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História Inexplicável - Libertação


Escrita por: EvelynR

Notas do Autor


Oii meus amores, voltei um pouco mais cedo dessa vez. Então, EU TO MUITO FELIZ, a fanfic chegou a mil visualizações, e como fiquei muito feliz mesmo, resolvi dar um jeito de postar mais rápido e fiz uma capa nova pra história. Bom, a minha criatividade não colaborou muito, mas esse capítulo é com certeza bem importante pra fanfic.
Então, boa leitura ❤.

Capítulo 8 - Libertação


 …

- Agora que eu não sei onde a princesinha está, Gloxinia e Dolor vão ter que se virar para achar ela e trazer nosso clã novamente. E então essa terra será toda nossa, e você finalmente será inteiramente meu outra vez, Meliodas.- Liz dizia em voz baixa, contente por saber que logo o clã dos demônios estaria de volta.

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Elizabeth foi com Luce para a "casa" dela, que ficava em uma parte bem escondida da floresta onde era difícil de inimigos avistarem, a casa era de madeira, mas muito bem cuidada, era simples e grande, e quando entrou se surpreendeu pois havia vários cômodos, tinha até um espaço com vários objetos para luta. Luce levou Elizabeth até um quarto e foi ao banheiro pegar alguns curativos, a princesa pode curar os outros ao seu redor, mas não a si mesma, ela ainda não aprendeu a usar totalmente seus poderes curativos, e essa era uma das coisas que ela queria aprender. Luce chegou com o que precisava e começou a limpar o corte no braço de Elizabeth, como o machucado foi bem fundo, a ruiva teve que costurar parte de seu braço, o que doeu muito, mas como a princesa de Liones estava muito fraca pela grande quantidade de sangue que perdeu, só gemia da dor, pois não tinha forças para gritar.

Depois que Luce terminou de costurar o corte, colocou uma faixa ao redor do local machucado e Elizabeth foi tomar um banho e dormir. Quando acordou desceu as escadas e viu uma mesa cheia de comida e Luce estava terminando de fazer café, que quando percebeu a presença da princesa, a chamou parar se sentar e comer. Primeiro as duas ficaram em silêncio, pois não se conheciam e não sabiam o que falar.

- Então Elizabeth, não é muito comum ver alguém nessa floresta, ainda mais sendo perseguido por demônios. O que aconteceu? - Perguntou Luce sem nenhuma expressão no rosto.

-É que como os outros demônios, os Dez Mandamentos foram derrotados, eles querem meu sangue pra trazer o clã deles novamente.

-E por que eles precisam do seu sangue? - Dessa vez Luce mostrou uma face mais curiosa.

-Eu não sei explicar muito bem, mas sou uma apóstola das deusas, e um demônio antigo que libertou esses que você viu, me disse que eu era a chave final para libertar o clã demônio.

- Eles foram libertos um tempo atrás, então eles tinham conseguido seu sangue? - Elizabeth fez um sinal positivo com a cabeça. - Nossa, mas então me diz como você foi parar no meio disso tudo.

Bom, Luce tinha a ajudado, cuidado dela, e estava se mostrando uma ótima pessoa, então não exitou em falar.

- Quando eu descobri que os cavaleiros sagrados não eram realmente bons como todos pensavam, eu fugi em busca dos sete pecados capitais, pois tinham prendido meu pai. Então por acaso acabei encontrando o capitão do grupo e ele me ajudou, assim fomos achando os outros pecados capitais e se não fosse por eles eu já teria morrido. E é por isso que saí de lá, preciso me tornar mais forte, quero retribuir e ajudar eles assim como me ajudaram.

Luce ficou surpresa com a determinação na voz da pricesa, e achou muito nobre o que essa garota estava fazendo, ela tinha um coração muito bom e sempre querendo ajudar as pessoas ao seu redor.

-Sabe Elizabeth, posso te ajudar a achar a terra sagrada dos druidas. Mas enquanto isso, assim que você melhorar vou te ajudar de outra forma também, vou ajudar você a se tornar mais forte, a saber se defender e lutar quando necessário. - Disse Luce, dessa vez com um fraco sorriso no rosto.

- Obrigada, você é uma ótima pessoa Luce. Mas me diz, o que aconteceu para você estar aqui sozinha nessa floresta? - Elizabeth perguntou, estava muito curiosa para saber.

- Bom, quando os demônios foram libertados tudo mudou na minha vida, eles mataram meus pais e meu irmão, e então jurei vingança e me tornei mais forte, meu pai me treinava desde pequena mas quando aquilo aconteceu eu tive que me tornar mais forte para o que viria a seguir.- Luce não gostava de falar sobre aquilo pois ela sempre tinha vontade de chorar, e ela odeia demonstrar fraqueza. - Mas me diz aí, você gosta de alguém? - A ruiva muda de assunto dando um sorriso malicioso ao ver a face de Elizabeth corada.

-É meio…ah…complicado.

-Complicado como Lizzie? - Perguntou Luce com uma voz de quem sabia de algo e viu Elizabeth olhar para ela com uma cara estranha.- O que foi?

-É que nunca me chamaram de Lizzie, mas gostei…Lu. - Elizabeth deu um sorriso sincero para a mais nova amiga, e a mesma retribuiu. - É que o garoto que eu gosto é o capitão que eu te falei, mas o amor da vida dele retornou, e daí não sei de mais nada.

Luce vendo que Elizabeth havia ficado triste logo tratou de fazer algo para anima-la.

-Tudo bem, se ele tá com outra é porque tem caras mais gatos que você vai achar. - Luce disse voltando ao seu sorriso malicioso.

Assim um mês se passou, com Elizabeth se recuperando e aprendendo pouco a pouco a se defender. Gloxinia e Dolor não apareceram mais nesse tempo e os sete pecados capitais não tiveram nenhuma missão mais pesada, e sentiam falta da amiga no dia a dia. E em mais um dia normal desses Elizabeth estava treinando com Luce, que disse que já era hora de começar a pegar mais pesado. Então Luce vem para dar um soco na princesa, mas ela segura as mãos da mesma e dá a volta na garota ruiva, ficando por trás da mesma que lhe dá uma cotovelada e escapa da imobilização, então Elizabeth parte pra cima dando um chute de direita na amiga, que se desequilibra mas aproveita a distração da amiga para lhe dar um soco. Elizabeth quase cai no chão, mas não desiste, então as duas se olham fixamente e começam a rir, indo para um canto se sentar.

- Sabe Lizzie, quando te vi nunca imaginaria que você ficaria tão boa assim em luta, mesmo ainda tendo muito a aprender. - Disse a ruiva com certo orgulho da princesa que agora se tornou uma grande amiga.

-Devo isso a você, muito obrigada mesmo. - Elizabeth mesmo sentindo muita falta de seus amigos estava feliz por saber que estava mais forte.

- De nada minha aprendiz, sei que todos são agradecidos a mim. - Disse ela sarcástica como costuma ser. Então as duas amigas começam a rir.

-Luce, acho que já está na hora de partirmos, agora que Gloxinia e Dolor já tem meu sangue não vai demorar muito para uma nova guerra acontecer. E quando isso acontecer eu quero estar preparada. - Disse Elizabeth se levantando.

-Certo, vamos arrumar as bolsas e partiremos amanhã de manhã. - Luce se levantou também e foram arrumar roupas e comidas para a viagem que teriam até a terra sagrada dos druidas, ao anoitecer foram dormir cedo para assim que amanhecesse partirem o mais cedo possível.

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Já estava de noite no chapéu de javali, nesse tempo que passou, Meliodas se afastou dos seus amigos, não demonstrava como a partida de Elizabeth tinha o afetado, e ela nem sequer o mandava uma carta. Diane estava estranhando o fato de a amiga estar demorando e não ter se comunicado com nenhum deles, mas respeitava o espaço que a amiga precisava, desde que Elizabeth foi embora ela e King se aproximaram mais e ela conseguiu recuperar praticamente toda sua memória, só não conseguia lembrar muito de uma parte que ela e King eram crianças, mas mesmo assim ela confiava cada vez mais nele, e sentia que estava cada vez mais apaixonada.

Como Meliodas ficou mais afastado esse tempo, optou por terminar com Liz, que primeiro ficou gritando, o que segundo ele não era normal dela, mas depois ela aparecia sorrindo como se nada tivesse acontecido e parecia não dar mais importância, pois ela sabia que no final Meliodas seria dela querendo ou não. Nesse momento todos já estavam dormindo, menos Merlin, pelo menos era isso que ela pensava até avistar Arthur sentado do lado de fora do bar.

- O que faz aqui acordado essas horas?

-Estou pensando. E você, o que faz acordada?- Ele pergunta olhando para a mulher ao seu lado.

-Você está se sentindo meio sozinho depois que Elizabeth se foi não é?

-Ela era minha amiga, tirando você ela era a única aqui que gostava mesmo de mim. Mas estou feliz que você está aqui, você é a mais importante desse lugar para mim.- Ele disse olhando nos olhos de Merlin, que por incrível que pareça corou levemente, mas logo deu um sorriso.

-Você faz falta baixinho.- Então ela dá uma risada com a careta do ruivo pelo apelido. - Gosto de ter você por perto, então não se importe com os outros. Mas sabe, até hoje você não me falou o que queria quando veio pra cá.- Arthur fica meio sem jeito, sem saber se devia falar o que estava querendo dizer, então resolveu se arriscar.

- Queria te ver. E também perguntar se você não vai mais voltar para Camelot.

-Eu vou voltar, mas por enquanto prometi ao capitão ajudar por um tempo. E eu também queria te ver. - Falou Melin sorrindo.

Arthur ficou um pouco vermelho, mas então se não fosse agora ele não teria mais coragem. Ficou de frente para Merlin que o olhou ainda sorrindo. Então ele se aproximou da mesma e a beijou, estava apavorado, não sabia qual seria a reação dela, se surpreendeu ao sentir ser retribuído. Ficaram por um bom tempo lá fora, até que se separaram e o rei agora não sabia o que dizer.

- É…desculpa, eu acho…eu não sei o que dizer. - Ele falou abaixando a cabeça.

Merlin sorriu e deu um selinho nele, sem dizer nada se levantou e estendeu a mão para ele, e foram para dentro do bar para finalmente dormir. Aliás a noite hoje tinha sido muito boa. Quem sabe dia seguinte poderia ser ainda melhor…

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Gloxinia e Dolor estavam caminhando em direção ao seu destino, uma caverna grande onde iriam usar o sangue da apóstola das deusas. Colocaram o sangue no centro da caverna e começaram o ritual de libertação dos demônios, o sangue que conseguiram não era o suficiente, mas já libertaria alguns deles, o que seria mais fácil para pegar a apóstola das deusas e todo seu sangue. Assim que o ritual foi concluído, tremores fortes começaram por todos os lados e afetavam todos os lugares da Britânia.

Sombras negras apareceram por toda a caverna, aos poucos essas sombras começaram a criar formas e foi possível reconhecer quatro demônios bem conhecidos. Então era isso, Zeldris, Estarossa, Merascylla e Derrierie haviam sido libertados, agora só faltava libertar seus outros irmãos.

-Sejam bem vindos novamente, irmãos.


...


Notas Finais


Então gente, os Dez Mandamentos v.o.l.t.o.u. Só quero ver agora hein haha. E qual será a reação de Meliodas e os outros pecados? Vai dar merda hein kkkk beijoss ❤


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