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História Inexplicável - Resgate


Escrita por: Kiria_Kim

Notas do Autor


Boa noite pessoal, como prometido mais um capitulo. Beijos.....Tchauzinho....

Capítulo 22 - Resgate


Fanfic / Fanfiction Inexplicável - Resgate

Boca era um conhecido traficante procurado pela polícia, era acusado de inumeros crimes e muito ciente de sua situação, deixou-se ser presso.

       Por algum motivo ainda desconhecido, Boca sentiu uma piedade enorme da jovem mulher que ele tão friamente entregou ao diabo, pois era assim que todos na comunidade chamavam Roger: “O Diabo”.

       Sua intenção era denunciar o cativeiro da jovem, sabia seu destino e de alguma forma culpou-se pelo trágico fim dela.

       O delegado organizou um grupo de homens treinados em resgates, seria uma missão muito delicada e arriscada à todos os envolvidos.

Boca além da localização do cativeiro ainda esclareceu alguns pontos obscuros na história, o delegado constatou que se tratava de um homem doente e obcecado pela vítima, muito obstinado e com um só objetivo vingança, nem que isso o levasse a morte.

Estava amanhecendo quando os policiais encontraram o galpão que mantinha Meg refém, deixaram os carros à alguma distância, oito policiais andaram pelos arredores do galpão em total silêncio, se escondendo por entre a mata, um policial olhou por uma fresta na madeira, visualizou o ambiente interno muito precário e com pouca iluminação, também conseguiu ver manchas de sangue no chão e restos de roupa feminina.

O mesmo policial fez sinal para os outros colegas se aproximar rodeando o galpão, enquanto ele foi de encontro ao delegado e alguns homens entre eles Lucius, que fez questão de acompanhar todo o resgate de perto.

Quando Lucius ouviu o policial falar o que viu se desesperou, seu auto-controle e calma que estavam por um fio simplesmente desapareceram, o delegado precisou algemar Lucius na viatura para segura-lo, era uma medida de emergência, qualquer passo em falso poria a vida de todos em risco, principalmente de Meg.

Roger sabia que encontra-los era só uma questão de tempo, mesmo assim não imaginou que seria tão cedo, presentiu a movimentação em torno do galpão, por alguns segundos ficou se perguntando como a policia havia o encontrado tão rápido.

Só havia uma explicação, a única pessoa que sabia a localização exata do cativeiro era Boca, pela forma que olhou para Meg com pena e dor nos olhos, Roger deveria ter imaginado que o idiota se entregaria para salva-la.

Vendo seus planos sendo frustados por um imbecil, Roger desesperou-se, levando-o a fúria, sua intenção era ensinar a jovem garota a respeita-lo, depois possuiria seu corpo, na sua doente cabeça teria todo o direito de possuí-la, afinal ele foi seu primeiro homem, mas vendo seus desejos interrompidos ele foi obrigado a improvisar.

Roger deu um tiro para o teto do galpão, o disparo quebrou telhas e assustou a todos, Meg que estava deitada no chão em posição fetal e dolorida, ansiava pelo seu fim, ao longo da noite ela sofreu humilhações e agressões físicas, Roger bateu em seu corpo sem medo de quebra-la, enquanto batia seus olhos refletiam sua alma doente e desequilibrada, tudo o que desejava era infligir dor a ela, depois morte os dois.

Lucius se debatia na viatura, pedindo a Deus que protegesse Meg, quando ouviu o disparo pensou no pior, seus olhos explodiram em lágrimas de dor e tristeza, seu coração se apertou no peito de tal forma que sentiu falta de ar e dormência, como se a bala houvesse o atingido.

       O galpão estava cercado pelos policiais que rastejaram-se em total silêncio, só havia uma porta pequena, nenhuma janela, algumas frestas na madeira poderiam guiar os policiais, o delegado pegou um megafone e começou a falar com Roger.

       - Sr. Roger, sou o delegado Nogueira, sabemos que está ai dentro com uma refém, pedimos que estabeleça uma comunicação conosco.

       Roger muito nervoso andava de um lado ao outro, olhava para Meg jogada no chão, ela alternava sinais de consciencia e desmaios, a dor era tão grande que as vezes delirava, queria que ele terminasse com sua vida logo, findasse seu sofrimento, assim ela abraçaria a escuridão definitivamente.

       Logo Meg ouviu uma voz muito longe e percebeu o nervosismo de Roger, era agora ou nunca, Roger começou a falar coisas sem sentido para ela, as vezes parecia lúcido e gritava para alguém.

       - Não adianta parecer bonzinho delegado, daqui só saiu com ela ou morto, o que o senhor escolhe?

       - Não precisamos nos precipitar Roger, vamos conversar e nos entender, se acalme e me diga, Morgana está bem?

       O delegado falava com Roger com voz calma e tranquila, mas o homem dentro do galpão estava uma pilha de nervos, andava de um lado ao outro e balançava a arma em sua mão, parecia barril de pólvora prestes a estourar, quando o delegado perguntou sobre Meg, ele abriu um sorriso sarcástico, se abaixou na posição dela e verificou como estava, vendo que respirava ele gritou.

       - Minha garota está bem, como eu gosto quietinha e mansa como uma gatinha.

       O delegado então usou outra tática.

       - Roger se entregue, você ama essa mulher então solte-a, vou garantir sua segurança e julgamento justo.

       - Julgamento justo!!! Qual foi meu crime delegado? Eu não há sequestrei, ela veio até mim, depois de tantos anos procurando eu a encontrei e agora ninguém me separa dela, nem a morte.

       - Calma rapaz se você não fez nada de errado, então solte-a, saiam para que possamos conversarmos.

       - Eu não vou sair daqui vão embora e nos deixem em paz, eu tenho direitos sobre ela, ela é minha e de mais ninguém.

       O delegado e sua equipe estavam preocupados, o rapaz estava nervoso e armado, qualquer palavra poderia por tudo a perder.

       Por um minuto de consciência Meg acordou, apesar da dor excruciante ela conseguiu parar sentada, se encheu de coragem, olhou para Roger com ar de desafio e falou.

       - Pode me bater, me estuprar ou até mesmo me matar, mas nunca nessa ou em outra vida eu vou amar você, não sinto ou sentirei qualquer afeto por ti, eu tenho nojo, ódio de você. E todos os dias vou agradecer a Deus por ter conhecido Lucius, ele sim me ama de verdade, ele sim é um homem que me possuiu de corpo e alma, isso você nunca fará.

       Conforme Meg falava, Roger ficava cada vez mais vermelho, seu rosto era uma máscara trantornada de fúria e ódio, suas narinas bufava de ódio, sua mão tremia segurando a arma, como um relance ele mudou sua expressão e abaixou no nivel de Meg.

       Roger desferiu um tapa no rosto de Meg que fez ela voltar ao chão, a ação o enfureceu e ele gritou louco.

       - Eu não sou homem de verdade, aquele imbecil do seu namoradinho é melhor que eu!!! Você se tornou uma vadia sem limites, vai me aceitar ou vai morrer!!!

       - Então me mata, pois nunca fui sua e nunca serei.

       Roger ficou tão transtornado, que empunhou a arma em direção de Meg, sua mão tremia, em seu intimo ele queria assusta-la, mas como o diabo abraça os maus, a arma disparou, por incrível que pareça acidentalmente, o tiro foi certeiro no peito de Meg.

       O homem possuido pela fúria ajoelhou-se diante do corpo imóvel da jovem mulher pensando tê-la matado, sem saída ele disparou um tiro em sua própria cabeça.

       Segundos depois dos disparos, os policiais arrombaram a porta do galpão, encontrando dois corpos imóveis, Roger estava jogado ao lado de Meg, com um buraco em sua cabeça jorrando sangue, a jovem estava deitada no chão com o peito todo ensanguentado.

       Lucius depois de solto, correu ao encontro de sua amada, mas o que encontrou foi tristeza e desolação, sua vida estava jogada no chão junto com sua amada, com lágrimas escorrendo por todo seu rosto, ele se ajoelhou e abraçou o corpo de sua amada, vendo todo o estrago deixado por Roger, se sentiu culpado, mas algo o fez verificar melhor Meg.

       Ela respirava, muito baixo e com dificuldades, estava viva, por algum milagre de Deus, ainda tinha vida.

       A ambulância chegou e resgatou Meg, urgente ela foi levada ao hospital, seu estado era muito delicado, sua vida estava por um fio.

       Enquanto Meg era levada com um fio de vida ao hospital, Roger era colocado numa urna funerária, sendo desprezado até pelos policiais que participaram da missão, se o inferno tivesse piedade dele abraçaria sua alma.


Notas Finais


Só tensão nesse final eh!!!!! Vocês gostaram do fim de Roger deem suas opiniões, estou aguardando. Beijos...Tchauzinho....


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