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História Inside X-men - Uma cura


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Genteeee, demorei mas voltei.
Aqui está o capítulo ♡

Capítulo 46 - Uma cura


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Uma cura

~POV. Charles~
Peter foi embora pra casa dele, descansar, depois de passar a noite do lado da Paulline. Admiro ele por isso. Ele errou com o orgulho, e finalmente reconheceu. A Paulline precisa melhorar.

A família de Paulline ficou com ela no quarto. Eu pedi pra falar com a doutora.

- Doutora, preciso falar com com você. - parei ela na porta.

- Pois não, diga professor.

- Então.. pelo o que vejo, o estado da Paulline não tem melhorado. E eu não posso ficar sem fazer nada pra tentar mudar isso. Por isso, eu quero a sua permissão assinada pra eu poder levar ela pro laboratório médico do instituto Xavier.

- Olha, professor. Eu queria poder assinar, mas no estado que a Paulline está, seria perigoso tirar ela daqui e levar até o instituto. Tem uma certa distância. Aliás, um laboratório médico como enfermaria de uma escola pra jovens dotados não poderia ser tão eficiente quanto um hospital de verdade, não é?

Eu não poderia dizer à ela que o instituto era uma escola para jovens mutantes, e não superdotados. Então fiquei em silêncio, e só concordei com a cabeça, depois de pensar um pouco.

- Mas, por quanto tempo mais ela vai ficar assim?

- Ninguém pode dizer professor. Isso vai depender da recuperação dela.

Fiquei ainda mais preocupado.

- Olha.. Você se preocupa tanto com os alunos assim? Não, é que.. Você é apenas o professor dela e.. enfim, não quero me intrometer..

- Não, tudo bem. Meus alunos, são muito importantes pra mim. Eu sou o fundador do instituto, então, me apego à cada criança que entra naquela escola.

- Como uma família?

- Sim.

- Hum. É difícil uma turma acadêmica inteira se tornar uma família. - ela dizia como se estivesse suspeitando de alguma coisa.

- O que quer dizer doutora?

- ...Nada professor. Com licença.

Então ela seguiu no corredor.

Não posso levar Paulline pro instituto porque pode ser perigoso. Agora não tem nada realmente que eu possa fazer. Eu só posso continuar tentando estimular a mente dela pra acordar, e nem sei se isso realmente está dando certo ou não, mas eu preciso tentar qualquer coisa.
~~~

~POV. Peter~
Voltei para o hospital. Quando cheguei, dei de cara com meus ex colegas do instituto. Kurt, Jean, Scott, Bobby, e a Vampira, que eu já tinha visto ontem. Todos ficaram me encarando, menos a Vampira, que parece que já tinha deixado o ressentimento de lado, por causa da Paulline. Eu fiquei meio sem jeito, com eles me encarando, mas me sentei, não muito perto deles, e fiquei quieto.

Talvez eu devesse falar alguma coisa, pedir desculpas, explicar o porque fui pra irmandade, dizer que foi pelo meu pai, mas eu não fiz. Simplesmente fiquei quieto, sem saber o que dizer.

A família da Paulline saiu no corredor, então meus ex colegas entraram pra ver ela.

Eles não ficaram muito tempo, logo foram embora.

Então a doutora deixou que a família da Paulline, eu e o professor Xavier ficassemos no quarto dela.

As horas passaram, e quando o horário de visita acabou, eu pedi pra que deixassem que eu ficasse com ela. Eles deixaram. Mais uma vez eu coloquei a cadeira perto da cama dela. Eu queria dizer alguma coisa, mas sabia que ela não tinha nenhum sinal de consciência, por tanto ela não iria me ouvir. Eu apenas chorei mais uma vez, mas não tão desesperado quanto na noite passada, e adormeci.

Acordei umas duas vezes na noite, e acordei no dia seguinte, com a voz da mãe da Paulline me chamando.

Era o terceiro dia, na espera de que a Paulline acordasse.
~~~

*Um mês depois*

~POV. Charles~
Já faz um mês, um mês que Paulline está em coma, um mês que estou tentando reativar a mente dela de alguma forma, e não consigo. Eu preciso tomar alguma outra atitude. Eu tenho que tentar levar ela para o instituto, e tentar fazer o teste tentando inverter os poderes da Vampira. Esse pode ser o único jeito.
Estamos todos desesperados, a família dela, os colegas do instituto, eu, e principalmente o Peter, que já está totalmente desesperado.
---

- Doutora Allen, já faz um mês, e nenhum avanço..

- Eu sei professor, mas nós temos feito o possível!

- Mas ainda não foi o suficiente. Eu preciso fazer alguma coisa..

- Professor eu já disse que levar ela daqui seria perigoso..

- Mas já faz um mês que ela está aqui e não teve nenhuma melhora!

- Esses tratamentos podem demorar. Não sabemos se ela vai melhorar em um mês ou dois. Só resta esperar.

- É fácil dizer pra esperar doutora..- o Peter apareceu de repente e disse - nós estamos nos sentindo impotentes e preocupados!

- Eu sei Peter. E você acha que eu como doutora não queria poder curar todas as pessoas?

Foi estranho ela falar "curar" dessa forma.
Peter ficou quieto.

- Me.. me desculpem. Eu não deveria levar para o lado pessoal. Com licença.. - ela se retirou, com uma expressão meio preocupada.

O que "curar" teria a ver com a pessoa da Doutora Jane Allen? Teria alguma coisa a ver somente com o fato de ela ser médica?

Segui a doutora, tentando ler seus pensamentos. Sei que não é muito certo, mas algo me dizia que eu precisava fazer isso.

Ela chegou até a sala dela, fechou a porta, então eu me sentei numa cadeira que tinha perto da porta. Fechei os olhos e me concentrei em tentar ler seus pensamentos.

"Droga! Porque eu não posso curar todos?! Porque meus poderes não funcionam em humanos também?! Quantas pessoas eu já poderia ter ajudado?! Quantas eu já teria salvado!"

"Poderes? Então, ela também é uma mutante?!" - pensei.

Eu me levantei e voltei pro corredor do quarto da Paulline, antes que a doutora Allen saisse e visse que eu estava ali.

A família de Paulline tinha acabado de ir embora, eles estavam se hospedando em um hotel. Só Peter estava no quarto, e eu estava esperando a doutora chegar.

Ela entrou no quarto.

- Alguma reação? - ela perguntou.

- Não. Nenhuma doutora. - Peter respondeu.

Ela olhou o medicamento da Paulline no soro.

- Doutora.. Não teve nenhum procedimento que precisou tirar sangue dela?

Ela me olhou sem entender.

- Não.. porque professor?

- Se você tivesse feito, acho que teria reconhecido a anomalia no DNA dela. - Peter me olhou sem entender porque eu estava falando disso.

- Anomalia? - ela me olhou confusa.

- Professor o que você tá fazendo? - Peter perguntou.

- Doutora Allen, eu li sua mente, eu sei o que você é - ela se afastou - eu também sou, o Peter é.. a Paulline é.

- O que você.. ta falando? - ela ficou apavorada.

- Não precisa ter medo. Nós somos mutantes. Assim como você.

Ela não sabia o que dizer. Peter usou os poderes dele, e logo estava na frente da doutora também.

- É verdade doutora. - Peter disse.

- Eu.. É, eu realmente.. sou uma mutante. Meus poderes, são de cura. Porém, eu só consigo curar pessoas com a anomalia mutante no DNA, ou seja, aqueles que tem a mesma anomalia que o meu DNA. Minha cura não é compatível com humanos comuns. Eu não sei se vocês querem ouvir minha história...

- Pode contar. Nós queremos ouvir. Não é, Peter? - eu disse.

- Sim. - ele respondeu.

- Quando eu tinha 14 anos, eu tive que assistir meu avô morrer, em dois meses, com uma doença. Nós éramos de família pobre, o hospital não fez muita coisa por ele. Eu tinha o dom da cura, mas não pude curar meu próprio avô. Isso mexeu muito comigo, e eu decidi que queria poder ajudar os humanos comuns a se curarem, assim como eu podia curar os mutantes.

- Porque não passou pela minha escola?

- Como assim?

- Doutora Allen, o instituto Xavier, é para jovens e crianças mutantes. Você poderia ter ficado lá, poderia ter tido ajuda..

- Eu não sabia professor. Se eu soubesse que tinha tanta gente como eu.. Eu sabia que existiam mais pessoas como eu, mas eu pensei que eram tão poucas, por isso eu nunca me atrevi a perguntar pra alguém se eram assim, ou se conheciam alguém assim..

- Esse é um medo bem comum dos mutantes. Mas agora você sabe que não está mais sozinha..

Ela sorriu.

- Bem, agora, se a Paulline também é mutante, o problema dela está resolvido! Eu posso curar ela! - Ela foi até a cama da Paulline. - Vamos fazer isso agora! Fechem a porta, e não deixem ninguém entrar.

Ela colocou uma mão atrás da cabeça da Paulline, e outra na testa dela. Ela fechou os olhos, e se concentrou. Depois de um tempo ela fechou os olhos mais firmemente. Então deitou a cabeça de Paulline sobre a cama de novo.
Peter olhava preocupado, sem entender porque ela ainda não tinha acordado.

Então, como se tivesse acordado com um despertador, Paulline abriu os olhos, com uma expressão meio confusa.
~~~


Notas Finais


Curiosos? Haha ;)

Continua...


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