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História Inside X-men - Inconsciente


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Desculpa a demora meus amores ♡ tive um pequeno bloqueio.. mas aqui ta o cap..
Boa leitura!

Capítulo 45 - Inconsciente


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Inconsciente

~POV. Peter~

Cheguei no hospital mais próximo, na emergência.

- Por favor atendam ela! Ela levou uma pancada forte na cabeça!

Nem me importei com o fato de que todos olharam pra mim, por eu ter chegado usando meus poderes. Eu só queria que atendessem ela.

Levaram ela numa maca, e não me deixaram entrar junto.

Fiquei esperando no corredor, completamente nervoso.

Foi então que eu tive muito tempo para refletir.

Eu fui um idiota. Deixei me levar pelo meu ciúme e meu orgulho. Fiquei confuso, e fugi do problema. Fiquei chateado com ela por uma coisa que ela fez quando nem me conhecia. Então percebi que o que ela tenha feito no passado não importava, se apaixonar não é nenhum crime, ela simplesmente teve uma relação no passado, e já acabou. Acredito nela agora, acredito que eu sou quem ela ama de verdade.
Eu só quero que não seja tarde demais agora. Eu não posso perder ela. Eu não estava vivendo, com ela longe de mim. E não vou saber viver em um mundo que ela não esteja.
~~~

~POV. Charles~
Enfrentamos Magneto e a irmandade. No último minuto, numa difícil batalha psíquica, consegui enfraquecer Erick, então Jean o derrubou.
Erick não teve forças o suficiente pra continuar lutando, mas teve ora se levantar e fugir.

Não o vi mais depois. E a irmandade também foi embora.

Mas o que realmente me preocupou, é que Paulline sumiu.
---

- Temos que procura-la no centro inteiro, e se for preciso na cidade inteira.

- Ninguém viu ela por uma última vez? - Vampira perguntou.

- Não, eu não vi. - Kurt repondeu.

- Eu também não. - Scott disse.

- Ela estava lutando com quem? - Bobby perguntou. - Alguém viu?

- Não, eu não vi. - Scott disse.

- Eu também não. - Kurt respondeu.

- Acho que estavam todos distraídos lutando, e ninguém viu com quem ela lutou. - Vampira falou.

- O Peter tava com a irmandade, não tava?

- É, ele estava. - eu disse.

- Acham que ela lutou com ele? - Scott perguntou.

- Não necessariamente lutar. Ela não machucaria ele. - Vampira respondeu.

- Então acha que ela pode ter fugido com ele? - Kurt perguntou.

Todos ficaram alguns segundos em silêncio, Vampira ficou com cara de pensativa.

- Eu não sei. - Vampira respondeu.

Então o telefone tocou.

- Só um minuto. - eu disse.

~Ligação on~
- Alô? - eu disse.
- Alô. Professor, sou eu, o Peter. - ele disse com a voz meio incerta - a Paulline.. levou uma pancada na cabeça, de um poste de ferro, no meio daquela confusão. Ela está no hospital central.
- O que?... Ta, eu já vou pra ai. Obrigada por avisar, Peter.
~Ligação off~

- O que foi? - Vampira perguntou.

- Peter acabou de ligar. Paulline está no hospital. Vamos!

Todos ficaram assustados. Vampira e eu fomos para o hospital.
~~~

~POV. Peter~
Vampira e o professor Xavier chegaram no hospital.

- O que aconteceu com ela? - o professor perguntou.

- Ela..levou uma pancada na cabeça, de um poste de ferro, que estava levitando, no meio daquele caos. Eu não tive tempo de salvar ela. - eu disse, com a cara fechada, por que ainda não resolvi meus ressentimentos com o professor.

- E qual o estado dela? Você já sabe? - Vampira perguntou.

- Eu ainda não sei. A médica ainda não saiu de lá, não me disse nada.

Ficaram em silêncio. Antes que falassem alguma coisa, a médica saiu, então o professor parou ele.

- Doutora. Com licença. Por favor, eu preciso saber da garota que levou uma pancada na cabeça, Paulline o nome dela.

- Então. Ela levou uma pancada muito forte na cabeça. Ela sofreu um traumatismo craniano. - senti meu chão sumir quando a médica disse isso - Fizemos um raio X da cabeça dela, e ela vai precisar ficar internada. Ela está totalmente inconsciente. Tenho que ser sincera com vocês, o estado dela não é nada bom.

Isso só me fez perder ainda mais o chão, eu fui ficando cada vez mais nervoso.

Todos ficaram em silêncio, todos ficaram em choque.

- Se me dão licença.. - a médica disse.

- Espera doutora. Já pode entrar pra ver ela? - eu perguntei.

- Ainda não. Quando for possível, eu aviso vocês. Com licença... - A médica disse, e seguiu no corredor.

Eu, Vampira e o professor, nos olhamos, sem dizer nada, por alguns segundos, preocupados.

Eu fiquei com a cabeça muito confusa, e saí, fui ficar um pouco lá fora do hospital.
Eu saí antes que eu chorasse bem ali. Lá fora, caíram lágrimas dos mesu olhos, mas não chorei desesperado.
Embora eu já estivesse muito mal. Eu tentei aguentar firme.
~~~

~POV. Vampira~
Ficamos todos assustados quando a médica disse o estado de Paulline. Peter parecia o mais nervoso entre nós. Ele fez uma expressão que parecia de confusão, nervosismo, medo, preocupação principalmente, e tristeza. Então, com os olhos cheios de lágrimas, e antes que chorasse na nossa frente, ele saiu pra fora do hospital.

Tinha um clima meio estranho ainda entre Peter e o professor. Mas eles não chegaram nesse assunto, porque estávamos todos preocupados com a Paulline.

Minha amiga tem que sair desse coma! Se ao menos eu tivesse como tirar as pessoas do coma, da mesma forma que posso deixar em coma..

~~~

~POV. Peter~
Voltei pra dentro do hospital. Fiquei na porta, esperando que dessem alguma noticia, ou liberassem pra poder ver ela.

Algum tempo depois, a médica veio.

- Vocês podem entrar agora.

- Ela tá melhor? - Vampira perguntou.

- O estado dela infelizmente ainda continua o mesmo. Mas estamos fazendo o possível. Pode entrar dois de cada vez.

- Mas somos só nós três.. - Vampira falou.

- Ok. Como são só vocês, vou abrir uma exceção.

Então entramos no quarto que Paulline estava.

Ela estava ali, tão silenciosa, sem se mexer nem um pouco, como se estivesse dormindo tranquilamente.

Ficamos todos em volta dela.

Eu acariciei o rosto e o cabelo dela, olhando pra ela ainda sem acreditar na situação que ela estava.

- Professor.. - Vampira disse.

O professor, que também estava olhando pra Paulline, olhou pra Vampira.

- Sim?

- Não tem nada que a gente possa fazer pra ela acordar? Não tem como eu reverter meus poderes e fazer ela sair do coma? - Vampira disse, parecendo estar desesperada.

- Eu não sei Vampira. Só iamos conseguir testando. Mas isso pode demorar. Vamos deixar os médicos agirem. Mas eu poderia.. tentar me comunicar com ela mentalmente.

- É verdade, pode funcionar. - Vampira disse.

Então o professor olhou pra ela, acariciou o cabelo dela perto do rosto, e olhava pra ela. Então ele fechou os olhos e se concentrou, segurando uma mão dela, e colocando a outra mão na fonte na cabeça dele, como ele fazia.

Ficou um tempo assim, Vampira e eu ficamos em silêncio. Então ele abriu os olhos, com uma expressão de decepcionado.

- Conseguiu? - perguntei.

- ...Eu não capitei..nenhum sinal de consciência. Ela está totalmente desacordada. - Aquilo me fez ficar ainda mais nervoso. - Mas.. ainda é cedo. Ela pode acordar a qualquer momento. Não vamos perder as esperanças.

Eu apenas fiquei em silêncio.

Vampira e o professor ficaram por mais uns 30 minutos na sala, até a médica voltar, e dizer que tinha acabado a hora de visita.
Já era quase noite quando Paulline chagou ao hospital, por isso o horário de visita acabou logo.

- Uma pessoa vai poder ficar aqui com ela.

- Eu fico. - eu disse.

- Tem certeza Peter? - Vampira perguntou.

- Sim. - eu respondi.

- Ok. Amanhã cedo eu volto aqui. A família da Paulline vai chegar pra ver ela.

- Ta bem. - eu respondi.

Eles saíram, então fiquei sozinho com Paulline.

Peguei uma cadeira, e coloquei perto da cama dela.
Beijei a boca dela, com um beijo leve, depois acariciei o rosto e o cabelo dela, e dei um beijo na testa dela. Me sentei na cadeira, e entrelacei minha mão na mão dela, e beijei a mão dela. Então comecei a chorar. Eu simplesmente caí em choro, desesperadamente, e encostei a cabeça na cama, do lado dela, ainda segurando a mão dela.
Devo ter chorado por uns 5 ou 10 minutos, ou quase isso. Eu queria poder mudar as coisas.

Naquela noite eu adormeci, mais tarde, encostado numa poltrona, do lado da cama dela.

Acordei no dia seguinte, já estava claro, olhei no relógio, era 7:32. Olhei pra ela, e vi que não tinha nenhuma mudança, o que me deixou frustrado. A infermeira chegou pra dar alguns medicamentos à ela, então eu fui no banheiro, e depois na lanchonete comer alguma coisa. Não demorei muito.

Quando deu 8:00 da manhã, a família de Paulline chegou. Era quando o horário de visita começava.

A primeira a entrar, era uma mulher, de aparentemente uns 40 a 45 anos.
Era a mãe da Paulline.
Logo atrás dela entrou um homem, aparentemente de quase a mesma idade que a mulher. Era o pai da Paulline. Depois entrou um garoto, jovem, mas aparentemente mais velho que a Paulline, e mais velho que eu, com uma menina no colo, que aparentava ter uns 7 ou 8 anos.

Todos olharam pra mim, mas depois olharam pra Paulline deitada na cama.

- Olá. Eu sou a mãe da Paulline. E você, quem é?

- Oi. Eu sou Peter.. namorado da Paulline.

- Paulline tem um namorado?  - O pai dela perguntou.

- Por que ela não contou? - o garoto perguntou. Mas acho que não esperava resposta minha.

- Er.. me desculpe Peter. Meu nome é Elizabeth Carter. Esse é Alouisio Carter..

- Louis.. - ele interrompeu ela.

- É. Meu marido, que não gosta de ser chamado de Alouisio. - ela olhou pra ele. - E esse é..

- Trent. - o garoto interrompeu a senhora Carter. - irmão mais velho da Paulline. - ele não parecia tão amigável comigo. Ele estendeu a mão, me olhando sério. Eu apertei a mão dele, que apertou forte minha mão. Típico ciúme de irmão mais velho.

- E essa é a Lisy, a caçula. - a garotinha desceu do colo do Irmão mais velho, e veio até mim. Eu me abaixei pra falar com ela.

- Oi! - a garotinha disse, simples e doce, estendendo a mão pra mim.

- Oi. - eu sorri pra ela, segurando sua mão. Ela sorriu também. Depois voltou pra perto do irmão dela. Eu me levantei.

O pai e a mãe de Paulline já estavam perto da cama dela. A Senhora Carter acariciou os cabelos de Paulline, olhando pra ela, preocupada.

- Você sabe o que aconteceu Peter?

- Bem.. - fiquei incerto de explicar - ela levou uma pancada na cabeça, numa confusão, numa batalha mutante.

- Quem bateu nela? - o pai dela perguntou, já infesado.

- Ninguém Senhor. O objeto que bateu na cabeça dela, estava levitando, sendo controlado involuntariamente por um mutante que controla metais.

Ele ficou em silêncio, ainda com cara de raiva.

- Metal? O que era o objeto? - a senhora Carter perguntou.

Fiquei incerto de dizer, e preocupar eles ainda mais.

- ... Era um pequeno poste de luz.

- Ah meu Deus! - ela começou a chorar.

- Calma, fique calma senhora, por favor. - tentei ajudar ela. O senhor Carter também, abraçando ela.

Então a médica entrou, acompanhada pelo professor Xavier.

- Doutora, qual o estado da minha filha? - O senhor Carter perguntou.

- Que bom que chegaram senhor e senhora Carter, tenho que conversar com vocês.

Então eles saíram do quarto, e a médica deve ter explicado pra eles o que já havia explicado pra mim.

Enquanto isso, o professor Xavier também ficou no quarto.

- Houve alguma melhora? Alguma reação Peter?

- Não... infelizmente não professor.

Ele tentou se comunicar mentalmente mais uma vez, mas pela cara de frustrado do professor, sem sucesso.

- É. Nenhuma mudança. - ele ficou decepcionado. - Nós temos que fazer alguma coisa.

- Mas o que professor?

- Eu ainda não sei. Mas não dá para as coisas ficarem como estão. Eu andei pensando em alguma forma de fazer o que a Vampira disse, pra tentar tirar a Paulline desse coma.

- Mas como?

- Eu ainda não sei exatamente. Mas estive pensando.. e não dá pra tentar fazer isso aqui, nesse hospital.

- E então?

- Eu estou pensando em levar ela pro laboratório médico do instituto..

- É.. seria uma boa idéia.

- Pois é. Eu vou falar com a doutora.

A doutora, e a família Carter entraram no quarto de novo.

- Bem, ja que vocês estão aqui, eu vou pra casa, tomar um banho, e depois voltar. - eu disse.

- Tudo bem Peter. Soube que você ficou a noite inteira aqui com ela não é? - a senhora Carter disse.

- Sim - eu respondi.

- Então. Pode ir, descansar. Nós vamos ficar aqui com ela.

Então eu me virei, mas então a senhora Carter falou de novo.

- Peter..- eu me virei - obrigada por se dedicar à minha filha. - ela sorriu.

Eu sorri também.

- Por nada senhora Carter. Eu faço por ela, principalmente.

Então eu saí do hospital.

Andei até uma esquina, mais vazia, pra poder usar meus poderes pra ir pra casa.
Foi então que escutei alguém me chamar.

- Peter.. - me virei, e vi que era Magneto.

- Magneto? O que faz aqui?

- Peter, me desculpa pela garota, que você gostava, que se machucou, eu...

- Ainda gosto, Magneto. E ela está em coma por sua culpa. Ela levou uma pancada forte de um poste de metal na cabeça. Eu nem sei se.. se ela vai se salvar. E o pior, é que eu não posso fazer nada..

- Eu sei. É por isso que vim me desculpar. Não foi minha intenção machucar ela, eu nem sabia em que direção algumas coisas estavam voando. Eu de fato não queria ninguém machucado demais nessa batalha, só queria ganhar.

- Mas aconteceu! E agora.. ela ta mal, desacordada, em uma cama! - eu disse, e acabou caindo lágrimas dos meus olhos, sem querer.

- Peter.. me desculpa! Se tiver alguma coisa que eu possa fazer eu..

- Não. Não tem nada que ninguém possa fazer, além de esperar os médicos fazerem o que for preciso. Eu.. entendo que não foi culpa sua, em partes.. mas, de certa forma, se não tivesse nada disso, ela não teria se machucado.. foi um pouco culpa minha também.

- Olha..

- Eu vou embora. Nem sei mais se vou continuar na irmandade. - eu disse, e fui embora, simplesmente.


Notas Finais


Gentee, vcs tem sugestões de nome mutante pra nossa protagonista Pa ♡ ? Se tiver, pode deixar nos comentários (pode ser em inglês tbm)
Bjoss

Continua...


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