1. Spirit Fanfics >
  2. Inktale: Sentimento em Cores >
  3. Coma

História Inktale: Sentimento em Cores - Coma


Escrita por: JuliaOmega

Notas do Autor


Povinho do meu coração.

COMO FOI ANIVERSARIO DE UM ANO DE UNDERTALE ( 15/09 ) DECIDI COMEÇAR A ENTREVISTA NOS STUDIOS OMEGA.

VAI TER PERGUNTAS PARA OS PERSONAGENS, ENTÃO VOU COMEÇAR COM O INK.

PRECISO DE DOIS VOLUNTÁRIOS PARA SEREM MEUS ENTREVISTADORES, VÃO SER AS DUAS PRIMEIRAS PESSOAS QUE SE VOLUNTARIAREM.

Birdtale Sans: Não vai ter entrevista comigo T_T?

Júlia ( Autora ): Vai sim Sans, só que mais para frente.

Sans: :)

Argent: Não sei o por quê...

Júlia e Sans: Cala a boca Argent!

Argent: :/

Tá ai mais um cap de inktale para vocês.

Não esquecam de mandar as perguntas.

Capítulo 7 - Coma


Fanfic / Fanfiction Inktale: Sentimento em Cores - Coma

Ink Sans ON

Eu passei a noite toda com a Frisk, não ia deixá-la sozinha, não do jeito em que ela estava. Às vezes ela se debatia, como se estivesse tendo um pesadelo, mas logo se acalmava.

Já era 5:30, ela ainda estava dormindo, mesmo estando tão acostumado com silêncio, eu estava atento a qualquer som na casa, nem que fosse um único ruído.

O tempo foi passando, logo ela acordou. De início, levou um susto por eu estar ali, mas então se lembrou do que havia ocorrido.

Ink: Bom dia.

Frisk: Bom dia...

Ink: Ei? O que foi?

Frisk: Nada...

Ink: Está preocupada com algo?

Frisk: Não é nada Ink...

Ink: Frisk... por favor. Se tem algo errado, pode me dizer.

Frisk: Eu já disse que não é nada...

Vi as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, ela não estava nada bem.

Ink: É a sua irmã não é?

Frisk: * Soluço * Sim...

Ink: Ela vai ficar bem.

Frisk: E se não ficar?

Ink: O que eu disse? Pare de pensar em coisas ruins. Pense em coisas boas. Ela vai ficar bem.

Frisk: Eu estou preocupada...

Nesse momento, pudemos escutar o som de uma porta se abrindo, seguido de uma voz.

???: Frisk, levante-se querida.

Frisk: É a minha mãe.

Ink: Se ela me ver...

Comecei a andar para trás, acabei derrubando algumas coisas que estavam na escrivaninha, alguns lápis que estavam em um pote.

Mãe: Frisk? O que foi isso?

Não ia dar tempo de abrir a janela para mim sair, vi ela abrir o guarda-roupa.

Frisk: Entra, rápido!

Entrei e ela fechou a porta, Frisk foi pegar os lápis caídos, alguns segundos depois sua mãe abriu a porta.

Mãe: Frisk?

Frisk: Sim.

Mãe: Que barulho foi esse?

Frisk: Eu só derrubei meus lápis.

Mãe: Então está bem. Você já vai se trocar?

Frisk: Já.

Mãe: Quer que eu te ajude a escolher uma roupa?

Vi ela vir em direção ao guarda-roupa. Eu estava a ponto de ser descoberto, a mãe de Frisk estava quase abrindo a porta. A própria se colocou na frente.

Frisk: Não precisa mãe.

Mãe: Tem certeza querida.

Frisk: Sim senhora.

Mãe: Então está bem.

Ela saiu do quarto e fechou a porta, Frisk verificou se ela tinha saído e depois me deixou sair.

Ink: Essa foi por pouco.

Frisk: Sim.

Ink: Você salvou meus ossos.

Frisk: É...

Ink: Desculpe, eu tenho que ir.

Frisk: Mas já!?

Ink: Você tem coisas para fazer. Não quero atrapalhar.

Frisk foi até a janela e a abriu, eu sai e usei o meu pincel para ficar no ar.

Frisk: Tchau Ink.

Ink: Tchau... e lembre-se, pensamentos positivos.

Frisk: Pode deixar.

Ela deu um sorriso lindo, acho que fiquei corado, minhas bochechas estavam queimando. Isso só a fez rir, dei um sorriso fraco e voltei para o limbo. Eu tinha muita coisa para fazer.

--------------------= --------------------

Frisk ON

Levei um susto quando a minha mãe foi abrir o guarda roupa, a ideia precipitada de me colocar na frente da porta foi a coisa mais idiota que eu já fiz.

Mas funcionou, agora o Ink teve que ir embora antes que desse algo de errado. Se eu estivesse no lugar dele, eu faria a mesma coisa.

Peguei uma roupa e a coloquei rapidamente, depois desci para tomar uma café bem rápido para que pudessemos ir ao hospital.

Minha mãe havia pedido para eu faltar na escola hoje, já que o que houve com a Chara deixou a gente bem abalado e também para irmos apoiá-la hoje na cirurgia.

Alice tinha ligado para mim um pouco antes de sairmos, contei para ela o que se sucedeu e ela disse que estava apoiando a minha irmã, lá da escola, já que ela teria que ter aula. Também disse que avisaria os professores sobre o por que de eu não ir a escola. Agradeci, dei tchau e desliguei.

Logo saimos de casa e fomos para o hospital, ninguém disse uma única palavra por todo o caminho até o hospital. Lá dentro, fomos até a sala em que minha irmã estava, as enfermeiras já iam levá-la para a sala de cirurgia.

As acompanhamos até a entrada, não poderíamos entrar até a cirurgia ser concluída.

Alguns minutos depois o médico chegou, cumprimentou a minha mãe, meu pai e a mim. Pediu para que nos sentássemos, pois poderia demorar algumas horas.

A cada minutos que passava parecia uma eternidade, as pessoas andavam para lá e para cá nos corredores, minha mãe estava abraçada ao meu pai, os dois estavam preocupadíssimos, eu também estava. Lembrei-me do que Ink disse, ter pensamentos positivos, não pensar em coisas ruins.

As horas estavam passando, recebi uma mensagem no meu celular, que por sinal eu nem uso direito, da Letícia. Ela estava perguntando se a Chara estava bem, só pude responder que não sei. Ela mandou melhoras e disse que tinha que voltar para a sala, Letícia havia saído para o banheiro e havia levado o celular para falar comigo.

Mandei um tchau e guardei o celular, ficamos esperando por mais alguns 30 minutos e vimos o médico sair da sala de cirurgia, nós nos levantamos.

Mãe: E então, doutor...?

Médico: A cirurgia foi um sucesso.

Pai: Que bom.

Mãe: É um alívio.

Frisk: Quando ela vai para casa?

Medico: Quanto a isso, temos um pequeno problema.

Mãe: Como assim?

Médico: Parece que sua filha entrou em coma. O inpacto do acidente foi muito grande, não sabemos se ela vai acordar.

Minha mãe começou a chorar, enterrou o rosto no peito de meu pai enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

A tristeza invadiu meu peito, minha irmã estava em coma e não se sabia se ela iria acordar.

O médico deixou que nós entrássemos na sala, ficamos lá por um tempo, até o horário de visitas acabar.

Chegamos em casa, eu não fiz mais nada a não ser ir para o meu quarto e começar a chorar.

Recebi ligações e mensagens dos meus amigos, perguntando se Chara estava bem. Notaram que eu visualizava as mensagens mas não as respondia. Começaram a perguntar o que houve e se estava tudo bem, novamente eu não respondi.

Alice ligou no telefone de casa, minha mãe que atendeu, me chamou para falar com ela, mas eu respondi que queria ficar sozinha. Ela disse à Alice, então, o que aconteceu, logo escutei o telefone ser colocado no gancho.

--------------------=--------------------

Alice ON

Sério!? Mesmo!?

Frisk não responde às minhas mensagens. Ela tem celular para que!?

Eu aqui, querendo saber se a irmã dela está bem e ela não responde!

Letícia e Chris também estão tentando falar com ela, mas a benção de Deus não responde.

Isso me deixa nos nervos!

Letícia: Ela não responde.

Chris: Será que ocorreu algo?

Alice: Tenho a impressão de que ela deixou o celular em algum lugar.

Foi ai que eu olhei nas visualizações.

FILHA DA MÃE!

OLHA AS MENSAGENS MAS NÃO RESPONDE!

Claro que ela tem razões para não responder. Quando está chateada ela deixa a gente no vácuo. Nem para falar o que está acontecendo, sabe que nós queremos ajudar mas, também, a cria não colabora.

A Letícia e o Chris ficaram perguntando o que aconteceu, mas ela nem respondeu.

Tomei a atitude de ligar na casa dela.

Agora eu quero ver.

Quem atendeu o telefone foi a sua mãe. Ela disse que Frisk havia se trancado no quarto e não tinha descido nem para comer. Ela, também, não queria falar com ninguém.

Perguntei para ela o que aconteceu, disse tudo o que o médioco havia falado. Chara estava em coma. Deixei o celular no viva voz para os outros poderem escutar, deu para percebem que a mãe dela começou a chorar.

Nós dissemos algumas palavras de conforto, perguntamos se queriam que fossemos lá, mas ela disse para deixar para outro dia.

Depois que ela desligou, ficamos todos em silêncio.

Letícia: Vamos tentar falar com ela de novo?

Alice: Não. Se ela não quer conversar, vamos respeitar isso.

Chris: É... ela sempre respeita quando queremos ficar sozinhos.

Letícia: Tem razão.

Alice: Vamos esperar que ela melhore. Tchau gente, até amanhã.

Letícia: Até.

Chris: Tchau gente, lembrem-se... AMANHÃ É SEXTA!

Letícia: SIM!

Vi os dois indo embora, comemorando por ser o ultimo dia de aula da semana. Confesso que estava animada, mas não seria nada divertido sem a Frisk, ela é minha melhor amiga.

Coitada, deve estar chorando tanto.

Peguei meu material e fui para casa.

--------------------=--------------------

Ink Sans ON

Dia cheio.

Esse é o resumo do meu dia depois que eu saí da casa da Frisk.

Por que eu tinhe um dia cheio?

Gaster e seus seguidores.

Tinha que ser eles.

Eu ainda pego o Error.

Fiquei pensando em um dia fazer trégua com ele e trocar de lugar.

Eu tenho a cabeça nas nuvens mesmo...

Pensei em ir ver Frisk, ela tinha dito que a sua irmã ia fazer uma cirurgia. A essa hora já deve ter acabado, vou ver como ela está.

Abri o portal e caí direto no parque.

É o único lugar que eu consigo me localizar para achar a casa dela.

Desta vez é sério.

Como ainda estava de dia, tinha muita gente na rua. Eu não podia simplesmente andar por aí do jeito que estou. Mas sei como resolver isso.

Usei o meu pincel e criei um disfarce, eu só não usei ele das outras vezes porque não achei necessário.

Comecei a andar pela rua em direção à casa da Frisk, pelo menos não era muito longe. Cheguei lá rapidinho.

Esperei para que não tivesse ninguém na rua, peguei meu pincel e subi nele, e fui até a janela do quarto dela.

Vi Frisk chorando.


Notas Finais


Bjs para voces


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...