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História Inside X-men - Amadurecendo


Escrita por: justawrit3r

Capítulo 54 - Amadurecendo


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Amadurecendo

Peter

- Paulline..

Eu

- Você errou feio Peter.

Peter

- Me deixa te contar tudo, por favor?

Eu

- Posso confiar em você ainda?

Peter

- Sim! Olha nos meus olhos, e tenta achar o garoto que você ama... ou já amou.. - ele falou essa última frase um pouco triste. 

Eu

- Tudo bem, fala.

Peter

- No dia seguinte, depois daquele dia que a gente se separou, eu pensei muito e decidi contar a verdade pro meu pai. Fui pra irmandade, e tentei contar pra ele. Mas eu não consegui, eu tava muito nervoso. Além disso, ele não demonstrou nem um pouco de sensibilidade. E depois disso eu fiquei muito triste, confuso, com raiva, pelo jeito dele falar. Então eu decidi ir embora.

Eu

- E onde você tava?

Peter

- Eu fiquei andando, por Nova York inteira. Por isso eu tô assim..

Eu

- O que seu pai te disse, que te fez querer ir embora?

Peter

- Eu disse pra ele se ele lembrava de quando eu tinha dito que minha mãe tinha conhecido um cara que tinha poderes parecidos com o dele. Ele só disse "hum, e então?". Então eu comecei a dizer que eu fazia o que ele pedia porque eu queria que ele tivesse orgulho de mim. Então ele disse que entendeu o que eu tava querendo dizer. Ele achou que eu queria sair da irmandade. Eu fiquei com raiva da falta de sensibilidade dele comigo, e.. fui embora.

Eu

- Você não pensou em mim? Na sua mãe, sua irmã?

Peter

- Pensei, mas eu precisava de um tempo pra mim. Se não eu faria mal pra vocês. Bem, eu já tinha feito pra você, sei que fui um idiota com você. E eu não queria machucar mais ninguém por causa do meu pai, por isso eu fui embora. Você entende?

Eu

-... Não sei.. eu acho que sim..

Peter

- Mas não teve tem um dia, um minuto, que eu não pensasse em você. - Ele parou de andar e virou pra mim, então eu parei e me virei pra ele também. Meus olhos estavam cheio de lágrimas, que eu tentava segurar - Paulline, me doeu todos os dias pensar em como eu tinha agido feito um babaca egoísta em te pedir pra sair do Instituto. Eu sei que eu errei em ir embora também, mas foi porque eu não queria afetar ninguém com a minha confusão. - ele se aproximou ainda mais, e me olhou fixamente nos olhos - Me perdoa, por favor...me perdoa - os olhos dele também se encheram de lágrimas.

Eu olhei nos olhos dele alguns segundos, e então me deixei levar.

Eu

- Peter! - eu abracei ele, que também me abraçou. Nós nos abraçamos bem forte, e eu chorei como uma garotinha. Senti que ele também estava chorando e soluçando. - Você tá perdoado..

Peter

- Eu senti tanto sua falta! Eu te amo! Eu te amo Paulline! Eu te amo, eu te amo! - ele me abraçou ainda mais forte, como se tivesse expressando o medo de me perder. 

Eu

- Eu senti tanta saudade! Eu também te amo! Te amo demais! - também abracei ele ainda mais forte.

Nosso abraço durou muito tempo. Depois que nos soltamos, ele enxugou as lágrimas no meu rosto com os polegares, e eu fiz o mesmo no rosto dele. Depois passei a mão na barba dele.

Eu

- Você mudou bastante em um mês Peter. Olha essa barba, meu Peter, de barba. 

Ele deu um sorriso em meio as lágrimas.

Peter

- Você gostou?

Eu

- Bem, ficou um pouco tipo lenhador - eu sorri - mas ficou bonito também - eu ri, ele também.

A gente se abraçou de novo, dessa vez sorrindo. Nos soltamos, e eu olhei nos olhos dele de novo, e demos um beijo rápido.

Eu

- O que pretende fazer agora? - ele pegou na minha mão, entrelaçando elas. Nós saímos andando pelo parque, até a saída. 

Peter

- Vou encontrar minha mãe e minha irmã. Tomar um banho, fazer a barba, cortar o cabelo. - ele riu.

Eu

- É, você tá precisando. Quanto tempo ficou sem tomar banho Peter Maximoff? 

Peter

-... Hum.. - ele fez uma careta - podemos pular essa parte? - ele riu.

Fingi cheirar a jaqueta dele.

Eu

- Eca, por isso está fedendo!

Peter

- Nossa, não tô tão ruim assim. Tomei uns banhos em alguns bares por ai.

Eu

- O chuveiro devia estar estragado, né? 

Peter

- Não estava não, engraçadinha. E se reclamar mais, vai ter que dar banho em mim. - ele me olhou de lado, sorrindo de lado.

Eu

- Hum.. até que não achei essa ideia tão ruim! Nós rimos.

Peter

- Um mês afastados.. sabe que vai pegar fogo, não é?

Eu ri.

Eu

- Considerando os meus poderes, talvez eu cause um curto circuito e queime a casa toda. Igual quase aconteceu daquela vez que a gente voltou depois de meses.

Peter riu.

Peter

- Quase quebramos o porão.. - Nós rimos ainda mais. Ele me pegou no colo. - Se segura. Vamos pra casa da minha mãe.

E então nós fomos.

----

Cheguei na porta da casa da Senhora Maximoff, e mesmo um pouco tonta, toquei a campainha. Ela abriu a porta.

Eu

- Senhora Maximoff.. tenho uma surpresa pra senhora..

Peter apareceu do meu lado, sorrindo. 

Sra. Maximoff

- Ai meu Deus, Peter!

Ela abraçou ele na hora. Ficou um tempinho abraçada com ele.

Sra. Maximoff

- Entrem, entrem! - Nós entramos. Eu me sentei no sofá, ainda um pouco zonza. - O que aconteceu Peter? Tá tudo bem com você? Olha isso! Olha essa barba! Meu garotinho com uma barba dessas! Quanto tempo você passou sem fazer higiene pessoal? Meu Deus você precisa de um banho!

Peter

- Calma mãe, uma coisa de cada vez. E sim, eu estou bem.

Sra. Maximoff

- Ai, que bom!... Porque eu vou te matar Peter Maximoff! Onde já se viu sumir desse jeito?

Peter

- Me desculpa mãe! Eu ainda tenho muito que te explicar..

Eu

- É, vocês tem muito o que conversar. Peter, eu tenho que voltar pro Instituto.

Peter

- Mas, você já vai?

Eu

- Sim, eu preciso ir. Eu não avisei ninguém de que eu ia sair. E você e sua mãe precisam ficar a sós e conversar. Conversa com ela. Toma um banho. Faz a barba. Mas não corte o cabelo sozinho. Acho que é melhor você ir num barbeiro. - eu ri. - depois, se quiser ir pro Instituto, sabe que as portas estão abertas pra você, e que é lá que eu vou estar. Além disso, lá  tem gente que pode te ajudar com qualquer problema. - eu sorri.

Ele sabia que eu estava me referindo ao professor.

Sra. Maximoff

- Pode deixar Paulline, sou eu que corto o cabelo do Peter. E acho que vou tentar ensinar ele agora.

Peter

- Tudo bem Pa. Eu acho que eu vou seguir o seu conselho. - ele sorriu pra mim. Eu sorri pra ele também, depois brinquei.

Eu

- O de tomar banho? É necessário! - nós rimos. Depois eu dei um beijo nele, não muito demorado, porque estávamos na frente da mãe dele, me despedi dela, e fui embora.

----

Eu voltei pro Instituto, tomei um banho, descansei um pouco, e pedi para o professor pra ficar na casa do Peter.

Eu não contei que o Peter tinha voltado, pedi pra ficar com a mãe do Peter que não estava muito bem.

Eu não contei a verdade, porque queria que o Peter decidisse, e chegasse de surpresa.

Voltei pra casa do Peter. Toquei a campainha, e ele mesmo atendeu. Peter já estava sem barba, e com o cabelo cortado e um pouco molhado.

Peter

- Paulline! - ele abriu um sorriso, e me abraçou - não pensei que voltaria hoje..

Eu

- Quer que eu volte só amanhã?

Peter

- Não, nem pensar! Vem.. - ele me puxou pra dentro.

Eu

- Que diferença faz um banho hein.. - cheirei o pescoço dele. - E uma barba também. E olha só, já cortou o cabelo..

Peter

- Sim. Tô cheiroso de novo, com o cabelo sem parecer um homem das cavernas, e com rosto de bebê de novo - ele deu um sorrisinho meigo.

Fiquei com um braço em volta do pescoço dele, e ele com um braço em volta da minha cintura. Chegamos até a cozinha onde a mãe dele e a irmã dele estavam.

Eu

- Boa noite senhora Maximoff..

Sra. Maximoff

- Oi Paulline, boa noite..

Wanda

- Oi Paulline.. - ela veio me abraçar.

Eu

- Oi pequena.. - abracei ela.

Peter

- Mãe, a Paulline vai jantar aqui com a gen..

Eu

- Peter! Não é assim..

Peter

- Ué..

A senhora Maximoff riu.

Eu

- Senhora, posso jantar com vocês? Não quero atrapalhar..

Sra. Maximoff

- Tudo bem.. - ela sorriu simpática - claro que pode. Aí Peter, você podia aprender a ser educado com sua namorada.

Peter

- Nossa, adota ela então.. - ele fez drama.

Sra. Maximoff

- Mas eu não trocaria você filho! - ela disse rindo do jeito dele.

Peter

- Ah, melhor assim - ele abraçou ela. Ela serviu a mesa. Nós jantamos. Peter e eu ficamos nos olhando de lado.

Peter

- Mãe.. a Paulline pode..

Sra. Maximoff

- Sim, ela pode dormir aqui. Já presumi que isso ia acontecer. - ela olhou pra nós dois com cara de deboche. - Não queimem o porão, por favor..

Nós dois rimos.

----

Descemos as escadas do porão, rindo, como da outra vez. Chegamos lá em baixo, e Peter me pegou pela cintura e me puxou pra perto dele.

Eu

- Peter.. - Eu disse olhando pra ele, e sorrindo.

Peter

- O que foi meu amor? - ele disse sorrindo.

Eu

- Senti saudades. - eu mordi meu lábio inferior. Ele deu um sorriso largo - tanto que.. eu vim aqui enquanto você estava fora, e eu pude ver cada cena de tudo o que a gente fez aqui, só de olhar pra cada canto. O sorriso dele se desfez um pouco.

Peter

- Eu sinto muito por ter feito isso com você..

Eu

- Não, não - Interrompi - tá tudo bem agora. Você tá aqui de novo. - dei um sorriso largo. Ele fez o mesmo.

Peter

- Te prometo.. que eu nunca mais vou te deixar!

Eu

- Vai ficar comigo? Pra sempre?

Peter

- Pra sempre. - ele sorriu.

Eu sorri, e beijei ele. O beijo era devagar, mas intenso. Fizemos tudo sem pressa aquela noite, como se tivessemos todo o tempo do mundo, como se fosse um filme em câmera lenta.

Começamos a tirar nossas roupas, depois nos jogamos na cama. Ele parou de me beijar e começou a beijar meu pescoço. 

Peter

- Eu te amo. - escutei ele sussurrar no meu ouvido.

Eu

- Eu amo você. - sussurei de volta no ouvido dele.

Ele fez bem devagar, enquanto ainda beijava meu pescoço, depois voltou pra minha boca. Meu coração estava acelerado de um jeito que nunca ficou antes. Era a melhor sensação. Foi a nossa melhor noite juntos até agora.

Depois que terminamos, fiquei deitada do lado dele. O braço dele estava em volta do meu pescoço, e deitei minha cabeça perto do peitoral dele. Minha mão passiava entre o peito e a barriga dele. Olhei nos olhos dele. Ele sorriu, então eu sorri também. Voltei a olhar para o peitoral dele, deitando minha cabeça. Ele acariciava meu braço com a mão dele.

Eu

- Peter..

Peter

- Sim?

Eu

- Toda vez que a gente faz, é muito bom mas, sabe, hoje.. foi diferente..

Peter

- Diferente bom, ou ruim?

Eu

- Ótimo, diferente, tipo, bom mas com uma intensidade diferente..

Peter

- Eu também achei. Talvez a saudade fez isso..

Eu

- Mas nem da outra vez foi assim, quando a gente se separou. Acho que talvez, a gente esteja amadurecendo.. nossa relação esteja.

Peter

- É. Eu acho que é isso.

Eu

- Você amadureceu, Peter.

Peter

- Você acha? - os olhos dele encontraram os meus.

Eu

- Sim. Onde passou esse mês? Em alguma montanha da China, com monges? - eu ri.

Peter

- Ah, quase isso. Fui passar um tempo meditando, com os hippies. - ele ficou com uma expressão como se estivesse falando sério, depois riu. Eu ri, e dei um tapinha no peito dele.

Eu

- O que vai fazer amanhã?

Peter

- Amanhã? Bem, eu vou seguir o seu conselho..

Eu

- Qual? Peter - Vou pro Instituto, falar com o professor.

Eu

- Sério?

Peter

- Sim.

Eu

- Que bom Peter! Você vai voltar pro Instituto?

Peter

- Se me aceitarem de volta, vou sim.

Eu

- Que ótimo! E, você vai pedir pro professor te ajudar com seu pai?

Ele ficou alguns segundos quieto. Olhei pra ele, pra ver a expressão dele. Ele não mudou a expressão, só parecia ter o olhar um pouco perdido.

Peter

- Não vamos falar disso agora. Penso nisso amanhã. Tá bom?

Eu

- Tudo bem. - percebi que não agradava ele falar disso. Então deixei pra lá.

Peter

- Já que nossa relação tá amadurecendo, vamos falar do futuro. Nós vamos casar em uma daquelas capelas de Las Vegas.

Eu

- Como é Peter? - eu disse com ar de riso, e fiquei de bruços, pra olhar pra ele. 

Peter

- É. E poderia ser uma daquelas capelas de rock. Eu ia entrar ao som de Nirvana, ou Guns, ou Pink Floyd, isso! - eu ainda olhava pra ele, rindo. - Ou então uma música romântica. Um rock romântico quem sabe. Ou a nossa música, aquela que a gente dançou juntos no dia do nosso primeiro beijo, aquela que você disse que gostava muito, como é o nome mesmo? Cle...

Eu

- Clearest Blue?

Peter

- Sim. Essa mesmo.

Eu

- Vai entrar dançando estilo balada? 

Peter

- É, porque não? Eu ri.

Eu

- Ai Peter. Só você mesmo! - eu ri, ele também - Já que estamos nessa conversa, e sobre filhos?

Peter

- Podem ter nomes de heróis da Marvel, ou da Dc. Que tal Steve? Ou Tony? Ou então Clark? Ou Bruce? Ah não, melhor.. Han Solo! Star Wars é demais!

Eu ri.

Eu

- Ou Anakin. Gosto demais do Anakin. 

Peter

- Você gosta é de mim! - ele me deu um selinho.

Eu

- Você eu amo! - dei outro selinho. - Também tem Luke. E os dos filmes novos. Kylo, Cassian..

Peter

- Todos são candidatos à nomes. Agora pra menina.. Natasha, Escarlate, Harley, Diana.. em Star Wars, tem Leia..

Eu

- Padme, Rey, Jyn.. tem vários nomes. 

Peter

- Nomes a gente já tem, agora só falta os filhos.. - Ele olhou pra mim com um sorriso malicioso.

Eu

- Engracadinho. Depois que eu terminar os estudos, quem sabe..

Peter

- Eu sei, só tô brincando. - ele colocou a mão no meu queixo, me puxando pra perto dele. Me beijou, então depois eu deitei do lado dele de novo.

Eu

- Boa noite Peter.

Peter

- Boa noite Paulline.

Nós nos olhamos sorrindo, depois eu fechei os olhos, e logo adormeci.   


Notas Finais


Quando tiver 10 comentários eu continuo
....
Brincadeira gente kkkkkk
Gostaram das referências?

Continua...


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