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História Insane - Invasão


Escrita por: bangstwr

Notas do Autor


Annyeong! Nos vemos lá embaixo. Muito amor para Insane!

Capítulo 25 - Invasão


Fanfic / Fanfiction Insane - Invasão

— Filho...

 — Oi, Omma. Está bem? Ficou pálida do nada. — Choi ajoelha-se frente a sua mãe. 

— Não... Por favor, Doutor. Me deixe ver esse garoto. — A mulher levanta-se, quase implorando ao médico para poder ver o garoto. 

— Claro, venham. — Apenas Choi e Hyara foram junto ao médico, os outros ficaram no quarto de Jun. Chegando no quarto de Min, Seungcheol sentiu a mão de Hyara gelar, e viu uma lágrima escorrer dos olhos da mulher. Logo ela correu até a cama, e abraçou-se ao corpo esguio desacordado. Ela chorava como uma criança, soluçava, e os outros não compreendiam. 

As lágrimas da mulher já molhavam a roupa branca que o rapaz usava, transparecendo seu peitoral pálido, assim como o resto de sua pele. Aos poucos seu choro foi cessando, e suas palavras saíram sem sua percepção. 

— Me perdoa, filho, me perdoa. Senti tanto a sua falta, eu jurei para mim mesma que quando fosse novamente ali, seria para te contar toda a verdade, mas eu não consegui voltar logo, eu juro que tentei. — Enquanto falava, despejava beijos na face do rapaz. — O que fizeram com você, meu amor? Eu iria te tirar dali, eu juro que iria. Eu me culpo tanto, eu não deveria ter seguido os conselhos do seu avô, mas eu senti tanto medo, só que eu voltaria para você, eu apenas não sabia como chegar agora na sua vida. Olha você, já é um homem feito, lindo, te acho a cara de seu pai desde a noite que te vi em seu trabalho. Mas eu vou tirar você dessa, eu prometo e vou cumprir dessa vez. — Despeja um selar no pequeno nariz do rapaz. 

 Seungcheol sentia seus olhos arderem em lágrimas, acabou por compreender o que acontecia. Então Yoongi era o filho perdido de Hyara? Choi não conseguia contar quantas vezes já viu a mais velha chorar abraçada a roupa amarela de bebê, na qual ela dizia que era de seu filho. Hyara era uma mulher humilde antes de ser contratada por seu pai, vivia no subúrbio de Seul, e morava com seu pai. 

Um homem rígido, de velhos costumes, que não aceitava ter sua filha sendo uma mãe solteira. Rapidamente ele deu um jeito de deixar seu neto em um orfanato, morrendo anos depois. Hyara batalhou muito para encontrar Yoongi, e agora o encontra em uma cama de hospital prestes a morrer. 

— Omma, não chore. — Abraça as costas de sua amada mãe, que apenas se aperta ainda mais ao corpo. 

— Me diga quando será a doação, me explique tudo sobre o caso de meu filho, por favor doutor. — Olha para o médico, que estava absurdamente emocionado. 

— Claro, eu só preciso que você vá até minha sala comigo. — Seca sua lágrima que cai contra sua vontade. 

— Por favor, me deixe perto de meu filho. Ele pode me ouvir? — Segura a mão de dedos finos. 

— Infelizmente não. O caso de Yoongi é grave, seu corpo ao menos reage aos medicamentos. A bala está se dilatando a cada instante em seu corpo, a cada exame sua posição muda por milímetros, se chegar a ponto de perfurar o pulmão do garoto, ele poderá morrer por insuficiência respiratória. Ele aparenta ter algum problema respiratório, por sua tão pouca capacidade respiratória. — Explica o caso. 

— Quanto tempo temos? — Fora Seungcheol quem perguntou. 

— Temos cerca de dois dias ainda. — Isso era absurdamente pouco, o natal estava tão próximo e tantos problemas para resolver. 

— Omma, vamos, você precisa descansar. — Tentava tirar Hyara de perto de Yoongi, conseguindo após tanta luta. 

 — Amanhã você retorna ao hospital e já começamos a preparação para a cirurgia de Yoongi, ok? Vamos tentar associar a cirurgia para remoção da bala, com a transfusão do sangue, assim ele não irá correr tanto risco. — Junmyeon levava os dois ao saguão do hospital. 

— O governo cobre tudo? Ou teremos que pagar por algo? — Min estava com sua voz embargada por tanto chorar. 

— Vejam isso como uma ação de humanidade, ok? Farei tudo que puder para salvar Yoongi. E você, cuide-se, você ainda tem muito o que aproveitar ao lado de seu filho. — Sorri acariciando o rosto de Hyara, que confirma com a cabeça e entra no carro de Seungcheol. 

— Não sei como te agradecer por isso, Suho. — Aperta a mão do médico. 

— Não me agradeça por nada, Seungcheol. Eu escolhi viver assim, ser médico é apenas cuidar e preservar a saúde física dos outros, mas ser humano é cuidar e zelar pelo bem-estar mental e físico de todos. Seja como eu, Seungcheol, seja humano e viva feliz por isso. — Dá mais um de seus sorrisos contagiantes e sai deixando alguns tapinhas no ombro de Seungcheol. 

Sentando no banco do motorista, suspira e olha para a mulher ao seu lado. Ela ressonava encostada ao vidro da janela, parecia até estar tranquila. Dirige para casa, esperando que esse dia acabasse logo, ou que algo fosse capaz de melhorá-lo. 

 — Omma... Omma, já chegamos. — Ela desperta, e apenas caminha até a sala. 

— Boa tarde, garotos. Tudo bem? — Pergunta sentando ao lado de Dino. 

— Oh, boa tarde, Ajumma. Você está bem? — Chan parecia uma criança quando chamou Hyara de Ajumma. 

— Olá, pequeno. Eu estou bem sim, obrigada pela preocupação. Você é o Dino? — Afagava os cabelos do rapaz após abraçá-lo. 

 — O próprio, com todas as chatices possíveis. — Joshua brinca com seu cunhado, que revira os olhos. 

— Boa tarde, Hyara. Aqui está o seu remédio. — Momo entra com uma bandeja, onde continha comprimidos e um copo com água. 

— Obrigada, Momo. — Toma seus medicamentos e vira-se para Seungcheol. — Onde está seu namorado?

— Também gostaria de saber dele, Omma. — Ri contagiando a outra. 

— Demorei? — Jeonghan surge do alto da escada, com uma camisa de Seungcheol o cobrindo até metade de suas pernas e os cabelos molhados. — Eu estava no banho. Que saudade de você. — Se joga ao colo de Choi, o beijando sem perceber a presença de Hyara ali. 

— Jeonghan, ao menos respeite sua sogra. — Seokmin fala, e Jeonghan vira sua cabeça lentamente, abaixando-a ao ver Min. 

 — Perdão, senhora. — Pula para o assento ao lado. 

— Está tudo bem, sejam felizes. — Sorri. — Todos estão bem acomodados?

— Sim, Ajumma. Muito obrigado por nos abrigar aqui.  Soonyoung fala, com Jihoon o abraçando. 

— Mais um casal? — Pergunta, os vendo confirmando com a cabeça. — Vivo rodeada de belos amores. — Sorri olhando para Mingyu e Wonwoo. — Vocês ficam lindos juntos.

— Obrigado, Ajumma. — Wonwoo curva-se. 

— Imo, como está Jun? — Jisoo questiona. 

— Junnie está bem, voltará para casa provavelmente amanhã. — Suspira. 

— Ele não irá doar para o tal Yoongi? — A pergunta de Hong faz Hyara fechar seus olhos e prender seu choro. Alegando logo após que no outro dia explicaria tudo, mas agora precisava mais de um tempo para si, e sobe para seu quarto. 

— O que aconteceu com ela? — Wonwoo pergunta olhando para Seungcheol, que estava de cabeça baixa e recebia um carinho de Jeonghan em sua nuca. 

— O dia foi difícil para ela. Omma descobriu que Yoongi era seu filho perdido. Esse de fato é o pior ano para todos nós, eu estou esgotado. — Ao fim de sua explicação ouve um barulho atrás de uma das pilastras da sala. — Momo? — Viu a garota tentando esconder-se. 

— Perdão, vim recolher a bandeja. Licença. — Diz tudo rápido, saindo da mesma forma. 

— Essa menina não me desce. — Joshua diz encarando a loira saindo da sala. — Mas me diz, como Imo está? E Yoongi? 

— Ah, ela se finge de forte, você sabe, mas desabou ao ver Yoongi desacordado. E ele está na mesma, não reage a nada. — Passa a mão por seus cabelos em um ato de desespero. O clima ficou tenso entre todos, eles apenas se olhavam sem saber o que dizer. 

— Hyung, quer que eu suba para ficar com Imo? — Chan pergunta. 

— Claro, Chan, ela está precisando. — Diz e Chan sobe. 

— Ei, que tal um shopping? — Jeonghan sussurra apenas para Seungcheol ouvir. 

— Me chamando para um encontro? — Brinca. 

— Sim, estou. — Sorri aberto para Seungcheol, que acena positivamente com sua cabeça, e vai para o quarto com o outro ao seu lado. 

 Ambos tomaram banho, e agora Jeonghan encarava Seungcheol trocando de roupa. 

— Já conseguiu se familiarizar com a casa? — Pergunta ao que estava deitado em sua cama. 

— Sim, tudo aqui tem seu cheiro. — Sorri cheirando o travesseiro do maior. — Mas essa sua secretária não me desce. — Se refere a Momo. 

— Você e Joshua se juntaram contra a garota?  — Se vira para encarar Yoon. 

— Talvez, mas não vamos falar disso agora. — Salta para abrir a porta.  — Vamos? — Seungcheol vai até Jeonghan e o beija. 

 — Vamos, meu babyboy. — Eles já estavam no fim da escada quando Momo surge. 

— Senhor Seungcheol, onde vai? — Questiona. 

— Secretarias deveriam fazer esse tipo de pergunta? — Yoon fora quem falou. 

— Oh não, não que esteja tentando invadir a privacidade de vocês, perdão. Apenas sinto medo de errar o horário dos remédios de Hyara, me desculpem. — Ela se desculpava desesperadamente. 

— Momo, está tudo bem. No corredor do primeiro andar tem um painel, lá está colado todos os horários e remédios que ela deve tomar. E respondendo sua pergunta, vou ao shopping com Jeonghan, se precisar de ajuda, chame Joshua. — Sorri e acena para a outra, saindo com Jeonghan. 

— Seungcheol, eu não fui rude! — Grita irritado. Ambos já estavam no carro, e Seungcheol reclamava do jeito que Jeonghan tratou Momo. 

— Você foi muito rude, e por ciúmes. Isso é muito bobo. — Estacionao carro, fazendo a volta e abrindo a porta para o namorado. 

— Tenho ciúmes mesmo, que se dane, tenho razão. — Se encosta no carro fazendo birra.

— Meu amor, eu amo você, pare com isso. Tudo em mim pertence a você, entende? — Põe suas mãos na cintura do de madeixas longas, iniciando um beijo apaixonado. Jeonghan cede a falsa raiva, e enlaça suas mãos no pescoço do maior. 

Aos poucos o beijo fora esquentando, as mãos de Seungcheol já não tinham um rumo certo, e tudo piorava com as mordidas que Jeonghan deixava nos lábios do garoto.

— Não sou desse tipo, hein? — Yoon cessa o beijo. 

— Deixa de ser bobo, Jeonghan! — Seungcheol ri gostoso, recebendo um selinho de Yoon.

 — Vem, quero que solte mais risadas assim essa noite. — Sai puxando o mais velho para dentro do shopping.






(P.O.V Mingyu)






 “Como Jeon Wonwoo pode ser tão lindo?” Mingyu perguntava a si mesmo mil vezes. Estava observando o namorado enquanto ele percorria as mãos pelas grandes estantes de livros daquele escritório. Joshua havia explicado que os pais de Seungcheol colocaram uma cama ali porque o garoto costumava pegar no sono enquanto virava noites lendo.

 — Achou algo interessante, amor? — Desperta a atenção do que estava em pé.

 — Acabei de achar. — Sorri sugestivo.

 — Você não vale nada. — Fala enquanto o namorado caminha até a cama, o empurrando para deitá-lo na cama. 

— E você gosta assim. — Senta-se no namorado, causando um atrito entre suas nádegas e o membro do outro. 

— Par-merda por que você é tão bom nisso? — Tentava raciocinar, mas com Wonwoo rebolando em seu colo tudo se tornava mais difícil.

 — Você não consegue resistir. — Beija os lábios de Mingyu, sentindo sua nádega direita sendo apertada.

 O quarto que antes estava tão frio, conseguiu esquentar. Os beijos de Kim desconcertavam Wonwoo, sentia seu corpo tremer por inteiro quando sentiu mordidas serem despejadas em seu pescoço. Mingyu deu impulso para Wonwoo passar a cavalgar em si, e mesmo cobertos por suas roupas, sentiram que poderiam alcançar o ápice ali mesmo. Por um instante Wonwoo abriu seus olhos, e achou ter visto algo pela janela aberta. Saltou do colo do namorado, ficando mais pálido do que o comum?

 — O que foi? Falei algo errado? — Mingyu pergunta preocupado.

 — Min-Mingyu, tem alguém na janela. — Sussurra, e o outro corre para a janela. Kim retorna do mesmo jeito que Wonwoo estava.

 — Você viu?

— Não. Quer dizer, sim. Ah, não sei, Wonwoo. Eu vi uma sombra, pode ser a árvore. — Senta-se, e logo após ouvem um barulho.  Ambos correm, mas a única coisa que encontram é Momo fechando a janela. 

— Está tudo bem? — A garota se assusta com a voz de Mingyu. 

— Claro, por que não estaria? — A pergunta vem um pouco alterada, aparentava nervosismo.

 — Ouvimos alguns barulhos vindos de lá de fora. Você também ouviu? — Wonwoo questiona. 

— Sim, acabei de ver. Foi apenas um gato, está tudo bem. Afinal, a casa tem um alto sistema de segurança. — Sorri.

 — Bom, isso é verdade. Boa noite, Momo. — Os dois se despedem, deixando a loira sozinha, e retornando à cama, mas para dormir, já que Wonwoo estava assustado. Aquilo havia sido estranho. 

— Você acreditou nela? — Fazia carinho no peito desnudo de Mingyu. 

— Não sei, amor. Na hora disse que poderia ser sombra da árvore, mas realmente parecia ser alguém, e ela ainda me diz que foi um gato. Sei não. — Aperta o abraço dos corpos. 

— Devemos falar para Seungcheol? A casa tem toda essa segurança, mas tudo é possível, amor. — Wonwoo nunca foi de ser pessimistas, mas agora era necessário. 

— Mas por que Momo mentiria?

 — Não sei, acho ela um pouco estranha. — Confessa 

— Você também? — Ri. — Vamos dormir, amanhã pensamos nisso. — Diz por fim, virando para formar uma conchinha com o namorado






 (P.O.V Momo)






— Caralho, toma mais cuidado, eles quase te viram.


Notas Finais


ALGUEM AI? Voltamos com tudo, vamos detonar essa porra!
Comentem o que acharam, pq ta na reta final
Até a próxima!
Essidois Essidois
twitter dos bom; @babyggukie


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