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História Inside X-men - Magneto, is my father..


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Mudaram algumas coisas na escrita, algumas coisas estão em negrito, vcs vão perceber. É q finalmente fizeram uma atualização no app pelo celular q dá pra mudar a escrita (UHUL) haha
Emfim, boa leitura..

Capítulo 51 - Magneto, is my father..


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Magneto, is my father..

Acordei no dia seguinte. Olhei no relógio, ainda era cedo, 6:30 da manhã. Mas eu levantei, porque não sentia mais sono. Eu devo ter dormido cedo na noite passada, nem vi que horas eram.

Fui no banheiro, me olhei no espelho, e vi que meus olhos estavam enchados. Não sei se foi pelo choro ou pelo tempo que dormi. 

Me arrumei, e fui pra cozinha, tomar café. Já que era muito cedo, o refeitório ainda não estaria aberto.

Não tinha ninguém na cozinha quando cheguei. Arrumei meu café da manhã e me sentei na mesa tipo balcão da cozinha. 

Então o professor chegou. Ele parou alguns segundos olhando pra mim. Eu olhei pra ele, mas desviei o olhar. Eu não sabia como olhar pra ele, se olhava normal, ou envergonhada. Afinal ele tinha pego eu e o Peter.. daquele jeito, na sala de laser. A gente nem respeitou o ambiente da escola dele. Na verdade, não era a primeira vez que estavamos fazendo isso aqui no Instituto, mas dessa vez teve um flagrante.

Abaixei a cabeça e fiquei quieta, enquanto ele passou e pegou algumas coisas pra ele comer, na geladeira. Então ele se sentou em uma cadeira na outra lateral da mesa-balcão. Ele respirou fundo, e falou. 

Charles 

- Não precisa ficar constrangida.. - Olhei pra ele meio incerta. 

 Eu 

- Não? 

Charles 

- Olha Paulline, não posso te apoiar e dizer que foi certo vocês se encontrarem escondidos, muito menos aqui dentro do Instituto, pra fazer.. aquilo que vocês iam fazer. - abaixei a cabeça, e eu devo ter corado de vergonha também. Era estranho eu ter vergonha do professor Xavier assim, depois de tudo o que a gente já teve, mas eu tinha sim. - Mas, - continuou ele - eu entendo que quando se é  adolescente se age muito por impulso. Então, vou relevar.

Eu 

- Obrigada professor. - eu ainda desviava o olhar e meio que abaixava a cabeça. - Me desculpa por ontem.

Charles 

- Ta tudo bem. Está desculpada. Eu ia atrás de você, depois do que aconteceu ontem, mas quando cheguei na porta do seu quarto, percebi que você e Vampira estavam tendo uma conversa, então resolvi voltar depois. E então quando eu voltei, você tinha dormido.

Eu 

- Ah sim. Eu chorei e acabei caindo no sono ontem. Por isso acordei mais cedo hoje. Mas, o que você ia falar comigo?

Charles 

- Eu ia deixar você desabafar, não sei, ia tentar fazer você se sentir melhor.

Eu 

- Obrigada. Acho que eu tô um pouco melhor hoje.

Charles 

- Ah, que bom. Ainda quer falar sobre isso? Demorei alguns segundos e então falei. 

Eu 

- Eu sinceramente não entendo o Peter. Charles - Eu acho que ele também não se entende. 

 Eu 

- Me pedir pra sair do Instituto e ir embora com ele.. meu Deus!

Charles 

- Não é culpa dele. Como agiria se soubesse que Magneto é seu pai? - fiquei sem palavras - Ou.. se seu pai, o Senhor Carter, fosse um vilão, ou um homem não tão bom assim?

Fiquei pensando por alguns segundos. 

Eu 

- É, acho que ainda assim eu ia querer meu pai por perto, ou pelo menos ia querer ter uma convivência boa com meu pai. 

Charles 

- Pois é, se coloque no lugar dele. Se seu pai ainda não soubesse que você é filha dele, e se você o admirasse e quisesse que ele tivesse orgulho de você? É mais.. uma coisa pessoal do Peter. Talvez ele pense não ser capaz de fazer uma pessoa gostar tanto dele,  e pelo fato do pai dele ter ido embora.. você entende como é confuso até pra gente falar disso? Imagina pra ele?!

Eu 

- É.. realmente complicado..

Charles 

- Erick foi magoado, e magoa todos ao redor dele, mesmo que sem perceber. Isso porque ele coloca a vingança contra os humanos, que não fizeram nada pra ele em particular, ele coloca essa vingança muito a frente de tudo. Por isso ele foi embora, sem nem saber se a mãe do Peter ficou grávida ou não.

Eu 

- Mas e a Wanda? Também é filha do Erick?

Charles 

- Isso eu não sei. E se a Wanda for filha dele também.. a mãe do Peter não está muito certa em ter se encontrado com ele de novo e não ter falado sobre o Peter.

Eu 

- A confusão na cabeça dele não deve ser só com o pai, mas com a mãe também.. 

Charles 

- Sim. - Charles disse se levantando - O que eu quero te dizer é, pense bem no que vai fazer. Não seja tão rude com ele se ele voltar te pedindo desculpas. Tá sendo difícil pra ele também.

Eu 

- Eu sei professor. Mas ele também foi egoísta em querer que eu fosse embora com ele. Além de ter citado você de novo. Não é a primeira vez que ele agiu como um imbecil. - eu abaixei a cabeça, e senti meus olhos encherem de lagrimas, que eu consegui conter. Me doía ter que falar dele assim. 

Charles 

- Foi uma idéia que nem ele pensou direito. Ele falou na hora do impulso. Mas, tudo bem. Sobre vocês dois, são vocês que decidem. Eu tenho que ir pra minha sala agora Paulline.. - Eu sai da minha cadeira e abri os braços pra ele. Ele me abraçou. - Vai ficar tudo bem.. - ele sorriu, e me deu um beijo na testa. - Tchau, até depois.

Eu 

- Tchau. - eu disse sorrindo.

Terminei de tomar o meu café, e voltei pro meu quarto. Fiquei pensando no Peter, e sobre o Peter. 

~~~~


~POV. Peter~

Acordei, meio perdido. Eu dormi de bruços, com a jaqueta de prata, do jeito que eu me deitei e fiquei chorando feito um moleque. Só tinha um cobertor encostado no canto da cama. Meu corpo todo estava doendo. Era 7 da manhã quando acordei.

Fui pra cozinha. Minha mãe estava preparando o café da manhã.

- Filho? Tá melhor? 

- Sim mãe. 

- Eu fui no seu quarto depois de um tempo. Você já estava dormindo. Eu não  quis te acordar, então só joguei um cobertor por cima de você. Seus olhos estavam meio inchados, e seu rosto tava meio vermelho. Você chorou? 

-... Não..

Minha mãe me olhou como quem diz: "me fala a verdade".

-... Ta, sim, eu chorei mãe.

- Problemas com a Paulline?

- Eu não quero falar sobre isso..

- Porque não?

- Porque eu sou um idiota mãe. É isso.

- O que você fez?

- Mãe, eu já disse que não quero falar sobre isso!

- Ai Peter.. - ela suspirou - você me enche de preocupação e depois não me fala o que aconteceu..

- Não precisa se preocupar mãe. Eu fui idiota, e vou arrumar uma maneira de corrigir minha idiotice.

- Você ficou com outra garota?

- Não Mãe!

- Esqueceu do aniversário de namoro?

- Antes fosse isso, seria mais simples..

- Você engravidou ela?

- O que? Não! Mãe, de onde você tira essas coisas?

- Então o que você fez?

- Ah, que droga mãe! Quer saber mesmo? Então, eu pedi pra ela sair do Instituto e ir comigo pra..- quase falei da irmandade pra minha mãe - pra cá..

- Você pediu pra ela sair do Instituto, deixar os estudos dela, pra vir pra cá? Peter?! Francamente, foi uma idiotice mesmo..

- É, é mãe, eu sei!

- Então ela ficou brava com você?

- Sim..

- Olha Peter, meu filho. Você tem que crescer.

- Como assim?

- Veja bem. Nesses últimos tempos, o que você tem feito? Você estava no Instituto, estudando, finalmente indo no caminho certo. Então, por algum motivo você saiu do Instituto, parou os estudos de novo, e vive saindo não sei pra onde. Você tem que fazer as coisas direito, se não quiser perder ela pra outro cara.

Essas palavras me doeram como um soco no estômago. Eu não quero perder a Paulline. Eu não posso perder ela, eu me perderia também. Eu preciso decidir o que eu vou fazer.

Fui pro meu quarto, e passei praticamente toda a manhã pensando.

A Paulline..                                               Ela não merecia que eu agisse como um idiota de novo. Ela sempre é tão boa pra mim. Eu sei que ficar sem ela vai acabar comigo dia após dia, igual daquela vez. Eu preciso concertar o que eu fiz.

A irmandade..                                         Não é certo participar desse "grupo de jovens mutantes". Aliás eu nem concordo com as atitudes deles, e eu queria muito sair de lá e voltar a estar com a Paulline, e com meus amigos, embora eu tenha uma única pessoa que seja um pouco amiga na irmandade, a Tabitha. Eu tenho ajudado muito ela com o Lance. Mas, eu só estou na irmandade por causa do meu pai.

O meu pai..                                                 Até quando eu vou ficar na irmandade fazendo o que ele quer, esperando ser a pessoa de quem ele mais tem orgulho no mundo? Até quando ele vai ficar sem saber que é meu pai? Afinal.. ele merece mesmo que eu faça tanto por ele? Ele foi embora, deixou minha mãe aqui sem saber se os atos dele tiveram consequências ou não. É melhor ele saber.. é melhor ele saber logo.

----

Almocei, e depois do almoço, fui pra irmandade, como era de costume. Passei a tarde lá, esperando que ele aparecesse.

- Magneto..

- Sim, Peter?

- Será que eu posso.. falar com o senhor, em particular? - eu tentava disfarçar o meu nervoso.

- Só me dê um tempo Peter..

- Mas é.. importante..

- Sobre o que é?

-... Eu.. só posso falar em particular..

- Hum.. - ele me olhou meio desconfiado - tá, tudo bem. Mas, você vai ter que esperar um pouco. Ok?

-... Ta.. - eu não gostei muito mas concordei.

Então tive que esperar mais uns 40 minutos.

- Senhor Lesher.. - ele olhou pra mim - será que podemos conversar agora? - eu meio que exigi.

- Tudo bem. - ele disse, com a expressão não muito amigável.

Entramos numa sala, que ele dizia que era a "sala dele".

- E então, Peter.. sobre o que você quer tanto falar?

Eu fiquei meio incerto, desviando o olhar, e mexendo com as mãos. Eu acho que talvez eu estivesse visivelmente nervoso. Eu não sabia por onde começar. Magneto me olhava como se dissesse "hein? Estou esperando".

- Você lembra quando.. eu te disse que.. minha mãe conheceu um cara que.. tinha uns poderes.. parecidos com o seu?

Ele me olhava como se ainda não entendesse onde eu queria chegar.

- Hum.. e então?

- Bem, eu... todo esse tempo que eu estou aqui, eu tenho feito tudo o que você pede, porque.. eu queria que você tivesse orgulho de mim..

- Sim, e, eu acho isso muito bom da sua parte Peter. Caras como eu, que tem um objetivo de revolução, gosta de jovens aprendizes que se mostram realmente empenhados.

Ele ainda não tinha entendido nem um pouco do que eu queria dizer.

- Mas o que eu quero dizer é que... - fiquei sem palavras.

- Peter, você pode ser um pouco mais direto? Eu não tô entendendo onde você quer chegar com essa conversa.

- Eu.. eu.. eu não consigo! - eu estava, realmente muito muito nervoso. E até acho que eu estava suando um pouco.

- Ah.. eu acho que já entendi..

- Entendeu?

- Estando nervoso desse jeito.. só pode ser uma coisa que você quer falar.. - esperei que ele dissesse - Você quer sair da irmandade, não é?

Não, não era isso! Bem, era também, eu queria sair da irmandade, mas, não era isso que eu vim dizer pra ele.

- N.... - eu tentei falar, mas não consegui.

- Eu entendo Peter. Aqui os jovens também são livres pra sair se quiser. Mas, eu tenho que tentar fazer alguma coisa pra você não sair. Você é um dos meus melhores mutantes.

Seria possível que ele nem ao menos sentisse que tinha alguma coisa diferente comigo? Será que ele não tinha nem um pouco de sensibilidade?

Naquele momento, eu me enchi de raiva, revolta, alguma coisa assim. Então foi o que eu consegui fazer:

- Não. Eu sinto muito. Mas eu tô indo embora.

- O que aconteceu? Você mudou a expressão de repente..

- Nada! - pude sentir meus olhos se encherem de lágrimas, que não sei se ele percebeu. - Eu tô indo embora! Adeus Magneto.

Eu usei meus poderes e sumi da casa da irmandade, bem rápido.

Sentei no banco de um parque, o mais próximo que encontrei, e comecei a chorar. Abaixei a cabeça e coloquei as mãos atrás dela. Baguncei meu cabelo, passando a mão por ele várias vezes. Soquei o lugar no banco, do meu lado. E chorei só mais um pouco, limpando meu rosto bem rápido, e decidindo o que eu ia fazer agora..

~~~~  


Notas Finais


Oie
Está tendo menos comentários, será q tem alguns leitores deixando de acompanhar? :(
Pode comentar gente, eu respondo tds ❤
Bem, até o próximo, bjss 😘


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