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História Inside - Capítulo um (prologue)


Escrita por: granuela e ProtectHyungwon

Notas do Autor


~Welcome to the world of INSIDE


(leiam as notas finais)

Capítulo 1 - Capítulo um (prologue)


  

***

 

 — Faz tempo que não nos reunimos para beber, esses meses estão sendo os mais difíceis por conta da faculdade. –  dizia Jooheon fitando seu copo de cerveja já na metade. –  Sinto falta de jogar conversa fora com vocês – sorriu levemente mostrando sua covinha tão apreciada pelos outros.

 — Você fica muito sensível quando bebe, só não comece a chorar, por favor.  – Changkyun brinca enquanto termina em um só gole a bebida. - De emotivo já basta o Minhyuk.

  — Yah! Não sou emotivo! – Minhyuk  da um tapa de leve nas costas de Changkyun o repreendendo – Apenas me expresso com facilidade! – disse voltando a sorrir como uma verdadeira criança – É bem diferente!
Os três acabaram que rindo pois a bebida já aquecida em seus corpos colaborou para que os mesmos ficassem mais a vontade. Logo, Jooheon, este que ficou serio fitando Minhyuk, resolveu-lhe fazer uma pergunta:

 — Por que Shownu hyung não pode vir? – Minhyuk o encara ficando em silencio procurando alguma resposta para tal pergunta.

 — Ele não estava se sentindo bem, mas também não quis entrar em detalhes. – disse por fim ficando abatido ao lembrar-se de seu hyung.

 — Ele é tão calado – Disse Changkyun entrando na conversa – Não deveria ser assim... Não com você, hyung.

 — É só a sua personalidade, Chang – Minhyuk responde tentando aliviar a atmosfera estranha que crescia ali.

 A mesa ficara em silencio respeitando o espaço do platinado. No caso, Jooheon e Changkyun. Os únicos animados dali. Kihyun estava em seu mundinho denominado celular, atualizando suas redes sociais. E Hoseok... Esse observava cada um ali presente. Aos olhos dos outros, era apenas seu jeito. Quieto. Tranquilo. Mas esse com certeza não era ele. Kihyun o conhecia muito bem para saber o que vinha após o silencio em si, mas estava ocupado demais para prestar atenção no amigo. Todos estavam ocupados demais para Hoseok. Mas o mesmo não se incomodava com isso, pois era mais que uma simples falta de atenção. Na verdade, seria pouco dizer que Hoseok só sentira isso.

 Um desconforto enorme, as pessoas daquele bar ou a música – que mesmo lenta era como um inferno para seus ouvidos – e claro, ele mesmo. Não suportaria aquilo por mais tempo. Debruçou-se em volta de seu copo, ainda encarando os corpos presentes na mesa. Respirou fundo e assoprou um riso cínico.

 — Vocês tem noção... – Começou rouco, mas logo recuperou sua voz grave – Do quanto tudo isso é ridículo?!

 Todos encararam Hoseok inclusive Kihyun, que até então estava quieto com seu celular em mãos, fitou surpreso o loiro ao seu lado.

 — Como assim, Wonho? – Hoseok encara o mesmo que lhe chamava pelo apelido de infância.

 — Você sabe – Diz apontando o dedo para os outros na mesa – Tudo isso!

  Continuam a encarar Hoseok sem entenderem direito o que o amigo dizia.

  — Wonho está tão bêbado... – diz Jooheon sorrindo tentando disfarçar o clima estranho que se formava naquela mesa – Esta dizendo coisas sem sentido. 

 Minhyuk e Changkyun acabaram que rindo mesmo baixo, influenciados por Jooheon.

  — Ah... Estou? – Em uma expressão provocativa Hoseok se vira para Jooheon o encarando com um sorriso nada amigável. – Você não percebe o que está fazendo?!
Jooheon já sério, o olha desentendido.

 — Esta aqui fingindo sensibilidade, quando todo mundo sabe o real motivo de suas aproximações! – Hoseok dissera ainda provocativo.

— O está tentando dizer? – Pergunta Jooheon ainda sem entender o que o amigo falava.

 —Todo mundo sabe que você só se aproxima quando precisa de ajuda – levou seu copo em direção a sua boca, dando um gole em sua bebida – Quando quer que resolvamos seus problemas idiotas!

 — Wonho... – Jooheon sussurrou fraco fazendo Hoseok gargalhar alto assustando os presentes ali.

 — O que há com você?! – Changkyun acariciava as costas de Jooheon, a fim de consola-lo – Pare com isso!
Um sorriso cínico se forma na face de Hoseok, agora observando o moreno a sua frente.

— Por quê? Esta com medo de pararmos na rua e você ficar sem sua bebidinha? – Changkyun o olha surpreso fazendo Hoseok rir – O que foi Chang... Não foi por isso que você veio? Pra beber nas costas dos outros?

 — Wonho já chega! – Ordena Kihyun levantando de sua cadeira lançando um olhar de desaprovação a Hoseok.

 — EU NÃO SOU O WONHO! -  Seu grito fez com que todos do bar parassem o que estavam fazendo para observa-lo. – Parem de me chamar pelo nome daquele... Daquele bastardo! 

 Hoseok se levanta bruscamente da cadeira fazendo a mesma cair e foi em direção à saída segurando uma garrafa e esbarrando de propósito em quem passasse pela sua frente.

 A mesa voltou a ficar em silencio, ninguém além de Kihyun entendia o que havia acontecido.

 — O que ele quis dizer com eu não sou o Wonho? – Ficaram surpresos ao verem Minhyuk dizer algo, não tinha dito nada minutos atrás.

— Hoseok está bêbado, não liguem para o que ele diz. - Kihyun diz disfarçando a tal duvida jogada no ar.

 Minhyuk respirou fundo confiando nas palavras de Kihyun.

 — Então vamos atrás dele! – Disse o mesmo.

 — Huh?! – Pergunta Kihyun.

 — Você não disse que ele está bêbado? Não podemos deixa-lo vagar por ai... Não nesse estado! – Minhyuk se levanta indo em direção à saída

 Kihyun sabia que tudo não passava de mais um surto de Hoseok. Mas só ele sabia disso. Era o único amigo de confiança para ele, então, não poderia deixar-lo ser exposto. 
Pediu a conta e acertou a mesma, logo foi até a saída mais Changkyun e Jooheon encontrando  Minhyuk conversando com um desconhecido. O platinado vê os três e se aproxima deles sorrindo como sempre.

 — Acabaram de me informar que ele foi para aquela direção – Disse  apontando para a sua esquerda.

  — É inútil tentar parar ele. – Disse Kihyun segurando o braço de Minhyuk.

 — Mas não podemos... – antes de terminar kihyun o interrompe:

 — Então me deixe ir atrás dele... Sozinho!

 — E se você se perder?

 — Minhyuk, eu não sou uma criança! E além do mais – Tira do bolso o objeto tanto amado – Tenho um celular.

 — E por que quer ir sozinho?

 — Minhyuk deixa Kihyun hyung em paz! – Repreende Changkyun bagunçando os cabelos de Minhyuk – Ele tem motivo o suficiente para ir sozinho. Esqueceu que Hoseok é mais próximo dele do que de nós?

 Minhyuk respira fundo mostrando seu bico de desagrado. Queria ir junto, mas viu que não tinha outro jeito.

 — O que acha disso, jooheon? – pergunta o platinado fitando aquele que viajava em seus pensamentos, mas logo acorda do transe ao ouvir seu nome ser pronunciado.

 — Eu não sei... Wonho hyung me magoou muito – dizia pondo sua mão no coração com uma expressão triste, fazendo Minhyuk e Changkyun rir.

 — Oh! não fique assim honey! Quer um abraço? – Minhyuk vai em direção de Jooheon com seus braços estendidos.

 — Yah! – diz Changkyun pondo a mão no peito de Minhyuk o empurrando de leve – Ele já tem alguém para isso!
Changkyun abraça Jooheon deitando sua cabeça em seu ombro, se vira para Minhyuk e mostra a língua para o mesmo, que retruca da mesma forma.

 Kihyun apenas observava-os e acabara rindo sem perceber. Respirou fundo inclinando sua cabeça para trás podendo assim olhar para o céu. Os pontinhos brilhantes eram muitos e fez Kihyun ficar surpreso por fazer aquilo. Olhar as estrelas. Algo comum, que deixou de ser num mundo tão caótico e adulto.

 Despediu-se de seus amigos e seguiu em direção contraria, para onde Hoseok tomara seu caminho. Naquela preocupação com o mais velho, Kihyun havia esquecido o quanto aquela noite estava fria. O menor andava as pressas pela calçada à frente e de vez em quando se esbarrava com outros corpos que se moviam de um lado para o outro naquela rua escura, mas um tanto movimentada. Afinal, era sexta-feira. 

 Quanto mais Kihyun andava, mais perdido se sentia. Estava cansado daquilo tudo. Estava cansado de se responsabilizar pelo seu amigo doente, mas acabava cedendo, sempre. Porque Kihyun se importava, e querendo ou não, seu coração não suportaria ignorar o sofrimento de alguém. Já estava ficando insuportável aquele frio, sentia suas pernas formigarem por tanto andar. Sua respiração estava ofegante e várias vezes sua visão se embaçava o fazendo perder o foco. Chegou o momento em que teve de parar, agachar-se e abraçar suas pernas enquanto respirava fundo e assoprava a calorosa fumaça de dentro de si. Ajeitou seu moletom e de seu bolso, tirou sua mascara a colocando em seu rosto para proteger daquela perigosa friagem. Levantou-se e antes mesmo de prosseguir, escutou algo muito familiar vindo direto da esquina que estava próximo. Resmungos baixos foram o suficientes para Kihyun reconhecer no mesmo instante quem era.

 Jogado em meio a sacos de lixos e bastante ferido, Hoseok gemia amargamente. Kihyun entra em desespero no mesmo instante com o estado do amigo e corre em sua direção.

 — Wonho?! – Hoseok olha para a imagem um tanto ridícula para si. Kihyun entregava fácil seu desespero, sua preocupação, seu cansaço por ter andado muito em busca daquele que ali estava jogado em meio a nada. Isso irritava Hoseok.

 — O que faz aqui? – Mesmo ferido, Hoseok ainda tinha forças para falar. – Não vê que estou bêbado?

 — Nesse estado e ainda se diverte... Levanta. Vou te levar para casa. – ordenou com certa rispidez.

 — Me deixa em paz! – Kihyun não tinha paciência para as teimosias daquele Hoseok. Agarrou o outro pela jaqueta de couro que usava e o levantou com certa dificuldade devido o peso do loiro. Kihyun só não contava com a ação de Hoseok, que o empurrou fazendo-o desequilibrar-se. 

 — Não encosta em mim, baixinho! – Kihyun já irado foi para cima do mais velho dando socos, que eram inúteis por não conter tanta força como o outro.

 — Maldito! Por que... Tão... – Foi impedido de terminar quando Hoseok o agarrara pelos ombros bruscamente deixando-o assustado e surpreso.

 — Já chega de brincar. Vamos! Me leve para casa! – Disse rígido. Orgulhoso. Kihyun paralisado o encarava ainda enfurecido. Mas não havia outra alternativa a não ser seguir as ordens de Hoseok, que era de inicio o plano de Kihyun.

 Hoseok deixou que Kihyun colocar-se seu braço ao redor de si, estava muito machucado devido à crise de minutos atrás. E saíram os dois daquele beco caminhando devagar, tendo motivos para isso. Kihyun não tinha mais condições para andar, sentia suas pernas bambas, Hoseok tinha sua destra sangrando por conta da garrafa que havia quebrado com  força o suficiente para que o corte fosse profundo, e sua perna direita havia ferimentos leves mas que arrancavam gemidos por parte do loiro.

 — Afinal baixinho... Por que se importa tanto? – sussurrou Hoseok acompanhando sua expressão de dor e desconforto. – Deveria ter me largado no meio do lixo – Kihyun revira os olhos com a besteiras que Hoseok dissera. 

 — Só fica quieto, por favor. – Hoseok não queria ser repreendido, mas estava cansado demais parar retrucar.

 — Deveria chamar um táxi, não há condições de ir a pé.

 — Eu sei... – Kihyun apoia o mais velho na parede para pegar seu celular em seu bolso.

 

***

 

 Os dois seguiram no táxi ate o apartamento do mais velho. Kihyun se responsabilizou pelos ferimentos do amigo. Enfiou-se no quarto de Hoseok a procura da maleta de primeiro socorros. O loiro seguiu seus passos, não gostou quando viu o menor tirando a tal maleta debaixo de sua cama.  

 — De qualquer forma você ira me agradecer quando voltar ao normal. – disse Kihyun ao perceber ser mal encarado por Hoseok.  Levantou-se e foi em direção do loiro, o puxando pelo braço com cuidado até a cama. Sentou o garoto que trazia o semblante mal humorado, logo começou a tratar as feridas.

 — Você sabe que não há nenhum lado normal em mim... – murmurou Hoseok com os olhos concentrados nas ações do mais novo. – Ser bom demais ou ruim nunca vai ser normal, Kihyunie.
Kihyun pausa seus afazeres para encarar Hoseok. Via o quanto diferente estava em sua presença, mas não se surpreendeu quanto a isso. Hoseok nunca maltratou Kihyun, nem quando era Chae Hyungwon.

 — Mas ainda prefiro você bonzinho. – sorriu ainda observando-o a sua frente. O loiro revira os olhos, mas deixa escapar seu sorriso tão bonito.

 — Na frente de seus amigos você pode me chamar de Hoseok, mas quando estivermos a sós me chame pelo meu verdadeiro nome... – Disse orgulhoso tentando não demonstrar nada.

 — Ah sim... Wonho! – Brincou voltando a enfaixar a mão do mais velho.

 — Yah! Kihyunie! – Repreendeu empurrando Kihyun de leve – Ash... Sempre que escuto esse nome sinto o dono dele se contorcer dentro de mim...

 Kihyun respira fundo fitando o mais velho. Era difícil ver o amigo naquela situação, mas não via mais solução para seu caso. Hoseok era um ser caótico. Terminou os curativos e guardou a maleta no mesmo lugar que a encontrou.

  — Preciso ir embora. – Levantou-se e foi em direção à saída do quarto – Apenas vá dormir e... Não tente fugir. – Virou-se para trás encontrando Hoseok lhe encarando e sorrindo. – Estou cansado demais para correr atrás de você... De novo.

 — Então não corra... – retrucou com seu sorriso bobo. Hoseok se ajeita em sua cama, deitando de lado e de frente para Kihyun.

 — Boa noite... – Kihyun desliga a luz e antes de fechar a porta volta a olhar o corpo virado para si – Hyungwon...
 O mais velho alargou ainda mais o sorriso ao escutar Kihyun pronunciar o tal nome. Respirou fundo se voltando a ficar de frente para o teto, fitando o mesmo.

 — Seria uma boa noite se tivesse varias mulheres de lingerie na minha cama... Ou homens também eu... - Antes de terminar foi surpreendido com a batida da porta deixando-o assustado. Mas a saída do menor não impediu de terminar o que dizia:

  — Não me importo com o gênero...

Kihyun do outro lado da porta ainda ouvia seu hyung, mas apenas sorriu.

 — Vá dormir! – disse finalmente.

 — Me faça um ramyun antes? - Sua voz saía abafada para Kihyun. O mais novo revirou os olhos e seguiu em direção à saída do apartamento. Trancou a porta e passou a chave para debaixo da mesma.

 Hoseok ainda desperto encarava a janela que clareava o quarto com a iluminação natural. Virou-se para a direção da porta encarando-a por um momento.

 — Kihyunie? – Após alguns segundos de silencio, percebeu que estava sozinho. Levantou-se da cama com certo desiquilíbrio por parte de suas pernas já cansadas de se movimentarem e foi ao banheiro que havia em seu quarto. Adentrou-se indo em seguida ate a pia encontrando seu reflexo no espelho. Encarou-se por um momento antes de ligar a torneira, e inclinando sobre a mesma, enxaguou seu rosto. 

 — Quanto tempo irá lutar comigo? Huh?... - perguntou a si mesmo, agora encarando seu reflexo – Por que não desiste nunca, Wonho?!

Se mais alguém estivesse ali presenciando aquela cena, diria que não enxergava nada além de um louco conversando sozinho. Mas para Hoseok era diferente, ele não via somente seu reflexo naquele espelho. Havia mais alguém com ele.
Continuou a encarar-se a espera de alguma resposta, mas não a obteve. O silencio começara a ficar perturbador para Hoseok. Sentia seu peito pesar e as dores crescerem dentro de si. Junto a isso, veio a raiva. Jogou-se contra a parede e começou a se contorcer involuntariamente. Logo a fraqueza tomou conta de seu físico o fazendo cair no chão. A respiração pesada era a única musica a tocar naquele ambiente calmo e ao mesmo tempo desesperador. 

Os minutos foram passando até que Hoseok fora a se acalmando mesmo que aos poucos. Ainda no chão, conseguiu forças para rastejar em direção à porta do banheiro, usando-a como um apoio para se levantar. Com desiquilíbrio no andar, foi-se caminhando até a cama, deitando-se na mesma.

 O sono fora o único remédio para si, o derrubando por completo.

 

O amanhecer trouxe consigo o canto dos pássaros e o cheiro da linda primavera que se aproximava em Seul. O parque central já estava coberto com flores de todos os tipos, e seu aroma invadia tudo ao seu redor. Aqueles que moravam próximo do local, foram facilmente despertos pelo perfume tão bem apreciado naquela estação. Inclusive Hoseok.
O primeiro abrir dos olhos naquela manhã não foi diferente. Com a claridade presente no quarto, Hoseok teve dificuldades para se acostumar com toda aquela luz natural. Fez força para se levantar, mas uma forte pontada na cabeça o impediu de prosseguir. Acabou que ficando sentado na cama, escorado na cabeceira. Respirou profundamente aproveitando aquele doce aroma vindo de fora da janela. Logo, examinou seu corpo observando os curativos com certa curiosidade. Virou-se para sua esquerda onde encontrara seu celular em cima do criado mudo, pegou a fim de saber as horas. Eram oito horas em ponto, de um sábado fresco e agradável. Sorriu ao ver que a imagem no fundo de tela de seu celular ainda estava lá. Era uma foto sua e de kihyun abraçados em volta de uma mesa em sua soverteria predileta. Suspirou ao se lembrar do amigo e resolveu ligar para ele. Enquanto esperava ser atendido, voltou a fitar seus curativos tentando entender o que havia acontecido na noite passada.

 — Acordando cedo?! Quem diria! – a voz do outro lado acorda Hoseok de seus pensamentos. Sorriu ao ouvir aquela voz tão familiar pela primeira vez naquela manhã. Afundou-se nos travesseiros, aconchegando-se.

 — Bom dia... – disse com a voz rouca e calma – Sou eu... Wonho.
 O silencio invade a ligação por alguns segundos deixando Hoseok duvidar de que estava a conversar com alguém.

 — Wonho! – Kihyun surpreso pergunta. Hoseok deixa escapar um riso pela reação surpresa do amigo.

 — Kihyunie... O que aconteceu ontem? – pergunta examinando-se mais uma vez – estou cheio de curativos...

 — Ah... Isso... Bem... – Kihyun suspirou antes de continuar – Hyungwon como sempre – Hoseok fica em silencio, sentindo-se desconfortável quando foi mencionado o nome que tanto o perseguia – Mas acho que descobrir uma maneira de te ajudar!

 — Devo contar quantas vezes você já disse isso? – pergunta Hoseok voltando a sorrir ao se lembrar das tantas vezes que kihyun havia dito aquilo, mas nunca conseguia o que esperava.

 — Eu estava em minhas pesquisas da faculdade quando vi um anuncio de uma cartomante...

 — Sem chance! – interrompe Hoseok mudando o celular de um ouvido para o outro.

 — Espere eu terminar! – protestou Kihyun – Eu procurei mais sobre a tal cartomante e vi bastantes comentários positivos a seu respeito!

 — Kihyunie!

 — Por favor! Vamos apenas tentar... Ainda mais, a primeira visita é de graça!
Hoseok suspirou por fim mordendo seu lábio inferior.

 — Ok... – Hoseok consegue sentir a animação de Kihyun apenas com sua respiração agitada pelo celular – Mas só porque estou de bom humor.
Os dois riram juntos e logo terminaram a ligação. Hoseok levanta da cama e vai em direção à janela, parando na mesma. Respira tranquilamente apreciando cada segundo daquela manhã. O quinto andar era privilegiado, conseguia assistir todo o centro de Seul, inclusive o tão bonito parque central. Infelizmente não pode ficar ali por muito tempo, seu estomago começava a implorar por atenção.
 

 — Tudo bem... É melhor eu aproveitar enquanto há tempo!

 

 


Notas Finais


Obrigada por chegar até aqui! E bem...

Pode ser que as coisas estejam confusas, mas tudo irá desenrolar aos poucos. Vamos fazer o nosso melhor!!!

~Aviso que, a fanfic não terá o dia nem hora certa para atualizar, porque o foco mesmo é tentar trazer sempre algo de qualidade! Então por favor se puderem compreender ----*

E Comentem!!! O incentivo é muito importante!
...E as criticas também rsrs


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