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História Inside X-men - Distanciando


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Desculpem a demora ;-;
Ai está!

Capítulo 37 - Distanciando


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Distanciando

Alguém bateu na porta.

*toc toc toc*
- Paulline, é o Ch..Professor Xavier.

Eu ainda estava sentada no chão perto da cama, chorando. Enxuguei meu rosto com a manga das blusas, e respondi.

Eu
- Entra..

Ele entrou.
Ficou preocupado quando me viu com cara de quem tinha chorado muito.

Charles
- Ai Paulline - ele se sentou do meu lado, me abraçou, e passou a mão no meu cabelo. - Não fica assim. - ele segurou minha cabeça, e disse me olhando nos olhos. - É perigoso você chorar demais, pode passar mal.

Eu não consegui responder, mais lágrimas caíram dos meus olhos.

Charles
- Foi o Peter não é? Eu vi ele no corredor. Ele disse "muito ético" num tom irônico, mas bravo. Você contou pra ele não é?

Eu
-... Eu tive que contar, professor. O remorso saiu de mim. Mas agora tem uma dor enorme. Eu não queria ter magoado o Peter. Eu não queria ser igual o pai dele. Ele me disse "eu te amo" e eu estraguei tudo.

Charles
- Calma, você não estragou. Você foi sincera com ele e contou. Ele ta confuso agora, não deve ter sido fácil assimilar, até porque ele me vê de uma forma, todos me vêem de uma forma, que fica difícil entender isso.

Eu
- Ele acha que ainda tem alguma coisa entre a gente, ele não entendeu que só existe um carinho entre nós agora.

Charles
- Ele é jovem, assim como você. É complicado pra ele entender isso. Dê um tempo pra ele.

Apenas fiquei em silêncio, ainda chorando.

Charles
- Não chora. - ele enxugou meu rosto. - eu vim aqui te chamar, porque sua família veio te ver. Estão aqui.

Eu
- Sério? - me animei um pouco.

Charles
- Sim. Vai lá, lava esse rosto, se recupera, e vai até a sala principal. Eles estão lá.

Eu
- Ok.

Charles saiu do meu quarto. E eu fui no banheiro, lavei meu rosto, me olhei no espelho por alguns segundos, e respirei fundo. Saí do meu quarto, e desci para a sala principal.
----

Descendo as escadas, já pude ver minha mãe, de mãos dadas com minha irmãzinha, e meu pai e meu irmão por perto, conversando com Charles.

Minha mãe escutou os passos na escada, e se virou, minha irmãzinha também, então me viram.

Lisy:
- Line! - minha irmãzinha soltou da mão da minha mãe e veio correndo em minha direção.

Fui de encontro à ela, pegando-a no colo e abraçando ela. Senti o abraço forte da minha irmãzinha, que mesmo sendo pequena e não tendo tanta força, era um dos melhores abraços fortes que eu ganhava.

Eu
- Oi minha princesa! - eu disse sorrindo. Minha irmã conseguia fazer eu me sentir melhor.

Lisy:
- Tava com saudade de você!

Eu
- Eu também senti saudade de você!

Soltei minha irmã no chão, e abracei minha mãe.

Mãe
- Ai minha filha! - minha mãe me abraçou, chorando. Demorou a me soltar. - - Você está bem? Porque fugiu assim? Você me deve explicações!

Eu
- Eu ainda vou te explicar mãe.

Olhei pro meu pai, ele abriu os braços e me abraçou. Me abraçou por um tempo, sem me dizer nada. Só falou quando me soltou.

Pai
- Você nunca mais faça uma coisa dessas!

Dei um meio sorriso.

Eu
- Me desculpe pai.

Olhei para Trent, meu irmão mais velho, que me olhava com uma cara de quem estava bravo e chateado. Olhei pra ele, e soltei um sorriso. Eu demorei a perceber, mas adorava essa preocupação e implicância do meu irmão comigo.

Eu
- Não vai me dar um abraço Trent? Não vai falar comigo?

Ele demorou alguns segundos pra me responder.

Trent
- Você perdeu totalmente o juizo. Eu sabia que não devia te deixar sozinha!

Eu olhei pra ele, e sorri mais uma vez.

Eu
- Trent..- abracei ele. Ele demorou só um pouco a retribuir o abraço. Então me abraçou forte. Ele era mais alto que eu, isso fazia com que a cabeça dele ficasse acima da minha quando me abraçava.

Charles
- Bem.. vocês podem ir para a sala de laser, pra poderem conversar.

Eu
- Ok.

Então todos fomos. Como era de manhã, não tinha ninguém além de mim e da minha família na sala de laser.

Pai
- Bem..pode começar.

Eu não sabia o que dizer aos meus pais. Eu não podia dizer totalmente a verdade pra eles. Isso envolveria o que eu tive com o Charles, e isso é algo que eu nunca poderei contar aos meus pais, pelo menos enquanto sou de menor, jovem. Mas então, o que eu diria à eles?

Mãe
- Hein?

Respirei fundo.

Eu
- Eu estava um pouco confusa. Eu simplesmente quis sair um pouco da rotina.

Pai
- Ah.. mas será possível?! É perigoso andar sozinha por ai!

Eu
- Eu sei pai. É perigoso para as meninas humanas normais. Eu sou uma humana mutante. Tenho meus jeitos pra me defender.

Pai
- Mesmo assim! Vai que te pegam de surpresa?!

Eu
- Mas nada aconteceu pai. Eu tô bem, tô aqui agora.

Mãe
- Filha, você deixou todo mundo preocupado! Você não pensou nos outros quando fugiu?

Eu
- Eu tava confusa na hora mãe. Fugir foi um impulso.

Pai
- Mas isso não pode se repetir. Já é a segunda vez que você foge. Você teve sorte dessa vez, mas pode não ter, se tentar uma próxima vez.

Mãe
- É, mas pelo menos da outra vez você foi pra casa. Agora você ficou por aí. Onde estava?

Eu
- Numa montanha, por aí.

Pai
- Uma montanha! Meu Deus do céu!

Eu
- Calma pai, já passou!

Pai
- Você não vai fazer mais isso!

Eu
- Não, eu não vou.

Mãe
- Promete?

Eu
- Sim!

Pai
- Se acontecer mais uma vez, e te encontrarmos, você vai voltar pra casa de uma vez, e vai ficar de castigo. Entendeu?

Eu
- Sim pai! - abaixei a cabeça.

Eu saí um pouco com meus pais, passeamos pela cidade. Eu tentava me esforçar pra não mostrar que não estava tão bem.

Eles passaram a tarde toda comigo, depois tiveram que ir embora. Era difícil me despedir da minha familia, eles me faziam bem, e Lisy principalmente fazia eu me sentir melhor.

Naquela noite, demorei pra dormir, virava de um lado para o outro, só conseguia pensar em Peter, e em como ele estava.

Será que ele está bem? Sim, sei que não totalmente, mas, será que ele está a salvo? Onde ele estará agora? Será que foi mesmo pra casa dele? Será que me odeia agora? São tantas perguntas!

Dormi, e sonhei com Peter. As palavras dele chorando, se repetiam na minha mente.

Acordei 7:36 da manhã. Ainda era um pouco cedo, mas eu não consegui dormir mais. Essa noite, foi a mais difícil pra mim. Mas e para o Peter? Como essa noite deve ter sido pra ele?

~POV. Peter~
Saí do instituto, sem dizer nada a ninguém. Minhas últimas palavras foram aquelas que eu disse ao professor Xavier.

Fui pra minha casa. Bati na porta, minha mãe atendeu.

- Peter?

- Oi mãe.. - fui entrando.

- O que faz aqui?

- É assim que recebe seu filho depois de tempos sem ver ele?

- Peter! - minha irmãzinha Wanda veio correndo até mim, me abraçando.

- Wandinha! - levantei ela enquanto abraçava.

- Eu estava com saudades sim Peter. - soltei minha irmã, e minha mãe me abraçou. - Mas é estranho você aparecer de repente. O que aconteceu?

- Nada mãe. - fui indo pro meu quarto, guardar minhas coisas, tentando fugir do assunto.

- Tem alguma coisa sim..

Me virei pra trás, respirando fundo.

- O Instituto Xavier tem regras demais. Você conhece seu filho né mãe?

- Ah, entendi, não se deu bem com as regras.

- É.. Foi isso. - menti.

Continuei meu caminho, entrando no meu quarto. Joguei minha mala, me sentei na minha cama, respirando fundo. Fiquei olhando pro nada, com o olhar vago, pensando em tudo. Passei as mãos no cabelo, bagunçando ele. Me levantei, tentando afastar os pensamentos da minha cabeça, e comecei a arrumar minhas coisas nas minhas gavetas.
Vão ser dias difíceis. Como eu já tinha dito, não sei me imaginar sem ela.

Passei o dia andando pela cidade toda, tentando esquecer tudo, de alguma forma. Voltei pra casa, lá pelas 20:30. Minha mãe tinha uma cara de preocupada, acho que desconfiou que tinha mais alguma coisa além do que eu tinha dito. Mas não me perguntou nada, ela sabe que é meio difícil eu admitir quando estou com problema.

Eu tomei um banho, joguei um pouco nas máquinas de jogos de fliperama que eu tenho no meu quarto, mas logo parei, não tinha concentração.
Me deitei na cama, olhei o relógio, era 21:16. Me virei pro lado, pensando em tudo. Então algumas lágrimas caíram dos meus olhos, eu enxuguei bem rápido, e fechei os olhos, tentando dormir.
Antes que eu percebesse eu adormeci, e eu nunca dormi tão cedo antes assim.
Mas acordei de repente no meio da noite, olhei no relógio, era 00:12.
Tentei dormir de novo, não consegui.
Me levantei, andei um pouco pela casa, depois voltei. Era quase 1 da manhã. Então dormi novamente. Acordei mais 3 vezes na noite. Como ela consegue fazer tudo isso comigo?
~~~


Notas Finais


Isso dói tanto né :'(
Bjoss

Continua...


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