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História Insane - Abre Os Olhos


Escrita por: bangstwr

Notas do Autor


Annyeong! Muito amor para Insane. Nos vemos lá embaixo para explicações e uma novidade.

Capítulo 24 - Abre Os Olhos


Fanfic / Fanfiction Insane - Abre Os Olhos

[141223] Vinte e Três de Dezembro de Dois Mil e Quatorze. Manhã de Segunda-feira.






(P.O.V Jeonghan)





Um abraço quente, capaz de fazer Jeonghan esquecer-se do clima frio em Seul, era o calor de Seungcheol. Abre seus olhos aos poucos, acostumando-se com a claridade do ambiente, e percebe que o mais velho estava preso em seu corpo como um imã, não sairia dali sem acordá-lo. Respira como pode, já que todo o peso dele estava em si, e quando passou a raciocinar melhor, percebeu que havia algo a mais ali. Não poderia ser isso.

Jeonghan remexe-se novamente, e tende por ter certeza do que imaginava, Seungcheol estava com uma ereção matinal, e devido a conchinha em que estavam, Jeonghan estava na pior situação de sua vida.

— Mil vezes merda! — Sussurrou baixinho. Tentava soltar-se, mas apenas causava mais atrito dos corpos, e isso fazia com que cada pelo de seu corpo se arrepiasse. Sua situação vai de mal a pior quando sente um beijo em sua nuca.

— Bom dia, babyboy. — Falou com a voz rouca, fazendo com que uma gotícula de suor escorresse na espinha de Jeonghan.

— Bom dia, amor. — Diz tentando não parecer frio.

Seungcheol agarra sua cintura o puxando mais para perto, não é possível que ele esteja fazendo tudo sem querer. Para a tristeza de Jeonghan, um gemido escapa por seus lábios quando sente novamente o membro do maior em suas nádegas.

— Você está bem? — A pergunta sai de forma travessa.

— Eu te odeio, Seungcheol. — Esbraveja.

— Eu sei que está gostando, só está nervoso. — Os beijos saem da nuca de Jeonghan e vão chegando em suas costas, o fazendo relaxar no ato. Sua mão vai inconscientemente para trás, agarrando a ereção de Seungcheol e o fazendo gemer. 

Jeonghan queria jogar-se em um buraco, mas já estava feito, tinha que continuar. Virou-se de frente para o maior e passou a ver suas expressões de prazer com a pequena massagem que fazia. Gemidos roucos saíram de sua boca, excitando ainda mais Jeonghan. Leva sua mão para dentro da cueca de Choi, alcançando seu membro e o puxando para fora, sentindo sua boca aguar em seguida, mas se contém em apenas iniciar movimentos lentos de vai e vem.

Seungcheol o encarava enquanto gemia, e Jeonghan jurou que poderia morrer ali mesmo, naquele quarto de hotel. Após alguns minutos a respiração do mais velho já estava descompassada, logo ele se desmancharia nas mãos de Jeonghan e assim foi feito. Yoon paralisou em seu lugar, não estava acreditando no que aconteceu.

— Abre os olhos, meu amor. — Ouve a risada gostosa de Seungcheol, e cobre seu rosto em um movimento negativo. — Está com vergonha? — O outro pergunta enquanto beija as costas de suas mãos.

— Sim. — Responde abafado.

— Isso foi fantástico, não fique assim. — Falou conseguindo retirar suas mãos de seu rosto. — Eu te amo, babyboy. — Confessa e deixa um selar em seus lábios.

Jeonghan iria responder, mas Seungcheol saltou da cama e foi para o banheiro, deixando Yoon sorrindo enquanto agarrava o lençol com o cheiro do maior. Seungcheol era tudo que Jeonghan precisava, era mais do que imaginava até, mas algo lhe dizia que tinha alguma coisa acontecendo, um sentimento em seu peito estava tentando alertá-lo de alguma coisa. Agarrou o pequeno pingente de rosa em seu pescoço, que pegou no quarto de sua mãe biológica para tê-lá como lembrança, e respirou fundo. Levantou e rumou para o banheiro, encontrando Choi por lá.

— Você ficou lindo usando a minha camisa. — Referiu-se a camisa que Jeonghan usava, que estava enorme diga-se de passagem.

— Que tal me dar ela? — Pergunta enquanto escova seus dentes. Jeonghan percebeu que ao inclinar-se, a camisa havia se erguido, e Seungcheol também percebeu, pois discretamente olhava para a bunda de Jeonghan.

— Talvez eu te deixe ficar com ela. — Muda seu ponto de visão para qualquer outra coisa. Yoon decide que iria provocar, então se empina um pouco mais, levando os olhos de Seungcheol pelo mesmo caminho, e levanta-se rapidamente.

— O que foi, amor? — Pergunta fingindo inocência.

— Você só tem cara de anjo, não é? — Nem deu tempo para responder, Seungcheol já estava o beijando e saindo banheiro a fora.

Jeonghan poderia sentir o gosto do céu naqueles lábios, era de longe o melhor beijo que já provou. As mãos fortes de Seungcheol apertavam sua cintura e o empurra de encontro a cama, mas algo os fez parar no meio do caminho.

— Jeonghan, sabe onde está… — Soonyoung deixa seu copo cair, junto com sua fala ao ver Seungcheol e Jeonghan aos beijos.

— Soonyoung, achou ele? Ah! Acho que sim. — Jihoon entra no quarto em seguida, e o clima fica frustrante.

— Está bem, eu posso explicar. — Jeonghan toma frente do assunto.

— Tem o que explicar? Vocês estavam se pegando, aí nós entramos e agora estamos nos olhando feito idiotas. — Diz Jihoon, soltando um sorriso tranquilo para Jeonghan.

— Jeonghan, se troca e liga para Mingyu, voltamos para Busan ainda hoje. — Soonyoung fala sem encará-lo e sai, mas Seungcheol vai atrás do rapaz.

— Seungcheol, volta aqui! — Jeonghan até tenta ir atrás, mas é impedido por Jihoon. Algo iria acabar mal ali.






(P.O.V Seungcheol)






Tudo estava indo muito bem até o casal chegar, Seungcheol está indo mais do que bem com Jeonghan, não vai deixar esse loiro descolorido estragar tudo. Procura por Soonyoung no prédio inteiro e o encontra no saguão, o mesmo falava ao celular e desliga quando Choi se aproxima.

— Você não vai levar ele para Busan! — Aponta seu indicador na face de Soonyoung.

— Ow, grandão, calma! Não estou levando Jeonghan pelo o que vi no quarto. — Diz baixando o dedo de Choi.

— Então pelo o que é? — Pergunta confuso.

— Estamos sem dinheiro para pagar mais uma diária do hotel, esse negócio custa o olho da cara! Kim disse que não tem como mandar dinheiro agora por conta de alguns “investimentos”, só nos resta adiantar as passagens, caso contrário, rua para todos. — Explica.

— Ei ei, que história é essa de que estamos prestes a morar embaixo da ponte? — Mingyu chega como um maluco.

— Calma, Mingyu, estou resolvendo isso com ele. — Seungcheol diz na tentativa de acalmar o garoto.

— Que calma, meu caro cunhado? Olha, sou uma pessoa humilde, pé no chão, mas com o dinheiro que meu pai tem eu até compro esse prédio. — Grita nervoso.

— Exatamente, Mingyu, com o dinheiro que seu pai tem, não você. Não somos ricos e você conhece qual o dilema de seu pai, ele não quer liberar dinheiro para satisfazer seus mimos de ficar no hotel mais caro da cidade. — Kwon aparentava estar impaciente com Mingyu, mas convenhamos, o garoto estava dando um show desnecessário.

— Mingyu, por que não sobe para arrumar suas malas? Eu vou dar um jeito. — Pede Seungcheol, com toda calma que tinha dentro de si.

— Vou subir sim, mas eu espero sair daqui para um lugar melhor, eu sou um Kim, um Kim nunca é humilhado. — Direciona o fim da fala para Soonyoung e sai pisando forte, com um Wonwoo envergonhado ao seu lado.

— Nossa, que menino do gênio forte. — Seungcheol comenta achando graça.

— Imagina minha situação que sou quase babá dele. — Rebate ao mesmo tom. — Enfim, não tem muito o que fazer, precisamos ir.

— Não, vocês não podem ir! — Se apressa nas palavras, e após pensar um pouco, consegue ter uma ideia. “Quanto tempo ainda têm aqui?”

— Acho que mais duas horas. — Põe as mãos na cintura tentando compreender Seungcheol.

— Ótimo! Me deixe fazer uma ligação. — E sai, deixando Soonyoung sozinho.






(P.O.V Hansol)





— Abre os olhos, Vernon! — Hansol sente seu corpo sendo chacoalhado pela milésima vez naquela manhã.

— Seungkwan, me deixe dormir. — Vira para o outro lado.

— Hansol, eu tô ouvindo barulhos nada agradáveis, sua prima tá em casa, eu sou novo para morrer. — Toda a fala de Seungkwan não passa de um sussurro, realmente estava com medo.

— Seungkwan, tá achando que minha prima é uma psicopata? — Pergunta incrédulo.

— Óbvio que tô — Responde fazendo com que Vernon revire os olhos.

— Tá bom, vou ver o que tá acontecendo, não saia daqui. — Levanta-se vestindo uma camisa e indo em direção à porta.

— Nem precisa me pedir isso. — Antes de sair, ri da frase do namorado.

Os barulhos realmente eram esquisitos, como se fossem máquinas de montagem, e no silêncio da casa se tornava bizarro. Vai na ponta dos pés até o quarto da prima, e ao chegar na porta, a mesma salta em sua frente.

— Perdeu alguma coisa aqui? — Fecha a porta rapidamente, mas Hansol ainda conseguiu ver.

— Claro que não, só queria saber o porquê de todo esse barulho. — Prefere não questionar, ela obviamente iria mentir para si.

— Eu só estou montando algumas coisas que ganhei, se quer dormir em paz, vá para a casa de Cheol ou de seu namoradinho. — Ela cita Seungkwan com nojo, e isso incomoda Hansol.

— Yejin, mais respeito ao falar de Seungkwan, ok? Não vou admitir você tratar meu namorado assim embaixo do meu teto. — Diz autoritário.

— E quem te disse que essa casa é sua? Isso é herança de nossa avó, é tão sua quanto minha. — Amy era desafiadora, nunca admitia estar por baixo, mas Hansol tinha uma carta na manga.

— Quem te dá o que comer todo mês e paga as despesas? — Sua pergunta não obtem uma resposta, então continua sua fala. — Espero que tenha entendido o recado, priminha. — Sai com um sorriso ladino em seus lábios, mas ao ouvir o fechar da porta, o mesmo da lugar a um suspiro cansado.

Hansol estava exausto da personalidade doentia de sua prima, não sabia o que a garota iria fazer com todas aquelas telas de computador, mas algo lhe dizia que não seria nada de bom agrado.






(P.O.V Junhui)





Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Os segundos passavam se arrastando ali, Junhui já estava cansado de batucar com os dedos nas próprias coxas, cadê seus visitantes? Ao lado pôde ver Minghao chegando com uma revista em mãos, que ótimo, mega entretenimento. 

— Amor, você tem uma visita. — O garoto comunica e bebe um gole de seu café.

— Olá, amigo invisível, é um prazer tê-lo aqui. — Diz irônico.

— Deixe de ser bobo, Junhui, ela está subindo. — Diz e passa a ler a revista.

— Desde quando gosta de moda? — Se refere a revista que o garoto lia, era sobre modelos internacionais.

— Desde o momento em que estou investigando uma modelo. — Soa óbvio.

— Está investigando Ailee? Achei que já conhecia ela o suficiente. — Sorri amarelo.

— Jun, não é hora para ciumes, ok? Olha o que eu descobri: “A modelo canadense, Ailee, é patrocinada pelo casal coreano Choi Seunghyun e Choi Jihye. Os mesmos moram no Brasil, mas isso não os impede de acompanhar a carreira da modelo; 'Tenho Ailee como uma filha, essa garota é um anjo.' Diz Jihye.” Termina de ler um trecho da manchete.

— Esses aí não são os pais de Seungcheol? — Jun o olha curioso.

— Pois é. Por que será que eles foram embora?

— Olha, isso não tá me cheirando bem... — Minghao iria respondê-lo, mas Hyara chega na sala.

— Mas eu juro que tomei banho hoje, gente. — A mulher brinca.

— Imo! Que saudade. — Junhui era esmagado pelos beijos que recebia de Min, e isso o fazia sorrir.

— Garoto, que saudade de você! — Bagunça as madeixas do rapaz. — Como estão as coisas? Falei com seu médico, ele disse que tem uma ótima noticia e já vem aqui.

— Ótima notícia?! Será que poderei doar?! — Pergunta à Minghao.

— Opa, doar o que? — Hyara responde antes, carregando preocupação nas palavras.

— Bom, o rapaz que salvou Jun do atropelamento foi baleado e está internado aqui precisando de sangue, sangue esse que apenas Jun pode doar. — Explica.

— Mas Junnie tem condições de doar? — Jun estava excluído da conversa, apenas observava sorrindo a preocupação da mulher consigo.

— Não sei, apenas os exames podem afirmar, mas Jun é o único O- do hospital. — Diz The8, e Hyara logo sorri.

— Ue, eu sou O-, eu posso doar no lugar de Junnie. 

— Imo, a senhora doaria para um cara que não conhece? — Jun pergunta emocionado.

— Se esse cara salvou sua vida, sim. — Sorri.






(P.O.V Seungcheol)





Estava tudo certo, Jeonghan e seus amigos iriam para a casa de Seungcheol. Ele ligou para Hyara, e a mesma autorizou, mas nada feliz quando Seungcheol disse que precisaria conversar com ela. Agora já estavam todos na casa de Choi, Hyara deixou um papel da separação dos quartos com a nova doméstica, que entrava na sala.

— Bom dia, senhor Choi. — A menina era linda, uma loira dona de belas curvas e um sorriso de tirar o fôlego.

— Bom dia... — Deixa a frase morrer, para que ela compreenda que deve dizer seu nome.

— Momo, Hirai Momo. — Pronúncia em um sotaque diferente, provavelmente chinesa ou japonesa, pensou Choi.

— Ok, Momo, minha omma deixou algo com você? — Seungcheol pergunta.

— Ah, sim! — A garota entrega o papel para Choi. Ela sorria abertamente para si, mas se afasta ao ver Jeonghan agarrando sua cintura.

— Como ficou, príncipe? — Da ênfase no apelido enquanto olhava para a garota, que já estava envergonhada.

— Bom, babyboy, Mingyu e Wonwoo ficaram com a cama do escritório, Soonyoung e Jihoon com a sala de vídeos, Seokmin e Chan com um dos quartos de hóspedes, e você comigo. — Deixa um selar em seus lábios ao fim.

— Aí ta escrito assim? — Pergunta divertido.

— Eu dei uma melhorada no final, você sabe... — Ri.

— E eu quem me ferro com esse pirralho. — Seokmin se refere ao irmão.

— Você?! Querido, eu queria mesmo era a sala de vídeos. — Chan rebate.

— Bom, por que não dorme com minha mãe? Ela adora crianças e o quarto dela é quase como a sala de vídeos. — Sugere.

— Sério?! Ae, Seokmin, pode chamar seu namoradinho agora. — Dino zoa o irmão, que lhe lança o dedo do meio.

— Bom, Momo ajude eles a se acomodarem por aqui, irei até o hospital ver Junhui. — Manda e a garota se retira, indo buscar alguém para ajudá-lá.

— Você volta logo? — Jeonghan pergunta em um bico manhoso quando os dois já estavam na porta.

— Eu volto junto de minha omma, ok? Sinta-se em casa. — Beija o garoto e sai rumo ao hospital.

Chegando no hospital, já recebe autorização para subir, e no quarto vê Hyara e Junhui aos risos.

— O papo está ótimo, hein? — Abraça a mãe e despeja um beijo na testa de Junhui.

— Imo tá me zoando por conta do meu namoro. — Diz um Jun que já lacrimejava de tanto rir.

— Ala o heterossexual, evangélico e casado. — Hyara parecia uma adolescente com suas brincadeiras.

— Cadê Minghao? — Choi pergunta curioso ao perceber que o centro da conversa não estava ali.

— Saiu para chamar Suho. — Junhui precisou apenas fechar a boca e Minghao já estava de volta, com um café para Hyara e Suho ao seu lado.

— Coups-hyung! — O abraça.

— Bom dia a todos. A senhora quem irá doar? — O médico cumprimenta Hyara.

— Sim, sim.

— Omma, a senhora vai doar no lugar de Jun?! — Choi pergunta incrédulo.

— Sim. E isso está sendo ótimo, pois Junhui não poderá doar, ele está em um bom estado para ir para casa, mas doar já iria abusar de seu corpo. — Comenta o doutor.

— Omma, como pode fazer isso por alguém que nem conhece? — Seungcheol estava incrédulo com a atitude de Min. Certo, devemos fazer o bem para todos, mas ela iria correr riscos para ajudar alguém que ao menos sabia o nome.

— Ue, só pelo fato de ter salvo Junnie, já sei que é um bom rapaz, agora só preciso do nome dele. — Fala simples.

— Ah, o paciente se chama Yoongi, Min Yoongi. — Suho fala sorrindo, e a xícara cai da mão de Hyara.

— Filho... 


Notas Finais


COMO ESTAMOS???? SEUNGKWANEUNAVIDA. Agora falando sério, eu estava com bloqueio :( e semana passada ainda quebrei meu celular, to com o da minha mãe, por tanto: sem att no wattpad. e também tô sem WiFi, sobreviver de 3g não é fácil. VAMOS PARA A NOVIDADE?!?!?! tô pensando em fazer um Q&A para os personagens em todo capítulo. como vai funcionar? simples, enviem comentários com perguntas para os personagens ou para mim, e coloque #Q&A no fim. e ah, me chamem de Muriel, ok?
Bom, me digam o que acharam.
Até a próxima!
Twitter dos bom: @jeonagwi
Essidois Essidois.


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