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História Inside X-men - Instituto Xavier


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Essa história é escrita baseada maior parte em x men apocalypse, mas algumas alterações foram feitas. A fanfic foi ambientada nos anos atuais. O professor Xavier não precisa de uma cadeira de rodas, e ele está com a aparência jovem ainda (James Mcavoy). E a idéia é de que ele sempre continue com uma aparência assim, envelhecendo claro, mas com a aparência de James Mcavoy.
É uma fanfic apenas, portanto não segue totalmente todos os padrões e conogramas dos filmes.

Capítulo 1 - Instituto Xavier


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Instituto Xavier

Mãe:
- Filha, acorda!

Acordo com minha mãe falando perto do meu ouvido. Olho pra ela como quem diz "Vai ser assim mesmo?"

Mãe:
- Não olha pra mim assim. Você sabe que vai ser bom pra você.

Eu:
- Ah claro, me mandar pra outro estado, pra uma escola enorme, onde eu nem sei o que vai me acontecer.

Mãe:
- Se você ver as coisas dessa forma vai ficar tudo pior mesmo.

Eu:
- E como eu tenho que ver mãe? Eu não conheço ninguém naquele lugar!

Mãe:
- Mas que diferença faz? Enquanto você esteve aqui, você ficava mais tempo no seu quarto, longe da sua família. Sua família que nunca te julgou. Sei que tem muitos pais que tratam mal os filhos por serem mutantes, o que não é justo.

Eu:
- Mas se já estava afastada com pessoas que conheço, imagina com pessoas que nunca vi na vida!

Mãe:
- Mas lá tem pessoas iguais a você.

Eu:
- Iguais a mim? Então esse é o plano né mãe?! Me mandar pra longe com várias "aberrações" como eu. Vai se livrar de mim?

Mãe:
- É claro que não! Paulline você tem que parar de ver as coisas como se eu fosse sua inimiga!

Fico em silêncio pensativa por alguns segundos.

Mãe:
- Eu só quero o seu bem filha. - ela se sentou do meu lado na cama. - por favor, tenta ver as coisas do meu ponto de vista. - ela acaricia meus cabelos.

Eu abaixo a cabeça, e fico quieta. Minha mãe sabe que isso quer dizer que eu estou tentando entender.

Mãe:
- Não vai ser ruim assim como você está pensando. O professor Xavier é um ótimo professor, ele trata bem os alunos, e não só isso, ele também cuida dos alunos. Eu confio nele.

Minha mãe estava confiando no que tinha ouvido falar desse professor.

Mãe:
- Eu ja conversei com ele, por telefone. E ele pareceu realmente muito confiável. E disse que vai fazer de tudo pra que você se adapte ao instituto.

Por telefone qualquer um poderia fingir que é uma pessoa confiável, mesmo se fosse pessoalmente poderia fingir também. Mas eu não falei mais nada pra minha mãe, eu não queria ocasionar uma outra discussão, sabendo que ela não iria concordar comigo.

Mãe:
- De qualquer forma, se você não se adaptar, ou não gostar de alguma coisa, você me liga na hora e me pede pra te buscar, que eu vou o mais rápido possível.

Sem mais argumentos pra relutar contra as decisões da minha mãe, eu só concordei.

Eu:
- Tudo bem mãe.

Mãe:
- Que bom! Agora se arruma, e vai tomar café, porque ainda temos um longo dia, e uma viagem.

E lá fui eu, morrendo de preguiça. Fui acordada 8 da manhã, em dia que eu não iria pra aula.

Meu nome é Paulline Lídia Carter. Tenho 16 anos, e sou uma humana mutante. Meu cabelo é preto, liso ondulado, não muito curto, um pouco abaixo dos ombros. Meus olhos são castanhos escuros. E minha personalidade não sei explicar muito bem. Acho que praticamente tento ser eu sem me importar, e tento não passar sentimentalismo, por mais que as vezes eu tenha muitos sentimentos. E atualmente estou saindo de casa pra morar numa escola em outro estado.

Me arrumei, terminei de arrumar algumas coisas na minha mala, que já vinha sendo arrumada há duas semanas atrás, e fui pra mesa tomar café.

A hora passou, e eu tive que me despedir.

Lisy (irmã mais nova):
- Adeus Paulline, vou sentir saudades. - ela me abraçou, chorando.

Lisy tinha apenas 8 anos, era a caçula, se inspirava muito em mim, a segunda mais velha.

Eu:
- Não chore Lisy - me abaixei e abracei ela bem forte - isso não é um adeus, eu volto nas férias pra ver vocês. - enxugo as lágrimas dela. - Vai ficar bem?

Lisy:
- Sim. - eu sorrio pra ela, ela me dá um sorriso de volta.

Trent (irmão mais velho):
- Tomará que tenha juizo nessa sua cabeça oca! Eu não vou estar mais por perto pra te vigiar... e proteger, irmãzinha. - ele me abraça.

Eu termino de abraçar, e olho nos olhos dele.

Eu:
- Vou sentir falta de você me enchendo o saco todo dia Trent! - eu rio, ele também. - e sobre o juízo, não prometo nada - eu rio de novo - mas vou tentar.

Aquilo tudo estava sentimental demais pro meu gosto, eu não gostava muito, embora eu fosse mas escondesse.

Eu:
- Eu amo vocês, suas amebas. - Olho para os meus irmãos, eles riram e disseram "eu também".

Meu irmão mais velho Trent, tinha 21 anos. As vezes me pergunto porque ele não nasceu mutante? Porque eu?
Era estranho, só eu tinha poderes, até onde eu sei. Sei que é o pai que passa os genes mutantes, mas na minha família, só eu fui a "sortuda" de nascer com poderes. Isso acontece. De 3 filhos existia possibilidade de 1 nascer com mutação, e esse filho fui eu. Mas eu não odeio meus poderes, pelo contrário, amo. Só odeio ter que esconde-los, ter que temer as outras pessoas, não ser totalmente livre, por ser diferente.

Fui andando ja para sair de casa, e meu pai e meu irmão levando nossas malas para o carro. Entramos no carro, eu minha mãe e meu pai.

Logo já estavamos a caminho do aeroporto. Nas minhas mãos, meu celular, e fones no meu ouvido. Eu ia no carro escutando músicas. Era o que eu mais gostava de fazer, ainda mais enquanto estava no carro. A música era o que sempre estava comigo, aconteça o que acontecer, eu sempre tinha ao menos uma trilha sonora pra tudo.

Logo já estavamos no aeroporto.
Me despedi do meu pai.

Pai:
- Promete pra mim que vai se cuidar?

Eu:
- Claro que vou pai!

Pai:
- Te amo filha! - meu pai me abraçou.

Eu:
- Também te amo! Não chora hein, eu volto nas férias, já disse.

Pai:
- Ok! Qualquer coisa me liga!

Eu:
- Ta bom. - ja estavamos andando, eu e minha mãe, a caminho do avião.

Entramos no avião. Logo ele decolou. E então eu comecei a pensar, nos acontecimentos dos meses anteriores, e nos acontecimentos da minha vida.

*Flash Back*
Eu tinha só quatro anos, quando descobri meus poderes, ou, quando entendi, que eu era diferente.
Eu me lembro um pouco de como foi.
Eu estava brincando, em casa, quando curiosa como qualquer criança, coloquei a mão em uma tomada completamente desprotegida. Pequenas faíscas estavam nos meus dedos, que eu não sabia se estavam vindo pros meus dedos ou se estavam saindo deles, quando a luz da cozinha começou a piscar, e a tv ligando e desligando. Era de manhã, só estavam eu e minha mãe em casa, pelo o que ela me diz, e ela veio correndo até mim na cozinha, quando enquanto assistia a tv viu ela desligar e ligar de novo várias vezes - ela estava distraída com a tv - Lá estava eu debaixo da mesa, com a mão na tomada, sorrindo como uma criança que acaba de ganhar um brinquedo novo.
"Olha mamãe, o que eu sei fazer.."
Lembro da expressão da minha mãe de apavorada. Me pegou no colo imediatamente, sem saber o que fazer.
Eu cresci sendo orientada, ensinada, a não falar sobre meus poderes, e não mostra-los a ninguém, mesmo pra uma melhor amiga, coisa que eu não tive totalmente, porque nunca pude confiar inteiramente em alguém.
*
Sou interrompida por minha mãe me cutucando pra me chamar, era uma comissária de bordo, oferecendo comidas. Eu pego algumas coisas, e como. Logo depois volto a olhar para a janela, que estou sentada perto, e volto com meus pensamentos, acompanhados das minhas músicas no fone.
*
A existência dos mutantes já não é segredo há um tempo, mas a sua aceitação na sociedade, nunca foi verdade. Cresci ouvindo meus colegas, a maioria deles, falarem coisas não muito amigáveis sobre mutantes, alguns eram neutros, outros admiravam os poderes, diziam que uma pessoa assim deve ser muito legal, e outros poucos que eram a favor da igualdade. Eu sempre não opinava.
Minha mãe disse que mesmo antes de eu ter essa final descoberta dos meus poderes, e ela ter a certeza de que eu era mutante, ela ja tinha indícios, porque as vezes, quando eu tinha sentimentos muito extremos, como muita raiva, ou muito medo, as luzes da casa piscavam um pouco. Não aconteceram muitas vezes, só umas duas. Meus pais suspeitavam, mas não queriam acreditar.
Meus poderes consistem em eletricidade, energia. Eu posso dar choques, eu posso controlar algo que conduza eletricidade, posso controlar energia com minha mente, normalmente não é minha emoção que influenciam em "que lâmpada acende" e "que lâmpada apaga" , é mais por concentração minha, embora a emoção já tenha influenciado algumas vezes.
E há dois meses eu fiquei com muita raiva da minha escola, em uma festa que teve lá mesmo, por causa de uns acontecimentos que nem valem a pena serem citados. Eu só queria descarregar toda a minha raiva junto com meu poder, em toda aquela escola, só não fiz isso, porque minha mãe apareceu e me tirou bem rápido de lá. É por isso que minha mãe procurou saber mais, e chegou até o resultado "Instituto Xavier". E aqui estou eu indo pra lá. Pra "aprender a controlar meus poderes", e aprender a "conviver como mutante nessa sociedade". Acho bem irônico tudo isso.

Vamos ver no que tudo isso vai dar.


Notas Finais


Ola ;3 se chegou até aqui, espero que tenha gostado do primeiro capítulo.

Continua...


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