Me acusaram de ter amado. Logo eu, que sempre fui direita e honesta, jamais cometeria tal crime.
Que acusem, não há provas contra mim. Meu amor não estava lá, naquela hora e local, nem testemunhas de afeto algum surgiram, tão pouco vestígios de paixão ou gracejo. A vítima sequer prestou queixa.
Ela vai morrer, não que eu me importe, acontece que a ferida causada pelo sentimento foi profunda e não haverá escapatória, morrerá de amor.
Fui declarada inocente, provei meu desamor e mostrei meu coração frio, mantendo limpa minha amarga ficha.
Mas por que, mesmo assim, eu me sinto presa?
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