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História Are you like a star? - 2.


Escrita por: berlimsofs e LuuhTucker

Notas do Autor


nha

Capítulo 35 - 2.


 

Eu comecei a contra argumentar, dizendo que Helena era menor de idade e morava sozinha ou que eu estava conseguindo me enturmar, mas nada adiantou... A coordenadora respondia.

“Helena mora com seu irmão maior de idade num apartamento. Sinto muito se você começou a se entrurmar... Mas são as regras entende?”

Eu disse sim com a cabeça. Mas eu pensei rapidamente.

“E se eu morar com Helena?...”

Sai da sala da cordenação com esse pensamento, quando a aula terminou, fui correndo chamar Helena, perguntando.

“Por favor, por favor, posso morar com você? Se eu não morar com alguém de maior idade vou ter que voltar para o Japão e morar com meus avós... E acredite, eles são muito culturais, e é estranho para uma menina de 16 anos...”    

Então ela me responde.

“CLARO! VAI SER INCRÍVEL A GENTE MORANDO JUNTAS, VAMOS ARRUMAR SUAS COISAS HOJE MESMO!”

E no mesmo segundo se estampou um sorriso enorme em meu rosto.

                                                                               ----Algumas horas depois----

Eu perdi a hora pois estava de “mudança” para o andar de cima. Sai correndo de casa pra o trabalho. Quando cheguei lá... Meu chefe brigou comigo.

“O que aconteceu? Pelo amor de Deus, a gente contrata e dá sálario, e a filha da puta ainda chega atrasada? Mais uma, tá na rua.”

Eu abaixei minha cabeça, e disse sim em tom baixo. Estava lavando os pratos e até que escuto aquela voz dos anjos... “Como assim?” Eu pensei. 2 minutos depois, alguém começou a me ajudar a lavar a louça. Quando olho pra cima, era ele... Matheus... Ele estava com aquele sorriso que me mata. Matheus.

“Oi Yumi, trabalha aqui também? Comecei aqui hoje.”

Então respondi corada.

“Ah, oi-i, legal que você trabalha aqui”

Ficamos conversando e conversando, e decidimos ir para casa dele sexta depois do trabalho. Vou falar a verdade, eu estava bem ansiosa. Quando cheguei em casa, falei tudo para Helena, ela riu novamente.

Ah, não apresentei o irmão dela para vocês, o nome dele é Lucas Moreira, ele é gente boa.

No dia seguinte, nós duas fomos andando com calma, para o colégio, dessa vez não estávamos atrasadas. Bem, eu estava começando a viver a vida certo? Na sala, Matheus ainda não tinha chegado. E no final, ele também não foi. No trabalho, ele não apareceu, ninguém sabia dele... Fui até a coordenação, eles me falaram que ele estava internado. Meu coração na mesma hora, se apertou. Eu perguntei o por que, mas não podiam me responder. Bom, a primeira coisa que eu fiz quando cheguei em casa, foi mandar mensagem para ele. Me respondeu no mesmo instante. Ele levou um tiro, pois não queria entregar seu violão, o violão que seu pai deu para ele, antes de morrer. E sim... Me apaixonei mais ainda... Pela coragem e amor que tinha com o pai... Eu mandei entregar tudo, quando acontecer novamente, mas Matheus negou. Estava menos preocupada, pois vi que tava bem.

Eu deitei na cama, com mil e um pensamentos, e tinha decidido me abrir com Matheus... A pior decissão da minha vida... A decissão que me destruiu e destruiu meu coração. Eu fiquei pensando a noite toda, toda mesmo, não dormi, virei a noite... No dia seguinte eu estava acabada, com olheiras gigantes e um mal humor péssimo. Mas é magico...

Matheus já tinha ganhado alta. Ele veio falar comigo, e meu humor mudou completamente, eu era a menina mais feliz. Conversamos, e ele disse.

“Ah, não vai dar pra você ir lá pra casa hoje, nem esse final de semana, minha namorada está vindo de outra cidade para ficar comigo, a gente pode combinar outro dia, aliás, o trabalho é só pra mês que vem, então...”

No mesmo segundo... Só escutei meu coração trincar. Eu apenas concordei, e sai andando lentamente para saída, encontrei com Helena e disse.

“Não vou conseguir ficar hoje aqui, vou pra casa, depois te conto o que aconteceu.”

Sai correndo pra casa, chorando muito, aquilo era ter um coração quebrado? Eu mal o conhecia… Por que me machucava tanto? Como faz para parar? Eh... Ninguém me disse que seria fácil...

Quando cheguei em casa, comecei a falar com meus pais, eles não iriam me responder, mas sei que eles estavam me escutando, ambos vão ser minhas estrelas pra sempre, e não vai ter ninguém que dirá o contrário... Naquele momento eu só queria um abraço. Me senti mais calma e menos chateada após falar com eles...

Peguei meu fone, meu celular e meu ukulele, e sai andando sem rumo, até que parei em uma praçinha, estava deserta, sentei num banco, onde as plantas estavam quase sumindo com o mesmo, comecei a olhar o lugar, aquilo me trazia paz, um lugar quieto, um lugar que me lembrava o Japão de alguma forma... Comecei a falar com as cerejeiras e passarinhos... Disse que já não tinha mais nenhum pai, que tinha acabado de quebrar meu coração, que cabulei aula... E alguém me respondeu, me sustei, achei que estava ficando louca, passou pela minha cabeça que um esquilo tinha me respondido. Mas não, foi uma senhora, uma senhora japonesa. Ela me olhou e disse.

“Kon'nichiwa, wakai josei” (Olá mocinha em japones).

Eu respondi em japones, e fiquei feliz. Ela era uma senhora que veio morar aqui mo Brasil com seu marido, seu nome, Hinata San, e ambos vieram do Japão, mas seu  marido morreu já faziam 3 anos. Eu sem perceber, invadi a casa dela, estava no jardim das Sakuras (cerejeiras). Era por isso que estava tão “em casa”. Hinata San me disse que eu poderia ir a qualquer momento no jardim, pois adoraria ter uma visita, principalmente de seu pais natal. Agradeci muito. A senhora perguntou se eu não gostaria de ficar para tomar um chá com ela, eu infelizmente não pude ficar, pois tinha trabalho. Na volta de casa, fiquei pensando... “Vou ter que esquecer Matheus não é? Vou tentar ignora-lo. Só por algumas semanas... É para seu bem Yumi... Você consegue...” Coloquei meu fone, e andei pra casa... 



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