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História Infiltrada - Único pedido


Escrita por: Maya-Creagh

Notas do Autor


Oi! Boa noite! Consegui escrever mais um! Eu espero que gostem! Eu quero agradecer bastante porque a fanfic alcançou 1000 visualizações essa semana >.< sério, muito obrigada kkk isso me da mais gás pra continuar...

Capítulo 38 - Único pedido


Fanfic / Fanfiction Infiltrada - Único pedido

Eu estava sentada na sela novamente. Não conseguia chorar mais... parece que não tinha mais lágrimas prontas pra sair. Olhei pro teto meio sem saber o que pensar. Não sabia o que pensar de Jin. Eu queria bater nele, chorar, gritar, ir pra longe... será que depois de tudo ele acha que eu sou um objeto pra fazer ele alcançar o que ele quer? Sim, eu precisava descontar tudo isso que eu sentia, mas a verdade é que não sei qual vai ser a minha reação... afinal eu o amo de verdade. Não sei se ele realmente sente o mesmo por mim... afinal se sentisse acho que não demonstraria me prendendo aqui, me fazendo sofrer, só pra conseguir o que quer como um garoto mimado que passa dos limites. Eu me levantei do chão andando de um lado pro outro na sela tentando não surtar. Eu ficaria maluca se continuasse presa naquele lugar. Passei a mão no rosto tentando não gritar. Eu estava agoniada, me sentia estranha, com raiva, triste, preocupada, tudo ao mesmo tempo, mas o que me irrita é que não consigo parar de pensar nele... eu o amo... só fiquei magoada por essa atitude dele. De repente fui surpreendida por uma coisa que eu sinceramente não me sentia preparada pra vivenciar agora.

Eu congelei. Não sabia como reagir. Senti tanta coisa ao mesmo tempo. Jin Kazama estava parado de fora da sela me olhando. Eu tentava segurar o choro, estava tão magoada com ele que não queria nem chorar na frente dele. Ele então dispensou os soldados que o seguiam e pegou uma chave, destrancou a grade e abriu a sela me olhando. Eu comecei a tremer e não consegui me mexer. Ele então começou a andar devagar pra dentro da sela. Ele se aproximou de mim e quando estava de frente pra mim deu um suspiro profundo. Eu olhei pra ele com os olhos cheios de água e então ele me olhando tentou tocar o meu rosto pra evitar que as lágrimas escorressem, mas eu tirei o rosto e saí de perto dele.

Talya: O que você quer? (falei com a voz trêmula)

Jin: Eu... (suspirou) Não queria que você ficasse... assim...

Talya: O que você esperava que acontecesse comigo? (eu falei mais alto) Você me jogou aqui nesse lugar horrível, me deixou sozinha e isolada de tudo, me acusou de ser traidora, tudo isso porque você queria encontrar a sua mãe me usando! (gritei chorando)

Jin: Eu fiquei confuso...

Talya: Você achou que eu era um brinquedo! (o interrompi chorando) Achou que eu era só mais um dos seus peões que você usa pra conseguir o que quer quando quer!

Jin apenas suspirou me olhando chorar e ouvindo tudo calado.

Talya: Eu queria te bater, gritar o quanto você ta me fazendo sofrer, mas eu simplesmente não consigo. Eu não sei o que pensar de você! Eu não sei se confio ou não, se continuo aqui pela sua mãe ou se simplesmente te deixo aqui sozinho e vou embora pro mais longe possível!

Jin: Não... (ele me olhou meio surpreso) Não precisa disso.

Talya: Como você pode dizer que não precisa? (gritei)

Eu nesse momento por um impulso acabei fazendo uma coisa que jamais pensei que conseguiria fazer um dia. Desferi um tapa com força no rosto dele. Ele virou o rosto com o impacto da minha mão em seu rosto. Eu pude ver a marca vermelha em seu rosto e então percebi que agora eu quem estava passando dos limites nessa história. Eu olhei minha própria mão meio assustada e depois olhei pra ele novamente que me olhava estranhamente calmo.

Talya: Desculpa... (coloquei a mão na boca meio tremendo e falando baixo) Eu não devia...

Jin: Eu mereci. (ele sorriu ainda calmo) Pode bater o quanto quiser...

Eu então suspirei fundo e tive a certeza que eu não conseguiria ficar longe desse homem.

Talya: Eu quero te bater, quero brigar com você, quero ir embora, mas eu não consigo! (eu abracei ele com força, mais forte que eu conseguia) Eu te amo demais pra fazer isso!

Ele então me abraçou com força também e afundou o rosto no meu pescoço, me apertando como se eu pudesse correr dele a qualquer momento.

Jin: Desculpa... (ele disse baixo com o rosto escondido no meu pescoço)

Nos separamos do abraço e eu olhei pra ele com os olhos ainda brilhando pelas lágrimas recentes.

Jin: Eu tenho esse problema... faço besteira pensando que seria o melhor caminho... (me olhava se culpando)

Talya: Só não faz isso de novo... (o abracei de novo) Isso faz mal pra nós dois...

Jin: Eu me sinto estranho... (suspirou) Eu fiz você sofrer... como eu posso te fazer sofrer sendo que você é tão importante pra mim?

Talya: É porque mexi com uma coisa ainda mais importante que eu na sua vida... (olhei pra ele) A sua mãe...

Jin: Por favor... (seus olhos eram sinceros) Me leve até a ela. É a única coisa que eu te peço... não peço pra esquecer o que eu fiz, nem pra continuar aqui... só peço pra me deixar ver a minha mãe...

Eu então olhei pra ele decidida. Ele já sabe, acredita que ela tá viva. Nina já deve ter contado a ela. Então que mal teria em leva-lo até ela? Eu segurei suas mãos.

Talya: Realmente confia em mim?

Jin: Sim... eu sei que você não confia em mim agora... e que você não pode fazer o que eu pedi... mas por favor...

Talya: Eu não aguento te ver sofrendo como eu sofri com a ausência da minha mãe...

Jin: Isso quer dizer...

Talya: Que eu vou te levar até ela... desde que você não faça nada depois que a ver e faça de conta que nada aconteceu... ou alguém pode usa-la pra atingir você...

Jin: Eu sei...

Eu então saí da sela e ele me seguia. Os soldados estavam apenas observando nós dois andando pelos corredores, até que Jin fez uma coisa que eu não esperava. Ele segurou a minha mão direita enquanto caminhávamos. Olhei surpresa pra ele que apenas sorriu e continuou andando. Eu o segui meio corada de mãos dadas com ele. Quando nos dirigíamos até a garagem pra pegar a moto dele e ir até a casa da dona Jun, eu vi meu irmão e Vênus... se pegando... nos corredores. Foi uma cena que eu não esperava presenciar, mas eu estava tão distraída pensando em levar Jin até a mãe dele que eu nem liguei muito e continuei andando. Chegamos até o estacionamento. Eu então olhei pra ele sorrindo.

Talya: Você não queria manter segredo a nossa relação?

Jin: É besteira... no fim das contas vamos ficar juntos mesmo. (sorriu de canto e eu amoleci)

Ele então me deu um selinho mais rápido e nós colocamos o capacete e subimos na moto. Eu agarrei a cintura dele como sempre faço e então nós saímos em direção a casa da dona Jun. Eu espero que ela me entenda... que ela e o filho se acertem e que os dois parem de sofrer por isso. Eu indicava o caminho pra ele e senti um frio na barriga quando estacionamos no portão da casa dela. Descemos da moto e eu notei que Jin estava  muito tenso, muito mesmo. Suspirava e tremia. Eu fiz um carinho nele dizendo pra ficar calmo e ele tentou sorrir. Entramos no portão e meu coração estava disparado. Jin olhava curioso a casa em sua frente.

Jin: Ela mora aqui? (me perguntou ainda olhando a casa)

Talya: Sim... pelo menos morava até aquele dia...

Eu então virei a maçaneta e a porta estava destrancada. Entramos na casa. O silêncio reinava e tudo parecia no seu lugar. Jin entrou na casa meio agitado, procurando pela mãe com os olhos.

Talya: Dona Jun? (chamei) Sou eu, Talya! (fui até a sala)

Eu andei a casa toda. Quartos, salas, cozinha, varanda, jardim... nem sinal dela. Eu comecei a ficar preocupada. Jin andava agitado atrás de mim perguntando o que aconteceu com a mãe dele e eu tentava manter ele calmo. Ela não está aqui. Voltamos pra cozinha e eu me encostei na mesa tentando raciocinar.

Jin: Cadê a minha mãe? (estava preocupado e frustrado) Você me disse que ela estaria aqui...

Talya: Estou confusa também...              

Nesse momento prestei atenção na mesa e vi um pequeno papel dobrado. Peguei o papel e li que estava endereçado ao Jin e então entreguei pra ele. Ele leu o que estava escrito e pareceu ficar mais desesperado ainda. Eu fiquei preocupada, muito preocupada até de repente, antes que eu pudesse descobrir o que estava escrito no papel, a campainha tocou na casa e eu fui até a porta esperançosa atender, pensando ser Nina ou a própria Jun, mas eu levei um dos maiores sustos da minha vida.

Talya: Pai!!! (falei assustada na porta olhando o meu pai de pé me olhando assustado da porta)

Continua...


Notas Finais


Eitaaaaa que o Baek apareceu... como ela vai explicar tudo? O que será que tinha no bilhete? Será que Jin vai descobrir onde a mãe dele foi?


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