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História Infiltrada - Voltando a ser criança


Escrita por: Maya-Creagh

Notas do Autor


Oi! Tudo bem? Mais um capítulo pronto pra vocês! Espero que gostem!

Capítulo 40 - Voltando a ser criança


Fanfic / Fanfiction Infiltrada - Voltando a ser criança

Jin POV’ s on

Eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo aqui na minha frente. Quando a vi saindo da cabana, nem consigo descrever a emoção que senti. Era como se uma chuva muito forte passasse dentro de mim e lavasse todos os meus problemas de uma vez. Eu não perdi a cabeça porque eu mantive minha visão e mente focada nela na minha frente e sentia a Talya do meu lado me segurando. Eu não podia cair ali, na frente da minha mãe, a mulher mais importante da minha vida. Eu só chorei. Chorei como se eu fosse uma criança de novo. Na verdade, aqui junto dela eu volto a ser um menino inocente que não sabe o que o mundo tem de ruim. Não, na verdade eu sei sim. E é por isso que quero que ela continue aqui, segura e longe de todo o mal que o mundo pode fazer a ela. Estávamos sentados embaixo de uma árvore perto da cabana. Vi quando Nina e Talya saíram. Eu permiti que Talya fosse, afinal o pai dela a esperava para ter explicações de tudo isso. Estávamos eu e minha mãe finalmente juntos.

Jun: Eu estive tão preocupada com você... (passou a mão pela lateral do meu rosto)

Jin: Por isso mandou a Talya? (sorri e ela sorriu de volta)

Jun: Sim... eu precisava de alguém que pudesse me ajudar a cuidar de você... eu senti que ela era a escolhida.

Jin: Mas e quanto a Nina?

Jun: Nina me ajuda também... mas não se aproximava tanto de você...

Jin: Ninguém nunca se aproximou tanto quanto a Talya... (suspirei)

Jun: Eu sabia que ela seria ideal pra isso... mas não sabia que ela podia controlar você.

Ela me olhou calma e eu olhei de volta pra ela, meio sem saber o que dizer. Eu não sabia até onde ela sabia.

Jun: Eu sei que vocês estão namorando. (riu baixo e eu sorri meio sem jeito)

Jin: Na verdade, eu tenho que agradecer por ter mandado ela pra lá.

Jun: Eu sei... ela te acalma e deixa seu coração seguro.

Jin: Sim... e eu andava tão saturado de problemas... ela veio e me fez acreditar que mesmo sendo meio doida as vezes, ela iria me ajudar a resolver tudo... “se for pra sofrer, quero sofrer do seu lado”, palavras dela.

Jun: Fico mais tranquila em saber que você tem a ela. (sorriu)

Minha mãe então me puxou de leve e me fez deitar no seu colo. A quanto tempo não me sentia assim, tão leve. Ela ficou passando a mão direita no meu cabelo enquanto eu olhava seu rosto deitado nas pernas dela. A imagem dela ali, cuidando de mim de novo, parecia ser um sonho e eu tinha medo de acordar a qualquer momento. Minha mãe mantinha um sorriso terno no rosto o que me acalmava mais ainda. Aquela sensação de quando eu era criança foi voltando aos poucos e eu sentia meu coração ainda mais... “saltitante”. Era incrível como eu parecia outra pessoa perto dela. Eu me sentia completo novamente, mas agora com a diferença de que sou um homem adulto e tenho condições de protege-la e assim eu farei. Vou mantê-la segura e feliz, custe o que custar.

Jun: Lembra quando eu levava você pra margem do lago e te ensinava a lutar? (riu baixo)

Jin: Lembro... (ri junto)

Jun: Você sempre dizia que iria ficar forte e me proteger com seus braços.

Jin: E vou fazer isso agora. (sorri) Você nunca mais vai precisar ter medo, eu vou te proteger de tudo, mamãe.

Jun: Que nostalgia... (nós dois rimos juntos) Você continua o mesmo menino...

Jin: Perto da senhora eu volto a ser um menino.

Ela continuou fazendo um carinho no meu cabelo por um tempo e logo eu já sentia meus olhos pesando. Ela me transmitia uma paz tão grande e eu estava tão feliz por tê-la comigo novamente que suspirei sorrindo. Depois de poucos minutos acabei dormindo no colo dela, sentindo o carinho que ela fazia no meu cabelo. Senti apenas ela depositando um beijo leve na minha testa e dormi como uma criança tranquila com a mãe.

Jin POV’s off

Eu esperava que meu pai dissesse alguma coisa e aquela demora dele em falar logo me deixava agoniada.

Baek: Acho que precisamos conversar bastante... (indicou uma cadeira de frente pra ele)

Talya: Certo... (me sentei na cadeira) Onde eu começo?

Baek: O que te fez aceitar essa proposta da Jun...? (disse meio sério)

Talya: Ela disse que precisava da minha ajuda... que eu poderia ajudar ela a encontrar o filho e que Jin Kazama teria algo a ver com ele... mas não me disse que Jin era o filho dela.

Baek: Mas... por que não falou comigo, minha filha? (me olhou decepcionado)

Foi nessa hora que eu percebi que meu pai não estava de todo bravo comigo. Ele estava magoado. Desde que minha mãe faleceu, ele sentiu que era o único que eu poderia me apoiar e me ver tomando decisões importantes assim sem falar com ele antes pareceu que eu não o considerava mais assim.

Talya: Eu fiquei meio assustada... não sabia que ficaria tanto tempo lá, nem sabia direito o que teria que fazer e não podia dizer a ninguém.

Baek: Mas eu sou seu pai... foi uma falta de respeito... mentiu pra mim...

Talya: Desculpa pai! (fiquei preocupada) Virou uma bola de neve, Jin precisava de mim, Jun também, eu fiquei confusa, até me sequestraram... (meu pai ficou assustado)

Ele não disse nada, apenas ficou um tempo me olhando e depois se levantou da cadeira indo sério até perto da porta. Eu fiquei olhando pra ele enquanto andava.

Baek: Hwoarang já sabe que vim atrás de vocês... e sua missão já acabou... Jun encontrou o filho...

Talya: O que quer dizer com isso? (me levantei e fui atrás dele)

Baek: Nem precisa arrumar as suas coisas... (me olhou)

Talya: Não, pai... (percebi o que ele queria dizer com isso) Você não pode fazer isso comigo... (comecei a tremer) Não agora...

Baek: Posso e vou... (disse firme) Sua família é mais importante que qualquer outra coisa que você venha a ter aqui...

Talya: Não pai! (fiquei de frente pra ele ainda tremendo e me segurando pra não falar alto e o desrespeitar mais ainda) E se a minha nova família estiver aqui?

Baek: Você vai voltar pra Coreia comigo agora. (disse ainda mais firme que antes e saiu da casa)

 Jin POV’s on

Eu dormi por um tempo com o carinho da minha mãe, mas logo depois que acordei pedi a ela pra continuar escondida lá e assim que eu conseguisse eu iria até lá vê-la de novo, mas agora eu precisava voltar pra Zaibatsu. Ela entendeu e me agradeceu por manter o controle e mantê-la escondida por enquanto. Eu então subi na moto e fui primeiro até Tokyo, no lugar onde minha mãe morava pra ver se Talya ainda estava lá e se queria uma carona. Passei por lá, mas a casa já parecia vazia. Chamei por ela, mas nada. Então concluí que ela já voltou pra corporação e então eu fui pra lá também. Eu precisava ver essa mulher. Agradecer por ela ter me devolvido a minha mãe, pedir desculpas por tudo, beija-la de um jeito único e pedir pra que ela nunca me abandonasse. Dentro de poucos minutos estacionei na garagem da Mishima Zaibatsu. Alguns soldados correram até mim e eu fingi que nada tinha acontecido.

Notei quando o ruivo e Vênus saíram de moto, mas logo imaginei que seria pra terem um tempo mais a sós. Me limitei a uma risadinha disfarçada e continuei meu caminho. Andei pelos corredores rapidamente, até encontrar meus guarda-costas pessoais que bateram continência assim que me viram.

Jin: Onde está a Talya? (perguntei a um deles)

Soldados: Não sabemos, senhor. (disse rapidamente)

Eu estranhei um pouco, mas logo imaginei que ela pudesse ter ido até o quarto dela. Resolvi ir até lá, mas para minha triste ela não estava lá e seu quarto ainda estava do jeito que ela tinha deixado. Me preocupei um pouco mais, mas eu fui até a minha sala e não a vi também. Olhei as câmeras de segurança e nem sinal dela. Comecei a ficar bem preocupado. Ela não tava na antiga casa da minha mãe e nem aqui. Resolvi andar mais um pouco. Fui aos laboratórios e ninguém a viu, encontrei Steve que não a viu, fui até a enfermaria e ninguém a viu, nem Asuka, nem Xiaoyou (que torceu o nariz quando perguntei), nem a enfermeira. Fui em quase todos os cantos desse lugar. Encontrei Nina e a perguntei, mas ela disse que a última vez que viu a Talya foi quando a deixou na casa da minha mãe pra ela conversar com o pai dela. Eu comecei a ficar desesperado. Meio culpado, meio triste, meio confuso. Ela não poderia ter me deixado... ela disse que não conseguia me deixar, mesmo que estivesse magoada e que quisesse ir pra bem longe de mim. Não posso acreditar que afastei de mim a pessoa que eu amo e preciso aqui do meu lado.

Jin POV’s off

Continua...


Notas Finais


Eita e agora? Será que ela foi mesmo pra Coreia? Será onde Hwoarang e Vênus foram? Será que Jin vai fazer alguma coisa?


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