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História Are you like a star? - 3.


Escrita por: berlimsofs e LuuhTucker

Notas do Autor


eai galero^^ eu dei uma viajada legal

Capítulo 36 - 3.


Fanfic / Fanfiction Are you like a star? - 3.

Bem, quando estava voltando pra casa, pensei em um trilhão de coisas. Achei que tudo estava passando muito rápido. O resto do dia foi tedioso, fui para o trabalho, não consegui olhar para cara de Matheus e aquilo estava me torturando.

 Voltei pra casa com outra cabeça... Comecei a ter alucinações...No momento que coloquei os pés em casa, Helena me perguntou se estava tudo bem... Obviamente respondi que “sim”. Mas não pensei duas vezes... Peguei minha carteira de identificação falsa, e uns 200 reais. Bati a porta e sai correndo, fui para o primeiro bar que achei, comprei três maços de cigarros, uma garrafa de qualquer coisa com álcool, e uma barra de chocolate, pensei em drogas, talvez heroína? Cocaína? Mas tive a consciência que não valia apena. Voltei correndo pra casa, me tranquei no em meu quarto e chorei, só que chorei muito...

Pensei em meus pais que estavam me vendo fazer aquela merda, pensei em meus amigos do Japão, pensei em voltar pra o Japão... E pensei principalmente em Matheus, mas puta que pariu, eu mal conhecia o menino, como e por que eu estava assim?

 E foi assim... A noite inteira chorando e chapada para poder tirar o filho da puta da minha cabeça. Mas esse nem era o problema... Eu faltei 1,2,3,4,5, dias de aula... O trabalho? Já tinha perdido a um bom tempo. Eu estava completamente acabada, foram 6 dias assim, eu só saia de casa pra comprar mais bebida, pra comprar mais cigarro, e comprar mais chocolate. Helena as vezes perguntava o que estava acontecendo, aliás, morávamos no mesmo apartamento, lá no fundo ela sabia o estava rolando, mas não se importava... Eu só dizia “Estou um pouco doente, vou faltar o colégio hoje ok?” Ai eu dava uma tossida forçada. Matheus já tinha me mandado algumas mensagens, mas era tudo sobre o “trabalho de química”, nada perguntando sobre mim. O colégio também já tinha me ligado umas 15 vezes, só que nem atendia.

Lembro até hoje... Me olhei no espelho, e tinha um monstro, um monstro segurando uma garrafa de um Whiskey, com olheiras gigantes com o rímel borrado de tanto chorar.

Eu disse.

“Olha no que me tornei... É isso que eu quero pra mim? Uma fracaçada?...”. “Eu não vou ser fraca ao ponto de fazer isso comigo mesma, eu vou me reerguer, vou conseguir, CHEGA”.

Tomei um banho gelado, comi uma maçã, vesti uma calça jeans, e uma blusa preta, e fui correndo muito rápido para o Jardim das Sakuras, olhei para Hinata, ela estava regando as cerejeiras com um sorriso no canto do rosto, e por algum motivo, escorreu uma lágrima de meus olhos... A senhora veio até mim, com um olhar de preocupação, e sem ao menos perguntar o que aconteceu, ela me deu um abraço... Me senti tão completa... Tão completa depois que meus pais morreram, e foi aí que escorreram mais e mais lagrimas...

 Então ela disse.

“Tá tudo bem Yumi, não chore... Não chore por ele, chore por seus pais, chore porque você tem saudades de amigos do Japão, mas não por ele.”

E respondi.

“Eu não aguento mais... Ta machucando muito, muito mesmo, eu não sei o que eu faço, é a primeira vez que acontece isso, por favor me ajuda...”

A mesma me levou para dentro de casa, me serviu um chá e pediu pra eu me sentar.

E disse.

“Todo mundo sofre por um amor, pelo menos uma vez na vida, é normal, o que eu posso te dizer é que vai ficar tudo bem. Aquele moço já tem alguém em seu coração, não vai adiantar você entrar em um lugar onde já está ocupado, entende? Deixar alguém que você ama, é uma das coisas mais difíceis do mundo, mas as vezes é preciso.” 

Eu simplesmente dei um sorriso sincero, e ela entendeu.

Eu disse.

“Está acontecendo tudo muito rápido... Estou perdida, uma formiga em uma floresta gigante, são noites em claro, lagrimas perdidas, pensamentos de saudade... Mas... Vai passar, não é?”

Eu me levantei, dei outro abraço em Hinata, e ela me respondeu.

“São as formigas que fazem uns dos trabalhos mais duros, as formigas são umas das mais inteligentes, calma, tudo passa.

Agacedi inumeras vezes, e me despedi.

Fui até a escola explicar o por que eu faltei, inventei que estava muito doente, mas que no Japão é tradição tomar vários chás, ao invéz de ir ao médico ou hospital, e era por isso que não tinha atestado, também disse que meu celular tinha quebrado.

A coordenadora ficou meio desconfiada, mas aceitou.

No dia seguinte, quando entrei na sala, ninguém me perguntou o por que, que eu faltei 5 dias, já era esperado, nem me importei. No intervalo, Matheus veio correndo pra cima de mim, muito bravo, ele engrossou a voz, e disse.

“O que você está pensando? Faltar o colégio, faltar o trabalho, e nem me responder nas mensagens você é capaz! Puta que merda hen? Eu te liguei umas 5 vezes, e...”

Cortei o mesmo.

“... E o que? Era você que estava chorando por homem? É você que perdeu os pais? É você que não tem ninguém que se importe contigo? Ok! O erro também foi meu, mas abaixa a bolinha pra falar comigo! Tá achando que é quem? Cada um tem seus motivos!”

E nesse momento ele me deu um soco, em meu rosto, meu nariz começou a sangrar, e no mesmo instante meu braço começou a tremer, minhas pernas, minhas mãos... Tudo... E do nada, Matheus foi arremessado pra traz com força. Quando eu vi, minha mão estava pra cima em modo de ataque (fotinho do cap). Todo mundo me olhou em estado de choque e deram alguns passos pra traz... Com medo de mim... “O que está acontecendo comigo?” “O que foi aquilo?”Como eu fiz aquilo? O que está correndo em minhas veias?”

Isso e mais várias outras perguntas, eu não sei responder até hoje... Vamos dizer que eu sou um tipo raro de pessoa, não é todo dia que você vê alguém com poderes, não é mesmo?

Eu estava confusa, muito confusa, com medo também, eram muitas perguntas sem respostas. Muitos olhares, bocas abertas e uma galera assustada. Só que veio um menino correndo e me pegou pelo braço, me tirou dá escola, colocou em uma van e disse...


Notas Finais


:3


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