História Inocência - Capítulo Único

"Seneler sürer her günüm
Yalnız gitmekten yorgunum"

Droga, quero fodê-la.

Hinata sorri inocentemente na minha direção. Tem os olhos mais lindos que eu já vi; são perolados, duas esferas me encarando com pudor. Os cílios grossos fazem dela misteriosa. Uma dúzia de segredos dos quais não espero saber a resposta tão cedo: por que ela me encara? E sorri de forma tão misteriosa quando o faz? Seus lábios são rosados e pequenos, como um morango. 

Automaticamente, eu desço meu olhar. Seu pescoço está escondido sob a cortina de cabelo liso e azulado, posso ver pouco mais de três dedos de pele, que, de qualquer forma, parecia muito macia. O colo está coberto pela camisa, mas eu sei que ela é muito pálida, branca como leite.

Através do tecido fino da camisa, posso ver seu sutiã azul claro de rendas. Será que ela sabe? Deve saber. Tem que saber. Hinata faz de propósito. O sutiã só deixa para minha imaginação o formato dos bicos dos seus seios, parece uma tortura. Posso vê-lo, mas não através dele. Não antes que ela tire a camisa.

Quero rasgar o tecido e apalpá-la. Merda, seus seios são enormes. O pensamento de chupar seus mamilos, passando a língua pelo vale dos seios e descendo até seu umbigo me faz suspirar baixo. Minhas calças estão apertadas; tenho que tomar cuidado.

Hinata se move em sua cadeira, pensativa enquanto digita no teclado. Ela deve sentir a intensidade do meu olhar. Faz o melhor para não pensar nisso, mas não pode evitar se sentir incomodada. Não a culpo, mas não deixo de olhá-la.

Consigo ver como a parte de trás de seus joelhos se aconchegam contra a cadeira. Ela está usando calças sociais apertadas, mas todos os dias vem de saia. É sexy imaginar que eu podia deslizar os dedos em suas coxas macias, até o meio delas, sem dificuldade. É duas vezes mais sexy imaginar que eu posso simplesmente arrancar os botões daquela calça e meus dedos desceriam por seu monte de vênus, até achar seu clitóris.

Ela estaria molhada. Merda, muito molhada. O zíper da minha calça poderia romper à qualquer momento, estou duro como pedra. Quase posso sentir seu clitóris contra a palma da minha mão já quente, meus dedos entrando e saindo de seu interior molhado.

Hinata lambe meus dedos; ela passa a língua rosada sobre os próprios lábios. Me dá um beijo e seu gosto é salgado. Sua mão aperta minha coxa, finca as unhas longas demais. Eu não posso evitar e beijo seu rosto quando ela decide tomar ar. Ela move lentamente seu quadril contra meu pau e geme como se tivesse acabado de chegar ao orgasmo. Eu sei que não. Na minha imaginação, já a vi gozando uma centena de vezes.

Finalmente quase posso ver seus olhos completamente fechados, os cílios inferiores encontrando os superiores. Hinata tem a boca entreaberta e respira com dificuldade. Posso senti-la se retorcendo...

— Sasuke-kun? Eu te trouxe um café. Você parece distraído hoje.

Hinata parece querer dizer algo além disso, mas não o faz. Ela simplesmente lambe os lábios e deixa o café sobre minha mesa.