1. Spirit Fanfics >
  2. Inside X-men >
  3. Eu preciso ver o Peter

História Inside X-men - Eu preciso ver o Peter


Escrita por: justawrit3r

Capítulo 38 - Eu preciso ver o Peter


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Eu preciso ver o Peter

No dia seguinte, tive que voltar tudo ao normal, eu querendo ou não. Fui pra aula, mais tarde para o treinamento. Mas nada foi igual, sem o Peter. Eu não estava bem. E ainda tive que responder perguntas sobre o Peter, que as pessoas faziam. Logo jo café da manhã:

Kurt
- Ué, cadê o Peter?

Scott
- É, não vejo ele desde antes de ontem de noite, quando chegou com você Paulline.

Suspirei. Vampira olhou para eles e balançou a cabeça em negação, olhando pra baixo, pro lanche dela.

Eu
- O Peter foi embora, gente. - eu disse, cabisbaixa.

Kurt
- Foi embora? Como assim?

Jubilee
- Porque?

Eu fiquei cabisbaixa, pensando no que falar.

Vampira
- O Peter foi embora gente. Eles brigaram. Não importa o porque. Agora será que a gente pode parar de falar sobre esse assunto?

Scott
- Nossa. Calma. A gente só queria saber.

Eu
- Não, tudo bem. A gente realmente brigou, e ele decidiu ir embora. Mas realmente, será que podemos parar de falar sobre isso?

Kurt
- Ok. Desculpa Paulline.

Scott
- Desculpa.

Jubilee
- Desculpa.

Eu
- Tudo bem. Vocês não tem culpa.

Voltei a tomar meu café. Meu dia se seguiu.
Depois da terceira aula, que era do Charles, eu fiquei na sala, como ele me pediu. Ele só queria saber como eu estava.

Charles
- Você tá melhor?

Eu
- Na verdade não professor. Essa noite deve ter sido a minha mais difícil. Não dormi bem.

Charles
- Eu entendo. - ele se sentou do meu lado. - Mas você precisa ser forte. Foi só um dia. E Peter pode mudar de idéia logo logo e voltar.

Eu
- Eu espero que eu fique bem, e eu espero que o Peter volte. Mas, não sei se vai acontecer. Peter é bem orgulhoso.

Charles
- É, ele herdou essa característica do pai dele. Erick era, e ainda é, muito orgulhoso, teimoso, e fica com raiva mais facilmente. Mas eu não culpo ele, a infância dele foi muito difícil.

Eu
- É, eu ouvi falar, um pouco sobre ele. Peter não conhece ele tanto, como um filho devia conhecer.

Charles
- Erick era meio mulherengo, garanhão. - ele deu uma risada rápida. - Não duvido nada que Peter tenha outros irmãos por aí, além da irmãzinha Wanda dele.

Fiquei alguns segundos sem dizer nada.

Eu
- Eu espero que ele esteja bem, onde ele estiver.

Charles
- Ele deve estar sim. Com certeza ele deve ter ido ora casa dele. Dê um tempo pra ele pensar. Ele vai entender que não tem nada a ver. Ele gosta de você de verdade!

Só fiquei em silêncio, com uma expressão de pensativa.
Charles passou o braço em volta de mim, me abraçando. Abracei ele, segurando para não chorar. Não queria parecer dramática. Ele me soltou, eu me levantei.

Eu
- Vou pra aula professor. Se eu demorar mais, não vão me deixar entrar na sala.

Charles
- Ok. Qualquer coisa, me chame. Você sabe que eu sempre vou estar aqui por você.

Eu sorri, ele sorriu de volta, eu saí da sala, e fui pra outra aula.
----

Uma semana se passou, uma semana nada fácil se passou.
Minha saudade do Peter só aumentava. Quase tudo me fazia lembrar dele. E a camisa dele do Pink Floyd ainda tava comigo.
Eu olhava pra ela, pegava, abraçava a camisa como se fosse ele, e sentia o cheiro dela. O cheiro dele ainda estava na camisa. Isso me fazia chorar. Era só uma semana, que parecia um ano.

"Eu preciso ver o Peter!" - pensei.
Era de tarde, logo depois da aula.
Saí, peguei um táxi, e fui até a casa dele.

Toquei a campainha. Um tempo depois e ninguém saiu. Toquei mais uma vez, e alguns muitos segundos depois, uma mulher saiu na porta. Era a mãe de Peter, reconheci pelas fotos que vi da outra vez que fui ali com Peter.

- Pois não? - ela disse.

Eu
- Ola Senhora Maximoff. - admito que fiquei meio nervosa, com a presença da minha sogra, ou ex-sogra, agora. - O Peter está?

- Hum, Não. Ele não está. Quem é você?

Eu
- Meu nome é Paulline Carter. Eu sou namorada do seu filho... ou, ex-namorada, agora. - abaixei a cabeça.

- Ah sim. Então, Peter não está. Quer deixar um recado pra ele?

Eu
- Não, não precisa. Ele chegou a vir pra cá?

- Sim. Ele veio. Mas não ficou muito tempo.

Eu
- A senhora pode me dizer pra onde ele foi?

- Hum, não. Eu não sei pra onde ele foi. Sabe como é né, Peter é impulsivo e meio desobediente.

Eu
- Ah, pois é. Então.. por favor senhora Maximoff, se ele voltar, diga ao seu filho..que eu eu sinto muita falta dele, demais.. - meus olhos se encheram de lágrimas, e uma lágrima caiu, que eu limpei rapidamente.

- Ta, tudo bem, eu falo. Você tá bem? Quer uma água? Alguma coisa?

Eu
- Não, não, obrigada Senhora Maximoff.

- Por nada linda. Olha, não fique assim. Peter é meio cabeça dura, mas.. uma hora ele entende, o que realmente vale a pena pra ele. E se ele te ama, não vai desistir de você. - Ela fez uma pequena pausa. -  É... com licença, eu preciso entrar.

Eu
- Ta. Obrigada Senhora Maximoff. Tchau.

- Por nada. Tchau. - ela deu um sorriso simpático, e fechou a porta.

Voltei pro instituto, chateada por não ter achado o Peter em casa.
----

~POV. Peter~
Era de tarde, e eu estava em casa, na sala. Quando escutei a campainha tocar. Olhei pelo olho mágico da porta, era Paulline. Fui chamar minha mãe bem rápido, ela estava na cozinha.

- Mãe, vem rápido, atende a porta por favor!

- O que? Ah Peter, porque você não atende?

- Eu não posso mãe. É a Paulline.

- Que? Quem é Paulline?

- Mãe, depois explico. Você tem que ir atender a porta, e dizer que eu não tô aqui. - A campainha tocou mais uma vez - Vai, por favor!

- Ai, ta bom Peter!

Minha mãe atendeu a porta. Fiquei perto da porta pra ouvir.

- Pois não? - Minha mãe disse.

- Ola Senhora Maximoff. - Meu coração disparou quando escutei a voz dela. - O Peter está?

- Hum, Não. Ele não está. Quem é você? - Minha mãe perguntou.

- Meu nome é Paulline Carter. Eu sou namorada do seu filho... ou, ex-namorada, agora. - Fiquei cabisbaixo.

- Ah sim. Então, - minha mãe olhou bem rápido pra mim, fiz sinal que era pra dizer que não. Ela olhou pra fora de novo - Peter não está. Quer deixar um recado pra ele?

- Não, não precisa. Ele chegou a vir pra cá? - fiz "shiu" pra minha mãe não dizer a verdade.

- Sim. Ele veio. Mas não ficou muito tempo.

- A senhora pode me dizer pra onde ele foi?

- Hum, - minha mãe me olhou bem rápido - não. Eu não sei pra onde ele foi. Sabe como é né, Peter é impulsivo e meio desobediente. - pior que é meio verdade.

- Ah, pois é. Então.. por favor senhora Maximoff, se ele voltar, diga ao seu filho..que eu eu sinto muita falta dele, demais.. - abaixei a cabeça, fiquei pensativo e triste. Eu também sinto muita falta dela. Mas eu não posso compreender o que aconteceu, e ainda tô muito magoado e com raiva.

- Ta, tudo bem, eu falo. Você tá bem? Quer uma água? Alguma coisa? - minha mãe ficou preocupada com ela.

- Não, não, obrigada Senhora Maximoff.

- Por nada. Olha, não fique assim. Peter é meio cabeça dura, mas.. uma hora ele entende, o que realmente vale a pena pra ele. E se ele te ama, não vai desistir de você. - dei um tapinha de leve com as costas da mão, no braço da minha mãe, sinalizando pra ela parar de falar -  É... com licença, eu preciso entrar.

- Ta. Obrigada Senhora Maximoff. Tchau.

- De nada. Tchau. - Minha mãe fechou a porta.

Em seguida olhou pra mim com cara de reprovação.

- O que foi? - perguntei.

Minha mãe suspirou e balançou a cabeça desviando o olhar.

- Mãe!?

- Coitada da menina Peter! - minha mãe voltou a olhar pra mim. - Ela parece uma boa garota, e quase caiu em choro quando falou que sentia sua falta. Você acha bonito magoar uma garota, assim?

Desviei o olhar pra baixo, abaixando a cabeça.

- Ela me magoou primeiro mãe. Por isso eu deixei ela.

- E o que ela fez?

- Ela... É melhor eu não falar disso mãe.

- Ela te traiu?

- Não.. mas.. eu descobri..ela me contou uma coisa do passado dela, que eu não consigo assimilar, então achei melhor ir embora.

- Bem, seja lá o que for que ela fez, ela realmente se arrepende, até porque se não tivesse se arrependido não teria te contado. E também ela gosta mesmo de você, deu pra perceber, porque ela realmente sente sua falta.

- Ah mãe, mas..

- E é assim que você resolve seus problemas? Fugindo? Igualzinho seu pai.. - minha mãe virou as costas e saiu andando, voltando pra cozinha.

Aquilo me calou, e me fez ficar muito pensativo. Eu não queria fugir, ir embora como meu pai. Na verdade eu nem sei porque meu pai foi embora, sei que ele não sabia de mim. De certa forma não foi culpa dele, nem da minha mãe. Eu não sei! Não sei o que pensar. Sobre meu problema com a Paulline, eu não queria simplesmente fugir, mas eu tô muito confuso.
~~~

Vampira
- E então, encontrou Peter na casa dele?

Eu
- Não. Ele não estava lá. Mas a Senhora Maximoff disse que ele foi lá, mas não ficou.

Vampira
- E pra onde ele foi?

Eu
- Ela disse que ele não falou, simplesmente saiu.

Vampira
- Hum, não sei hein...

Eu
- O que?

Vampira
- Talvez ele estivesse lá, mas não queria te ver.

Eu
- Peter..Não queria me ver? - isso me doeu.

Vampira
- Assim, acho que ele queria sim te ver, mas ele é orgulhoso, não é?

Eu
- Sim..

Vampira
- Acho que você devia dar alguns dias, e voltar lá.

Fiquei alguns segundos pensando.

Eu
- É, tem razão.


Notas Finais


Olha, a Mãe do Peter, dando uma bronca/conselho pra ele que tds nós gostaria de falar! Shaushah
Será q Peter vai tomar alguma atitude a partir disso?..

Continua...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...