1. Spirit Fanfics >
  2. Insanity >
  3. Único

História Insanity - Único


Escrita por: dudaludwig

Notas do Autor


É a minha primeira oneshot e espero que gostem. Beijos

Capítulo 1 - Único


 O que seria insanidade? Fragilidade e confusão da mente? Mas que mente não é frágil? Que mente não é confusa? Todos têm um lado sombrio, mas os “insanos” não o escondem. E são alienados do nosso mundo por isso.  Eles sucumbem aos seus desejos e deixam a razão passar na frente, mas quem nunca fez isso? Uma desculpa não deixa esse ato mais nobre. Logo, ao dizer que pessoas insanas são loucas por agirem assim, estão querendo dizer que quem cede aos sentimentos é louco? Merece ser internado? Não vão mais haver hospícios no mundo então. Todos têm desejos egoístas e muitas vezes até vingativos, mas não verbalizamos por medo. Aposto que você já pensou em matar alguém, mesmo que por um misero segundo seguido de arrependimento. Insanidade é um nome que os invejosos dão para pessoas que assumem quem elas são e todos seus defeitos e desejos sem medo da sociedade. Insanidade é ser você mesmo.

 

 

- Doutora Quinzel, está no horário da consulta do senhor J.

O coração de Harleen Quinzel disparou. Tentava disfarçar, mas um frio e um redemoinho passavam por sua barriga cada vez que ouvia o nome dele. Estava apaixonada por um louco. Amava ele atravessando os limites de qualquer pessoa sã. Mas tinha que manter sua compostura. Poucos sabiam que já estava enlouquecendo aos poucos. Cada consulta que deveria melhorar o Coringa simplesmente tirava a sanidade da própria doutora.

- Claro.

Harleen se acalmou e pegou suas anotações e se dirigiu ao local onde atendia ao Coringa. Ele estava sentado, sorrindo como sempre e com sua camisa de força. A doutora ultimamente ouvia mais o Coringa do que falava, e o escutava como uma criança ouvindo a um contador de historias. Era tarde demais.

- Olá senhor J – Harleen fala se sentando em frente ao Coringa e esperando ansiosa por dentro que ele já começasse a falar.

- Já se perguntou aonde é o limite da sanidade, doutora Quinzel?

- Não

O Coringa ri e olha para ela, como se pudesse ler cada centímetro da sua alma.

- Se eu torturo uma pessoa, sempre chegará um ponto em que ela perderá a sanidade e simplesmente desejará ou mesmo implorará a morte. E querer a morte é considerado insano não? O que é insano senhorita Quinzel?

- É-é quando a-a m-mente é frágil, confusa ou possui desejos e reações fora do comum

Harleen fica frustrada por gaguejar, mas termina a explicação que gravou desde os tempos de faculdade.

- Fora do comum. Mas o que é fora do comum? – o Coringa ri e prossegue – Estou confundindo você, não estou? Não, não responda. Está tão linda hoje doutora Quinzel. Está gostando das nossas conversas? Está se arrumando para mim?

O Coringa dá gargalhadas e continua, causando um estranho efeito na doutora

- Não poderemos ficar juntos se eu não sair daqui...

O tempo passa e Harleen está amarrada a uma mesa com Coringa olhando para ela com o seu típico sorriso que causava frio e calor ao mesmo tempo em Harleen.

- Não. Eu não vou te matar, só vou te machucar. Te machucar muito.

Ele sorri e a tortura com choques. Harleen pensa em quando perderá a sanidade mas... será que já não a perdeu?

Harley Quinn grita assustada acordando de seus devaneios. São memórias do passado. Inalcançáveis e distantes. Volta a se pendurar no seu tecido brincando com a gravidade e se lembra de coisas mais próximas e que com certeza voltarão a acontecer quando o seu Puddin a resgatar, como por exemplo, ela e o Coringa andando sobre a linha tênue entre a mente sã e a insana, rindo e cantando, em uma lamborghini roxa.

 


Notas Finais


Comentem o que acharam por favor


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...