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História Infância Perdida - Um sorvete amargo


Escrita por: GiseleLivran

Notas do Autor


Pessoal, perdoem a demora por postar, houve contratempos, problemas pessoais, espero que gostem desse novo capítiulo, e não tenham perdido o interesse, beijinhos =')

Capítulo 3 - Um sorvete amargo


     Depois de um noite vamos dizer complicada, estava tudo na mais perfeita calma, como de costume, a  casa de Louis era impecável como sempre,pois o homem era sistemático com limpeza,tudo tinha sua ordem e seu lugar, em sua casa, o moreno descia ao porão que estava limpo depois da última 'festinha', como sempre fazia, depois de dar um fim a seus ‘brinquedos’ arrumava todo o local, pois sempre haveria uma nova criança para substituir a anterior, desta vez seria um menino, o pequeno loiro que vira algumas vezes no parque, o moreno sorri e sai, caminhando pelas lotadas ruas de New York, olhava para todas as direções, queria captar cada momento com sua câmera, que estava em mãos,  talvez tivesse sorte e  achasse o menino loiro que uma vez já fizera parte de alguns retratos enquanto caminhava com a câmera, Lucy,   sorria tranquilo, até parar em uma escola, que por sinal era no centro da cidade, encostado no portão, observando com seus olhos verdes, até que focalizam o menino loiro, que tanto lhe chamara  a atenção,  olhava para Carl sorrindo, que se aproximava do portão com alguns coleguinhas, mas logo os amigos foram embora, ficando apenas ele, com um sorriso na face, o moreno, cujo nome era Louis, se aproxima do pequeno, que havia apenas 11 anos, encostando delicadamente na parede, já que o pequeno estava fora das dependências da escola, Louis lhe sorri.

Ola, o garoto, por acaso, não é o Carl? - O moreno de olhos vivos já escutara os coleguinhas, o chamarem de Carl, pois o mesmo, ficara observando um tempo ao longe, antes de se aproximar.

   O pequeno que havia poucos minutos atrás se despedido de seus colegas, olhava Louis assustado,pois como sempre fora instruído por seus três responsáveis, não devia falar com estranhos.

    — Boa tarde…. - disse o garoto tímido, dando um passo para atrás.

   — Eu  me chamo Louis, sou um grande amigo de sua mãe, ela havia me pedido para buscá-lo, pois ela estaria ocupada hoje, no serviço dela, por isso chegaria tarde. - o moreno de olhos verdes sombrios dissera.

- Louis? Não lembro desse nome...- dissera o garoto tímido.

O moreno coloca as mãos no bolso, soltando uma lufada de ar, logo direciona um olhar mais brando ao garoto, que parecia reconhecer, o nome do homem, mas o que o garoto não sabia é que esse seria um dos últimos dias ao qual teria uma boa lembrança, o moreno, continuava com aquele brilho, que nunca seria perceptível a uma criança ingênua como Carl.

- ta….. - O loiro suspirou, colocando a mão no bolso - Okay, Louis -   Ele sorri para o moreno de olhos penetrantes.

      O loirinho se aproxima com receio, eles sempre são assim no início, Louis sabia bem como dobrar esse pequeno empecilho das crianças ou como ele gosta de chamar, o alvo de seu amor. O moreno sabia que que com um pouco de paciência não dê jeitinho uma enorme paciência para esse fato, seriam necesários. Louis  sorria amigavelmente.

— Vamos,  Carl, sua mãe está te esperando -  as palavras seguintes do moreno foram exatamente essas. O moreno espera que o pequeno segure em sua mão, o loirinho um pouco mais solto, segura mas ainda tinha um certo receio, mas consegue soltar um sorriso tímido, juntos os dois vão andando em direção a casa de Carl, assim, o menino pensava, mas subitamente o moreno para e se agacha, ficando na altura do menino de 11 anos.

— Podíamos parar no meio do caminho para tomar um sorvete, o que acha?

— Eu não sei, não vai te atrapalhar? - Carl parecia ainda com certo receio.

— Será um prazer, passar mais um tempo com você, pequeno.

— Tá bom, então vamos - o menino acaba por finalizar a sentença com um brilho no olhar, uma coisa interessantes sobre crianças, é que elas por mais temerosas e espertas que pareçam, todas se rendem por um bom incentivo.

    Os dois partiram, pelas calçadas de NY, se um estranho olhasse para os dois até pensariam se tratar de pai e filho, mas a história não é bem essa, na verdade, era o oposto, agora estamos nos aproximando da parte crítica da história, então, se não gosta de cenas fortes, eu sugiro, que imediatamente pare a leitura, após findar o capítulo 5, meu caro leitor, eu sugiro que pare de ler, mas se você optar por continuar, bom, não venha reclamar depois, o alerta foi dado.

  Outra artimanha para se conseguir a confiança do pequeno era manter um certo contato visual ao pequeno de cabelos loiros, sempre com sorrisos. No fim da rua se encontrava, a tal loja de sorvetes, que adentramos, ocupando a primeira mesa que estava vaga, me inclinei ao garoto.

— O que irá querer?

 O loiro ficara eufórico com tamanhas opções de sorvete, até optar, por um sabor que muito lhe agrada.

- Creme.

   O garçom anota os pedidos e vai para trás do balcão, aonde por fim, vai prepará-los, Carl permanece em silêncio, até que indaga sobre sua mãe.

— Quando irei ver minha mãe?

— Em breve te levarei até ela - Mas antes de pudesse pronunciar algo, o toque do celular do moreno de olhos penetrantes invade o ambiente, o que faz Louis fazer um gesto para a criança se silenciar - Ola…. entendo…...eu explico para ele…..- Louis olha o garoto com a face que estampava preocupação - até mais tarde, então, um beijo, Emi.

     Ao desligar o telefone, o moreno desliga o telefone e se direciona ao pequeno com um  semblante triste, o pequeno imaginava o assunto, pois pela forma que Louis falou, já o fez deduzir o assunto, o moreno triste afirma - Você terá que  ficar um pouco comigo, em minha casa, pois sua mãe, o buscará de noite.

 O menino que escutara apenas alguns trechos da conversa, o menino de seus 11 anos, não mantêm contato visual com Louis, apenas olha um ponto específico na parede, ao lado do banheiro.

—  Obrigado Louis, pelo sorvete. - o semblante do garoto estava triste.

    O loirinho triste, tentou tomar seu sorvete,aqueles olhos tristes, faziam lembrar de Annie, uma garotinha de fios negros, e olhos verdes vivos, que fez a mesma expressão, quando Louis dissera algo parecido. Essa inocência dos dois garotos era o que tanto atraia Louis, os olhos que se abriam o mundo de crianças era algo mágico.

— Você merece pequeno, é muito fofo.

O lorinho sorria, ao menos, Louis o animou um pouco.

- Obrigado, mas essa é a primeira vez que minha mãe faz isso.

Louis sorria para o garoto com um sorriso labial, sorria de canto, mas fez uma expressão triste para o garoto.

—Não se preocupe, serão só algumas horas, okay?

O homem disse enquanto observava o garoto, que às vezes brincava com seu sorvete agora já servido pela Garçonete. O garoto que lambia o sorvete, derruba um pouco, o mesmo acha que sua mãe ficaria brava.

- Mamãe vai ficar brava.- disse com um sorriso.

O garotinho loiro estava sujo, Louis ri com isso, era divertido.

—Não se preocupe, sua mãe nem saberá.

    Passado mais alguns minutos, o loirinho, terminava seu sorvete, Louis percebe.

—Já terminou - o moreno de olhos penetrantes dissera.

O loirinho, afirma com a cabeça, e já desce da cadeira. Louis deixa dinheiro na mesa para pagar o que consumiram, segura na mão melada do garoto que sorria, e assim, saíram indo para a casa de Louis, ao chegar, era uma casa de parede branca, normal, não tinha nada de diferente, o homem olha para o garoto. Os verdes do homem eram um misto de calma com um certo mistério, ao dobrar uma esquina, Louis para perto de um portão baixo.

- É aqui… - Disse o homem, o sorriso não saia de sua face, o homem observa o garoto que estava admirado com a fachada da casa, isso era notável em seu olhar

(...)

Olivia estava compenetrada em uma papelada que dizia respeito a um caso difícil, ma não reclamava, a castanha costuma dizer que quanto maior a dificuldade de um caso, maior é a satisfação em resolvê-lo, a castanha não tirava o olhar do que faz, apenas o fazia, quando ouvia notificações do celular, coma troca de mensagens com a Loira, Alex Cabot, o que lhe arrancava lhe sorrisos. Tamanha era sua concentração que não ouvira Elliot se aproximar, só notou sua presença quando o moreno bateu levemente na porta, fazendo Olivia se assustar,  o que a fez levantar a cabeça.

    Olivia se surpreende com quem era, um sorriso se faz presente em seus  lábios, ela meneia a cabeça permitindo que o velho amigo, entre.

- Elliot? Quanto tempo. Como você está?

 -   Liv… Eu estou bem, faz muito tempo mesmo, saudades - diz o moreno a abraçando - Como você está?

- Eu também senti saudades, Elliot - Disse a castanha retribuindo o abraço do moreno.

Ao escutar a castanha, Elliot entrou, olhava para a mesma com uma expressão saudosista, sentia falta de nossas patrulhas, de resolvermos os casos juntos, Liv parecia surpresa ao vê-lo, claro depois de tanto tempo tinha que estar, o moreno também estava, na verdade era um misto de sensações. preparava a garganta para falar,  ele estava um pouco nervoso, visto que o que pediria era um pouco incomum.

- Bem..Eu tenho algo a falar, desde que saí de licença, comecei a sentir falta de trabalhar aqui, estava pensando se, poderia voltar, Liv.

Disse Elliot a castanha, detestava pedir coisas, mas às vezes era necessário, com um sorriso curto para a castanha, seus olhos azuis demonstravam a falta que sentia da mesma. Liv percebia o desconforto do moreno, mas ela lhe abraça, sabia que  Elliot era orgulhoso, mas a cumplicidade que existia entre os dois era enorme, ao ponto de Elliot passar um pouco por cima do orgulho. O olhar de Liv se iluminou quando escutou o que Elliot falara.

- Não aguentou ficar longe dessa loucura, não? É claro que você pode voltar. Será muito bem vindo aqui. E quando pretende começar? Pois estamos atolados de trabalho. - Liv falava ansiosa, mal via a hora de restaurar sua  equipe.

- Sabe como é, uma vez da SVU, sempre SVU, eu posso começar o mais rápido possível, não aguento mais ficar em casa, e talvez até a Ket, não consiga mais me ver em casa. - Brinquei um pouco.

- Eu só preciso realizar os trâmites necessários para isso, mas não é demorado. Uma ligação e alguns papéis. Você sabe como é.

- Me lembro bem a burocracia, tudo o que fazíamos aqui é inclusive respirar tinha umas quinhentas papeladas,sabe disso não sinto falta, mas da adrenalina de correr atrás dos bandidos, ah isso é algo que sinto falta, só espero não ter que atirar de novo, mas acho que agora sei lidar melhor com isso - sorrio em compreensão - Sei bem como é, lembra que tínhamos de virar várias noites por conta de papeladas? Bom, qual é o caso de agora?

Liv divagava sobre o andamento dos casos da delegacia, e de como havia uma escassez de pessoal, quando ouviu novamente a voz de Elliot no ambiente. pensava em como Elliot era  um pouco impulsivo e explosivo, mas como era um excelente profissional, ela também pensava sobre como haviam tido um crescimento pessoal e profissional gigantesco.

- Nem me fale das noites, agora ainda é pior. Mais responsabilidades, mais trabalho, mais noites viradas. Só não passo mais tempo aqui por conta de Noah. Agora tenho um filho e não posso me dedicar exclusivamente. - replicou Liv - Bom, temos alguns em aberto, mas queria que trabalhasse no caso de uma mulher que foi encontrada morta num parque. O laboratório detectou que ela foi estuprada e torturada. Preciso que faça uma busca e tente ligar esse caso há outros. Pensamos que possa não ser um caso isolado, mas um serial que já atacou antes. - fala enquanto passa os papéis do caso para o moreno.

- Você tem filho? Parabéns,agora verá como é trabalhar e cuidar de crianças, digamos que passei por isso,e ainda passo com o meu menino caçulinha.  - o moreno se lembrava como Liv sonhou com isso, durante sua vida inteira, mas por motivos além da compreensão dos dois não havia sido possível até agora.

-Sim senhora capitã -Elliot riu de sua própria palhaçada- Irei agora mesmo ao  local, começarei a fazer perguntas, bom, obrigada pela recepção, Liv, você é minha melhor amiga, eu senti saudades dos nossos casos juntos.

Pegando os papéis do caso, o moreno os analisa, a mulher de cabelos loiros da foto, era linda, se perguntava como alguém tem coragem de fazer isso, nas pastas do arquivo não revelava muito, apenas que havia machucados na região genital, indicando possível abuso, pois a autópsia não fora realizada, respirando pesadamente, logo volta a atenção a castanha, os dois amigos se despedem.

Elliot vai em direção ao local do crime, que havia por resolver, chegando ao local, passa pela barreira policial e, imediatamente já inicia as perguntas para os comerciantes da região.

Olivia continua em seu escritório, precisava resolver a situação de Elliot, mas quando pega no celular para ligar para a corregedoria, se depara com uma mensagem de Alex, que com um sorriso nos lábios lhe responde, e depois de resolver a situação de Elliot e deixar sua sala organizada, vai para sua casa, se preparar para o encontro com Alex, ao sair deixa o seu menino com a babá, e segue rumo ao bar onde marcara de encontrar com Alex.

(...)

    Amanda depois de um banho de mar, estava se aprontando para ir a Montaulk, iria ver Jack hoje, entrou em casa, e foi retirar a água salgada do corpo, numa ducha. Depois de devidamente trajada e limpa, foi para o bar de seu marido, ao chegar, selou os lábios carnudos do moreno, que parou de falar com o garçom, apenas para lhe dar a atenção, que o moreno julgava necessário.
     

 - Ams, o que faz aqui?  - disse Jack com um sorriso.

- Vim te visitar, por que não posso? - disse a loira com uma expressão divertida no rosto.

- Você pode me interromper sempre que quiser,  minha revenger favorita.

- Eu sou a única revenger que conhece.Ou tem outras?- Disse a loira fingindo ciúmes.

    Jack antes de responder, puxa um banco para Ams se sentar, servindo Whisky para ele e para ele, enquanto seus funcionários continuavam a servir a meia dúzia de clientes, quando Jack se prepara para falar, eis que surge, uma silhueta familiar na porta de entrada, que se aproxima dos dois, fazendo Ams sorrir, sim, meus leitores, é a Charlotte Clarke.


Notas Finais


Nunca se esqueçam que amo vocês =')


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