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História Inside X-men - Não me faça escolher


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


SURPRISE! Olha eu aqui! Pensaram que a fic tinha entrado em Hiatus é? Não não, não abandonaria minha ficzinha fav ❤ nem meus amados leitores e leitoras ❤. Desculpem ter demorado pra postar, é que fiquei com um bloqueio criativo terrível, e além disso eram as provas finais, então sabem como é né. Enfim, chega de falar, aproveitem o cap. A volta de Inside X-men.

Capítulo 50 - Não me faça escolher


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Não me faça escolher

No dia seguinte, teve a exposição. Eu não pude sair enquanto todos estavam na exposição, porque eu ia participar, eu tive que expor um trabalho artístico que eu fiz com meu grupo, pra ganhar nota. 
Além disso, o professor parecia estar meio que de olho em mim às vezes. Será que ele está desconfiando? 
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Eu não podia sair, ia ficar meio suspeito se eu sair. Não podia sair sem avisar o professor ou o Hank ou o Logan, porque se eu saisse sem avisar e o professor descobrir, aí é que ia ficar mais suspeito mesmo. 
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Se passou uma semana. Eu sempre estava mandando mensagem para o Peter, conversando com ele, e avisando que não teria como a gente se ver. 
Foi uma semana assim. Nós já estávamos com muita saudade. 

Era depois do treinamento. Fui pro meu quarto, entrei no banheiro e tomei um banho. 
Quando saí, tinha um bilhete em cima da minha cama. Estava escrita a seguinte mensagem:

"Estive aqui. Pode me encontrar na sala de laser?"

Fiquei alguns segundos olhando meio sem entender para o bilhete.

"Qual é o sentido disso? "Estive aqui" O que isso quer dizer? Quem esteve aqui? Quem quer me ve... espera.. tô reconhecendo essa letra. Parece com a letra do Peter.. Será mesmo ele? Aqui no Instituto? Não é possível que ele tenha arriscado tanto assim!"
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Vesti uma roupa, pentiei o cabelo, e fui para a sala de laser. 
Chegando lá, a porta parecia trancada, como sempre ficava, mas quando tentei abrir, ela só estava encostada. Entrei meio desconfiada, e fechei a porta. 

Eu
- Alguém aqui? 
Alguns segundos sem resposta. 
Quando eu ia perguntar de novo, então senti e escutei um barulho de vento perto de mim. Olhei bem rápido, então ele apareceu, atrás de mim. 

Peter
- Eu tava morrendo de saudade! - ele sussurrou no meu ouvido, e beijou meu ombro e meu pescoço. 

Eu
- Peter! - me virei de frente pra ele, e o beijei. - É você mesmo! 

Peter
- Sim, sou eu! Conhece algum outro Peter que seja tão importante pra você quanto eu? - ele falou dando aquele sorriso de lado. 

Eu
- Não, nenhum! - eu sorri, e dei mais um selinho nele. - mas eu não pensei que você se arriscaria de vir aqui, seu louco! - dei um tapinha no peito dele. 

Peter
- E que outra pessoa te mandaria um bilhete daquele, e você iria, hein? Posso saber? - ele fez cara de bravo, mas eu sabia que era brincadeira. 

Eu
- Hum.. deixa eu pensar.. 

Peter
- Ah, então ainda tem que pensar? Tem tantos admiradores assim? 

Eu
- Não, bobo! Poderia ser a Vampira, dã! 

Peter
- Ah tá. Então tudo bem. - ele riu. 

Ele começou a me beijar. O beijo durou um minuto, e antes que começasse a ficar mais intenso, eu parei e disse:

Eu
- Peter, eu senti saudade, mas, você  sabe que é perigoso descobrirem a gente se você vier aqui.. 

Peter
- Eu sei mas, situações desesperadas, pedem medidas desesperadas. Além disso, é difícil usarem a sala de laser, não é mais? 

Eu
- É, é sim. Digamos que você foi esperto. - eu disse sorrindo, e me aproximei dele pra nos beijarmos de novo. 

Então começamos a nos beijar de novo. Logo fomos andando pra trás, e nos jogamos no sofá. 
Peter ficou por cima de mim. Ficamos mais um tempo nos beijando, até começarmos a tirar as roupas. 
Comecei a tentar tirar a jaqueta de Peter, então ele mesmo tirou. Minhas mãos estavam na nuca e no cabelo dele, que ja estava bagunçado. 
As mãos dele estavam uma entre meus cabelos, e outra na minha perna, que estava em volta dele. 
Peter tirou a camisa. Então começou a puxar minha camiseta pra eu tirar, mas, foi ai que aconteceu uma coisa. 

- Mas parece que já tá aberta professor... - ouvi alguém falando e já  abrindo a porta. 

Foi assim que, os meus colegas X-men, Vampira, Kurt, Jean e o professor Xavier, pegaram eu e Peter se beijando. 

Eu e Peter nos levantamos bem rápido. 
Então eu olhei pra cada rosto sem reação na minha frente. 
Vampira ficou sem reação. Jean ficou de boca aberta surpresa, parecendo querer sorrir. Kurt parecia querer rir, na verdade ele estava mesmo segurando a risada, até virou a cara pra trás. 

Alguns segundos depois, o professor, que ainda estava de boca aberta, disse:

Charles
- Mas o que... o que significa isso?

Eu
- Professor eu.. eu posso.. 

Charles
- Não, não é possível! 

Peter
- Professor eu posso explicar.. 

Charles
- Aé, Peter? Então explica.. 
Peter ficou quieto, como se fosse falar alguma coisa, mas não sabia o que. Me olhou incerto, e então falou. 

Peter
- É, na verdade não. Não tenho como explicar.. - ele balançou a cabeça, e desviou o olhar pra baixo. Eu olhei pra ele, e depois voltei a olhar para o professor. 

Charles
- É, exatamente, não tem explicação, ta bem na cara! Você veio aqui, se encontrar com a Paulline escondido?! 

Peter
- Então, eu... 

Charles
- É - ele interrompeu Peter - e algo me faz pensar que vocês estão se encontrando assim faz tempo..

Eu
- Tá, eu acho que ta na hora de eu dizer a verdade.. - olhei para Peter - Peter, veste a camisa meu amor. - peguei a camisa e dei na mão dele. 
Suspirei. 

Eu
- Desde que eu acordei no hospital, eu e Peter voltamos. Nunca chegamos a nos separar desde que eu acordei do coma. 

Charles
- Então, porque se encontram escondidos? Porque Peter simplesmente não voltou pra cá? 

Peter
- Esse é o problema. Eu não queria.. não podia voltar.. - Peter ficou cabisbaixo. 
Houve um silêncio, até que o professor entendesse. 

Charles
- Por causa dele, não é? 

Vampira, Kurt e Jean, que até então estavam quietos, olhavam para Peter e para o professor, sem entender. 
Peter olhou para os nossos colegas, incerto se podia falar do Magneto perto deles ou não. Mas então ele falou. 

Peter
- Quer saber, sim! Foi por causa do Magneto, foi por causa do meu pai! - Vampira, Jean e Kurt ficaram muito surpresos. - Sim, Magneto é meu pai. E eu entrei na irmandade e me mantive lá por causa dele! 

Charles
- Peter, eu sei que você quer a atenção do seu pai, mas essa não é a maneira certa..

Peter
- Eu não quero que fale "atenção do meu pai" como se eu fosse um coitado professor! - ele interrompeu - Esse era o único jeito de me aproximar dele e fazer ele ter orgulho de mim, pra que eu pudesse contar a verdade pra ele! - Peter já estava falando em tom de grito. 

Ele ficava com raiva, e ao mesmo tempo seus olhos enchiam de lágrimas. Falar do pai, causava uma confusão na cabeça de Peter. Eu queria poder ajudar ele. 

Eu
- Peter, fica calmo! 

Peter
- Não, eu não posso ficar aqui. Eu tenho que voltar pra irmandade. Paulline - ele pegou das minhas mãos - Vamos embora comigo?! 

Eu
- O que?.. 

Peter
- Vamos! Você fica comigo, na minha casa, e na irmandade você vai ter muito mais liberdade com seus poderes! 

Eu
- Não! - eu soltei das mãos dele - eu não quero fazer parte dessa gangue suja! 

Peter
- Não é uma gangue! É  um grupo de mutantes assim como esse.. 

Eu
- Peter! - eu olhava pra ele sem acreditar. 

Peter
- Tudo bem. Você não precisa entrar pra irmandade. Mas só vem comigo, por favor! - ele pegou nas minhas mãos de novo. 

Eu
- Não Peter! - Eu falei ainda mais brava e determinada, soltando de novo das mãos dele. 

Peter
- Você prefere ficar aqui com o professor, do que ir comigo? - ele falou num tom bravo também. 

Eu
- Não Peter. Eu te amo, o suficiente pra ir pro fim do mundo com você, apenas se for mesmo necessário. Mas por favor, não me faça escolher entre você e o que eu quero ser! - eu disse isso e saí andando, indignada, deixando pra trás um Peter sem palavras. 
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~POV. Peter~
Ela saiu andando, me deixando sem saber o que dizer. 
Meus colegas sairam atrás dela, depois de me olharem com um olhar de reprovação. 

O professor ainda ficou por mais tempo, me olhando. Olhei pra ele sem entender o que ele ainda fazia ali. Ele balançou a cabeça em reprovação. 

- Não é possível, que você não se canse de agir como um idiota, com quem te ama, e que você ama tanto. 

Ele me deu um ultimo olhar de reprovação, e saiu também. 
Eu não tinha mais o que fazer ali. Eu fui embora. 

Eu acho que eu estava meio perturbado aquela noite. Eu não me lembro muito bem, mas sei que cheguei em casa aquela noite. 

- Filho? Tudo bem? Aconteceu alguma coisa? 
Passei pela minha mãe que estava no sofá e se levantou quando me viu, e pela minha irmã sentada no chão da sala. 

- Nada mãe. Só preciso ficar um pouco sozinho, por favor. 
Minha mãe olhou pra mim preocupada por alguns segundos, e então concordou. 

- Tudo bem.. - ela disse. 

Eu entrei no meu quarto, no porão, e me joguei na minha cama. 

Então eu comecei a chorar. Chorei como um garoto de 5 anos quando rala os joelhos jogando futebol. 
Mas não eram meus joelhos que estavam doendo, era a droga do coração. 

Tudo o que eu sentia podia ser descrito como uma mistura de: tristeza, frustração, raiva de mim mesmo - por sempre agir feito um idiota, afinal o professor tinha razão - confusão - por causa do meu pai - enfim, isso foi só os sentimentos que eu pude distinguir. 

- O que eu fiz? O que eu fiz?! - soquei o travesseiro no qual eu estava deitado de bruços. 

Mais uma vez eu fui um babaca com a Paulline. Mais uma vez eu fiz merda, pra pessoa que eu mais amo nesse mundo ou em qualquer outro. 

Eu tenho que fazer alguma coisa pra resolver toda essa situação da minha vida. Mas eu não  sei o que, eu não sei como.. 
~~~~

~POV. Paulline~
Saí daquele corredor, subi as escadas, escutando as vozes dos meus colegas atrás de mim, me chamando. Mas eu não queria olhar pra trás, eu não podia. 

Vampira
- Paulline! Amiga, espera! Por favor! 

Só parei porque cheguei ao fim da escada, chegando ao andar do meu quarto. 
Olhei para Vampira. 
Ela me olhou por alguns segundos. 

Vampira
-... Na verdade.. eu não sei o que te dizer.. - e então ela me abraçou. 

Eu a abracei de volta, e comecei a chorar. Kurt e Jean chegaram perto, e então eles me abracaram também. Tivemos um abraço coletivo. 
Eu me soltei deles, ainda chorando, e sem dizer nada, eu segui pro meu quarto. 

Me joguei na minha cama, me deitando de bruços, e chorei pra valer. 
Vampira sentou na bera da minha cama, e ficou acariciando meus cabelos. 

Vampira
- Não fica assim.. 

Eu
- Mais uma vez.. - eu falava entre os soluços - o Peter agiu feito um imbecil.. 

Vampira
- Ai amiga, ele te ama. Só está confuso. É claro, ele tem o Magneto como pai. Não deve ser fácil pra ele. 

Eu
- Eu nunca pensei que essa noite ia terminar assim.. - Vampira não tinha palavras. - Como ele pode me pedir pra desistir dos X-men? 

Vampira
- Ele não tá muito bem.. 

Eu
- E como Eu tô agora? 
Vampira suspirou. Ela detestava se sentir impotente de não poder me fazer se sentir melhor. 

Vampira
- Olha amiga.. já foi o tempo em que eu achava o Peter um tremendo de um babaca, e não apoiava muito ele com você. Mas agora, pra falar a verdade, eu acredito que ele te ama mesmo, só que ele tem muitos conflitos, precisa de ajuda. Dê um tempo pra ele pensar. Não guarde essa raiva dele, porque afinal, vocês se amam de verdade.  - Eu olhei pra ela, como quem diz "você acha?", sem falar nada. - Vai por mim, ele só precisa encontrar uma forma de resolver a si mesmo.. 

Eu fiquei quieta, ainda pensativa. As lágrimas foram parando aos poucos, e eu adormeci. 
~~~~ 
 


Notas Finais


Levanta mão quem também imaginou o Charles falando "BONITO! QUE BONITO HEIN?! QUE CENA MAIS LINDA, SERÁ QUE ESTOU ATRAPALHANDO O CASALZINHO AI?!" KKKKKKKKKK
Bem, espero que tenham gostado do cap, apesar do começo ter refletido um pouco do meu bloqueio criativo.. mas acho q o meio e final compensaram. Enfim, bjos, até o próximo (que há de sair rápido).

Continua...


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