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História Inquebrável - Simétria Perfeita


Escrita por: Soulbebe

Notas do Autor


Espero que o capítulo se torne proveitoso, boa leitura.

Capítulo 4 - Simétria Perfeita


Fanfic / Fanfiction Inquebrável - Simétria Perfeita

   O tempo do torneio de esportes para uma melhor interação entre colégios chegava ao fim e junto com ele as férias tão sonhadas por cada um dos alunos. Existiam aqueles que tinham em mente o que gostariam de fazer com seus dias úteis, e também os que escolhiam ficar em casa. WonHo era do time que adorava ficar em casa jogando vídeo game no sofá da sala, seria seu único tempo para relaxar antes de encerrar suas atividades em Advanced Studies in Seoul.

Minhyuk costumava olhar para as ruas e dar breves sugestões sobre as vestes que as pessoas costumavam usar, pois não havia nada mais entediante para ele do que ficar sentado no banco de passageiro do carro. Nunca teve o carinho que precisava de seus pais, no máximo os pais serviam para pagar suas dívidas ou salvá-lo de suas encrencas no colégio. A mão que segurava o queixo e atingia o lábio deixou com que escapasse seu sorriso quando passava a imaginar cada memória divertida do seu ano, todavia não pôde realizar o desejo de ter beijado

Chae Hyungwon somente para matar cada curiosidade sobre ele. Porém seu ano foi melhor, em pouco tempo — Lee MinhHyuk adorava ser apressado nada ficava fora do seu alcance, mantinha todos e tudo em suas mãos — conseguiu o garoto mais cobiçado do colégio unindo o útil ao agradável, pensava em ter acertado de alguma forma na loteria por ter WonHo sobre seus caprichos.

Poucas as vezes em que MinhHyuk conseguia realmente ficar nervoso com algo; talvez não conseguisse se lembrar bem, entretanto a última que deverá sentir essa emoção foi quando WonHo quase perdeu o jogo por um saque errado. Lembrou da sensação de ter o coração saltando para fora da boca larga e maliciosa que tinha, dentro de poucos minutos conheceria os pais de Shin, teria que fazer a cara mais alegre que podia, mesmo não gostando de se misturar com as pessoas que viviam perto de Wonho, pois ele apenas queria WonHo e não de brinde os demais ao seu redor.

O veículo havia acabado de parar e MinhHyuk não demorou para descer na calçada em frente a casa do namorado, reconheceu pelo físico que seria Shin Hoseok sentado na frente da porta, ele fez uma pausa para tomar fôlego com aquela imagem. Arrumou os fios loiros de sua madeixa aplaudindo até que Wonho pôde notar sua presença, sem pensar duas vezes Wonho correu e o tomou nos braços o balançando de um lado para o outro.

— Vim dar parabéns para o meu jogador predileto! — Lee proferiu sorridente envolvendo seus braços sobre os largos ombros de Shin.
— Não! você errou de casa, amor? — WonHo gargalhou bem humorado com certa ironia — Você veio para animar a minha tarde, não é mesmo? estava tão chato... e você não deu sorte Lee.

Minhyuk ergueu com mestria sua sobrancelha com o final da frase, sabia do que ele falava, mas mesmo assim se fingiu de quem não entendia uma vírgula do que se tratava.

— Hã... eu não dei sorte? — Piscou um tanto incrédulo.

— Sim, amor... eu mostro para você, venha, vamos logo.. — WonHo o tomou pela mão para entrar dentro da residência.

WonHo acabava de empurrar a porta da casa, chamava por seus pais, todavia não havia um sinal do casal com suas risadas altas pelos cômodos. WonHo encolheu os ombros e riu para MinhHyuk como um pedido de desculpas.

— Me perdoa? eles só voltam a noite... — Dirá um tanto triste. — Queria muito que pudesse conhecer os meus pais.

— Por que eu perdoaria você? — Minhyuk quase sussurrou suas próprias palavras segurando a gola da camisa branca de Shin.

Os dedos calmos e macios corriam o tecido e ele olhava atentamente o bico de cada peito de Wonho quase saltar para fora da camisa, lambeu o lábio inferior deixando uma mordida sobre a pele com cada pensamento insano que se formava com o pequeno detalhe. Empurrou o Wonho no sofá e sentou-se sobre ele arqueando a costa para dar volume as pelas curvas das nádegas que tinha, WonHo apenas se deu conta que estava sentado quando seu falo respondeu para a curta ação de Minhyuk.

O coração de Wonho disparou deixando fugir de si um gemido abafado, não conseguia controlar sua respiração, pois não esperava que seria jogado contra a parede daquela forma. Desceu as mãos alisando as coxas de MinhHyuk para tocar a bunda firme e redonda que o mesmo tinha.

— Por que... eu perdoaria você, meu amor? — Repetiu mordendo o pescoço alheio com sua risada graciosa — Quer que eu atenda suas necessidades como um bom namorado? ah... mas eu faço tudo que você desejar... tudo que quiser de mim.

O enlaçou pelo quadril com uma das pernas, MinhHyuk desceu a mão generosa para dentro da calça colada agarrando o membro desperto com uma de suas mãos. WonHo jogou a cabeça para trás ao sentir o prazer daquele toque, daquele desejo, da luxúria que transbordava sem nenhuma hesitação pela primeira vez. Grunhiu quando a boca de MinhHyuk mordeu a veia do pescoço, os movimentos que ele fazia com a língua atiçava cada vez mais seus desejos ocultos.

Minhyuk se esfregou nele deixando as roupas entrarem em contato, soltou a mão de dentro da cueca abandonando o volume da ereção e o fazendo gemer em protesto. Não existia sorriso mais prazeroso do que o de Lee, e Shin acabou por rir junto com ele; as roupas se chocavam a cada ato que esquentava os corpos que colidiam entre si, ele pôde sentir o calor correr o corpo por conta de MinhHyuk; cada dança feita por estar rebolando sobre si estimulava sua sensibilidade para a ereção. 

Entregue a necessidade de sentir sua pele contra a dele Wonho acordou junto com o seu prazer e sua fome, agarrou os cabelos claros do namorado puxando para trás com força em demasia devorando com sua língua assim como foi feito nele sobre o pescoço do loiro. O quadril de Wonho passou a se movimentar lentamente com o de MinhHyuk, ele estremeceu ao entrar em sincronia, Min arranhava o abdômen esculpido deixava com que fosse conduzido ao prazer alheio.

— E-eu... quero você. — Gemeu ao fechar os olhos para aproveitar a língua agitada em seu pescoço.
O deleite de Wonho era palpável, e reverberava na pele de MinhHyuk, acabando com seu juízo. O agarrou pela cintura num abraço delicioso o erguendo do sofá da sala, Minhyuk arrancou lhe a camisa tomando os lábios voluptuosos em um beijo enquanto Wonho subia com ele em seu colo às escadas.

Era sugestivo os gemidos manhosos que MinhHyuk dava a cada degrau que subia com o seu namorado, queria tanto ser domado por WonHo que não acreditou que pudesse ser tão fácil atiça-lo. As pernas acabavam por se firmarem na cintura alheia, os dedos gentis apertavam os ombros largos e malhados que Shin Hoseok costumava ter, ofegou sem ar no meio do beijo onde suas línguas dançavam em pura euforia erótica.

WonHo chutou a porta do próprio quarto ouvindo a gargalhada divertida do loiro que era erguido em seus braços, o deitou na cama para observar cada linha jovial e excitada de MinhHyuk, só conseguia pensar o quão sortudo poderia ser ao namorar o cara mais belo e popular do colégio. Com o abdômen exposto aos olhos negros de Lee, ele sabia que conseguia arrancar mais do que suspiros de seus lábios macios.

— O que está olhando? — Perguntou Minhyuk ao apoiar-se na ponta de seus cotovelos para devolver o olhar faminto que tinha despertado.

— Estou imaginando... o quão cansado você vai ficar quando eu não quiser mais sair de dentro de você até que goze inúmeras vezes para o meu prazer. 

— Shin... — Acabará por ficar boquiaberto com a mudança de personalidade, Lee o cobiçou ainda mais depois da voz rouca e erótica.

A arqueada de sobrancelha de MinhHyuk era o prelúdio de um aviso que iria se arriscar ainda mais para conhecer o outro eu de Hoseok; desceu o indicador pelo feixe e o botão de sua calça sabendo que Wonho acompanhava cada movimento seu, sem pressa desceu o mesmo sem que pudesse cortar o contato visual com ele. WonHo chegou a atender ao ato explícito, puxou junto com a cueca colada a calça de Min para baixo até que o deixasse visivelmente exposto aos seus olhos.

Aquela intimidade era mais atordoante que os breves beijos que já deu nele, no fundo Shin Hoseok sabia que era um erro tamanho ir tão rápido, mas não podia mais parar seus atos, era tarde para não dizer que precisava se saciar e perder sua virgindade como se não fosse mais virgem e sim experiente. A sensação do toque de Wonho contra a pele nua, as pontas dos dedos fazendo o contorno exato de suas pernas longas e magras parecia sublime e perfeito para Min.

Até que o mesmo começasse a subir com sua própria boca pela perna esquerda do loiro; Minhyuk arqueou as costas abrindo as pernas para a língua eficiente que o molhava abaixo, a saliva que entrava em contato com sua pele alva e sedosa, WonHo morderá a coxa um pouco grossa e ele só pode abrir um gemido baixo de desejo inerte a cada toque. 

WonHo se pôs sobre ele, suas pernas deixavam Minhyuk em seu meio, a língua rodopiou na extensão rígida e excitada do membro desperto do loiro, ele fizera Min lamber os próprios lábios e apertá-los com os dentes fortemente com a insinuação do sexo oral. As mãos de Shin subiram pela barra final da camisa retirando a última peça que faltava em Lee MinhHyuk e jamais ficou tão contente em vê-lo submisso para si, passou a ser dependente de sua própria vontade.

O riso instalado no semblante puramente de malícia contribuía para que MinhHyuk começasse a temer os atos de Wonho, as mãos foram apoiadas sobre o ombro do moreno, as unhas se prendiam na pele clara e macia do corpo saudável e sustentado por exercícios de esportes. Minhyuk beijou o pescoço do rapaz desferindo uma mordia recheada de salivares com atos que marcou seu território com a marca de um chupão ousado com o auxílio da língua.

As mãos apertavam os músculos dos braços de Shin, e ele tateou com uma trilha se beijos sinuosas até encontrar os mamilos que eram visíveis pela camisa que arrancou anteriormente na sala de estar. Os dentes prenderam o bico do peito alheio na boca e Wonho rosnou contra a sua vontade violentamente ao sentir a língua quente invadir o peito, seus lábios se reprimiram em uma árdua vontade de suspirar com o ápice de sua primeira preliminar.

Ele luxou o cabelo de MinhHyuk o agarrando pela nuca e forçando o contato visual entre eles.

— O que eu quiser. — Ordenou para o loiro — E eu quero foder você, Lee MinhHyuk.
Min apenas respondeu com um sorriso de paciência, abriu o feixe da calça de Shin folgando para que o membro que ele tanto queria dentro de si respirasse, já havia tocado, entretanto era curioso o suficiente para querer ver e ser preenchido por valiosas estocadas. 

— O que você quiser... — Respondeu submisso aos caprichos do mais velho — Já disse isso, meu amor.

A risada ecoou pelo quarto simples e bem arrumado, as íris de Wonho transmutavam com o brilho ainda que desejasse rir mais pelas palavras alheias, morderá a orelha esquerda arrancando o gemido mais manhoso e delicado das cordas vocais de Minhyuk levando uma das mãos ao membro alheio. Minhyuk tinha uma extensão rígida quente e gulosa, farta e cheia de veias perdendo apenas porque o masturbava, mas o via sedento e preso a cada sensação que conseguia provocar sobre ele.

Como uma criança levada Lee MinhHyuk passava a língua sobre os lábios reagindo as provocações que não paravam, mas adorava tudo aquilo, ainda sim estava apressado. Girou com o corpo por cima de Wonho, tentou cavalgar o mais velho, entretanto foi derrotado quando WonHo voltou a posição inicial abusando da força de seus músculos.

— Não! — Apertou as sobrancelhas bem feitas reprimindo os atos de Min ao segurar seus pulsos contra a cabeça.

— Shinnie... Por favor... Shinnie...— Gargalhou alto com o pensamento maldoso.

Minhyuk suspirou de modo teatral tirando a paciência de Wonho, sua ousadia impecável o marcava como pessoa. Empurrou o corpo do mais velho com os joelhos para que ele ficasse em pé, tiraria a cara emburrada do semblante alheio como um namorado prestativo. WonHo cambaleou para trás e MinhHyuk segurou sua mão para firmar seu corpo em pé, cairá em seguida na frente dele fazendo o namorado questionar os seus atos.

— O que você pensa que está fazendo? — O coração saltou para fora ao saber bem que ele iria chupá-lo em segundos.
— Se eu fosse você calava a boca, Shin Hoseok. — Sorriu de canto o olhando de baixo.

Ele conseguirá deixar Wonho perplexo com suas palavras, com a destra ele massageou o falo por cima da cueca de cor distinta; abaixou as vestes que impediam as sua ação até os pés e Wonho o ajudou erguendo os pés e livrando-se, a liberdade de sentir o membro vivo e visível aos olhos do loiro o satisfez de prazer.

Minhyuk pôs a língua para o lado de fora esboçando seu riso travesso, segurou o falo e o lambeu em direção contrária, com a mão que estava livre provocava os testículos fazendo com que Wonho cerra-se os punhos gemendo baixo com seus atos. A língua dará uma volta completa em torno da glande se satisfazendo com o gosto de sua cobiça por estar de joelhos proporcionando um oral inesquecível, a boca descerá por toda a sua extensão arqueando as costas que faziam ele mexer suas coxas dobradas no chão com grande constância.

A glande atingirá a parede de sua boca, a língua costumava a dar voltas pelas veias descendo cada vez mais fundo por sua boca. O som da satisfação de Wonho o destruía e o desmanchava de êxtase, seus cabelos foram agarrados com o puxão fortes dos dedos do mais velho, ele riu introduzindo o começo da glande em sua garganta, WonHo rosnou quanto mais ele brincava de provocá-lo os lábios sofriam em consequência por morder fortemente a carne cheia de volume que eram seus lábios.

— Minnie-ah... Minnie-ah... fuck! — Reclamou alto subindo uma das mãos pelo pescoço de Minhyuk.

Os dedos contornaram a garganta com ardor, o polegar abriu a boca de MinhHyuk prendendo a língua entre o indicador e o dedo médio, a saliva escorrerá pela mão enquanto o afastava do membro. Segurou o queixo do mesmo fazendo com que o contato visual se tornasse infindável; observou os traços manhosos entregues no rosto do loiro, sorriu com malícia gemendo baixo com a onda que invadia o corpo, a adrenalina desperta pelo pré gozo que soltava-se dá glande respingando nos lábios de MinhHyuk. As pernas ameaçavam beijar o chão, todavia ele era mais persistente do que a sua própria vontade, ofegou deixando jorrar o líquido viçoso e quente do membro.

Minhyuk pôs a língua para fora tocando com a ponta as extremidades da glande do mais velho, o líquido descia por sua garganta aos poucos, parecia interminável o quanto Wonho havia se segurado e ele engoliu tudo com seu sorriso esperto deixando um selar sobre o falo.

Porém, WonHo o ergueu lançando o corpo do loiro sobre a cama, afastou as pernas antes que MinhHyuk pudesse provocá-lo com palavras e em momento algum ele pôde ouvir um "eu te amo" do mais velho.

As unhas grandes apertavam a pele das pernas de Min, arranhava-o e Shin Hoseok colidiu a glande com a entrada apertada do namorado. Gargalhou alto e faminto por ele, os braços de Minhyuk foram suspensos na nuca do mesmo, desceram pela costa malhada e a arranharam com os lábios tão próximos da orelha de Wonho que seu gemido sairá fino quando foi penetrado.

WonHo iria mais longe, o quadril volúpia rebolava indo e voltando fazendo Min gemer alto com a grossura e vitalidade dentro de si, porém Wonho segurou sua boca abafando seus gemidos ao alternar as investidas até que pudesse por totalmente o membro dentro da entrada que pressionava o falo contornado por veias tão grossas quanto sua ereção. Os lábios marcavam alternar pele do pescoço de Minhyuk com tamanha ferocidade que ambos mal podiam sentir o suor dos corpos escorrem pelos lençóis após cair por seus músculos e curvas do corpo.

O suspiro transcendeu de seus pulmões, a carta manuscrita era carregada em suas mãos, Hyungwon mal poderia ver Wonho e sua única chance seria vista-lo alguma vez ou sua última vez. O coração apertado sabia que a decisão era a única alternativa para uma boa despedida, queria abraçá-lo e rir com ele ao contar que se apaixonou por seu melhor amigo com quem crescerá e dividirá cada segundo de seus momentos antes do acontecimento infeliz que foi ver MinhHyuk cobiça-lo e arrancá-lo de sua vida. 

Ele pensará todas as suas palavras que diria para Wonho; os olhos fechados fazia-o lembrar do sorriso belo que Wonho tinha quando contava os motivos mais bobos que o irritavam para si. O veículo o levava até a casa de Shin, a carta estava sendo apertava por seus braços finos contra o peito, jamais ficou tão nervoso por saber que veria seu melhor amigo e que ele saberia de saberia seus sentimentos e conhecendo tão bem a família de Wonho imaginou que naquele dia era o dia de compras para a dispensa da casa onde Wonho ficaria só para reparar a residência até a volta de seus pais que viria a ser pelo fim da tarde.

Baterá a porta do carro pisando na calçada na frente da casa de Shin Hoseok, olhou para o envelope e respirou tão fundo que achou que o ar dos pulmões não voltariam mais para si.

— Vai dar tudo certo, Chae Hyungwon. — Disse baixo para si mesmo acenando para o motorista do táxi que ia embora — É só chamar ele e dizer que está indo embora para Londres.

Balançou a cabeça negativamente.

— Grh! eu irei pirar quando ver ele! o que eu faço Criador? oh céus... estou abrindo a porta do jardim da entrada da casa agora — Disse ele ao cometer o feito.

Não seria diferente e o homem cujo o terno clássico cinza não poderia perder a grande cena impagável, cruzou os braços sentado na escada de uma casa do outro lado da rua — anjos tinham audição, paladar, ofato e visão mais aguçados por cada um ser feito pelas mãos do criador com maior mestria — observou Hyungwon batucar a madeira da porta e ganhar um vagão como resposta.

— Tio? tia? — Chamava os pais do amigo para verificar se estavam em casa e como imaginava ficará sem respostas — WonHo?? 
Mais algumas insistências e nenhuma resposta bem vinda.

— Fala sério.. Não acredito que você está dormindo... — Won reclamou ao ter que abrir a porta e entrar sem bater — WonHo?? estou entrando.. Você está aí? Wonho???!

Questionou o silêncio da casa inteira seguindo pelas escadas estreitas para ver se seu amigo estava vendo algum de seus filmes infantis de desenhos animados ou se permanecia com a bunda virada para cima enquanto caia para o décimo sono.

Minhyuk virou o namorado contra a cama transformando sua ação em gargalhadas nada ingênuas entre eles; Wonho segurou em seus quadris o vendo gemer seu nome e o quanto o amava ao passar a ser cavalgado pelo loiro.

Chae Hyungwon dobrou o corredor, seu coração saltitou para fora da boca com o barulho estranho que saia por baixo da porta do quarto de Wonho e um tanto desconfiado ele caminhou lentamente até o local. Perdeu o ar ao ouvir gemidos finos ao chegar tão próximo, estendeu o braço empurrando lentamente a porta, todavia não precisou abrir por completo e virá diante de seus olhos a pior tragédia de sua vida, a carta despencou de suas mãos trêmulas caindo ao lado da porta do quarto de Shin Hoseok.

A visão se tornava turva e bagunçada pelas gotículas de lágrimas formada por suas pupilas o deixava sem um norte seguro, suas íris escuras mudaram de tonalidade o azul claro tomou vida do semblante incrédulo. Não reconheceu Wonho o máximo que conseguia pensar era sair da casa que adorava frequentar e que se tornou seu pior pesadelo.

Suas lembranças mais pareciam fitas soltas ao vento, voavam para longe dele, o corpo tremia por inteiro e suas gotas salgadas tocavam o chão como uma avalanche de sensações repentinas, Hyungwon descia as escadas com as salivas que criavam vida intercalando ententre seus dentes e lábios tão grossos. Era uma tarde linda de sol, mas começava a ventar forte e as rasas cortinas se movimentarem por trás das janelas medianas, os céus trovejavam com o maior alvoroço e consigo trazia o tempo frio e nada previsto na previsão do tempo dos jornais, tudo isso era a causa dos sentimentos de Chae Hyungwon o qual ele não conseguia controlar, em sua correria abriu a porta caindo sobre porta gramado da casa.

O peitoral inflava com o ar que não ficava parado dentro dos pulmões, seus dedos arranhavam a grama com árduo, havia um enorme buraco em peito e uma decepção que acreditava que nunca iria cicatrizar. Hyungwon passava a sentir o corpo inteiro doer, os músculos saltarem para fora o frio se instalar alimentando seu arrepio. Não existiam mais lágrimas e ainda sim ele não se controlava, chegava a detectar furiosa em suas reações, levantou cambaleando e olhando para o chão onde pisava, mas algo o incomodava as costas ardiam sem parar, coçava nas regiões centrais das costas. Ele apagou, cairá de cara na frente da calçada lentamente viu o mundo apagar diante dos seus olhos; todavia não era o suficiente o arcanjo que dormia dentro de si foi despertado pela dor.

Chae Hyungwon estava inconsciente, mas os olhos azuis se abriram, as costas se arquiaram e a raio longe do bairro onde estava ouvia conversconversas, risos, cheiros, gostos e a chuva passava a despencar sobre suas madeixas escuras. Os braços doloridos se mexiam em movimento circular, girava o pescoço e respirava fraco, era ao sua alma que tomava conta do corpo, após questões de segundos grandes asas de dois metros cada se abriram em sua grande proporção, macias e brancas a simétria perfeita, tão brancas quanto a neve. Ele soube que chovia ao seu redor, sentia a dor da perda, mas não existia expressão alguma do rosto.

As asas se movimentavam aos poucos, sabia que era observado por alguém em especial que esperou cada segundo da sua vida por aquele momento e ele sorrio de canto olhando GunHee sentado na casa contrária.

— Jophiel... — Ditou áspero inconsciente.

O querubim apenas sorriu e foi embora do lugar sem se despedir, mas fará um favor naquele dia de chuva, chamará Kihyun para ajudá-lo a sair daquele lugar quando apagasse novamente no chão. O dito se cumpriu, Hyungwon reconheceu aquele rosto, entretanto não lembrava o por que de saber o nome real do homem de terno impecável. Por fim o corpo caiu apagando de baixo da chuva, mas Kihyun estava lá sem atraso para cuidar e levá-lo para casa a fim de que os mortais não tivessem visto a cena.

Os olhos por baixo das pálpebras se moviam em constância, Hyungwon via a penumbra de Wonho abaixo de uma árvore, era fim de tarde e Wonho cantava em alto e bom som. Todavia, a cada vez que Won se aproximava Wonho sumia com as flores, com o sol e as folhas das copas das árvores e segundos depois se encontrava sozinho novamente como em seu primeiro dia no primario.

— Wonho... Wonho? — O tom baixo, mas reconhecível o fez gemer com as dores no corpo, sentia como se levasse uma surra bem vinda — Ah... perdoe me.. Kih..

— está tudo bem? — Perguntou Kihyun em alertar — Aconteceu algo?

A casa inteira estava empilhada por caixas, sobre caixas e mais caixas, entretanto todas as verdades não ditas ainda surgiriam.

— Como.. eu cheguei em casa? 

— Shownu e eu trouxemos você... — Abrirá um sorriso modesto ao amigo. 

— Como me achou?

— Bem... — Kihyun tratou de mudar a resposta — acho que você não lembra, mas me enviou uma mensagem.

Son Hyunwoo suspirou com as mãos no rosto sentado em uma cadeira enquanto olhava a conversa dos dois, levantou inquieto atraindo o olhar desconfiado de Kihyun. Se dirigiu até a cama de Hyungwon e murmurou:

— Volte a dormir Chae.. nos iremos preparar algo para você comer.

— iremos? — Argumentou Kihyun, mas olhar dado por Shownu o assustou e abriu mão da resistência — Sim, nos iremos, desculpe a memória falha... voltamos logo Hyungwon.

ShowNu sorriu para Hyungwon pegando pelo braço de Kihyun o tirando do quarto enquanto visava o rosto que adormecia novamente.

O soltou mediante a estarem do lado de fora e cruzou seus braços no vão de apoio da escada.

— E se ele descobrir? Ele acordou... acordou a parte mais insana... Agora é um de nós. Isso foi cedo demais, Yoo Kihyun! 

— Ora.. o que podia fazer? Dizer para ele que o pai dele não é de sangue? Que por ironia do destino o afastamento dele daquele outro garoto o fará ser arrebatado novamente? — Protestou em cochicho.

— A mãe dele escondeu esse tempo todo do pai dele a paternidade. O pai jamais acreditaria que ela teve um caso com um de meus arcanjos, afinal ela também é uma reencarnada... Voltou para viver esse amor impossível... Tsc. Essa missão vai falhar, Kih. Eu vou me ferrar junto com o GunHee assim. 

— Iremos levá-lo Miguel, iremos levar Hyungwon conosco.

Os lençóis estavam tão confortáveis e o rosto parecia descansar perfeitamente sobre eles, Hyungwon ainda se lembrava que não queria acordar na manhã de sábado. Todavia, já estava dentro de um carro com seus dois amigos Shownu e Kihyun para ir morar em Londres. Olhava a janela em busca de respostas ou talvez estivesse apenas se despendido de tudo que viveu e para seu lamento esquecer que um dia Shin Hoseok existiu, não culpava Lee MinhHyuk por seu jeito esnobe no fundo sabia que sua criação terá sido nada proveitosa, contudo não perdoava seu melhor amigo de infância e iria certo disso.

A voz do pai e da mãe o fizeram despertar, olhará a todos com certo pesar. Todos eram tão atenciosos consigo e o olhavam como se Won estivesse doente, mas mágoas do coração eram até o último pensamento seu inquebrável.

— Filho! Já está na hora. Vamos nos atrasar Chae Hyungwon — Resmungou o pai pegando as malas — Shownu e Kihyun.. obrigado por serem tão bons com meu menino.

Hyungwon revirou os olhos de tanto cansaço mental, abriu um sorriso majestoso e abraçou seus amigos.

— Cuide-se lá sim? Quando a gente puder iremos visitá-lo, Wonnie. — murmurou Kihyun ao abraçar ele.

— Ligue para nos Hyungwon!! 

Ele olhava para trás enquanto era puxado por seus pais, parava para pensar e finalmente teria sua mãe presente e novos rostos e recomeços. Acenava para os dois que deixava em Busan, suspirou baixo passando o visto rumo à grande Inglaterra.

 

A falta engolia Shin Hoseok por dentro, o quebrava ao meio. Sentia saudades da voz de Hyungwon, do abraço, dos conselhos e de suas piadas sujas. Sentia falta de tudo, mas não tinham mais contato, Shin perderá totalmente o mesmo de vista e era estranho para ele em plena tarde de sábado seu telefone não tocar as quatro e meia como sempre tocou — pensava ele que a intriga com MinhHyuk havia os afastado, mas que não é era motivo o suficiente para Won o deixar — WonHo sorriu ao ver a mãe com cartas e sentia muito por não conseguir ajudar ainda nas despesas da casa, mas ela dirá que uma das cartas era para ele o que o deixou intrigado.

— É do seu amigo — Estendeu ela o envelope para o filho — Encontrei na porta do seu quarto ontem então guardei, ligue para ele, sim? Qualquer coisa estou na cozinha fazendo café.

Ele não disse nada, apenas pegou a carta a qual continha a caligrafia de Hyungwon e sentiu seu coração disparar. Abriu a mesma com a respiração pesada e passou a ler cada linha manuscrita, os olhos cheios de lágrimas respingava sobre o papel; Wonho jamais imaginou que seu melhor amigo fosse o amar perdidamente. No exato momento que leu as linhas que Won iria se mudar para Londres tomou as ruas em uma apressada corrida, após longos minutos cansativos e dolorosos ele chegou na casa.

— Wonnie-ah?! — Com o rosto enrusbecido entrou na residência, mas apenas escutava o som da própria voz — Chae.. por... Por que?.. por que fez isso comigo..

Novamente começou a chorar, com o peito tufado de angústia e desespero por não ter se despedido corretamente. Subirá angústias escadas virando a direita até que pudesse entrar no quarto de Hyungwon onde se lembrava dos bons momentos em que viveram, estava apenas os móveis e poucas caixas deixada para trás e em uma imensidão de bolas de papéis descartadas na hora de escrever aquela carta que o abalou, ele se agachou e pegou uma quase não tão amassada e a mesma dizia inicialmente:

"Olá, sou eu Chae Hyungwon, nesse momento eu já posso estar no vôo de Londres e você não sabe como é bom saber que você sabe parte de tudo. Preso em seu ego e por estar tão cego perdeu seus amigos agora, mas não se preocupe acho que ainda irão perdoar você, eu posso ter feito aniversário e você não lembrar não é mesmo? O que quer que tenha feito eu só preciso que sabia [...]"

Wonho amassou o papel soluçando entre suas lágrimas, as mãos foram aos fios negros quase os arrancando e tudo que poderia fazer era gritar por ele, talvez o amasse muito para admitir sua perda. Somente talvez achava que tivesse feito tudo errado e perdido a melhor companhia do seu mundo pequeno.

—HYUNG...HYUNGWOOOOOOOOOON!AAAAAH HYUNGWON!!!! — rosnou entre os soluços do choro chutando umas das caixas e se debruçando no chão frio — me desculpe... me.. me.. desculpe Wonnie...

A caixa caída perto de sua cabeça chamou a atenção de seu declínio, uma velha lembrança o visitou, a pulseira que deu para Chae estava dentro da caixa. Aos 9 anos Wonho dará a lembrança simplória para que sempre estivesse presente na vida de Chae, mas o mesmo a deixou para trás agora cortando os laços e Wonho achava que não poderia suportar tanta dor. WonHo estendeu o braço e havia uma pulseira idêntica no braço.

" — É meu irmão estamos conectados, essas pulseiras ligam a gente" — Sussurrou quase sem sua voz a frase que diziam um para o outro quando menores.

WonHo se levantou do lugar e desceu as escadas furioso; parecia um vulcão prestes a explodir e como tudo aquilo começou? Desejava ter a resposta, mas não pensava em mais nada. Não queria saber de mais nada, não tinha mais o número e nem o futuro endereço de Hyungwon, não havia mais contato e tinha que aceitar que perderá ele para um país o qual nunca foi ou viu.

Saiu pela porta correndo ao chegar em casa, no máximo que ligou fora para Shownu e Kihyun que aceitaram suas desculpas naquela tarde, às ligações de MinhHyuk foram completamente recusadas e ele se fechou no quarto a fim de esquecer que sua vida nunca mais seria a mesma. WonHo nunca chorou tanto por alguém, não como por Chae e ele realmente o amava de modo recíproco, mas era tarde para dizer isso para Hyungwon.

 

"Mesmo que os ventos mudem o coração não muda, mesmo que o tempo perdido faça as asas caírem e o perdão ainda não for estendido, sempre haverá um recomeçou, pois uma boa história nunca acaba de forma incompleta."


Notas Finais


Perdoem a demora, prometo concluir antes que o ano acabe.


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