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História Inside X-men - Paulline X Peter


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Cheguei com o capítulo novo (BOMBA) pra vocês. Bjo ♡

Capítulo 44 - Paulline X Peter


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Paulline X Peter

Fiquei alguns segundos em silêncio, sem responder.

Vampira
- Vamos! Fala pelo amor de Deus, não aguento mais essa espera! Tô mais nervosa que você..

Charles assistia tudo em silêncio.

Olhei pro teste e olhei de volta pra Vampira, depois pro professor, e voltei a olhar pra Vampira.

Eu
- Negativo. Eu não tô grávida.

Vampira respirou aliviada, e Charles aparentemente também.

Vampira
- Ufa!

Era um alívio, saber que eu não ia ter um filho inesperado. Mas de certa forma eu imaginei como seria ter um bebê agora, como que, apesar das dificuldades, uma criança, um filho, me faria feliz agora, um filho do Peter. E até cheguei a pensar se isso nos uniria de novo, embora eu não iria usar uma criança pra fazer ele voltar. Ele tem que voltar por si mesmo.

Devo ter ficado com cara de meio decepcionada, porque Vampira me questionou.

Vampira
- O que foi? Você não tá aliviada?

Eu
-... Tô, tô sim. É só que.. fiquei imaginando como seria ter um bebê.

Vampira
- Bem.. seria bom, mas, sendo uma adolescente, nem tanto.

Eu
- É, pois é. Ainda mais na situação que eu estou, seria complicado pra mim e pra criança.

Vampira
- É verdade..

Eu
- E você professor? Não tem nada a dizer?

Charles
- Nada. Bem, é um alívio. Cuidar de uma criança não é fácil, muito menos aos 16 anos. Mas enfim, se não é isso, então você precisa fazer uns exames pra saber o que é.

Vampira
- É verdade.

Eu
- Ok, vou fazer.

Charles
- Melhor ir agora mesmo.

Eu
- Ok, eu vou.

Não gostei muito da idéia, mas concordei.
---

Fiz os exames, e constou estresse excessivo e uma pequena anemia, por não comer direito.

Fiquei alguns dias de repouso, e tive que comer de tudo o que fosse saudável, mesmo sem vontade, pra eu poder melhorar.

Eu já estava bem melhor, passada uma semana e meia depois. Pelo menos da anemia, sobre o estresse, eu não podia fazer muita coisa pra mudar.

Será que Peter está bem? Será que ele passou por algum tipo de coisa assim?
---

~POV. Peter~

- Você precisa comer Peter! - Minha mãe insistia.

- Eu já como.

- Qualquer fritura na hora do almoço. Isso é comer? Você precisa se alimentar direito.

- Não tenho cabeça pra isso mãe. Não ando afim de comer.

- É por causa dela, não é?

Fiquei quieto, olhando pra minha mãe.

- Paulline? Não é?

Fiquei quieto mais uma vez.

- Por quê não fala com ela? Porque não esquece toda essa história?

- Não tem como esquecer assim do nada mãe.

- Pra que essa bobagem? Vocês dois se amam, estão perdendo tempo separados. Só está fazendo mal pra vocês dois.

- Como sabe que está fazendo mal pra ela também?

Minha mãe ficou alguns segundos quieta.

- Bem, eu...

- Ela veio aqui mais alguma vez mãe?

- ... Sim, ela veio. Mais duas vezes.

- O que? - eu disse me levantando. - é sério?

- Sim.

- E porque você não me disse, mãe?

- Ela me pediu pra não te dizer, dá segunda vez que ela veio, porque ela voltaria outro dia, e queria te encontrar. Ela voltou, e você não estava aqui mais uma vez. Então ela foi atrás de você. Depois disso ela não voltou mais. Depois você chegou e eu não perguntei nada.

- Mas.. eu não vi ela. Será que ela me viu? Que dia foi isso mãe?

- Eu não sei exatamente que dia Peter.

- Faz quanto tempo? A senhora sabe?

- Faz mais de um mês atrás.

- E desde então ela não veio mais?

- Não. Foi até estranho.

- Será que ela desistiu de mim?

- Eu não sei Peter. Você tem sido muito orgulhoso, vai ver seja por isso.

- Ela cansou de mim?

- Eu não sei Peter. Você podia ir atrás dela.

- Ou.. Então ela simplesmente não quer mais saber de mim, e achou melhor assim.

Agora que ela está sem mim, talvez até tenha voltado a ter alguma coisa com o professor. Ele está presente, e eu fui embora, e ela já gostou dele algum dia.

- Você devia parar de deduzir e pensar no que vai fazer Peter. Você realmente está se saindo igualzinho seu pai. Orgulhoso. - minha mãe saiu andando, me deixando sozinho, pensativo.

No dia seguinte, fui pra irmandade como eu estava fazendo todos os dias. Magneto disse que teria uma "reunião" importante hoje.
**

- Todos esses dias de treinamento, não foram em vão. Hoje é o grande dia. Vocês, membros da irmandade, vão enfrentar..os X-Men.

Senti meu peito gelar. Eu ia enfrentar.. a Paulline, e meus amigos. Eu não sei se eu iria conseguir. Mas eu precisava fazer isso, eu agora era parte da irmandade, e eu precisava orgulhar meu pai, mesmo sem ele saber que eu sou filho dele.

- Iih cinzento. Vai ter que infrentar sua cinderela. - Tabitha falou, mais baixo, para eu escutar.

- Fica quieta Tabitha.

- Preparem se todos, nós vamos sair daqui a pouco.

Todos se dispersaram. Magneto veio até mim.

- Peter, eu sei que vai ser um pouco difícil pra você, ter que enfrentar a garota, que você disse que gosta..

- Não. Quanto à isso não tem problema. Como eu já contei eu não estou mais com ela, depois do que aconteceu. Eu sou da irmandade agora, vou fazer o que você pedir.

Ele me olhou e sorriu, como um pai que fica feliz com algo que o filho fez. Naquele momento eu me senti muito bem.
Mas quando lembrei que teria que enfrentar Paulline, meu coração gelou outra vez. Eu poderia tentar enfrentar qualquer outra pessoa, mas também seria difícil porque eles eram meus amigos. Eu não sei o que eu faria, se eu realmente precisar machucar alguém. Eu não vou conseguir.

Então nós fomos.
~~~

Era uma tarde normal, por volta das 18:30, estava tudo normal, até que escutei a voz do professor na minha cabeça, assim como deve ter falado na cabeça de todos os alunos.

"Todos na sala principal, agora!"

Não entendi o que estava acontecendo, mas fui pra sala principal na mesma hora.

Todos alunos foram pra lá. E logo o professor começou a falar.

Charles
- É urgente pessoal. Magneto está atacando o centro de Nova York. Quero que todos da primeira turma vistam suas roupas de X-men, e vão para o X-Jato.

Fomos imediatamente nos vestir. E depois fomos para o X-Jato.

A "primeira turma" era a titular, a que mais treinava, a dos alunos mais velhos, a segunda turma era a reserva, era de adolescentes e crianças, dos 12 aos 15 anos. Mas só eram chamados em último caso.

Logo chegamos ao centro, que estava um caos. Magneto estava levitando acima de tudo, todos os tipos de metais voavam, carros, bancos, até alguns pequenos postes de luz que ficavam numa praça. Haviam pessoas correndo e gritando, helicópteros acima tentando atirar contra Magneto, mas era em vão, porque ele os jogava longe. Tinha equipes de Tv filmando, escondidas atrás de carros, se protegendo. Mas Magneto não os atacava, parecia gostar de que o vissem.

Ele estava sozinho, mas assim que chegamos, não demorou nada, para que a irmandade também aparecesse.

Por último, veio o Peter. Tinha uma expressão de raiva no rosto, e determinação. Mas eu ainda não conseguia ver verdade nisso. Nossos colegas olharam pra ele, Scott, Kurt, Bobby, Jean, Ororo, Jubilee, Vampira, com uma expressão de decepcionados. Não eram expressões nem um pouco piores do que a de incredulidade que eles tinham, quando Peter foi com Magneto até o instituto.
Eu fiquei olhando pro Peter, e ele pra mim, tentando desviar o olhar as vezes.

Magneto
- Você tem o seu exército, Charles. E eu tenho o meu. - ele sorriu presunçoso.

Eu não entendo qual plano Erick Lensher tinha afinal. Mas os que eram da irmandade começaram a atacar os X-men. Peter olhava os colegas dele avançando, e continuou parado no mesmo lugar. Eu também olhei pra tudo aquilo, depois olhei pra ele de novo, e ele me olhou de volta.

Então, fui pra cima dele, sem pensar.

Não, eu não conseguiria atacar o Peter. Não sei porque fui pra cima dele. Talvez tenha sido uma tentativa de proteger ele de qualquer ataque que ele poderia sofrer, ou tentei impedir de que ele atacasse alguém, ou então, porque eu queria arrumar um jeito de ficar perto dele de novo.
---

~POV. Peter~
Ela veio pra cima de mim, correndo, com uma expressão de raiva. Era horrível pensar que ela estava com raiva de mim.
Eu podia ter desviado, pelos meus poderes, eu sei que sim, ela também sabe, mas eu simplesmente esperei.

Eu caí no chão, e ela caiu em cima de mim. Quando foi que ela ficou tão forte? Ou..quando foi que eu fiquei tão fraco?!..

Ela ficou por cima de mim, isso me fez lembrar dos nossos momentos juntos. Ela levantou o braço, e eu acho que ela ia me dar um soco. Segurei o braço dela. Nós nos olhávamos nos olhos.

- Me solta Peter! - ela gritou com raiva, e tentou soltar o braço das minhas mãos.

Eu olhava pra ela, sem dizer nada. Acho que fiquei tanto tempo longe dela, que eu não tinha palavras. Mesmo que a gente estivesse no meio de uma briga.
~~~

Ele poderia ter desviado, mas não fez isso. Eu fui pra cima dele, e ele segurou meu braço, quando eu fui tentar bater nele. Acho que eu estava esperando que ele segurasse. Eu não conseguiria machucar muito ele.

Eu
- Me solta Peter! - gritei, tentando fingir que estava realmente morrendo de ódio.

Ele me olhava, sem dizer nada.

Eu
- Você veio brigar, ou vai ficar olhando pra mim sem falar nada?!

Ele ainda não disse nada. Tentei mover minha mão pra cara dele de novo, mas ele segurou meu braço mais uma vez. Não consegui mais uma vez, então vociferei com raiva.
Ele então usou os poderes dele, então estavamos em uma rua, escondidos, longe do local da batalha.

Peter
- Você faria tudo por eles? Até me atacar?

Eu
- E porque eu não te atacaria? - eu disse ainda num tom de raiva.

Peter
- Porque você costumava me amar?!

Eu
- Você mesmo estragou tudo Peter!

Peter
- Eu estraguei tudo? Você que teve um caso com o professor!

Eu
- Você vai voltar nesse assunto de novo? Quantas vezes vou ter que dizer que foi antes de você! Diferente de você, que já arrumou outra garota! Mas eu não vim aqui pra discutir, eu vim pra brigar pelos X-Men!

Peter
- O que? Outra garota? Que história é essa?

Eu
- Eu já disse que não vim discutir com você! - tentei ir pra cima dele, ele me encostou na parede. Isso fez meu coração acelerar, e meu corpo soltar adrenalina.

Peter
- Me diz! Que outra garota?

Eu
- A loira de cabelo curto que você beijou na fonte!

Peter
- Que?..
---

~POV. Peter~
Ela viu a Tabitha me beijando, e achou que eu tinha consentido com o beijo? Deve ter sido no dia que minha mãe disse que foi atrás de mim.

- Eu não beijei garota nenhuma.

- Ha, Peter - ela riu ironicamente - Eu não sou cega! - ela tentou sair mais uma vez, e eu encostei ela na parede de novo. Notei que isso mexia com ela, ela querendo ou não.

- É sério! O que você viu, foi a Tabitha me beijando, querendo fazer ciúmes pro Lance..

- Eu nem sei do que você tá falando!

- Você com certeza foi embora antes de eu me afastar da Tabitha. Eu não fiquei com nenhuma outra garota desde que terminei com você! E sabe porque? Porque não importa a droga que eu faça eu não consigo te esquecer! - eu gritei essa última parte.

Ela ficou me olhando, sem reação.
~~~

Eu
- Eu fui atrás de você Peter. Mas sei que você não quis me ver.

Peter
- Isso foi da primeira vez que você foi.

Eu
- Você deixa o orgulho tomar conta de você Peter, igual seu pai.

Peter
- Eu só fiquei sabendo agora, que você foi mais duas vezes me procurar. Pensei que você tivesse desistido, e não foi mais.

Eu
- Eu não desisti de você Peter. Não consigo. Por mais que eu tente. Não consigo.

Nós ficamos nos olhando, e ele foi se aproximando de mim, minha respiração estava ofegante, nós estávamos quase nos beijando. Mas eu lembrei de como ele estava sendo um babaca, então empurrei ele, derrubando ele no chão. Então fui pra cima dele de novo, mas ele segurou meu braço mais uma vez. Vociferei com raiva. E continuei tentando bater nele, embora eu soubesse que não ia conseguir.

Peter tentava fazer força contra mim, mas percebia que ele não queria me machucar, só tentava se defender.

Então ele conseguiu me jogar do lado, e ficou pro cima de mim, segurando meus braços sobre um pouco acima da minha barriga, e um pouco abaixo do meu peito. Vociferei com raiva mais uma vez. Mas sentir ele em cima de mim, mexeu com todo o meu corpo. Minha respiração já estava muito ofegante.
---

~POV. Peter~

- Saí de cima de mim Peter!

Ela tentava se mover, era em vão.

- Porque se revoltar assim?!

- Você foi um babaca Peter!

- Eu não entrei na irmandade por vontade própria. Foi porque queria estar mais próximo do meu pai, e fazer ele ter orgulho de mim. E também.. porque fiquei com raiva do professor, e chateado com você..

- Ok. Se está chateado então, me solta e brigue como um bom membro da irmandade!

- Sshh! - eu segurava os braços dela, e tentava fazer ela ficar quieta. - Para!

- Me solta Peter!

- Xiu! - eu disse me aproximando dela. Ela parou, mas estava com a respiração ofegante. Eu ri. - O que foi? Ta sentindo alguma coisa?

- Não seja ridículo Peter! - ela tentou resistir mais uma vez. Eu me aproximei ainda mais dela.

- Você não sabe como eu senti falta disso.. - eu sussurrei, no ouvido dela.

Então eu a beijei. Ela nem tentou resistir, só ficou um pouco sem reação no começo, depois colocou as mãos na minha nuca, e eu coloquei minhas mãos entre os cabelos dela. Senti ela gemer baixinho enquanto nós nos beijávamos.

Meu coração nunca disparou tanto, eu sentia meu corpo pulsar meu sangue por todas minhas veias, como se eu estivesse em abstinência de um vício. Ela era esse vício, e eu estava morrendo sem ela.
~~~

Sentir o Peter em cima de mim, mexia com cada fibra do meu ser. Sentir ele perto de mim outra vez, ouvir a voz dele sussurrada no meu ouvido, e poder beijar a boca dele de novo, eu sentia como se fosse uma adrenalina injetada nas minhas veias, e que eu estava viva de novo.
Mas então ele me soltou, depois de um tempo me beijando. Saiu de cima de mim. Então eu também me levantei.

Eu olhava pra ele confusa,  ele estava de costas pra mim. Então ele se virou de volta pra mim.

Peter
- Você tem um exército de mutantes pra defender. E um professor..

Fiquei alguns segundos olhando pra ele, sem acreditar.

Eu
- Como é? Eu não te entendo Peter!
---

~POV. Peter~
Eu olhava pra ela. Eu realmente queria esquecer tudo depois desse beijo, mas ela não iria me desculpar por entrar na irmandade, e eu ainda tinha a história do caso dela na minha cabeça. Eu ainda estava muito confuso. Eu ia falar alguma coisa, quando uma coisa que eu não esperava aconteceu.

Estava tudo voando involuntariamente em volta, eu me virei mais uma vez de costas, e quando me virei de frente pra ela de novo, um poste de ferro tinha acabado de acertar fortemente a cabeça dela.

Tudo parecia ter se tornado câmera lenta, eu vi o ferro acertar a cabeça dela sem poder fazer nada, e ela cair no chão aparentemente desacordada. Então eu corri, gritando o nome dela, e segurando ela em meus braços.

- Paulline! Pelo amor de Deus fala comigo!

Ela ainda estava acordada, mas abria e fechava os olhos, como se fosse ficar inconsciente.

- Peter... - ela disse.

- Eu tô aqui, eu tô aqui!

- Eu te amo! - então ela fechou os olhos, e ficou inconsciente, antes qur pudesse me escutar dizendo " Eu te amo" também.

- Eu te am.. Paulline! Paulline acorda! Acorda por favor! - eu comecei a chorar desesperadamente. - Não! - eu abraçava ela, desacordada. - Não, Não, Não! - eu gritei.

Então peguei ela no colo, e levei ela pro hospital, na esperança de que ela ainda pudesse ficar bem.


Notas Finais


Ainda estão vivos?...

Continua...


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