História Infidel Love ( 2 Temporada ) - Lembranças

Casa Jauregui-Cabello, Sábado, 16 de Fevereiro, 8:01 AM.

POV Normani Kordei

Eu me assustei, Camila se desesperou caindo no chão eu não sabia o que fazer, não sei se a ajudaria ou ficava olhando seu desespero.

- Mani faz parar, isso é mentira... ELA TÁ BEM EU SEI EU SINTO. - Abaixei em sua frente, segurando em sua mão, acariciando as costas de sua mão, tentando passar segurança.

- Mila se acalma, por favor vamos pro quarto você descansa e de...

- NÃÃÃÃÃOOOO... EU QUERO FICAR SOZINHA... por favor. -Suas lágrimas eram grossas, e desciam a todo momento, o desespero era nítido, ela estava horrível, e apenas Lauren poderia tirar isso dela.

- Mila nós vamos ficar, e nada vai nos tirar daqui, está entendendo ? - Sua cabeça estava baixa, fungava a todo momento.

- Eu não quero, eu quero a Lauren, quero ela... aqui comigo... por que eu não a tenho ?

- Mila, ela não teve culpa, ela apenas queria voltar, queria estar aqui, mas... isso não deu certo, acalma, ela não iria gostar de te ver assim, seja forte por ela. - Ally também abaixou ficando ao meu lado, tentando passar confiança pra ela.

- Mas ela não está comigo, pra me passar segurança, eu não tenho ela com comigo. - Suas lágrimas parecia não terem fim, apenas aumentavam mais, sem parar sem cessar.

- Mesmo assim, você tem um bebê que precisa de você, e não vai adianta você chorar assim. - Comecei falando, o que era verdade, eu não podia prometer trazer Lauren de volta, pois eu não sabia aonde ela estava. - Vai descansar, será melhor.

- Senhoritas, eu já vou indo qualquer notícia, eu venho aqui, e comunico a senhoritas, eu sinto muito mesmo. - Ally levantou, o levando até a porta, assim ele saiu, ela voltou ao meu lado.

- Eu vou pra cama, mas 12:00 PM, eu vou sair, vocês querendo ou não. - Levantou num pulo, nos deixando pra trás, saiu pisando duro, secando suas lágrimas, que ainda caiam. - Cuidem de Luna, caso ela chorar leva ela pra mim.

Apenas assentimos, a deixando ir, seria melhor assim ela ficaria com raiva da gente, por não ter sua privacidade violada, apenas escutamos a porta sendo fechada, com muita força, eu olhei pra Ally que olhou pra mim de volta, assim saímos do chão, indo pro sofá, sentando ali.

- Você sabe Mani, eu não tive culpa... eu apenas tentei, eu me desesperei, e agora ela pode estar morta. - Ally, começou a chorar, será que sou eu e a Dinah, seria a forte aqui ? Acho que sim.

- Calma Ally, você não teve culpa tá ? - Abracei ela de lado, tentando fazer ela parar de chorar, era ruim ver a amiga da gente chorando.

POV Camila Cabello

Quando entrei no quarto, fui direto pro closet dela, pegando uma de suas camisas, queria sentir o cheiro dela, e agora eu apenas tinha aquela blusa, nada mais. Comecei a pensar nos dias antecedentes a aquela viagem, e tinha sido tão maravilhosos, e parecia que a todo momento ela se despedia de mim mesmo sem saber.

  Flashback ON.

Segunda-Feira, 4 de fevereiro, 11:30 PM.

   "Depois de transarmos, e feito amor em seguida, eu estava acabada, ali deitada sobre seu peito, suas mãos massageavam meus cabelos, e eu estava acariciando sua barriga despida, vez o outra ela deixava um beijo em meus cabelos, o silêncio era ótimo não era estranho, parecia complementar o momento, que havia acabado de acontecer.

— Moh ? — Começou ela, apenas fiz um sinal nasal, pra ela continuar. — Quinta-Feira vou ter que viajar, querer eu nao queria, mas o que precisa ser resolvido, não pode ser outra pessoa, apenas eu.

   Levantei o rosto a encarando, eu iria ter que ficar sozinha ali, sem ela seria uma merda, mesmo sem ela ir ainda,  saberia que seria uma tortura.

— A dá um jeito, fica comigo, vai não por favor. — Agarrei seu pescoço, igual um coala, subindo sobre seu corpo agarrando ele, seus braços se apertaram contra meu corpo, me senti tão protegida, sabendo que ela estaria sempre comigo ali.

— Eu juro, que eu vou voltar, o mais rápido possível pra minha família, mesmo que demore eu vou estar aqui com vocês, quanto menos vocês esperar. — Sorri, deixando um selinho sobre seus lábios, passei meu nariz, sobre o seu, com minjas mãos em seu rosto. — Eu te amo demais, coisinha que me tira do sério.

   Seu corpo, se virou sobre o meu, fazendo meu corpo bater contra o colchão.

— Aaiii... sua gorda... — Fiz um bico enorme, pra demonstrar minha insatisfação.

— Do que você me chamou ? De gorda ? A tu perdeu a noção do perigo né ? — Balancei a cabeça negativamente, prendendo o riso, mas logo tive que soltar, suas mãos foram parar em minha barriga, começando com sua tortura, me fazendo cócegas. — Isso é pra você aprender a não me chamar de gorda... — Sua risada, era maléfica, quanto mais eu gritava ela não parava, tava quase morrendo embaixo dela ali.

— Sua gorda... Aaaiii para... meu Deus... sua gorda, vai emagrecer. — Provoquei mais ela ainda, ela parou de fazer, dando um sorriso de lado, me olhando com um dos seus olhares de tipo ' Quero te foder, quando posso começar ? ', e disse algo que eu não soube responder.

— Se eu sou gorda, por que você dá pra essa gorda aqui em ? Responde ?  — Voltou com sua tortura, fazendo cócegas aonde ela tinha mais sensibilidade.

— Fazer o que, eu amo essa gorda, antes não tinha essa pança aqui não, agora a gente só tá com você por causa do sexo, é  a única coisa boa disso tudo. — Ela parou, e começou a olhar pra sua barriga, que claro não tinha nada de anormal lá, apenas chapada, nada mais que isso.

— Eu tenho que concorda com você, eu fodo bem mesmo. — Sorriu sacana, nem sabia pelo menos dizer que não era, mas se achava muito né, então tinha que escutar umas coisas assim. — Mas gorda eu não to não, eu to muito é gostosa, pintuda, coxuda, bunduda, peituda e tenho uma namorada linda pra caralho, então tô super bem.

— Convencida, a última parte está certinha, sua namorada ela é linda mesmo. — Me olhava com as sobrancelhas arqueadas.

— Quem é a convencida aqui ? — Me fiz de desentendida. — Vou nem falar nada.

— Deita  aqui amor, amanhã nós falamos dessa viagem, vamos dormir, to cansada. — Ela deitou seu corpo sobre o meu, ficando com seu membro, que já tinha uma semi-ereção, bem em cima da minha buceta, não sei se foi proposital ou acidental.

— Boa noite, e eu te amo mais que tudo nesse mundo, olha que eu abominava amor em, agora estou eu aqui apaixonada, por você. — Sorri, seu rosto, estava virado pra mim, deixei um beijo em sua teste. 

— Todo mundo paga a língua amor, tudo que se fala que não vai acontecer  um dia vai acontece, aí você vê que não pode dizer nunca pra nada. — Passava a mão em seu cabelo, seus olhos estavam fechados,  acho que aproveitava o momento. — E tira esse queixo daqui, porque tá doendo a minha costela mocinha.

— Huuumm. — Virou seu rosto, o deixando sobre meu seio, dei uma risadinha sem som, pelo seu gemido de incômodo.

— Também te amo amor, boa noite e dorme bem. — Não sei quando peguei no sono, mas sei que foi rápido, quando estava com ela, sempre era assim, meu sono era muito mais fácil, do que quando eu estava sozinha, perdi a noção de tempo, e apaguei."

Flashback OFF

   Já estava debulhando em lágrimas de novo, não tinha jeito, apenas em lembrar das lembranças, era como se ela estivesse comigo, me dava uma paz no peito, uma paz que eu não tinha a semanas, pós acidente.

— Por que você não cuidou dela ? Em Deus eu te pedi que cuidasse dela, que a deixasse bem, que ela chegasse bem em casa e agora, estamos assim, ela pode estar aí com o você, eu queria ela aqui comigo, por que não deixou ? Eu... não merecia seu amor não ? — Soluçava a cada palavra dita, eu não poderia culpar Deus, ele poderia ter feito o melhor, pra Lauren, que seria ficar longe de mim, a levando pra ele.

    Mas por que eu sentia, que ela estava viva ? Que ela ainda continuava aqui nessa Terra ? Por que eu tinha essa sensação ?

   Claro, meu Deus, ela poderia estar viva, quando na achasse o corpo dela, eu tinha a esperança dela estar bem e viva. Sorri de orelha a orelha, abraçando mais a blusa em meu corpo, uma esperança havia voltado pra minha vida, eu tinha algo pra que lutar.

— Meu amor, eu não vou desistir de você jamais. — Inalei seu cheiro, deitando meu corpo, na cama, em que dias atrás, dormimos juntas.

***

11:46 AM.

  Iria com a mesma roupa que eu estava vestida antes, peguei todas as coisas que eu precisaria, escolhi a melhor foto que Lauren tinha seu rosto estava bem destacado, assim seria muito mais fácil, sai do meu quarto, com todas as coisas dentro de um envelope de papel.

— Aonde você vai Camila ? — Dinah, estava no sofá, com minha filha no colo brincando com ela.

— Eu tenho algo pra fazer, mas volto rápido.  — Ela foi logo se levantando, entregando minha filha em meus braços.

— Leva ela, assim sei que não vai fazer nenhuma besteira, já sozinha não duvido muito. — Revirei os olhos, pegando minha filha direito.

— Eu não vou fazer nada, daqui a pouco estou de volta. — Sem esperar sua resposta, sai de casa descendo pelo elevador, pra encontrar o tal homem que se denominava como Sr. Malik.

  Coloquei Luna na cadeirinha, e assim dei partida, saindo da garagem, e partindo pro tal restaurante em que tínhamos marcado, pro nosso encontro. 

Quando era 12:00 PM, em ponto eu estava em frente ao restaurante, minhas pernas tremiam, de nervoso, de ansiedade, tudo misturado em minha mente, mas respirei fundo adentrando o local, com passadas mínimas. 

— Olá, eu estou esperando o Sr. Malik. — Disse ao homem, o rececionista do restaurante.

— Oh claro, venha comigo Srita. Cabello, ele está a sua espera.— Adentrei o local, com o homem a minha frente, muitas pessoas que estavam no restaurante, me olhava alguns com pena pelo ocorrido, naquela altura, todos achavam mesmo que Lauren, havia partido, mas eu não. — Aqui está, sinta-se a vontade, irei trazer o cardápio pra senhorita.

   Assim o homem, nos deixou sozinhos, claro que depois de ter me ajudado com a cadeira.

— Srita. Cabello, é um prazer trabalhar com a senhorita. — Disse todo entusiasmado, o olhei bem sim ele era jovem e muito bonito por sinal, mas vamos falar do que iria ser tratado aqui, que era achar minha mulher.

— O prazer é meu Sr. Malik, mas vamos direto ao ponto, tenho nesse envelope, uma alta quantia em dinheiro, e fotos que você precisar pra achar, quem eu estou procurando. — Seus olhos foram de encontro ao envelope, em que eu deslizava sobre a mesa em sua direção.

— Claro, irei fazer o possível e o impossível pra investigar, o que a senhora precisa. — Ao pegar, já foi abrindo o envelope, vendo então o que continha ali dentro, mas quando ele ia continua um garçom apareceu com um cardápio em mãos. 

— Senhorita, aqui o cardápio, irei esperar seu pedido, já que o Sr. Malik, já pediu seu prato. — Dei uma olhada qualquer, procurando algo mais leve, já que não estava com tanta fome.

— Pode ser um Fried Chicken, e um suco de laranja por favor. — Assim ele saiu, pra pegar meu pedido.

— Como ia dizendo, antes de nos interromper, irei dar tudo de mim nesse caso, irei revirar a Flórida se necessário. — Sorri, ele tinha competência, via isso nele.

— Isso que eu quero, eu sei que ela não se foi, ela está viva, e você vai a achar, confio em você Malik. — Sorri, torto.

— Não irei te descepcionar, eu prometo, Lauren irá estar de volta. — Ele esticou sua mão em minha direção, a peguei, as buscas iriam começar, e Lauren estaria em casa logo logo.