazer. Mas Levi apenas abre a porta de seu lado e sai calmadamente. Ele me guia adiante, sua mão levemente na minha cintura, transmitindo calor com aquele breve contato. 

Levi não fala nada enquanto caminhamos até a porta da frente da sua casa. Entramos e a sala está fria, exalando um cheiro de cera recém passada no assoalho. Uma das manias que vim a descobrir que ele tinha, mania de limpeza excessiva.

— Eren...

Levi me empurra para trás, fazendo minhas costas baterem contra a parede, movendo-se profundamente no meu espaço pessoal e possuindo-o completamente. Sua mão esquerda sobe, colocando-se na parte de trás de minha cabeça enquanto puxa meu rosto para o seu e pressiona seus lábios nos meus. Enquanto sua língua possui minha boca, aquela mão direita cheia de truques dele aperta a minha coxa, deslizando, esfregando o tecido da minha calça contra a minha pele. Sua boca é voraz, obrigando-me a abrir a minha e aceitar a sua língua. O sabor dela faz a meu pênis vibrar e ansiar pelo seu toque. Seu movimento de pressão é flagrante, delicioso, inebriante. Eu tento dar de volta o tanto de prazer que estou recebendo, mas ele é um tirano, ele me subjuga, e ele definitivamente está no controle.

Eu amo a sensação dos cabelos de Levi nos meus dedos e o calor úmido da sua boca em minha língua. Eu amo o jeito que ele faz “Hummmm...” Parece que ele engole o sopro da minha vida. Seu ato de concordância é apenas isso, um ato. Enquanto ele está beijando-me, suas mãos trabalham inteligentemente, removendo a minha camiseta. Antes mesmo que eu venha a ter conhecimento disto, e seus dedos quentes já estão deslizando pelas minhas costas descendo até minha bunda. Ele, com destreza suspeita, a aperta, acaricia e a golpeia suavemente puxando minha calça. A sensação do deslizar da minha roupa pelo meu corpo é estranha e ao mesmo tempo excitante. Ele logo compensa essa estranheza ao deslizar sua mão e capturar um de meus mamilos dando-lhe um aperto sensual.

Eu grito em silêncio e contorço os meus quadris enquanto ele aperta o meu mamilo. A dor é pequena, porém aguda e penetra direto no meu coração e na minha alma.

— Ahh diabos! — Ele sabia que isso faria com eu me excitasse.

Ele faz isso de novo, mas não de uma forma dura, e sim com autoridade e eu sinto a adrenalina quente na minha cueca. De repente quero estar nú lá embaixo. Quero de novo a mão dele ali para me tocar, explorar e me dar prazer. Quero os seus dedos dentro de mim, talvez não um, mas certamente dois ou três, entrando, empurrando, e me preparando para a entrada do seu pênis.

Meus olhos voam abertos e eu descubro que os olhos dele estão fechados, aqueles cílios celestiais deitados sobre o topo das maçãs do rosto. Ele está saboreando-me. A ponta de um dos dedos escorrega sob o elástico da minha cueca, acariciando delicadamente, a unha pressionada com força contra a pele nua e suave. Por cerca de um minuto, ele fica apenas brincando com o dedo em torno dessa parte da cueca me provocando. Ele está tão perto, mas vai ficar longe de propósito. Eu posso sentir-me escorrendo e fluindo, meu membro latejando, gritando silenciosamente pelo contato.

Eu perco a paciência e coloco a sua mão no meio das minhas pernas. Suportei o suficiente dessa provocação, e ele solta um sorriso. Imediatamente ele assume a configuração perfeita, aperta delicadamente meu membro. Ele pressiona forte, o mesmo nível de força do momento em que me beliscou, e sua outra mão voltou a apertar delicadamente de novo meu mamilo.

Puxa, torce, prensa, esfrega. Puxa, torce, prensa, esfrega.

Meu pau está trêmulo e se aperta e eu quase mordo a língua de Levi gritando alto, o gozo está perto. Ele trabalha direitinho para que eu chegue bem ao meu clímax. Ele é implacável. Eu balanço e me contorço, desempenhando o melhor que posso para ele. Ainda vibrando, eu me afasto, coloco as mãos em seu peito e o empurro contra o sofá.

— Levi...

Um pouco ríspido, movendo-me sobre ele, meio sem graça, mas com muita determinação e quase já sem fôlego

— Sim?

Seus olhos me encaram e ele me envia um pequeno e sedutor sorriso e um movimento nos ombros. Eu quero sacudi-lo, repreendê-lo, dizer que ele é um arrogante, bastardo, presunçoso, provocador, pervertido, manipador. Mas não faço isso.

Eu ataco a fivela do cinto, e então o botão da calça social que ele usava. Levi se inclina para trás e deitando no sofá sem desviar o olhar. Então eu puxo um pouco sua calça juntamente com a cueca. Fico abismado demais com a gloriosa visão de seu pau, subindo como uma lança rosada por entre as dobras escuras de sua calça preta.

Eu quero saboreá-lo, quero senti-lo dentro de mim, pré-enxendome gostosamente.

Minha boca fica seca, mas depois começo a salivar com fome sexual. Assim como faz a sua glande. Forma-se uma pequena gota perolada na ponta do seu pênis, o doce líquido pré-gozo me recepciona e me incentiva. Ainda sem ousar prová-lo, coloco a mão sobre ele. Ele está tão duro. E ficando mais duro. Deixando escorrer aquele fluido sedoso, a cabeça inchada e brilhante com sua pele esticada e a pontinha pulsante.

Eu quero prová-lo!

Seus dedos tocam em meu cabelo, pegando minha cabeça, pressionando-a, para baixo me incentivando a seguir. Eu avanço para frente e engulo a cabeça do seu pau. Eu começo a lambê-lo rapidamente, mexendo e provocando com entusiasmo. Logo eu o tenho gemendo e balançando e se contorcendo dentro de minha boca, seus dedos se flexionando como pontos de fogo contra o meu couro cabeludo. Por longos momentos, nos mexemos e meus lábios e minha língua o acariciavam, hora chupando a cabeça, hora deslizando a língua por toda sua extensão dando mordidas suaves.

Ele empurra, empurra, empurra, e eu posso ouvir os gemidos de prazer aumentando descontrolados. Ele respira com força, aperta minha cabeça e suspira.

— Puta que pariu Eren!

Ele puxa-me pelo braço me colocando de quatro no sofá, para depois pincelar minha entrada com seu pau quente. Dois de seus dedos entraram repentinamente dentro de mim me pegando de surpresa. Minhas pernas tremeram, eu queria mais.

— Levi... Por favor!

Então estico a minha mão para trás agarrando seu pau guiando para o meu traseiro.

— Por favor Levi... Por favor quero você agora.

Engasgo em busca de ar, minha entrada expandindo para acomodá-lo. Eu me curvo no sofá respirando profundamente e aproveitando a sensação de estar cheia dele.

—Pensei em você o dia todo.—Ele murmurou na minha orelha enquanto me cobria com seu corpo.

Eu respirei fundo enquanto ele empurrou ainda mais dentro de mim.

— Ahhhh!

—Bom?

—Muito Bom.— Eu admiti. Eu não podia fazer nada além de me mexer. Eu amava aquilo. Ele empurrou mais forte dentro de mim, e todo o meu corpo estremeceu.

—Você é tão gostoso, Eren.

— Mais Levi... Por favor... Mais forte!

Eu o impeli com meu corpo e exigi sussurrando e gritando com intensidade minha necessidade. O corpo forte dele suado e se contorcendo de encontro ao meu de maneira tóxica.

— Levi... Não posso mais...

— Pode gozar... Eu também estou perto.

Os movimentos dele se tornaram insanos e quando dou mais uma das minhas reboladas, ele geme mais alto, soltando um palavrão nada apropriado. O orgasmo foi quente, violento e tão satisfatório que lagrimas escorriam por meus olhos. Levi empurrou profundamente ainda três vezes e depois vibrou em mim conforme gozava enchendo-me com seu gozo. Ele gemia o meu nome com um sussurro satisfeito em sua boca.

Demasiadamente cansados, ficamos imóveis por um bom tempo, curtindo nossos corpos colados e sua mão suave acariciar meus cabelos. Eu adorava esses momentos pós sexo, ele me relaxava.

— Eren? Está dormindo?

— Hum? — susurrei roçando meu rosto no seu peito, inspirando seu cheiro.

— Vamos morar juntos... Te quero aqui perto de mim pirralho mimado... — eu fiquei calado não sabia o que dizer, entretanto eu gostaria muito de poder acordar todas as manhãs ao lado daquele homem.

— Está me ouvindo pirralho? — Ele puxou a minha orelha, enquanto eu escondia meu rosto completamente tomado pelo rubor.

— Eu gostaria disso... Eu você e a Mila. — Eu disse tomando coragem ao levantar a cabeça para olha-lo.

Eu senti vontade de rir. Eu senti vontade de chorar. Mas apenas fiquei ali deixando-me levar pelo carinho e conforto que aquele  homem me trazia.

Era para ter sido apenas uma noite de sexo, mas não me arrependo por ter dito o meu nome enquanto era fodido fortemente mais uma vez por ele naquela bendita viagem. 


Notas Finais


Obrigada a todos!
Li e reli várias vezes, e peço desculpas de antemão pelos erros que possivelmente deixei passar!

Deixo também o link da minha nova fic, espero gostem dela tanto quanto eu estou amando escrevê-la!

https://spiritfanfics.com/historia/jingle-bells--quando-milagres-acontecem-10926154

Beijokas!


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