|Ana Clara|
Meu corpo se movimentava segundo o ritmo da musica... Como eu senti falta dessa sensação. Liberdade...
- Vamos para casa... -
Alguém diz no meu ouvido e por mais que o volume da musica estivesse alto foi quase impossível não ouvir o tom rouco que sua voz saiu, me causando um arrepio da cabeça aos pés. Curiosa me viro mas a pessoa já estava me arrastando para fora da festa.
- Ei Ei ! -
A pessoa me ignora completamente e para na frente de uma moto linda que esqueci o nome por esta parcialmente... Bêbada.
- Eu não vou com você.... -
Digo e minha voz sai atrapalhada e muito engraçada... Me fazendo gargalhar.
- Leva ela no meu carro eu levo a moto para você -
Me viro vendo Josh, entrega as chaves do carro para o garoto.
- Você não me deixa dirigir seu carro mas deixar um estranho dirigir e ainda mais comigo dentro. -
O mesmo ri
- Não reconhece seu próprio inimigo. -
Inimigo ? Peraí esse moreno delicia é o James, o Josh também deve tá bêbado.
- Vamos para casa, Eu quero dormi e comer e dormi de novo porque dormi é vida, e comer é sensacional. -
Digo cambaleando para o carro de Josh e me assusto quando uma mão é passado por minha cintura e meu braço é passado por volta de seus ombros, me colocando no banco ao lado do motorista.
- Porque está me ajudando ? -
Pergunto enquanto ele colocava o cinto de segurança em mim.
- Porque você não iria conseguir colocar o cinto sozinha. -
Diz fechando minha porta e dando a volta no carro, e entrando.
Gargalho da sua piada sem graça que o álcool deixou super engraçada.
- Eu... Tô falando sério -
Digo ainda rindo e fico séria.
- Eu tenho alguns planos onde você está... Envolvida, e bêbada você não serve para meu plano. -
Diz sério ligando o carro e tirando sua atenção de mim a voltando para a estrada.
- Planos é, Empolgante ! -
Digo gargalhando em seguida.
- Você já é chata sóbria, bêbada é insuportável. -
O ignoro
- Que planos são esses que você não pode fazer comigo bêbada -
O mesmo me olha de soslaio e um sorriso malicioso aparece em seus lábios.
- Se eu fizesse com você bêbada, seria considerado estupro. -
Paro um pouco encarando seu rosto, e então uns segundos depois percebo o que ele disse.
Gargalho alto ao ponto de me curva para trás e o olho.
- Não deveria dirigir bêbado -
Lhe dou uma bronca.
- Porque eu estaria bêbado? -
Nego freneticamente com a cabeça.
- Então não está bêbado ? -
Ela balança a cabeça lentamente negando com um tom óbvio e eu concordo com a cabeça.
- Espero ansiosamente acorda amanhã e lembrar desse seu comentário pervertido, vou querer tirar satisfações. -
Digo prendendo o riso mais gargalho com vontade.
- Você está bebada não vai lembrar de nada que eu te falei hoje. -
- Não duvide da minha capacidade de memória -
Digo gargalhando, e ele me ignora.
- Se eu não tivesse cérebro eu com certeza já teria te agarrado. -
Digo rindo da cara dele.
- Vai dormi, vai cantar, vai fazer qualquer coisa mas cala a boca. -
- Tá ! -
Digo ligando o rádio e estava tocando "Earned It" uma das músicas da trilha sonora de 50 tons de cinza, e começo a cantar alguns versos.
(Coloque a Música)
- I'mma care for you
I'mma care for you
You make it look like it’s magic
Cause I see nobody, nobody but you, you, you
I'm never confused
Hey, hey -
Cantarolo baixinho mas auditivo e inconscientemente imagino a cena de 50 tons de cinza.
- I'm so used to being used
So I love when you call unexpected
Cause I hate when the moment's expected
So I'ma care for you, you, you
I'ma care for you, you, you, you, yeah -
Cantarola também em um volume auditivo mais sua voz sai rouca, e meu olhar escorrega para seus lábios.
- Cause girl you're perfect
You're always worth it
And you deserve it
The way you work it
Cause girl you earned it
Girl you earned it -
Cantarolo novamente baixinho me encolhendo um pouco no banco por conta do frio.
- So I love when you call unexpected Cause I hate when the moments expected So I'mma care for you I'mma care for you, you, you -
Desvia rapidamente sua atenção para mim logo voltando para pista e aumenta o volume da musica...
- Tô me sentindo uma Anastácia da vida. -
Digo virando meu rosto em sua direção...
- Como ? -
Pergunta confuso já que falei de vez.
- Nada... Sr. Laucher, não me castigue...Na sala vermelha da... Dor ou do prazer ? -
Gargalho ao comparar James ao gostoso do Christian Grey.
- Está me comparando ao personagem do filme ? -
Pergunta incrédulo
- Claro, você e o Grey são dois pedaços de mal caminho -
Riu novamente, acho que quando bebemos o álcool atinge 3 partes de nossos sentimentos: Medo, Vergonha e Inteligência, porque por mais que eu esteja bebada eu não controlo o que eu faço direito.
- O que Christian fazia com Anastácia não vai chegar perto do que eu vou fazer com você se não para de morde os lábios. -
Diz parando em frente a minha casa, É um costume, eu não tenho culpa. Falando em lábios ele e minha garganta está seca, humídifico com a língua e vejo que James acompanha meus movimentos da boca.
- Porque não me beija logo... Fica ai só olhando. -
Digo séria olhando para os lábios dele.
- Porque você está bêbada. -
O olho e vejo no fundo dos seus olhos desejo. E apenas saiu do carro indo para casa, entro em casa sem fazer barulho e encontro minha bolsa em cima da cama e me pergunto como... Josh, ele deve ter chegado primeiro.
Vou cambaleando até o quarto, quase derrubo o vaso preferido da mamãe e vejo Damon descer com um bastão de basebol nas mãos e acende a luz.
- Ai meus olhos, Ai meu olhos desliga, desliga. -
Falo um pouco alto e coloco as mãos sobre os olhos.
- Você chegou as 4:39 da manhã e ainda faz barulho. -
Suspiro e o mesmo apaga as luzes e tiro as mãos dos olhos.
- É... Acho que bebi demais... -
Digo tentando me manter em pé e dá alguns passos. E eu consigo. Cambaleando conta ?
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