1. Spirit Fanfics >
  2. Innocence - Norminah >
  3. Chapter Six

História Innocence - Norminah - Chapter Six


Escrita por: eviliswicked

Notas do Autor


Hey, meus amores! Como vocês estão?! Comeram muito pavê? Deu para aturar as tias? Haha, FELIZ NATAL EVERYONE!

Bom, primeiro quero me desculpar por ter sumido mas houveram uns "imprevistos" por assim dizer. Eu gostaria de ter voltado com um capítulo um pouco maior mas preferi pegar as informações desse capítulo que consequentemente deixei de fora para desenvolver mais e então trazê-las para vocês.

Espero que gostem, boa leitura e merry Christmas!

Capítulo 6 - Chapter Six


Fanfic / Fanfiction Innocence - Norminah - Chapter Six

Atirada em sua cama estava uma Dinah desanimada a encarar o teto. O dia estava demasiadamente chato, ou ela estava chata, não conseguiria distinguir. Não havia um pingo de vontade de levantar-se para fazer qualquer coisa que fosse.

Sua mente divagava sobre as decisões tomadas no último mês. Por que eu não a usei para melhorar minha imagem? Perguntava-se sempre que se lembrava de que, mesmo estando longe de encrencas, a mídia continuava a pegar pesado com sua pessoa. A verdade é que Dinah jamais usaria alguém apenas por "estética", por assim dizer. Mesmo que não tivesse sido bem recebida, por mais que todos no instituto lhe tratassem de forma diferenciada, de modo algum se aproveitaria disso.

Jane se critica por ter cogitado a ideia após outrora tê-la analisado como uma possibilidade viável e novamente se crucifica. É como um ciclo vicioso. Se não  pelo discurso feito por sua mãe sobre quão envergonhada estava de tê-la, de certa forma, induzido a fazê-lo, ela provavelmente estaria criticando e indagando-se quanto ao caráter de Beyoncé. Tamanho foi o alívio da cantora ao saber que sua filha não havia de fato usado Normani ou o belo projeto como parte de sua redenção perante a mídia.

Ally lhe disse durante um desabafo de Jane que, tanto da parte da senhora Carter quanto de Dinah, a ideia e sua cogitação vieram em um momento de certo desequilíbrio emocional. Afinal, na época Beyoncé estava decepcionada com a filha e a nada verídica notícia que saiu sobre DJ ter agredido Normani lhe tirou do sério, e Dinah por sua vez acabou soltando boa parte do que estava entalado em sua garganta. Quando reanalisada a situação ambas as mulheres se arrependeram do que estavam a fazer.

Dinah admite, nunca antes havia sentido tantas emoções; Em um momento está feliz, sentindo-se confortavelmente bem e no outro está confusa a reavaliar suas escolhas, se criticando e deixando que seu álter ego fale mais alto. É irônico e contraditório, é certo e duvidoso ao mesmo tempo, seguro mas lhe deixa vulnerável, é lógico até que se torne inexplicável.

Ela sempre esteve uma bagunça, mas nada se compara ao seu atual estado.

Talvez, quem sabe, se a jovem buscasse analisar a situação com outros olhos, se fosse sincera consigo mesma saberia o motivo de tudo; a voz; o sorriso; o nome que para não deixar seus pensamentos pede ajuda ao subconsciente de Dinah, joga sujo e se converte em todos os assuntos, possibilidades e logo inseguranças, duvidas, medos.

 

A tarde já estava se esvaindo quando, após horas em uma mesma posição, Jane ousou se remexer na cama. Agora estava a encarar o teto branco. Logo, a esbranquiçada tintura fora tomando cores, criando formas e dando vida àquela tela imensa. Dinah finalmente havia encontrado algo para desviar rumo de seus pensamentos, mas inconsequentemente o foco em Normani era constante.

Seus pensamentos eram outros mas ainda eram ela.

 

  •••

 

Indo um pouco mais além, indo ao outro lado da cidade na verdade, Normani se arrumava para um evento aguardado. Estava ansiosa! Hoje Lauren a levaria, pela primeira vez, em um clube noturno. O local era novo e pouco conhecido mas apresentava um ambiente magnífico. Mani irá adorar, pensou Lauren na primeira vez em que foi ao local.

Muito fora discutido sobre essa saída das duas uma vez em que Clara não abraçou a ideia de que Normani frequentasse locais do tipo, mas após uma longa lista de argumentos usados pela irmã da jovem os muros vieram a ceder.

 - Se você tirar os olhos dela e algo ruim acontecer, Lauren Michelle - Clara tomou a sala de estar abruptamente e em um tom ameaçador chamou a atenção de sua filha vidrada no celular - Você irá ficar de castigo, entendeu?!
 

 - Mãe, eu já estou grandinha e a Normani também. Ela tem que viver! Nós duas temos, na realidade.
 

Clara suspirou, rendeu-se de forma que admitisse para si as verdades ditas por Lauren.

Ela estava certa, as irmãs já haviam crescido. E Normani, que tão pouco sabe sobre a rotina de 90% dos adolescentes de hoje em dia, precisava sair e ter contato com jovens da sua idade - ao menos é o que Lauren acredita.

Mas seria errado querer proteger suas preciosidades do mundo lá fora?

Clara não estava tão temerosa quanto a Lauren, a qual já estava mais que habituada a ambientes como o que estarão hoje, mas Normani... Tão inocente e pura que poderia ser facilmente manipulada. A mulher não poderia viver sem sua artista.

 - Eu sei o que está pensando, mãe, mas vai dar tudo certo, ok? Eu não vou deixar nenhum marmanjo encostar as mãos nela.
 

 - Estou contando com isso, Michelle.
  

 

•••
 

 

- Vamos, Dinah! Tira a bunda dessa cama!

Camila, que há apenas alguns minutos havia adentrado o quarto de Jane como um furacão agora estava enfurecida. A todo custo tentava tirar sua amiga daquele momento que julgou tão sádico. Planos foram feitos por ela, planos que envolviam sua melhor amiga, não poderia estragar tudo aquilo que armou para a loira.

 - Olha aqui, Cabello, não era nem pra você estar aqui... - Resmungou.

 - Meu amor, se esqueceu que eu vivo aqui? Ou agora tem que marcar horário? - A latina arrancou as cobertas que cobriam Dinah, fazendo-a resmungar alguns vários xingamentos - Você está horrível!

 - Também te amo - ironizou.

Ciente de que Jane não se levantaria tão cedo a latina foi até o banheiro, pegou um copo, o encheu com o líquido translucido da torneira e sem hesitar o derramou sobre o rosto de Dinah. No instante em que o copo voltou a ficar vazio Camila já se preparava para correr, pois uma versão furiosa e encharcada de DJ já havia escolhido o modo com Cabello iria morrer.

 - SUA VACA! - Dinah exclamou enquanto saia em disparada atrás da silhueta fugida de Camila.
 

- EU TAMBÉM TE AMO - Imitou o que fora dito pela loira há pouco.
 

Naquele momento a maturidade de ambas se esvaiu, dando espaço para a criancice que havia dentro das duas mulheres a correr pela casa. A brincadeira se estendeu por cerca de 10 minutos - tempo o suficiente para Camila tropeçar em algo e se estatelar no chão. Dinah, já ávida para o bote, acelerou o passo mas assim como a amiga tropeçou no carpete e desabou encima dela.

 - Oh minha nossa senhora! - Cabello exclamou - Seu joelho tá no meu peito!
 

Mesmo estando esbaforida Dinah arranjou folego para rir da situação do ser abaixo de seu corpo. Vingança, baby.

 - E você lá tem peito?!

- É sério, Dinah! Sai!
 

- Não.

 - Você tá me machucando! - Falou entre gemidos de dor.
 

Dinah não mexeu um único músculo. A posição em que se encontravam estava longe de ser confortável mas não sairia dali até conseguir o que queria. Graças aos anos de amizade Camila sabia exatamente do que se tratava.

- Me desculpa, Jane.

 - E o que mais?

 - Eu não deveria ter jogado água em você... Deveria ter de deixado moribunda lá na cama!

 - Quase isso...
 

- Sai logo, merda! Eu já quase não tenho peito e você ainda inventa de achatar o que tenho!
 

Satisfeita com a dor e o claro desespero nos olhos da latina, Dinah levantou-se risonha e ajudou-a a levantar.

 - Sua gorda - Camila resmungou.

 - Como é que é, Cabello?- DJ lançou seu mais amedrontador olhar.

- Obrigado por poupar a minha vida, ó deusa Dinah!

 - Pensei ter escutado outra coisa.
 

As duas voltaram para o quarto trocando alfinetadas e implicando uma com a outra, Camila era quem mais provocava mas no fim das contas adorava tudo aquilo - apesar da dor que ainda estava a sentir na região onde o joelho de Dinah esteve alojado. O trio é como uma família; Camila é como aquela tia encalhada que brinca com tudo e todos, Ally uma mãe ciumenta e protetora. Dinah nunca soube dizer quem seria nessa pequena família mas sempre soube de uma coisa: Essa é sua família. E se depender de Camila muito em breve haverão novos membros.

 - Vai lá tomar um banho e colocar uma daquelas suas roupas de diva.

- Para que?

 - Nós vamos sair, Dinah.

 - Vamos?

 - Vamos. Nem que eu tenha que te arrastar.

Para evitar qualquer contratempo Camila fez questão de empurrar Jane para dentro do banheiro junto a uma muda de roupas que ela escolheu por alto. Quando voltou para o quarto pegou seu celular e fora responder as mensagens que Lauren havia lhe mandado.

Esquema (Lolo): Você vem?

= Sim, e vou levar companhia.
 


Notas Finais


Gostaram? Me contem ai nos comentários!

Novamente, peço desculpas pela demora e também por trazer um capítulo não tão grande, mas essa é só uma fase da fanfic e como eu disse lá ⬆ os próximos capítulos serão mais desenvolvidos e longos.

Beijos nessas bocas lindas ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...