História Inside X-men - Mais uma dose

Jean
- E ai, o professor falou muito na sua cabeça?

Eu
- Mais ou menos. Eu expliquei pra ele que não dormi bem essa noite.

Jean
- Ah sim..

Fui pro meu quarto.

Vampira
- Como foi lá com o professor?

Eu
- Não foi tão ruim. Ele não me deu tanta bronca, expliquei pra ele que não dormi bem.

Vampira
- Ah, entendi.

Me lembrei de hoje no almoço, quando ela disse que não durmiu tão bem. Resolvi perguntar.

Eu
- Vampira, disse que não dormiu tão bem também essa noite. Porque?

Vampira
- Ah, não é nada. - ela abaixou a cabeça.

Eu
- Você sabe que pode confiar em mim né? Vou tentar te ajudar.

Vampira
- Ai.. Paulline, nem sei se alguém pode me ajudar nisso..

Eu
- O que é? Me fala..

Vampira
- É sobre o Logan.

Eu
- O Logan? Humm..

Vampira
- Sim, o Logan. É muito complicado...

Eu
- Hum.. Você tem uma paixão por ele não é?

Ela olhou pra mim meio espantada.

Vampira
- Como sabe?

Eu
- Amiga, não é tão difícil perceber. O jeito como você fala dele, o jeito que vocês se falam, o modo como você sorri quando vê ele, até o abraço que você dá nele às vezes.

Vampira
- Sério? Então.. Você acha que ele já percebeu?

Eu
- Ah, não sei. Isso eu já não sei, como funciona a mente dos homens mais velhos. - se ela soubesse que estou numa situação parecida.

Vampira
- Vejo o Logan como meu herói. Quando nos encontramos naquele bar, não foi uma simples coincidência. Ele me trouxe pra cá, me ajudou desde o começo. Depois foi atrás de mim no trem. Me salvou tantas vezes. Tivemos tantos momentos próximos. Que foi inevitável eu me apaixonar.

Eu
- Eu entendo. E sempre vi vocês como algo a mais..

Vampira
- O problema é que, ele é mais velho, e acho que ele não me vê como eu quero que veja. E além disso, eu namoro o Bobby.

Eu
- Olha Vampira, é difícil mesmo mas, acho que só você se aproximando mais dele que com o tempo você vai saber se ele te vê dessa forma ou não. - esse poderia ser um conselho certo pra ela, se o Logan não fosse tão seguro de si, e da sua opinião.

Vampira
- Mas já somos bem próximos..

Eu
- Tem que tentar se aproximar de outra forma.

Vampira
- Tenho que me insinuar pra ele?

Eu
- Não, não isso. Mas, ter atitude, pra mudar de jeito com ele.

Vampira
- Não sei se consigo fazer isso.

Eu
- Bom, você que sabe. Mas poderia pelo menos tentar. Eu, torço pra você e pro Logan, pra falar a verdade, desde o começo. E, acho que ele sente alguma coisa por você sim, só fica tentando negar pra si mesmo, mas se você se aproximar, e ele realmente tiver nem que seja um pouco afim, ele vai seder a um beijo.

Vampira
- Ah..Entendi - ela sorriu. - Obrigada pelo conselho Paulline. Você parece experiente nisso. Já passou por algo parecido?

Eu
- Ham, não. Eu sei lá de onde tiro conselhos também. - eu ri disfarçando.

No dia seguinte, nós nos falamos normalmente, eu e Charles, mas não tivemos nenhum "momento".
Com a semana de provas, e a de recuperação, os dias foram bem parecidos, não teve nada demais.

No sábado, por volta das 6 da noite, fui andar pela escola, perto da sala do professor, pra ver se conseguia ver ele sozinho. E por acaso escutei ele falando com Hank.

Charles
- Não vou ficar aqui essa noite. Vou passar a noite na minha antiga casa.

Hank
- Sério? E por algum motivo especial professor?

Charles
- Eu quero sair um pouco, pensar..

Hank
- Ah, entendi.

" Então ele vai sair né? É a primeira vez que vejo o professor sair, e não passar a noite aqui. Pra onde ele vai? O que será que ele vai fazer? Eu vou dar um jeito de ir junto."  - Pensei.

Mais tarde, pelas 9 horas, fiquei bem atenta pra ver quando ele iria sair. Eu já estava toda arrumada.

Charles
- Hank, daqui a pouco estou saindo. Precisa de alguma coisa?

Logo me apressei, pra fazer o que eu planejei.

Hank
- Na verdade não professor, eu só... - escutava a voz de Hank ficar cada vez mais distante.

Abri a porta do carro dele, com meus poderes, entrei no banco de trás, e me escondi debaixo do banco.

Se eu der sorte ele não vai perceber. Ele anda distraído ultimamente.

Ele entrou no carro, fechou a porta, colocou o cinto, ligou o carro, e foi, sem perceber nada.

Parou na frente de um bar, não muito pobre.
Saiu do carro. Eu sai um pouco depois, abrindo a porta com meus poderes.

Quando entrei, ele estava sentado num banco a beira do balcão, e estava pedindo algo ao cara do balcão.
O lugar estava um pouco cheio de gente.

Me sentei do lado dele, dizendo:

Eu
- Posso me sentar aqui?

Charles
- Po..- ele se virou, e viu que era eu. - Paulline, o que você tá fazendo aqui? - ele falou assustado.

Eu
- Te segui... dentro do seu carro.

Charles
- Não acredito! Você passou dos limites.

Eu
- E você gosta que eu passe. - sorri.

Ele segurou um sorriso, e se virou pra frente, pegando o copo que o cara deixou no balcão pra ele.

Charles
- Você não devia ter feito isso! Os alunos não podem sair da escola, não sem a autorização dos pais, ou minha, no mínimo.

Eu
- E você acha que eu não sei? Me diz, desde quando eu sigo regras? - ele ficou quieto, dando uma golada na bebida dele. - se eu seguisse, não teria transado com você. - ele tossiu. Eu ri. - foi a bebida, ou o que eu falei?

Charles
- O que você acha? - ele tossiu mais uma vez.

Eu
- Não sei. Você não parece ser muito acostumado a beber.

Charles
- Não sempre. Não na frente dos alunos também.

Eu
- Deve ser engraçado você bebado. - eu ri. - Me vê uma dose de vodka. - falei pro cara do balcão.

Charles
- Tá maluca? Você não pode beber.

Eu
- Quem disse que não?

O cara colocou o meu copo no balcão.

Eu
- Posso beber sim viu moço. Sou de menor mas estou com meu responsável, e ele deixa. - dei ênfase no "responsável", olhando pro professor.

Charles
- Não deixo na..

Eu
- Deixa sim. - interrompi. E bebi em um gole a minha dose.

Charles
- Onde aprendeu a beber assim?

Eu
- Ja bebi com amigos. Não sou santa né Charles. Mas, me diz. Porque veio beber? Tem magoas pra afogar.

Charles
- Não, só quis sair um pouco.

Eu
- Só isso mesmo?

Charles
- ... Sim.

Sem que eu percebesse, enquanto eu tomava minhas poucas doses - na verdade só 2 a mais que aquela primeira, e doses pequenas. - Charles já estava bebendo demais.

Eu
- Você não acha que já está bebendo demais não?

Charles
- Ainda não é tanto. - ele falou com a voz já meio alterada. - Mais uma! - ele falou pro moço do balcão.

Eu
- Não é possível - eu ri - Professor Xavier está se embebedando. Isso vai ser interessante.

Ele bebeu a dose. E fez sinal pedindo mais uma.

Charles
- Eu posso! Eu posso tudo! Eu sou Charles Xavier! Humano mu..- tampei a boca dele.

Eu
- Mu..ito doido, né..- disfarçei. - Charles ficou maluco? Ia falar que é mutante na frente de todo mundo? - cochichei.

Charles
- Fala.. fala mais perto do meu ouvido assim, eu gosto - ele riu.

Eu
- Como é? - eu ri.

A outra dose dele chegou, ele bebeu.

Charles
- Mais u..

Eu
- Não, não, não! Já chega! Você já bebeu demais! Me vê a conta moço. - ele trouxe a conta.

Charles
- Não! Eu quero mais!

Eu
- Aqui moço. - peguei o dinheiro da carteira dele.

Charles
- Já pode isso? Agora que pegou paga o seu também.

Eu
- Ta, ta bom, só vamos sair daqui logo, antes que você faça uma loucura. - passei o braço dele em volta do meu pescoço.

Charles
- Você adora uma loucura não é?

Eu
- Charles, você tá bêbado!

Charles
- Você também ta meio alterada

Eu
- Não tô não. - eu ri.

Charles
- Ta sim, até rindo atoa.

Eu
- Entra no carro vai!

Charles
- Espera aí, como assim, você vai dirigir?

Eu
- Sim, tenho 16 anos e já posso dirigir!

Charles
- Não, mas eu dirijo..

Eu
- Desse jeito? Nem pensar. Consegue se lembrar onde é sua casa?

Charles
- Claro. É nessa rua aqui - ele me mostrou um endereço na carteira dele. - e eu vou te falando o caminho.

Eu
- Ok.

Enfim chegamos na casa dele. Ajudei ele a sair do carro. E entramos. Deixei ele no sofá. E fui pegar um pouco de whisky que achei na sala dele.

Charles
- Não quero ficar no sofá! Ainda tenho muita energia. - ele riu.

Eu
- O que você quer dizer com isso? - falei me virando pra ele, sorrindo, segurando um copo.

Charles
- Vai beber mais?

Eu
- Quem ta bêbado aqui é você. Eu, vou beber mais um pouco só pra me igualar um pouco mais a você.

Charles
- Isso não.. vai prestar.

Eu ri.

Só um pouco de whisky e já me senti mais alegre.

Eu
- Me mostra seu quarto Charles, eu quero ver..- falei rindo.

Charles
- Ta bom, vem comigo. - ele me puxou pela mão.

Entramos no quarto, ele fechou a porta. Comecei a rir mais, ele também. Ele se aproximou de mim, e me empurrou contra a parede. Rimos maliciosamente.

Coloquei os braços em volta do pescoço dele, ele colocou as mãos abaixo da minha cintura.

Eu estava quase hipnotizada por um curto tempo, olhando pra boca dele, e sentindo o corpo dele colado no meu.

Ele começou a beijar meu pescoço. Beijava meu pescoço enquanto falava algumas coisas.

Charles
- Eu.. amo.. passar.. essas noites... com você..

Comecei a rir, me arrepeiando. Ele parou de beijar meu pescoço.

Eu
- É? - falei com a boca quase encostada na dele.

Charles
- Claro. Paulline, você é demais.. - ele sussurrou.

Cliché, mas muito bom.

Ele começou a me beijar. Foi um beijo desesperado, cheio de calor, como eu gostava, e estava esperando.

Começamos a tirar as roupas rindo, é o que eu me lembro. Nós estavamos alterados, ele mais do que eu.
Eu adorei ver as reações dele, que ele teria controlado mais se estivesse normal.

Ele começou a beijar minha barriga, e foi subindo. Ele fez tudo o que já tinha feito das outras vezes, mas dessa vez foi diferente.
Ele fez mais forte dessa vez, sem se segurar nem um pouco. 
Nem preciso dizer que amei.
Nós dois gemiamos alto. Na casa dele ninguém poderia nos escutar. Não teria outro lugar pra termos mais liberdade.

Quando acabamos ele se jogou do meu lado se deitando, ofegante, e eu também.

Eu
- Ah meu deus! O que foi isso?

Ele riu.

Charles
- Eu sei..

Eu
- Quem é você Charles? - eu ri.

Ele se virou pra mim, dando beijos em meu ombro. Depois dando leves mordidas, subindo pro meu pescoço. Depois ele ficou em cima de mim, começando de novo. Então eu joguei ele na cama, e fiquei por cima dele. Foi tudo muito bom, e sem limites.