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História Inimigos de infância (romance gay) - Bancando o herói


Escrita por: Escritora_Ana

Capítulo 12 - Bancando o herói


  Foi como uma leve brisa a soprar
um simples ato que veio a se desenrolar
ainda não tenho resposta para o que aconteceu
mas sei que com algo dentro de mim mexeu
Sem saber o que dizer quis falar com você
mas descobri algo que não poderia prever
nada significou no seu coração
e você me deixou totalmente sem chão
como uma flecha que corta o ar
suas palavras conseguiram me perfurar
me pergunto o porque dessa dor
que me faz ver o mundo sem nenhuma cor
porque sinto a tristeza me consumir
e tenho vontade de fugir?
corro totalmente sem direção
Sem entender essa confusão
apenas me pergunto porque foi acontecer
e afinal de contas Ethan Reed o que sinto por você?- Sakura-chan. 

Hey, povão tenho boas noticias, EU PASSEI PORRA, desculpa a empolgação, enfim agora nós teremos mais capítulos durante a semana já que eu terei tempo para escrever :) E mais uma coisa, obrigada pelos 200 favoritados,  vocês são demais !!! Agora o cap...fui :)

                                                                                             ***

Eu sei que não deveria ter fugido de lá daquele jeito, eu sei que deveria ter ficado e falado poucas e boas a Ethan Reed, eu sei que não deveria ter matado aula de novo, mas o que eu podia fazer ? Mas se há algo que eu ainda não sei é o motivo das palavras de Ethan terem me machucado de tal forma. 

Agora sentado nesse banco de praça me ponho a pensar nesses meus sentimentos tão confusos. 

O vento balança meus cabelos e o sol naquele dia quase me impede de enxergar. 

Sinto meu celular vibrar no meu bolço. Era uma mensagem do Cody. 

[enviado- 9:45] Cody: Iai irmãozinho ? falou com seu amante ?

Reviro meus olhos e respondo. 

[enviado-9:46]- Pode esquecer aquilo que eu disse sobre não o odiar mais.  

A praça está vazia hoje, pela hora talvez, olho em volta e vejo uma menininha de cabelos pretos e imensos olhos azuis ao lado de uma mulher que deveria ser sua mãe em frente ao banco onde eu estou sentado, elas estão no meio fio da calçada e aparentemente iriam atravessar quando um homem se aproxima delas e arranca a bolça da mãe da menina e depois sai correndo.

- Socorro !- grita a mulher puxando a mulher para perto de si. 

Isso sem duvidas é um assalto. 

Naquele momento eu fiz o que realmente não é recomendado numa situação daquelas. Eu joguei minha mochila no chão e corri atrás do assaltante que a propósito deveria ser pelo menos uns 15 centímetros mais alto que eu. 

Eu realmente devo ser muito idiota, mas fazer o que se meu instinto patriota falou mais alto e ativou meu lado herói. 

Corri atrás do assaltante que depois de algum tempo acabou percebeu que eu estava atrás dele. 

Nós corremos por pelo menos uns três quarterões quando os meus 5 anos jogando basquete resolveram dar resultado e eu finalmente consegui o alcançar. 

Eu pulei sobre o assaltante, o fazendo cair no chão junto comigo, eu sobre ele é claro. Eu consegui tomar a bolça de suas mãos, mas o que eu não contava era que ele tiraria uma faca de seu bolço. 

- Ah seu moleque !- gritou o homem já afundando a faca na minha barriga. 

Caio para o lado saindo de cima do homem que neste momento já havia fugido. 

Levo minha mão até onde ele havia enfiado a faca. 

Minhas mãos ficaram sujas de sangue no mesmo momento que eu encostei no ferimento. 

Isso não podia ser um bom sinal. 

Meu uniforme assim como o local onde eu estava caído agora estavam repletos de sangue e minha visão já havia começado a ficar turva. 

- Liguem para a ambulância !- grita uma das pessoas que haviam se aproximado de mim nos últimos momentos. 

Depois daquilo vinha visão escureceu de vez e eu desmaiei. 

                                                                                                    [...]

Abro meus olhos com dificuldade. Tudo estava muito claro e meu corpo parecia ter sido atropelado por um trator. 

Onde eu estou ? 

Olho melhor em volta e vejo que estou num quarto de hospital. Milhões de fios estranhos estravam enfiados em fim, eu estava deitado e vestia apenas uma camisola hospitalar azul. 

Como um relance, me lembro de tudo o que havia acontecido e sem ao menos perceber levo minha mão a onde o assaltante havia enfiado a faca. 

Ele estava enfaixado, mas ainda assim doeu com o meu toque. 

- Agh !- gemo fechando os olhos. 

- Ainda está doendo ?- pergunta uma voz. 

Olho para a cadeira ao lado da minha cama, e lá estava Ethan Reed, um Ethan Reed cansado e que vestia um moletom amarelo limão que eu imagino que se Ashley visse provavelmente terminaria com ele no mesmo instante. Nunca pensei que gostaria tanto que ela estivesse aqui.

Como eu não havia percebido que ele estava aqui ?

- O que você esta fazendo aqui ?- falo tentando me sentar na cama, o que não deu muito certo, porque o machucado ainda doía muito- Agh !- gemo voltando a me deitar. 

- Acho melhor você ficar deitado - a voz de Ethan soava preocupada e alertadora. 

- Virou médico agora ?- questiono mal humorado mesmo que de alguma forma isso não tenha afetado Ethan. 

- Respondendo sua pergunta ; era o minimo que eu podia fazer- responde Ethan encarando o chão. 

- Se está se referindo ao beijo e tudo mais, eu...- sou cortado por Ethan. 

- Não estou me referindo a isso...- suspira- Estou me referindo ao fato de você ter se arriscado para ajudar a minha mãe e Tessa- explica Ethan. 

Então elas eram mãe e irmã de Ethan ? Não me surpreende a semelhança de Tessa e Ethan. 

- Ah...- falo. 

- Eu sei que você não tinha esse dever, e que você fez aquilo porque quis, mas ainda assim eu achei que devia isso a você- fala Ethan sentando na ponta da minha cama. 

- Foi só uma facada, poderia ter sido pior- falo dando de ombros. 

- Eu fiquei com medo - confessa Ethan num sussurro depois de um tempo. 

- Porque eu poderia morrer e vir te assombrar enquanto você dormisse por todas as merdas que  você já fez ?- pergunto soando irônico. 

- Porque eu poderia te perder- fala Ethan tirando todas palavras possíveis da minha boca . 

Naquele mesmo momento a porta do quarto se abre e os meus país entram. 



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