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História Inimigos de infância (romance gay) - Amor materno


Escrita por: Escritora_Ana

Notas do Autor


Desculpa pelo atraso, mas eu tive alguns problemas durante esses últimos tempos como: Meu celular quebrar, eu ter tido uma infecção na garganta e alguns trabalhos de colégio.

Mas enfim, apesar desse capítulo não estar tão interessante...Ele é bem importânte para o desenvolvimento do Liam principalmente no quesito problemas famíliares.

O próximo capítulo haverá Lithan depois de tanto tempo e também cenas fortes envolvendo o Cody. Tentarrei fazer um capítulo maior da próxima vez e prometo fazer meu melhor para atualizar o mais rápido possível.

Beijinhoa da Tia Ana :)

Enjoy it

Capítulo 31 - Amor materno


Tudo aconteceu em uma fração de segundos, sem dar tempo para pensar ou sentir qualquer coisa além do mais puro pânico.

Num pulo me levanto da cama e digo decidido.

- Eu vou com vocês para o hospital.

- Seu pai...Ele não irá deixar. Bem, você sabe como ele é...- Diz minha mãe tropeçando nas palavras por culpa das lágrimas e dos soluços nervosos.

Cody e meu pais poderiam ter seus problemas, mas ele ainda eram pais dele e pelo menos da parte da minha mãe, esse acidente causou uma certo choque a ela, afinal é o filho dela em risco.

- Cody é meu irmão mais velho, eu vou com vocês.- Afirmo mais uma vez antes de caminhar até o meu armário e caçar alguma coisa mais decente para vestir do que eu usava naquele momento.

Ao abrir o armário me deparo com o casaco amarelo limão de Ethan. Eu havia me esquecido de devolver, mas de qualquer forma eu não devolveria, pois no momento que estou, aquele moletom é o mais perto que eu chegarei de Ethan. Engulo em seco e fecho o armário depois de pegar uma calça jeans e uma blusa qualquer.

Me viro para a minha mãe que continuava chorando sentada sobre a minha cama.

- Não chore, não chore por favor, não haja como se ele tivesse morrido...Ele vai ficar bem, eu tenho certeza.- Suplico me ajoelhando na frente dela tentando acalma-la.

- Como você consegue se manter tão forte depois de receber uma noticia dessas?- Pergunta minha mãe e eu afasto uma mecha de cabelo loiro do rosto dela e sorrio.

A verdade é que eu também não sei. Não era para eu estar em choque? Chorando, talvez? Não é assim que pessoas normais ficam ao descobrir que seu irmão sofreu um acidente? Talvez a ficha ainda não tivesse caído de fato.

- Alguém tem que se manter firme para que os outros não caiam.- Falo e minha mãe assente com a cabeça.

- Desculpa atrapalhar essa cena mãe e filho, mas nós temos que ir.- Diz meu pai aparecendo na porta do quarto.

Ele nem sequer olhou para mim ao dizer aquilo e por mais que eu quisesse negar aquilo me machucou como pequenos cortes de papel.

- Eu vou com vocês.- Falo me levantando e olhando seriamente para o meu pai.

Pela primeira vez em dias ele me olhou nos olhos e seu olhar era de puro desgosto e ranço. Mas esse não era um bom momento para pensar nisso...

- Sua mãe te falou quem atropelou seu irmão?- Nego com a cabeça.- Um garoto de cabelos pretos numa moto. Lhe é familiar?

Mas é claro, tudo agora está às claras. O tal garoto loiro que Ethan disse que havia atropelado é Cody. Como eu fui tão tolo para não ter juntados os pontos até agora ?

E foi naquele momento que a gravidade daquilo tudo caiu sobre mim numa realidade dura demais para eu conseguir surportar. Meu namorado atropelou meu irmão mais velho. 7 milhões de pessoas no mundo e esse tipo de coisa acontece logo comigo. Irônico não?

- Ethan?- Digo meio atônico. Eu mal consigo respirar agora.

- Desculpa, filho, mas eu não posso correr o risco de deixar você ir no hospital sabendo que aquele deliquente provavelmente estará lá também.- Fala o meu pai e por um momento é como se eu tivesse recuperado a razão novamente e voltado a raciocinar.

- Não me chame de filho enquando me impede de ir ver meu irmão que acabou de ser atropelado e corre risco de vida.- Digo cuspindo as palavras.

- E tudo isso graças ao seu namoradinho, Ethan Reed.- Ela rebate na mesma intencidade.- Está vendo? Não sou eu o vilão dessa história.

Rio sem humor. Me aproximo do meu pai e coloco meu dedo indicador sobre seu peito.

- Se acha que esse seu joguinho irá funcionar comigo, está errado, então trate de desistir. Eu amo o Ethan e confio nele de olhos fechados. Aceite isso logo. - Digo rispidamente e abaixo minha mão.

Meu pai estava vermelho de raiva ao ponto de eu cogitar que a qualquer momento ele fosse explodir igual nos desenhos animados.

- Você não irá ao hospital. Aceite isso logo.- Diz meu pai repetindo as mesmas palavras que eu disse anteriormente.- Venha, Cassandra, vamos acabar com isso logo.

Meu pai se virá para trás para ir embora esperando que minha mãe o seguisse, mas para a minha supresa ela apenas se levanta e fica ao meu lado.

- Não, o Liam vai com a gente.- Diz minha mãe soando autoritária.

Ela segura minha mão e sorri para mim. Ela está realmente do meu lado ? Ela está realmente se opondo ao meu pai?

- Vai mesmo ficar do lado dele?- Diz meu se virando para nós. O sentimento de traição estampava seu rosto.

- Eu sempre te segui, nunca me opus, sempre fui 100 % passiva. E olha o que isso me proporcionou? Eu ignorei Cody por tanto tempo, eu até mesmo fingi que ele nunca existiu...E agora ele corre risco de vida e a única coisa que eu consigo sentir é culpa.- Assume minha mãe e eu aperto sua mão para lhe passar um pouco de conforto e apoio.- Agora pode ser tarde para corrigir as coisas com Cody, mas pelo menos eu posso evitar cometer o mesmo erro com o Liam.

Meu pai arregala os olhos horrorizado e bufa. Mas aparentemente, ele não sabia o que responder, pois no fundo ele sabia que estava errado.

- Ele pode ir, mas se o Liam chegar perto daquele delinquantezinho...Eu não me responsabilizarei pelos meus atos.- Diz meu pai e depois sai do quarto batendo a porta com força atrás de si.

Me viro para minha mãe e beijo sua testa.

- Obrigado.- Digo e ela sorri.

- Pelo menos uma vez na vida eu precisava fazer a coisa certa...- Ela diz triste.

- Ei, ainda há tempo para você resolver as coisas com o Cody...Ele...ele vai sair dessa, eu tenho certeza.

Minha mãe sorri de lado e solta minha mão.

- Acho melhor desçermos logo, antes que seu pai mude de ideia.

Eu assinto com a cabeça e vou até meu armário pegar um casaco, pois lá fora deveria estar frio. Ao abrir o armário me deparo novamente com o moletom amarelo limão de Ethan. Eu sorrio e o pego. Eu precisava, mesmo que esporaticamente, da presença de Ethan para me dar forças nesse momento.

- Acho que nós podemos ir.- Digo fechando o ármario.

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