1. Spirit Fanfics >
  2. Infinity War - Romanogers Fanfic >
  3. Capítulo 37

História Infinity War - Romanogers Fanfic - Capítulo 37


Escrita por: Daredevilosa

Capítulo 37 - Capítulo 37


Fanfic / Fanfiction Infinity War - Romanogers Fanfic - Capítulo 37

Natasha retornou ao bunker e foi até o quarto de Jane, ela bateu de leve na porta e aguardou.

Alguns instantes depois, Jane abriu a porta, bocejando e aparentava já estar dormindo, quando Natasha chegou.

N: Eu demorei, me desculpe.

Jane: Tudo bem... Só vamos falar baixo porque ela finalmente dormiu.

Jane praticamente rastejou até a cama para pegar Sara.

Natasha reparou Thor dormindo na cadeira. Qualquer móvel na Terra parece ser miniatura para ele. Jane deve ter obrigado ele a ficar na cadeira por causa de Sara.

Jane entregou Sara no colo de Natasha.

Jane: Ah o James... Eu vou... Eu vou...

Jane bocejou de novo.

Jane: Vou levar ele pra você.

Natasha fez negativo com a cabeça.

N: Tudo bem, Jane. Apenas o acorde, ele pode vir andando.

Jane: Mas ele está cansado.

N: E você também.

Jane: Não, mas...

N: Tudo bem, Jane.

Jane foi até James e o acordou com jeito, mas James resmungou da mesma forma, ele veio andando de olhos fechados até Natasha.

Natasha segurou na mão de James.

Jane: Tem certeza?

N: Sim. Vai dormir. Obrigada.

Jane bocejou e concordou com a cabeça, fechou a porta e deitou para dormir.

No corredor, James estendeu os braços para Natasha.

N: James, eu estou segurando a Sara, você precisa andar um bocadinho só.

James resmungou e entrou na frente de Natasha, tentando subir no colo dela.

N: James... Por favor, vamos andando, eu sei que está cansado, mas eu não posso pegar você agora.

James olhou para Natasha e depois para Sara no colo dela, era como se Sara estivesse roubando o colo que é dele.

Natasha agachou quando notou os olhos dele enchendo de lágrimas.

N: Okay... Não precisa chorar...

Natasha ajeitou Sara no colo para que ela ficasse de pé com a cabeça repousada sobre o ombro dela, e deixou o outro braço livre para pegar James no colo.

N: Pronto...

Natasha deu um impulso e levantou com ambos no colo e caminhou para o quarto.

Natasha deitou James na cama dela primeiro e em seguida colocou Sara no berço de James.

Natasha olhou para Sara e depois para James, eles a fazem lembrar de Steve e sua mente foi direto para dentro do jato.

Natasha não podia evitar senão pensar se o sangramento parou ou intensificou, se ele vai morrer esta noite ou se acordará mais forte amanhã.

Natasha suspirou e chegou à conclusão que ela não podia fazer nada, ela precisa ficar com o filho dela e ela tem que ficar com a filha de Steve por ele.

Natasha resolveu tomar um banho rápido e ao voltar para o quarto, sentou na cama ao lado de James.

Natasha observou o filho dormindo, ela encostou a mão sobre a perna dele e sentiu um pouco de conforto. James é a razão pela qual ela luta, pela qual ela segue em frente e pela qual ela ainda sorri.

Eu queria que você pudesse ter uma vida normal, James. Natasha pensou, enquanto acariciava a perna dele. Eu queria que você visse e sentisse a chuva fria tocar seu rosto, que você rolasse na grama, que você sentisse a textura da areia da praia nos seus pés, que visse as nuvens carregadas, que pudesse ver raios e que se assustasse com o som das trovoadas. Queria que esse fosse o único medo que você tivesse na vida.

Natasha olhou para Sara.

Eu desejo isso para você também. Natasha concluiu, enquanto se deitava para finalmente descansar um pouco.

Um pouco, bem pouco mesmo, porque em uma hora Sara acordou, já aos berros. Natasha abriu os olhos e suspirou, imediatamente ela se lembrou do James nessa fase, quando ele chorava de fome, ela não tinha como amamentar ele e o leite comum fazia mal pra ele, era um verdadeiro inferno.

Natasha demorou alguns segundos para se levantar, ela beijou o rosto de James e caminhou até o berço.

Natasha encostou as mãos na barra do berço e olhou para Sara.

Sara olhou para Natasha e parou de chorar.

Natasha respirou aliviada, vai ver era só porque ela achou que estava sozinha, Natasha se virou para voltar para a cama, mas Sara resmungou, o que fez Natasha voltar e ficar perto do berço.

Natasha observou Sara e Sara observou ela. Natasha franziu a testa e ameaçou sair de perto do berço, mas Sara ameaçou chorar de novo.

Natasha tentou sair de perto dela por três vezes, até ter certeza que o que ela queria mesmo, era companhia.

N: Sério? São 3 horas da madrugada.

Sara abriu um sorriso e esticou os braços na direção de Natasha.

N: O que?

Sara balbuciou qualquer coisa na língua de bebê dela.

N: Você quer mamar? Ok.

Natasha pegou Sara no colo e pegou a mamadeira de James, ela foi até a cozinha com Sara e esquentou a mamadeira.

Natasha já estava se preparando emocionalmente e mentalmente para a batalha em fazer Sara pegar a mamadeira, mas surpreendentemente, Sara pegou fácil e mamou tudo.

N: Isso é novidade. Laura conseguiu fazer você acostumar com a mamadeira? Isso é ótimo, seu pai vai ficar muito feliz.

Sara abriu um sorriso novamente, mesmo com a mamadeira na boca.

Natasha ergueu uma das sobrancelhas.

N: Então você aprendeu como se sorri... Você devia fazer mais isso e menos dessa gritaria, sabia?

Sara sorriu mais ainda e ainda soltou uma pequena gargalhada de bebê.

Natasha franziu mais a testa.

N: Você é maluca?

Sara tornou a rir e Natasha fez negativo com a cabeça.

N: Você é mesmo maluca.

Natasha sorriu e ficou observando os traços de Sara.

N: Eu sequer me lembro da sua mãe... Eu nunca poderei dizer se você parece com ela. Espero que seu pai possa te dizer, porque você vai querer saber isso. Eu queria...

Natasha olhou em volta, ela não tinha certeza se estava realmente sozinha com Sara e ela não pode ser vista conversando com um bebê.

Assim que ela teve certeza, ela voltou a olhar para Sara.

N: Eu queria saber, mas meus pais também foram tirados de mim, bem cedo. Quando eu tive a chance de rever eles, eles já tinham morrido...

Natasha olhou para o vazio, enquanto falava.

Natasha olhou para Sara.

N: Então você e eu não somos tão diferentes. Mas você vai crescer cercada de amor, porque você tem um homem incrível como pai agora. E eu espero que ele possa voltar logo pra você... Para nós...

Natasha suspirou.

Sara falou mais alguma coisa na linguagem dela e não parava de sorrir.

N: Você parece bem.

Natasha sorriu.

N: Vamos voltar. James está esperando por nós.

Natasha voltou para o quarto com Sara e a colocou no berço. Assim que Natasha ameaçou voltar para a cama, Sara começou a chorar.

N: Meu Deus! Você já comeu, o que você quer?

Sara ficou resmungando e estendeu os braços novamente.

N: Não... É hora de dormir!

Natasha se virou e foi para a cama, se deitou ao lado de James e Sara continuou a chorar no berço.

N: Você já comeu. Eu não vou te pegar!

Natasha franziu a testa e deitou a cabeça no travesseiro.

Sara continuou a chorar e ela tinha uma garganta bem potente.

James começou a despertar com a gritaria no quarto.

N: Sh... James, volte a dormir...

Natasha balançou o corpo de James de leve, enquanto ele esfregava os olhos e bocejava.

N: Shhh...

James virou para o outro lado e voltou a dormir.

Natasha teve que se levantar de novo.

N: Okay, O que foi agora, Sara? É a fralda?

Natasha pegou Sara do berço.

N: Vamos checar isso daí.

Natasha checou a fralda e só tinha xixi, ela trocou Sara e a colocou de volta no berço.

Sara novamente começou a chorar.

N: O que foi? Está sentindo alguma coisa?

Natasha a pegou no colo de novo.

N: Cólica?

Natasha sacudiu Sara de leve no colo, e ela parou de chorar.

N: Vamos dormir, eu estou cansada, ok?

Natasha colocou Sara deitada no colo e a embalou, tentando fazer ela dormir, mas Sara não estava bocejando e sequer parecia que ia dormir.

Sara esticou a mãozinha na direção do cabelo de Natasha e começou a mexer nele, tentando entender o que é e para que serve esses fios vermelhos longos que saem da cabeça de Natasha.

N: Você gosta do meu cabelo?

Natasha estava irritada antes, mas agora já está sorrindo para Sara de novo.

N: Você quase não tem nenhum, mas eu acho que você vai ser loirinha igual ao seu pai.

Sara sorriu.

N: É... Você vai...

Natasha bocejou.

N: Não está com sono? Nem um pouco?

Natasha se sentou no carpete com Sara.

N: Isso é do James, mas você pode brincar com isso.

Natasha pegou o mordedor de James no berço e deu para Sara.

N: Você morde, assim.

Natasha botou o mordedor na boca de Sara e entregou na mão dela.

Natasha colocou Sara sentada no carpete e deitou no chão, deixando o cotovelo apoiado no chão e a cabeça na mão, enquanto observava Sara babar o mordedor todo.

Natasha bocejou mais uma vez e fechou os olhos. Natasha abriu os olhos e sorriu, piscou algumas vezes e sem perceber pegou no sono ali mesmo.

...

Na manhã seguinte, Maria Hill estava no Centro de Comando, já bem cedo.

H: Patrick, o que é isso?

PP: É Peter...

H: Que? Fala pra fora, não entendi nada.

PP: Eu disse que é o controlador de imagens.

H: Não era desse jeito antes.

PP: Eu sei, é que eu pensei em fazer um upgrade do sistema, enquanto vocês estavam fora. O tornei mais simples e automatizado. Para controlar as imagens, basta usar as setas e dando dois cliques sobre a imagem, você pode ampliar a imagem dessa câmera, mais dois cliques amplia mais e um clique fecha a imagem.

Hill franziu a testa e observou.

PP: Você não gostou? Acha que o Sr. Stark vai ficar com raiva? Devo deixar como era antes?

H: Não, Patrick. Está muito bom desse jeito. Bom trabalho.

PP: Posso ainda trabalhar aqui?

Hill olhou para Peter, com a testa franzida.

PP: É que eu realmente gostei de ficar aqui e ajudar. E eu...

H: Okay.

PP: Okay?

H: Não ouviu o que eu disse?

PP: Ah! Isso é incrível, muito obrigada, Srta. Hill! Eu prometo que não vai se arrepender e eu prometo que...

H: Eu já estou arrependida. Vamos combinar o seguinte... Você trabalha aqui e só fala comigo o que for estritamente necessário. Entendido?

Peter fez positivo com a cabeça.

...

Num dos boxes da enfermaria, podiam ser ouvidos gritos contidos de alguém.

Assim que Juliana chegou na enfermaria para trabalhar, aliás estagiar, ela ouviu os gritos e franziu a testa.

Juliana olhou para a enfermeira plantonista.

Ju: O que está acontecendo?

- Ah é aquele cara que voltou da guerra dos Pyrons e que estava sem o braço.

Ju: James Barnes?

A enfermeira checou o nome na prancheta.

- Esse mesmo.

Juliana ouviu os gritos e olhou na direção da cortina do box onde Bucky estava.

Ju: Ele está ferido?

- Sim e ele foi operado nessa madrugada por aqueles estrangeiros esquisitos. Deviam ter esperado o corpo dele ficar mais forte, mas parece que eles tinham uma missão urgente, hoje de manhã, então fizeram assim mesmo, com a supervisão da Dra. Cho.

Ju: Mas ele está com dor, não está ouvindo?

- Sim. Foi operado com anestesia local apenas.

Ju: Ele precisa de mais.

Juliana parecia extremamente preocupada com os gritos.

- Dra. Cho proibiu mais anestesia para o estado que ele está.

Ju: Mas pode dar analgésico.

- Eu dei há algumas horas atrás, eu acho.

Ju: Acha?

- Sim, e não adiantou de muita coisa.

Juliana estava preocupada e irritada pela calma da enfermeira, ela pegou a prancheta da mesa e checou o horário da última dose de analgésico.

Ju: Ele já pode tomar outra dose.

- Eu sei.

Ju: Por que não deu então?

- Porque meu plantão vai acabar em 3... 2... 1...

A enfermeira se levantou e sorriu.

- Até amanhã.

Ju: M-mas... Ele está com dor.

- Já não é mais problema meu...

Ju: E a outra enfermeira ainda não chegou, você não pode ir e deixar os pacientes sozinhos.

- Você está aqui.

Ju: Mas eu sou só uma aprendiz.

- Sim, aproveita e aprende a ignorar pacientes que não estão realmente à beira da morte.

Juliana franziu a testa e respirou fundo. A enfermeira se retirou e Juliana foi até o box da enfermaria, onde Bucky estava.

Juliana abriu a cortina do box e olhou para Bucky.

Ju: Sr. Barnes.

Bucky olhou para Juliana e a reconheceu, ele estava suado e trincou os dentes, emitindo gemidos de dor.

Juliana se aproximou da maca de Bucky e observou o ombro dele, enrolado numa atadura e notou que o braço dele estava de volta, todo enfaixado.

Ju: Eles lhe deram um braço novo?

B: Você tem algo para dor?

Ju: Me desculpe, eu sou só aprendiz, não estou autorizada a aplicar medicação, mas... Daqui a pouco a enfermeira chega e ela vai aplicar.

Bucky concordou com a cabeça e jogou a cabeça contra o travesseiro, repetidamente. Juliana ergueu as mãos na direção de Bucky, mas não o tocou, foi só o medo dele se machucar fazendo isso.

Ju: Por favor, fique calmo. Você pode se machucar.

B: Dói demais.

Ju: Eu sei...

Juliana elevou uma das mãos na direção da cabeça de Bucky, mas parou quando Bucky olhou para ela e para a mão dela. Ela ficou congelada, sem saber se devia fazer isso ou não, mas agora ela já foi flagrada tentando encostar nele, ela pareceria boba de qualquer jeito, então ela tomou mais coragem e encostou os dedos na testa de Barnes.

Bucky ficou parado, sem entender o que Juliana estava fazendo, ele olhou para Juliana e fechou os olhos quando sentiu que ela estava apenas fazendo carinho no rosto dele.

Claro que era confortante sentir qualquer carinho, no meio de tanta dor.

Ju: Você está todo suado, Sr. Barnes.

B: Bucky... Só Bucky, por favor.

Ju: Bucky...

Juliana deu um pequeno sorriso.

Ju: Você dormiu? Seus olhos estão cansados.

Bucky abriu os olhos e fitou Juliana.

B: Não consigo dormir com tanta dor.

Ju: Talvez se...

Juliana tossiu para conseguir falar mais alto e claro, já que a última frase saiu quase engasgada da boca dela.

Ju: Se eu cantasse, você conseguiria dormir.

Cantasse? Bucky pensou, olhando para Juliana, sem entender.

Juliana já estava se sentindo extremamente idiota antes, agora que ela se ofereceu para cantar, ela queria enterrar a cabeça no chão.

Juliana respirou fundo e começou a cantar e enquanto ela cantava, ela deslizou os dedos pelo cabelo de Bucky, que fez ele fechar os olhos de novo e respirar fundo e devagar.

A cantoria não fez a dor diminuir, mas Juliana tinha esse jeito inocente e doce de ser, que deixava Bucky muito calmo.

- Então...

Juliana parou de cantar, retirou a mão de Bucky e deu um pulo pra trás bruscamente ao ouvir mais alguém no box com eles, ela acabou derrubando algumas coisas da mesinha que estava atrás dela.

- Esse é um novo tratamento da enfermaria? Musicoterapia?

Juliana estava tão sem graça que a voz dela sumiu, ela apenas recolheu as coisas que caíram no chão, colocou de volta na estante e correu para fora do box.

Bucky observava Maria Hill parada na porta do box, com os braços cruzados, olhando para Juliana sair do box.

B: Você não precisava ter assustado a menina.

Hill olhou para Bucky e deu um sorriso debochado.

H: Menina...

Hill fez positivo com a cabeça.

H: Ela é novinha mesmo... Muito nova pra você, não acha?

B: O que? A Ju.. Não, ela é... Não é nada disso...

Hill ergueu a sobrancelha.

H: Nunca vi as enfermeiras tocarem seus pacientes desse jeito.

B: Ela só estava me ajudando.

Bucky fez uma expressão de dor e mordeu o lábio.

H: Está com muita dor?

B: Sim.

H: Que bom.

Hill fez positivo com a cabeça, se virou e saiu do box.

Bucky ficou olhando Hill ir embora, completamente confuso com a atitude dela. O jeito como Hill age, lembra a Bucky de alguém... Natasha.

...

H: Natasha?

Hill bateu na porta de Natasha pela terceira vez.

H: Natasha?

Dentro do quarto, James acordou com as batidas.

J: Mamãe?

James olhou para Natasha deitada no chão, com Sara deitada ao lado dela.

James desceu da cama e subiu em cima de Natasha, a acordando.

James: Mamãe. Quer pão.

Natasha gemeu, franzindo a testa e ouvindo as batidas na porta.

Natasha coçou a cabeça e abriu os olhos.

James começou a quicar sobre a barriga de Natasha.

J: Quer pão, quer pão.

N: James...

H: Natasha? Está aí? Está dormindo?

Agora Sara acordou com as batidas e começou a chorar.

Natasha olhou para Sara e depois para James, que pulava em cima dela.

N: Eu estava dormindo.

Natasha empurrou James para sair de cima dela e se levantou. Natasha deixou Sara no chão e foi até a porta.

N: Hill! O que foi?

H: Você está acordada, ótimo.

Hill entrou no quarto de Natasha.

N: Você me acordou e acordou as crianças.

J: Quer pão, mamãe, quer pão.

N: Perai, James, eu acabei de acordar, me dá um tempo.

Hill olhou para Sara no chão.

H: Por que ela está gritando desse jeito?

N: Porque uma vaca veio bater na nossa porta e acordou ela!

Natasha caminhou até Sara, a pegou no colo e colocou no colo de Hill.

H: Espera, eu não quero ela.

N: Você a acordou, agora vai segurar ela, porque eu tenho que dar café para o James, para Sara e para Steve e...

Natasha parou e olhou para Hill.

N: Por que está com essa cara?

H: Que cara?

N: Hill.

H: Nada.

N: Algo aconteceu?

H: Não. Mas Bucky está bem depois da cirurgia.

N: Cirurgia? A dos Guardiões?

H: Isso.

N: E você foi até a enfermaria?

H: Sim... Porque eu achei que você ia querer ter notícias dele, saber se ele está bem e etc.

Natasha franziu um pouco a testa, concordou com a cabeça e abaixou para pegar James no colo.

H: Dá pra acreditar que aquela garotinha estava lá fazendo carinho nele?

N: Quem? Que garotinha?

H: Aquela menina que era da cozinha.

N: Juliana?

H: Eu acho que é o nome dela.

N: Ela estava fazendo carinho no Bucky?

Natasha fez uma cara de surpresa.

H: Sim. Não é estranho? Eles mal se conhecem...

N: Bem... Sim, isso é estranho, eu não sabia que tinha algo rolando ali, eu achei que ele estava tendo algo com a Sharon, na verdade.

H: É... Pois é, pelo visto ele tem algo com muitas...

Natasha deu de ombros, fazendo pouco caso disso. Ela não sente mais ciúmes de Bucky, então pouco importa se ele estiver comendo várias mulheres dentro do bunker, bom pra ele, na verdade.

Natasha caminhou com James para a porta e Hill a seguiu, levando Sara.

Ao chegar no corredor, Natasha franziu a testa e parou bruscamente, ela olhou se virou e olhou para Hill, que ergueu as sobrancelhas.

H: O que???

N: Você...

Natasha piscou os olhos algumas vezes e depois semicerrou os olhos, fitando diretamente os olhos de Maria Hill.

N: Você está com ciúmes do Barnes?

H: OOOO QUE???

Hill praticamente gritou, o que fez Natasha confirmar a pergunta que fez e ficar completamente chocada.

N: Hill!

H: Eu não estou com ciúmes, eu mal conheço ele! Imagina se eu... Até parece!

N: Eu não acredito que você está gostando do Barnes.

H: Eu não estou gostando do Barnes, cala a boca, Natasha. Eu... Jamais.

Hill fez negativo com a cabeça diversas vezes, ela colocou Sara no colo de Natasha.

H: Você está louca.

Hill sorriu nervosamente e se afastou, deixando Natasha, ainda chocada, para trás, com James e Sara no colo.

Natasha ajeitou Sara e James no colo e caminhou na direção do refeitório, mas antes que pudesse chegar na fila, foi interceptada por Tony Stark.

Tony olhou para as crianças.

T: Como eles estão?

N: Bem. O que aconteceu?

Tony voltou a olhar para Natasha.

T: Eu e o professor Hank, viramos a noite analisando aquela amostra de vidro que atingiu Steve.

N: E?

T: Estava bem danificado, mas você tinha razão, tinha uma substância no vidro desconhecida e que provocou essa reação nele.

N: Mas vocês acharam um jeito de reverter isso? Há uma cura?

Tony olhou para Natasha e suspirou.

T: Natasha...


Notas Finais


BuckyHill?
BuckySharon?
Julicky?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...