História Inimigos de infância - Estilo Romântico

E ainda fala com o Dilan, mas pelo menos vou ficar livre de dor de cabeça por 1 semana... Depois eu arranjo um jeito de afastar ela dele...

Se me perguntarem negarei para sempre mas estou criando indícios de possessividade com a Clara, ou estou apenas tentando protegê-la daquele desgraçado.

Clara não sabe ainda mas é minha, que porra de frase clichê de filme romântico, eu tô achando que isso é um livro por acaso...

Agora eu tô aqui deitando na minha cama com a janela aberta vendo Clara mexer em seu notebook, e pensando estas merdnegareiSei que não é só eu que morro de ciúmes...

Ela sente mas disfarça já que ainda não temos nada.

O ciumes é uma parada engraçada, o cara não se importa da mina ser dele ou não... O que ele faz questão é que ela não seja de ninguém.

Não sei onde ouvi isso só sei que faz um puta sentido agora...

Ouço a campainha e logo depois minha mãe me chamar para atender a porta.

Desço as escadas bufando e ao abrir a porta encontro Laila me encarando com um sorriso no rosto.

- Que é ?

Digo me encostando no batente da porta.

- Nossa... Te ver assim me deixa molhadinha lembrando do já fizemos.

Reviro os olhos fazendo uma cara de nojo e lembro que estava sem camisa.

- Grande Vadia é o que você foi... É... E sempre será.

Digo fechando a porta mas antes que termina-se de fechá-la a mesma coloca o pé na frente entrando.

- Sogrinha linda do meu core.

Diz e minha mãe sai da cozinha a tempo de ver a mesma revirando os olhos.

- Não me chame assim, vadia.

Diz minha mãe com desprezo a encarando séria, sempre soube que minha mãe odiava Laila, a mesma gargalha e a olha com nojo minha mãe.

- Vadia é a senhora que por pura burrice deixou um marido gostoso daqueles escapar pelas suas unhas mal feitas, e só para deixa claro seu filho ainda vai comer na minha mão e rastejar diante a meus pés para ficar comigo e é claro eu vou dizer não.

Minha estava a ponto de explodir então eu simplesmente me afasto já sabendo a bomba que vem a seguir.

- Em primeiro lugar, não sou sua sogra muito menos sogrinha, em segundo lugar, aceite a rejeição do meu filho e mesmo que ele fosse dá uma de otário coisa que ele não é, e ficasse com você eu não lhe aceitaria nunca, em terceiro lugar: mesmo não tendo nada contra loiras sugiro que pinte o cabelo de moreno ninguém cai mas na conversa que você é burra porque é loira. Em quarto lugar: O que aconteceu entre mim e meu marido é particular meu e você não tem nada a ver com a minha vida e não quero saber se a sua vilazinha patética não lhe agrada ao ponto de vim cuidar da minha. E em quinto e último lugar se retire da minha casa que você não é bem vinda aqui.

Diz e segue até a porta a abrindo apontando para fora.

Laila a encarava incrédula, a mesma segue andando lentamente para fora da nossa casa e minha mãe fecha a porta assim que ela sai.

- E é assim que se leva uma cadela para o canil sem nenhuma resistência, e se eu ver você se pegando com essa garota de novo a cadela vai ganhar fucinheira.

Diz seguindo em direção as escadas e antes que ela chegasse ao topo pergunto.

- Isso é um aviso ?

A mesma me olha por cima dos ombros.

- Não meu filho isso é uma ameaça.

Diz e termina de subir as escadas.

Me jogo no sofá cansado, o dia na praia foi divertido mas agora tá dando um sono, e o pior minha mãe vai passar o resto do dia de mau humor, ou seja... Sem pipoca, sem brigadeiro.

Por mais que eu saiba cozinhar algumas coisas básicas, sou péssimo na hora de fazer essas coisas, no mínimo pipoca de micro-ondas.

Ouço mais batidas na porta e me levanto lentamente.

- O que foi agora !

Digo quase gritando mas logo me arrependo ao ver Clara assustada...

- Porra que susto ! Qual é o problema de vocês hoje...

Diz me empurrando e entrando.

- Desculpe Clara achei que era outra pessoa.

A mesma rir com escárnio.

- Deixa eu adivinha... Achou que era sua ex.

Diz indo em direção a cozinha e só ai percebo que a mesma carregava duas vasilhas e corro em direção a mesma pegando uma das mesma que se não chegasse a tempo cairia no chão.

- Como sabe que minha ex estava aqui.

A mesma coloca as vasilhas sobre  o balcão e se vira para mim.

- Eu cheguei a tempo de ver a cadela raivosa fora da coleira ir embora.

Digo ajeitando o cabelo.

- Ok... Mas o que é isso, e porque está aqui...

Digo abrindo uma das vasilhas vendo um pote cheio de morango.

E sorriu feliz.

- Tô fugida de casa por um tempo e pensei que poderia me refugiar aqui por um tempo, então trouxe meus suprimentos.

A encaro confuso e como os olhos dessa garota são lindos e ao passar um tempo a encarando a mesma cora.

- Que foi ?

Pergunta colocando o cabelo que caia sobre seus olhos atrás da orelha.

- Não... Nada, mas você está fugindo de quem...

A mesma suspira abrindo um pote de brigadeiro me entregando e pegando o pote de morando indo em direção a sala.

A mesma se senta e eu ao seu lado colocando o pote de morangos entre nós.

- Dilan.

Diz e eu fecho a cara.

A mesma rir.

- Do que está rindo ?

Pergunto não contendo o sorriso ao vê-la assim sorrindo.

- Não entendo o porque de você não gostar do Dilan...

Reviro os olhos pegando um morango e passando sobre o brigadeiro enfiando na boca.

- Tá que ele era seu amigo e sua ex traiu você com ele, mas ela era uma vadia, e pelo que eu soube você nem se importou muito com o fim do namoro.

Continua ela me encarando curiosa.

- Dylan sempre foi um grande invejoso, sempre quis o que era meu, na primeira vez ele conseguiu, mas não vai acontecer de novo...

Digo a encarando no fundo dos seus olhos.

- Do que está falando ?

Pergunta confusa.

- Nada... Quando entender me avisa tá.

Digo e a mesma acente aparentemente ainda confusa.

- Mas enquanto isso não acontece.

Digo e me aproximo lentamente do seu rosto começando um beijo acalmo e lento.

Minha mão vai para sua cintura e as dela para o meu cabelo.

Nos separamos...

- Nunca me beijou assim...

Disse e se afastou.

- Acho que algumas coisas mudaram...

A mesma sorrir de lado e logo morde os lábios me causando um arrepio.

- Eu tava sendo romântico mas depois dessa mordida foda-se o romantismo.

digo a empurrando no sofá subindo em cima dela.

- Você é minha...

Sussurro em seu ouvido e acho que ela gostou já que seu coração batia rapidamente.