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História Insane Desire - Ego


Escrita por: VickyAngelo

Notas do Autor


Olá meninas, como o prometido aqui está o nono capitulo.
ANTES DE LEREM eu gostaria de agradecer a ~llunnaxx que fez a capa e os banners do primeiro, segundo e terceiro capitulo. VOCÊ É AMAZING, MENINA.
E já que vocês pararam para ler, devo dizer que não foi o melhor capitulo que eu já escrevi, mas pode melhorar as coisas hahah
boa leitura.

Capítulo 9 - Ego


Fanfic / Fanfiction Insane Desire - Ego

Selena P.O.V.S

Me vi sentada no colo do Tyler devido a falta de lugar na mesa, enquanto enchiam meu copo mais uma vez para a próxima partida da brincadeira mais perigosa já inventada, o “eu nunca” aquele jogo que antes era super divertido para mim, mas agora poderia ser um pouco comprometedor. Eu já devia ter bebido um barril inteiro sozinha. Quando começou a ficar muito pesadas as perguntas, eu disse que não aguentava mais beber, o que não era mentira, mas não era o principal motivo.

-Qual é Gomez, agora que está ficando interessante. –Jeff, o melhor amigo do Bryce, disse.

-Eu não aguento mais. –Disse rindo. Me lembrei que era sempre ele que comprava as bebida e encontrei um motivo para tirar com a sua cara. –Essa bebida de quinta está fodendo com o meu psicológico, quem comprou essa merda?

-Engraçadinha.

-Vem. –Disse puxando Tyler.

-Eu quero participar da brincadeira. –Disse ainda sentado.

O fitei desanimada com o seu comentário. Curvei-me até seu ouvido, cobrindo os meus lábios para ter certeza de que ninguém ia ouvir, nem imaginar o que eu pretendia fazer com ele no andar de cima.

-Mas eu quero brincar de outra coisa. –Maliciosamente falei. –Só com você, no segundo andar.

O puxei pelo meio da multidão e subimos os degraus com dificuldade, eu estava bêbada e isso já era motivo o suficiente para transar com ele no meio da sala. Ele segurou minha nuca puxando para um beijo, lacei-o com meus braços sentindo a parede gelada contra minhas costas, procurei com minhas mãos a maçaneta da porta ao lado e vi um casal na borda da cama. Tyler riu fechando a porta por mim e procuramos outro quarto. Só então vi que ele estava com uma garrafa, não sei dizer ao certo o que era já que minha visão estava embaralhando as letras.

Ele me puxou para mais perto chutando a porta, deixando nos sozinhos no cômodo. Desabotoei sua camisa social enquanto o beijava e sentia suas mãos passearem pelas minhas costas, causando alguns arrepios. Senti meu calcanhar tropeçar na ponta da cama e me sentei no colchão pegando a garrafa da sua mão e tomando uma quantia considerável ao mesmo tempo em que ele jogava sua camiseta por cima do ombro. Mordi meus lábios quando ele, praticamente, arrancou da minha mão o frasco, me enchendo de beijos.

Levei a minha mão ao ombro dele e deslizei até sua nuca aprofundando o beijo. As mãos, inquietas, de Tyler tatearam a minha cintura fazendo o beijo durar longos segundos. A pulsação disparou com a mistura de sensações, ele se afastou para tirar minha blusa. O fitei por alguns minutos, piscando varias vezes, só podia ser uma alucinação causada pela bebida. Fechei meus olhos, confusa. Ouvindo indagações e quando abri novamente meus olhos voltei a vê-lo como ele realmente era. Ele não era o Zayn.

-Você está bem? –Perguntou e eu assenti.

-Estou ficando um pouco enjoada. –Ri forçado o beijando.

Passei meus braços envolta do pescoço dele sem tirar meus lábios do dele e resolvi levar aquilo até o fim.

Vesti minha roupa novamente e saímos do quarto como se nada tivesse acontecidos, descemos a escada agora com menos gente do que tinha antes, provavelmente por causa do horário e pelo mesmo motivo Tyler decidiu ir embora com um amigo que ele tinha feito. Despedi-me dele com um beijo prolongado e tentei demonstrar preocupação por ele pedindo para avisar quando ele chegasse, tinha visto uma vez uma guria fazer isso com o namorado e achei que tinha que ser muito apaixonada pelo cara para se preocupar se ele chegou bem. Avistei o seu carro sumir no meio da névoa densa que escondia as outras casas da rua.

Procurei Sophie e a vi brincando de verdade ou desafio na sala com outros dez adolescentes. Me sentei do seu lado no sofá a abraçando enquanto todos riam de uma das líderes de torcida que pagou um desafio.

-Gomez! -Falou animada erguendo os braços. -Cadê o Ty?

-Ele foi embora. -Falei pegando o copo dela e bebendo tudo, sentido me feliz. –Zayn! –Gritei do nada chamando atenção dos outros em volta e comecei a rir deitando no seu colo.

-O que é que tem ele? –Deitou na minha costela.

-Eu... –Parei de falar levantando a cabeça e batendo na dela sem querer. Gemi de dor sorrindo. -Eu pensei nele enquanto transava com Ty...  –Cochichei no seu ouvido.

-OK, JÁ DEU O NOSSO HORÁRIO. -Se levantou me puxando, como se tentasse me livrar de algum embaraço.

-Sophie ele é tão gostoso. –Agarrei seu braço deitando no seu ombro. –Eu sinto vontade de foder com ele em todo lugar... –Ela puxou o ar fazendo um barulho estranho com a boca com os olhos arregalados.

-Shh. –Colocou seu indicador nos meus lábios. –Não pode falar essa palavra! Ela é muito feia.

-Me eu só me vem palavras desse tipo quando penso nele. –Choraminguei.

-Qual é, meninas? –Bryce indagou confuso. -Já vão?

-Sim. –Respondi.

-Vocês já foram melhores, nem teve dança em cima da mesa nem pularam do telhado na piscina... –Relembrou alguma coisa que fizemos em festas passadas.

-A idade chega para todos. –Falei dando os ombros.

-Se idade chegou, está bem conservada Gomez. –Revirei os olhos pelo seu comentário.

Senti ele dar um tapa na minha bunda, me virei o olhei incrédula e vi se gabar com os outros garotos. Talvez eu não tivesse coragem para fazer o que estava pensando se eu tivesse sóbria. Dei um soco na cara dele sentindo minha mão doer no mesmo instante. Balancei ela tentando fazer a dor passar e olhei para ele.

-Você é um otário, faz mais uma gracinha comigo que eu acabo com você. –Esbravejei, sendo arrastada até o carro da Sophie pela própria dona.

Me sentei no banco do passageiro e Sophie ligou o carro me tirando rápido daquele lugar. Coloquei a mão na cabeça sentindo uma dorzinha chata, transformando qualquer ruído em algo mil vezes mais alto. Fechei meus olhos colocando a testa no vidro embaçado da janela.

-Quer remédio? –Perguntou a loira e eu assenti.

Depois de alguns minutos o carro parou me fazendo abrir os olhos. A casa da Sophie era do outro lado da cidade, não tinha como termos chegado lá tão rápido. Semicerrei os olhos a vendo descer do carro, segui-a com os olhos vendo a sua cabeleira loira entrar em uma farmácia e sai de lá poucos minutos depois. Ela entrou no carro me entregando uma cartela de remédio e uma garrafa de água.

-Eu te amo. –Disse tomando o comprimido. –Você é minha melhor amiga.

-Você está muito bêbada. –Disse rindo. –Nunca diria isso sóbria.

 Ri por ser verdade. Não era muito de falar coisas bonitas em relação aos meus sentimentos pelas pessoas, mas sempre demonstrava com atitudes, não que eu fosse altruísta, mas se eu gostava de alguém eu não a diminuía, pelo menos não o tempo todo.  Ela ligou novamente o carro e em alguns minutos minha dor diminuiu, já que agora eu conseguia ficar com os olhos abertos. O sinal fechou e eu juro que vi Zayn atravessando a rua, puxei a maçaneta interna da porta ao meu lado.

-Onde você vai? –Perguntou desesperada.

-Não se preocupe, eu vou ficar bem.

-Selena. –Me repreendeu.

-Eu vou para casa do Zayn. –Disse rápido, mandando um beijo no ar para ela e fechando a porta.

Atravessei a rua, indo atrás dele. Meu pé doía por causa do salto, mas se eu parasse o perdia de vista. O chamei algumas vezes e quando o alcancei virando seu ombro brutalmente vendo olhos pretos não castanhos mel. Franzi o cenho o soltando e ouvindo o garoto falar que eu era louca. Levei minha mão à cabeça... Ele estava me enlouquecendo. A culpa é dele, somente dele. Alguns passos, desorientados, à frente, eu olhei em volta procurando algum lugar que eu conhecesse para me localizar e vi o banco que eu havia me sentado para falar com a minha irmã. Olhei para o outro lado da rua vendo o prédio do Zayn. Corri de um meio fio ao outro, quase sendo atropelada e ganhando algumas buzinadas. De novo vi o porteiro chato que não me deixou entrar da ultima vez, dormindo no ponto. Olhei o tamanho do portão e repirei fundo. O pior que pode acontecer é ele acordar e chamar a policia.

Tirei meu salto tomando coragem. Me pendurei escalando o portão, passei uma perna de cada vez, torcendo para que Deus tivesse piedade de mim e deixasse o porteiro dormindo por um bom tempo. Sentada da grade joguei o meu salto na grama. Usei minhas praticas nas lideres de torcida e me joguei daquela altura caindo no chão dando uma cambalhota.  Não vou negar que doeu, mas não havia quebrado nada.

Me levantei com dificuldade, passei a mão na região que teve contato com o chão, na intenção de tirar qualquer sujeira e peguei o salto jogado a poucos passos da onde eu havia pousado.  Entrei no saguão do prédio correndo  e chamei o elevador ao apertar o botão, só quando entrei na cabine e fitei o painel com os andares que percebi que eu não me lembrava ao certo qual era o seu andar, mas lembro de ser depois do décimo. Eu sei que o andar dele, de frente para o elevador tem uma porta branca com uma placa sobre como era bom ter animais em casa. Não sei por que guardei essa informação, era tão fútil. Ri da minha cara e me ajeitei no espelho, eu colocaria o salto novamente, entretanto, meus pés doíam e eu corria o risco de levar um tombo a qualquer momento. A partir do décimo andar a portas da cabine se abriam constantemente e eu só conferia se o andar tinha ou não aquela bendita plaquinha, até que eu a achei no décimo nono andar.

Caminhei pelo corredor cambaleando, me amaldiçoei por ter bebido tanto ao bater meu dedinho do pé em uma mesinha decorativa no meio do corredor. Me apoiei na parede massageando o dedo que estava quente e vermelho. Quando cheguei à porta do seu apartamento, senti algo ruim no meu estomago, provavelmente fruto de algo relacionado à bebida. Quando decidi tocar a campainha vi a porta se abrir me revelando uma mulher loira, fingi estar chegando à casa ao lado me virando de uma maneira bruta, tirando o tapete do lugar como se tivesse guardado algo embaixo. Ela passou sem me dar atenção, escutei o seu salto ecoar pelo corredor e a espiei virando o corredor para ir até os elevadores.

Eu queria ir embora, não queria me prestar a outro papel humilhante. Mas eu já tinha passado pelo pior, que deixou minha coxa dolorida e meus joelhos e antebraço arranhados.

Apertei a campainha, graças à quantidade de álcool que estava no meu corpo que não me fazia pensar direito. A pequena porcentagem do meu cérebro que estava sóbria ordenava que eu saísse de lá correndo e continuasse com o plano da Lindsay, mas eu não vou conseguir levar isso muito à diante, eu imagino Zayn em todo lugar, o confundia com outras pessoas e desejava ele quando o via, não importava a hora, o dia, nem o lugar.

Olhei para o chão me sentindo um lixo, queria vomitar. Fechei meus olhos puxando o máximo de ar que podia, procurando me sentir melhor. Os arranhões estavam começando a arder então comecei a acariciar a região aliviando a dor. Apertei novamente a campainha, talvez ele não tivesse ouvido, com certeza deve ter transado com aquela garota e está dormindo agora. Igual quando nós transamos.  Acho que é um sinal divino para eu ir embora e não piorar as coisas.

Virei-me determinada a sumir daquele prédio quando a porta se abriu e eu fitei o principal motivo de tantas coisas obcenas virem a minha mente tantas vezes e em todas as horas. Zayn Malik sem camisa e cabelo desgrenhado era minha nova religião.

-Gomez? -Deu um sorriso de canto.

Minhas pernas bambearam, aquele sorriso foi uma facada no meu ego.


Notas Finais


Perdão por qualquer erro e muito obrigado por ter lido até aqui <3
Quais suas espectativas para o proximo capitulo, afinal, Selena correu atras de Zayn e, o melhor de tudo, está bebada.
Conte-nos deixando um comentário, o que nos deixa mais animadas e nos faz postar mais rápido. (Eu apostei com a Julia que vi ter pelo menos cinco comentários, por favor não me deixem perder a aposta.KKK)
Beijos e até mais.


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