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História Inside X-men - Novos colegas


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Essa carinha do Peter ♡ haha

Capítulo 39 - Novos colegas


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Novos colegas

Mais 3 semanas se passaram - completando um mês que Peter foi embora - e eu decidi voltar até a casa do Peter.

Toquei a campainha.
Dessa vez logo me atenderam.

Sra. Maximoff
- Ola.. ah, é você de novo?! - ela olhou pros lados. - entre, por favor.

Eu entrei.

Eu
- Então Senhora Maximoff, desculpa te incomodar mais uma vez, mas é que...

Sra. Maximoff
- Não, tudo bem, é..Paulline né? - ela me interrompeu.

Eu
- Sim.

Sra. Maximoff
- Pode se sentar.

Me sentei no sofá, e ela se sentou também.

Vi uma menina entrar correndo na sala. Era Wanda, a irmãzinha do Peter. Ele já tinha me falado muito dela, assim como eu tinha falado da Lisy pra ele.

Sra. Maximoff
- Oi filha! Essa é a Paulline, namorada do seu irmão. Cumprimente ela meu amor.

Wanda
- Oi. - a pequena disse sorrindo, meio tímida.

Eu
- Oi princesa. - eu sorri.

Wanda
- Você é namorada do Peet ?

Eu
- Peet? É como você chama ele? Sim, sou namorada dele.

Ela passou a mão no meu cabelo, analisando ele, e depois olhando pro meu rosto.

Wanda
- Você é bonita. - ela disse me olhando.

Eu abri um grande sorriso.

Eu
- Ah, obrigada princesa.

Ela ficou me olhando sorrindo.

Sra. Maximoff
- Então, você veio ver o Peter, não é?

Eu
- Sim. Ele não está?

Sra. Maximoff
- Não. Dessa vez não mesmo. E é melhor, porque assim eu posso conversar com você.

Eu
- Dessa vez? - eu disse sem entender.

Sra. Maximoff
- Sim. Olha, me desculpa ter mentido pra você, mas foi o Peter mesmo que me pediu. Daquela vez que você veio, ele estava aqui sim, mas pediu pra que eu atendesse a porta e te dissesse que ele não estava.

Eu
- Ah.. É sério? - me decepcionei um pouco.

Sra. Maximoff
- Sim, mas, não leve a mal. Peter queria te ver sim, mas ele é orgulhoso, e também está confuso, com o que aconteceu.

Eu
- Ele te contou?

Sra. Maximoff
- Não exatamente. Ele me disse que você contou pra ele alguma coisa do seu passado, que deixou ele magoado. Mas eu disse pra ele que você parece ser uma boa garota, e que você com certeza estava arrependida, senão não teria contado pra ele. Além disso, é passado, já foi.

Fiquei feliz com a Senhora Maximoff me apoiando.

Eu
- Obrigada Senhora Maximoff, por me apoiar.

Sra. Maximoff
- Não foi nada. Eu gostei do seu jeito, e percebi que você realmente gosta do meu filho, você quase chorou quando disse que sente falta dele.

Eu
- Sim. Eu amo seu filho, Senhora.

Sra. Maximoff
- E é tão educada. - ela sorriu, me olhando. - Peter também te ama. Ele não disse, é difícil ele admitir as coisas mesmo. Mas eu sei que ele te ama. Desde que voltou pra casa ele tá estranho, triste, e não tinha me dito o porque. No primeiro dia ele dormiu tão cedo, como nunca dormiu antes, e acordou por volta da meia noite, e ficou andando pela casa, até que voltou pro quarto pra dormir de novo. Depois acordou mais uma vez de madrugada, bem, isso só o que eu vi né. Ele deve ter levantado mais vezes. Ele não dormiu direito por uns 3 dias. Não comia direito, até que começou a comer só bobagem quase o dia todo, e só ficava em casa, deitado, ou na sala. Às vezes ele saia, e demorava pra voltar. Acho  que andava pela cidade pra tentar esquecer. Ele realmente sente sua falta.

Eu fiquei alguns segundos quieta pensando. Peter sente minha falta, também está sofrendo. Então o que ele está fazendo longe de mim? Porque não esquece de tudo, porque não deixa passar essa raiva?

Eu
- A Senhora não sabe como ouvir isso me deixa feliz. Não por ele estar sofrendo, isso me faz mal, mas por saber que ele sente minha falta. A senhora sabe onde ele está agora?

Sra. Maximoff
- Na verdade não. Ele saiu pelas 10 da manhã hoje, e ainda não voltou. - eram 15:32 hrs. - Deve estar andando pela cidade.

Eu
- Será?

Sra. Maximoff
- Eu acho que sim.

Eu
- Bem, então eu vou esperar ele voltar.

Sra. Maximoff
- Tudo bem. Vou fazer um lanche pra gente.

Ela preparou um lanche pra mim e um pra ela, o café da tarde.
Eu fiquei esperando por bastante tempo, mas nada do Peter chegar. Já era 17:30, e eu tinha que voltar pro instituto. A senhora Maximoff estava ficando preocupada com Peter.

Eu
- Então Senhora Maximoff, me desculpe, mas eu preciso ir embora agora. Já está ficando tarde, e eu preciso ir.

Sra. Maximoff
- Entendo. É estranho Peter ainda não ter voltado.

Eu
- Se Peter não voltar, a senhora pode me ligar ok? Vou te deixar meu telefone.

Sra. Maximoff
- Ah, sim. - ela pegou um papel e uma caneta.

Escrevi meu telefone no papel.

Eu
- Não diga que eu vim ver ele. Eu volto outro dia, agora que eu sei que ele está aqui.

Sra. Maximoff
- Ta bom. Volte sim, será bem vinda.

Eu
- Obrigada Senhora Maximoff. - fui me levantando para sair. - Tchau princesinha. - disse para Wanda.

Wanda
- Tchau. - ela disse sorridente.

Sra. Maximoff
- Tchau Paulline. Não se esqueça, Peter te ama sim. - eu sorri.

Eu saí, me despedi e ela fechou a porta. Peguei um táxi e voltei pro instituto.
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Onde Peter estaria? Passou tanto tempo fora..
Talvez...e se ele... se ele estiver com outra garota? Será que ele já arrumou outra pessoa?
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~POV. Peter~
Já faz um mês que fui embora do instituto Xavier, um mês que não vejo Paulline. Ela foi me procurar, mas foi só uma vez. Será que ela já desistiu de mim? Eu sinto falta dela, mas eu simplesmente não consigo só deixar tudo isso pra lá.

Saí de casa algum tempo depois de eu acordar hoje. Estou andando pela cidade inteira faz horas. Mais uma tentativa minha de esquecer tudo. Já são 3 da tarde. Não voltei pra casa nem pra almoçar, eu nem quero comer mesmo. Eu apenas passei em uma lanchonete e comi qualquer coisa.
De repente percebo que tem alguém me seguindo. Eu disfarço, e sei o que vou fazer.
Virei em uma esquina, que na verdade era um beco, não tinha saída, e esperei pelo cara que estava me seguindo. Ele virou, e deu de cara comigo, joguei ele contra a parede, pegando ele pela gola da camisa.

- Quem é você? E porque tá me seguindo idiota?

- Er..er..eu.. - ele gaguejou.

- Fala! - eu gritei.

- Não, não, por favor calma. Eu só to fazendo o que me mandaram.

- E quem te mandou me seguir?

- Eu.. eu..

- Fala quem te mandou, antes que eu soque a sua cara!

- Solta ele Peter..- escuto uma voz, perto de mim. Era um pouco familiar.
Me virei, e tive uma surpresa. Era o meu pai.
Soltei o rapaz na hora.

- Você? - perguntei, sem entender.

- Sim, eu. - ele ficou alguns segundos calado antes de voltar a falar. Me perguntei se ele já sabe que é meu pai. - O que faz fora da escola? Você não é mais um X-men?

Abaixei a cabeça.

- Não..

- O que fez você sair do instituto Xavier? Não concordou com as regras de Charles?

Eu não tinha porque contar os verdadeiros motivos pra ele.

- É. - eu menti.

- Eu sabia. Pessoas como você não aguentam gente controlando por muito tempo.

- Pessoas como eu?

- Sim. Você é autêntico Peter. Dono de si mesmo. Você faz o que quer e o que acha melhor. Eu percebi isso quando me libertou da prisão, e fez aqueles guardar de bobos. E depois quando os mutantes enfrentaram o Apocalypse.

Fiquei calado.

- O instituto não é lugar pra você Peter Maximoff. Você é um mutante muito poderoso, e não tem que controlar isso.

- O que quer dizer? Porque veio atrás de mim? - perguntei.

- Junte-se a mim Peter. E me ajude a mostrar que os mutantes são o novo mundo.

Eu, não concordava exatamente com essa idéia, mas também não necessariamente discordava. Eu estou confuso demais pra pensar em qualquer coisa que não seja o que aconteceu há um mês atrás.
Mas Magneto é meu pai, e acho que realmente seria melhor eu me juntar a ele, talvez isso faria eu me sentir melhor.

- E então, qual é sua resposta?

Levei alguns segundos e respondi.

- Sim. Eu vou me juntar a você.

Ele sorriu vitorioso. Dei um sorriso leve. Eu gostei de ver o sorriso do meu pai. Eu realmente admiro ele demais.

Fui com ele até um casarão grande. Estava cheio de mutantes. Aquele lugar parecia abandonado.. estava abandonado, tenho certeza. Tudo parecia velho e caindo aos pedaços. Cheirava mofo e poeira. Estava um falatório quando cheguei, havia pelo menos uns 40 mutantes ali.

Magneto limpou a garganta. E começou a falar.

- Cumprimentem o novo membro da irmandade: Peter Maximoff.

Todos pararam de falar e me olharam.

- E o que ele faz? - uma garota loira de cabelo curto perguntou.

Eu corri por toda o casarão, demonstrando meus poderes.

- Hum, interessante. - Ela brincava jogando e pegando o que parecia ser uma pequena bola de fogo nas mãos. Então ela jogou no chão, e a bola de fogo explodiu como uma bomba.

- Quer destruir esse lugar que já está caindo aos pedaços Tabitha? - Magneto repreendeu.

- Não precisa nem de bomba. Isso aqui já pode cair a qualquer momento nas nossas cabeças. - ela debochou.

- Bem Peter. - Magneto mudou de assunto. - vou te ensinar algumas coisas. O treinamento da irmandade com certeza deve ser diferente do dos X-men. E também não leva tanto tempo, nem é tão cansativo como ouvi falar que é o deles. Venha comigo.
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Fui com ele, e o treinamento daqui era mesmo bem menos cansativo, na verdade acho que nem pode ser chamado de treinamento. Depois, fui me enturmar com meus novos colegas. Na verdade não me esforcei pra me enturmar, eu apenas sentei no sofá daquela sala horrível.

- Então, você é o mutante rapidinho?! - um cara com uma franja, um cabelo grande e o que parecia um capacete, e uma roupa preta e cinza se aproximou de mim e falou.

- Rápido. - eu respondi.

Ele deu uma risada curta, como se estivesse debochando.

- É verdade que você veio dos X-Men?

Eu demorei alguns segundos pra responder.

- Sim.

- E porque saiu de lá?

- Regras. Eram muitas. - menti sobre isso mais uma vez.

- Hum. Então você é um mutante rebelde? Ou.. um traidor?

- Não sou um traidor!

- Se não é um traidor, então ainda está do lado deles? Como vamos saber se você está sendo sincero com a gente?

- Não sou um deles, não mais. E não sou um traidor. Se você soubesse mais sobre os X-Men, saberia que eles te dão "livre arbítrio" - sinalizei com as mãos - pra sair quando achar melhor. E foi o que eu fiz.

- Então você não se adaptou?

- Não.

- Entendi. Mas isso não faz você bom o suficiente, ou melhor, mal o suficiente, pra ser da irmandade.

- Escuta aqui, quem é você? O juiz de entrada na irmandade? Foi o me.. Magneto que me chamou pra cá. Se não gostou fale com el...

- Calma ai carinha cinza. Não se exauta não. Esse é só o jeito de a gente dar as boas vindas. - a garota loira chegou me interrompendo dizendo num tom debochado mais uma vez.

O cara que me seguiu também se aproximou, e mais um outro mutante muito gordo.
O cara que tava me interrogando riu e disse:

- Eu sou Lance Alvers. Ou melhor, Avalanche.

- Tabitha Smith, ou apenas Dinamite. - e garota loira pegou na minha mão me cumprimentando, retribui pra não ser mal educado. Senti minha mão queimar, então puxei bem rápido.

- Ai!

Ela riu.

- Todos caem. - ela disse.

O tal de Lance também riu, olhando pra ela, que também olhou pra ele, e depois disfarçando. Os dois devem ser alguma coisa um do outro.

- Groxo. - o cara que me seguiu disse, pegando uma mosca com a lingua. Nojento.

- Blob. - o cara gordo respondeu, num tom não tão amigavel.
---

Bem, esse é meu novo lugar agora, embora segundo Magneto isso é só um ponto de encontro, todos voltam pra casa, não é igual o instituto.
Magneto ainda não sabe que é meu pai, se soubesse ele teria falado. Ele me escolheu, pelos meus poderes. E eu vou ficar com ele, fazer ele ter orgulho de mim quem sabe, e então vou contar a verdade pra ele. Só quando eu tiver coragem o bastante.
~~~


Notas Finais


Eai, gostaram das emoções desse capítulo?

Continua...


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