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História Inside X-men - Onde está o Peter?


Escrita por: justawrit3r

Capítulo 52 - Onde está o Peter?


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Onde está o Peter?

Se passaram dois dias, desde o acontecimento com Peter. Eu queria ver ele. Eu já estava com saudades. Eu estava até preocupada com ele. Mas eu não iria atrás dele dessa vez. O erro não foi meu, foi dele. 

Sei que isso parece egoísta, mas, não é. Tem que ser assim. Não posso ir atrás dele, quando o erro não foi meu. Se ele me ama de verdade, ele vai vir atrás de mim.

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Quando era umas 18:20 da tarde/noite, eu estava andando pela escola, quando vi a mãe do Peter indo pra sala de espera do professor, isso queria dizer que ela ia falar com ele. Hanck estava acompanhando ela até a sala. Isso já me preocupou.

Fui até a sala de espera, e quando acabei de entrar, Hanck tinha acabado de deixar a Senhora Maximoff na sala do professor, e tinha fechado a porta.

Eu

- Hanck, o que a mãe do Peter tá  fazendo aqui? - Hanck mudou a expressão, e suspirou. - Hanck? Ai meu Deus, aconteceu alguma coisa com o Peter? Hanck me fala! - já comecei a ficar desesperada.

Hanck

- Paulline.. é  importante que você fique calma. - ele respirou fundo - O Peter..

Antes que Hanck pudesse me dizer, o professor abriu a porta da sala dele.

Charles

- Han... - ele olhou e viu Hanck, e me viu também. - Ah, você ainda está aí. Eu ia te pedir pra chamar a Paulline, mas, já que ela já está aqui..

Eu

- O que aconteceu com o Peter,  professor? - Ele fez a mesma cara de preocupado que o Hanck fez. - Pelo amor de Deus, será que alguém pode me dizer o que tá  acontecendo?! - eu disse muito alto.

A senhora Maximoff saiu da sala.

Sra. Maximoff

- Paulline! - ela veio bem rápido me abraçar. Parecia ainda mais desesperada do que eu.

Eu

- O que aconteceu?

Sra. Maximoff

- Você sabe alguma coisa do Peter? Eu - Não, porque? - isso me deixou ainda mais preocupada.

Charles

- Senhora.. - O professor tentou impedir ela antes que ela dissesse, mas não deu tempo.

Sra. Maximoff

- O Peter desapareceu! - ela caiu em lágrimas.

Senti meu chão sumir. Meu coração desparar, e meu ar começar a quase faltar. 

Eu

- O que?!

Charles

- Paulline, fica calma..

Eu

- Não..não pode ser..

Charles

- Paulline calma - ele veio na minha frente, e me segurou nos braços.

Eu

- Como é que eu vou ficar calma professor?! - eu gritei.

Charles

- Paulline..

Eu

- Desculpa professor..

Charles

- Tudo bem..

Eu

- Ele sumiu.. ele sumiu.. - eu me joguei no sofá da sala de espera, e comecei a chorar.

Charles

- Calma, vocês precisam ficar calmas! Quando foi a última vez que a senhora viu ele? - escutei o professor perguntando pra mãe do Peter. Eu estava com a cabeça baixa e os olhos fechados enquanto chorava.

Sra. Maximoff

- A última vez que eu vi ele, foi quando ele almoçou ontem, depois ele saiu de tarde, como sempre fazia. Ele não dormiu em casa, e até agora ele não voltou. - ela caiu em choro de novo.

Eu

- E a Wanda? Onde ela tá?

Sra. Maximoff

- Deixei ela com a vizinha minha amiga. 

Eu

- Eu vou ligar pro celular dele..

Sra. Maximoff

- Não vai adiantar Paulline. Ele deixou o celular no quarto.

Eu

- Ai meu Deus! - comecei a chorar desesperada de novo.

Charles

- Vocês precisam se acalmar! Nós temos que esperar pra ver se ele aparece, ou se temos notícias dele. E eu vou procurar ele no cérebro.

A Senhora Maximoff voltou pra casa dela, e prometeu ligar, se tivesse qualquer notícia do Peter. Mas naquela noite, eu não consegui dormir até estar totalmente cansada.

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Três semanas se passaram, e ainda não se tinha nenhuma notícia do Peter. O professor não conseguia localizar precisamente onde Peter estava, porque ele estava praticamente "correndo de um lugar para o outro". Ele deve ter pensado que o professor ia procurar por ele. Isso quer dizer que ele não quer ser achado. Mas por que ele fugiu?

Eu estava muito preocupada. Onde Peter terá ido? Porque ele fugiu? Foi por minha causa? Ele não voltou pra me pedir desculpas, como presumi que ele faria. Ao invés disso ele foi embora. Será que ele não quer mais saber de mim? Será que ele está em dúvida se me ama ainda? São tantas perguntas. Não sei se espero ele aparecer, não sei se começo a procurar ele por aí. Mas onde ele estaria?

Eu sei bem o que é fugir quando as coisas ficam complicadas, mas não faço idéia de onde o Peter estaria. E também, como ele é rápido, ele não deve estar parando muito tempo em um lugar só. Não sei o que fazer.

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Fiquei pensando por um tempo, até que tive uma idéia que poderia ajudar um pouco. 

Pedi ao professor para ir até a casa do Peter. Então quando cheguei lá, a Senhora Maximoff me recebeu bem, apesar de estar muito mais preocupada do que eu, afinal ele é filho dela.

Sra. Maximoff

- Paulline! Entre..

Eu

- Com licença senhora Maximoff, sei que eu não devia te atrapalhar, ainda mais agora que está tão preocupada por causa do Peter..

Sra. Maximoff

- Não, tudo bem. Você não atrapalha Paulline. Teve alguma notícia do Peter?

Eu

- Não, nenhuma. Ia perguntar se a senhora teve alguma notícia dele..

Sra. Maximoff

- Não, nenhuma. - ela ficou cabisbaixa e triste.

Eu

- Olha, senhora Maximoff, será que eu posso dar uma olhada nas coisas no porão, no quarto do Peter?

Sra. Maximoff

- Pode sim. Fique a vontade. Quem sabe você acha alguma pista de onde ele foi. Eu só dei uma olhada no quarto dele. Não quis mexer nas coisas, eu acho que eu ia ficar muito mal.

Eu

- Entendo. Eu vou procurar. Se eu achar alguma coisa te aviso.

Sra. Maximoff

- Ok.

Desci as escadas para o quarto/porão do Peter. As lembranças do primeiro dia em que a gente veio pra cá, começaram a se passar pela minha cabeça.

Vi cada cena se repetir em cada canto que eu olhava, como se eu fosse uma telespetadora. Tudo isso fazia a saudade que eu sentia doer mais ainda.

Me sentei na cama dele e as lembranças da segunda vez que a gente veio pra cá, começaram a invadir meu pensamento.

Eu vi a cena de nós dois descendo as escadas do porão rindo. Depois ele me encostando na parede. Enfim, eu podia ver tudo de novo em fração de segundos.

Tentei afastar o pensamento, pra ver se não doía tanto, mas era difícil.

Me levantei da cama, que ainda estava desarrumada, e fui ate a máquina de jogos antiga que ele tem no quarto dele. Passei a mão pelos botões e me lembrei de como ele tinha me demonstrado uma vez como se joga, quando a gente veio da primeira vez aqui.

"É muito simples, é só fazer isso.." - ele mexeu nos botões bem rápido.

"Ah, pra você é fácil Peter, você é rápido." - eu disse sorrindo.

"Ganhei!" - ele se virou pra mim, abrindo os braços, como quem diz "eu sou demais".

"Acho que você é mais convencido do que rápido, Peter Maximoff" - eu disse sorrindo, provocando ele.

"Não é sempre que eu sou rápido, não é querida?" - Ele disse como que em estilo de filme antigo, me jogando pra trás na cama, me fazendo dar um pequeno grito de surpresa, e rindo depois. Ele ficou em cima de mim, me olhando nos olhos, sorrindo.

"Eu te amo, você sabia?"

"Claro que eu sei." - eu disse sorrindo convencida. Ele ficou me olhando como quem diz "Só isso?". - "Eu também te amo." - eu disse, tirando o cabelo da frente do olho dele, e colocando atrás da orelha, mesmo que o da franja dele não alcançasse.  Então beijei ele. Isso foi de manhã, quando acordamos, na segunda vez, um pouco antes de eu voltar pro Instituto.

Senti uma lágrima no meu rosto, que enxuguei rápido. São pequenas coisas, mas que eu só me lembrei de citar agora que sinto tanta saudade.

Abri o guarda-roupa dele, e ver as roupas dele me deu um frio na barriga. Uma das jaquetas dele num tom prateado escuro estava ali. Eu abracei a jaqueta, como se estivesse abraçando o próprio Peter. E chorei um pouco, mas logo tentei afastar o choro. 

Peguei uma das camisas dele, que estava jogada no guarda-roupa. Era a camisa do Pink Floyd, aquela que eu tinha vestido algumas vezes, e ele tinha deixado comigo quando a gente termino daquela vez.

Então eu me toquei de que a gente nunca tinha dito de fato um pro outro a tal palavra "Terminamos". A gente nunca chegou a terminar de fato nosso namoro, só nos afastamos. Senti o cheiro da camisa, ainda estava com o cheiro dele. Eu não conseguia parar de sentir o cheiro daquela camisa. Isso me fez chorar e querer mais desesperadamente que ele estivesse ali. 

Deixei a camisa onde estava. E comecei a procurar alguma coisa no guarda-roupa, eu não sei o que, talvez algum papel, ou qualquer coisa que pudesse mostrar onde ele está. Mas não achei nada.

Abri as gavetas de meia e cueca dele. Isso me fazia lembrar das "nossas noites", não posso negar. Comecei a procurar por alguma evidência, mas não achei nada além de papéis de avisos escolares de uma antiga escola dele, de 4 anos atrás, e um boletim escolar dele, cheio de números vermelhos. Balancei a cabeça e sorri.

Eu

- Ai Peter..- eu disse comigo mesma.  

Mas o boletim dele tinha notas um pouco melhores em algumas matérias, como filosofia, educação física (bem típico), e artes, a melhor nota dele era em artes, que tinha um 9 grande e azul no boletim.

Eu

- Nossa.. - eu disse pra mim mesma mais uma vez.

Guardei no mesmo lugar onde achei. E continuei procurando por alguma coisa, em todo o quarto, mas não achei nada. Nada além de lembranças e "novas descobertas" sobre o Peter.

Eu

- Onde você tá Peter? - eu disse sozinha, mais uma vez.

Respirei fundo, apoiando minha cabeça nas minhas mãos, meus braços estavam apoiados nos meus joelhos.

Me levantei, como num salto, e comecei a subir as escadas. Quando cheguei lá em cima, dei uma última olhada pra trás, no quarto todo, suspirei, e depois saí do quarto. 

Passei pelo corredor e saí na cozinha. 

Sra. Maximoff

- Achou alguma coisa?

Eu

- Não Senhora Maximoff. Infelizmente  não. - A frustração tomou o rosto da senhora Maximoff. - Eu sinto muito..

Sra. Maximoff

- Tudo bem. Não é culpa sua. Eu é que tenho um filho cabeça dura desses.

Eu

- Eu acho que o Peter está bem. Ele sabe se defender, e é rápido. Uma vantagem a mais do que qualquer outro jovem humano comum.

Sra. Maximoff

- Sim mas, eu gostaria de uma explicação pra esse sumiço repentino.

Eu

- Eu também, senhora Maximoff, eu também... bem, eu vou embora.

Sra. Maximoff

- Já? Não quer tomar um café?

Eu

- Não precisa. Obrigada. Prometi pro professor que voltaria logo.

Sra. Maximoff

- Ok.

Se souber qualquer coisa, não deixe de me ligar.

Eu

- Ok. A Senhora também, por favor.

Ela balançou a cabeça assentindo. Me despedi, e voltei pro Instituto.

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Charles

- Descobriu alguma coisa?

Eu

- Não professor. Nada. - eu disse triste. - E você, conseguiu localizar o Peter?

Charles

- Eu já cheguei a encontrar ele parado em um lugar, perto da Costa Leste, mas não adiantaria ir atrás dele. Ele troca de lugar a cada meia hora, ou menos. Mas eu vou tentar de qualquer forma me comunicar com ele. Mesmo que ele saía correndo e não queria ouvir, das primeiras vezes.

Eu

- Ok. Espero que dê certo. Legal você se preocupar assim com o Peter, professor. 

Charles

- E porque eu não deveria?

Eu

- Ele é meio marrento com você às vezes, principalmente depois daquela vez que contei da gente pra ele. E mais ainda dessa última vez, quando você falou sobre o pai dele.

Charles respirou fundo.

Charles

- Olha Paulline, eu tenho um carinho por todos meus alunos. Peter é um deles, ou já foi, no caso. Mas, além disso, pra falar a verdade, tenho um carinho pelo Peter, por ele ser filho do Erick. - fiquei olhando pro professor sem entender - Erick pode ser mal agora, na visão das pessoas, mas eu sei que ainda existe um pouco de sentimento e bondade dentro dele. E eu via Erick como um irmão pra mim, antes disso tudo. Então, acabo vendo Peter como um sobrinho, sabe.. 

Eu

- Sério?

Charles

- Sim. E eu queria que Erick soubesse o que Peter é dele, mas como o Peter não quer contar, eu não posso interferir nisso.

Fiquei pensando por alguns segundos. 

Eu

- Será que.. o Peter foi embora por causa do Magneto?

Charles ficou pensando também.

Charles

- Talvez sim.. talvez tudo tenha ficado confuso demais pra ele, e ele decidiu fazer isso.

Eu

- Igual eu já fiz..

Charles

- Vocês jovens e essa mania de fugir. - ele balançou a cabeça em negação. - eu ri - Bem, eu vou para o cérebro, tentar me comunicar com ele.

Eu

- Ok. Me avisa se conseguir.

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Notas Finais


Peter pegou a mania da Paulline de fugir.. kkkk
Como estão o core de vcs dps desse cap? Quantas lembranças da Paulline hein..

Continua...


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