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História Inside X-men - Saindo de férias


Escrita por: justawrit3r

Notas do Autor


Gente, desculpem a demora mais uma vez, mas, agora eu tenho novidades pra vcs! (Dps)
Boa leitura...

Capítulo 57 - Saindo de férias


Fanfic / Fanfiction Inside X-men - Saindo de férias

Vi os olhos dele se encherem de lágrimas, e uma lágrima relutante cair, contra a vontade dele, que parecia não gostar de mostrar "fraqueza".

De repente a sala se encheu de borboletas, que não soubemos de onde vinham. Wanda estava sorridente.

Paulline olhou surpresa, para o que estava acontecendo, sem entender.

Depois de darem algumas voltas em volta de Wanda e do meu pai, elas voaram em direção ao teto, e sumiram.

Paulline olhou tudo, ainda surpresa.

- Isso.. isso é o poder dela? - Paulline cochichou comigo.

- Sim. - eu respondi.

- Ela.. manipula a realidade? E as emoções dela controlam o poder?

- Sim, parece que é isso..

- Peter.. sua irmã é.. provavelmente nível ômega!

- Sim.. isso me preocupa um pouco. Mas, eu vou levar ela pro Instituto, pro professor ver ela..

- É bom..

Magneto também olhou tudo aquilo, surpreso, sem entender, mas sorrindo pra ela. 

- Viu o que eu sei fazer? - Wanda disse, sorrindo.

- Wanda.. - minha mãe tentou interromper, preocupada.

Magneto olhou pra mim, como se perguntasse se ela também tinha poderes.

Eu balancei a cabeça, dizendo que sim. Minha mãe parecia preocupada.

- Que legal filha! - ele disse olhando encantado para Wanda.

- Você vai sumir de novo papai?

- Não filha, eu não vou. Agora que eu sei de você e do seu irmão, sempre vou dar um jeito de estar presente quando vocês precisarem.

~~~

Peter e eu voltamos para o Instituto. Magneto foi pra casa dele. A senhora Maximoff e Wanda ficaram na casa delas mesmo. Erick Lensher prometeu estar sempre presente, quando os filhos precisassem.

Tudo parecia estar se resolvendo.

...

Estávamos na última semana de aula, antes das férias.

...

Kurt

- Pra onde vocês vão nas férias? - Kurt perguntou, enquanto tomávamos o café da manhã.

Bobby

- Não sei ainda. Talvez eu vá pra algum lugar esquiar.

Vampira

- Pra mim tanto faz. Talvez eu fique no Instituto mesmo.

Jean

- Eu também não sei se vou sair do Instituto. O professor pode precisar.

Scott

- O professor pode precisar de todos Jean. Você precisa sair um pouco, aproveitar as férias.

Tempestade

- É verdade Jean. Bem, eu acho que vou pra alguma ilha, não sei. Alguma praia.

Jubilee

- Meus pais querem viajar para o Japão nessas férias. Querem "rever as raízes". Eu vou né..

Todos na mesa riram.

Kurt

- Japão? Deve ser legal..

Eu

- Deve ser bem interessante. Bem, eu vou pra casa dos meus pais, em Nova Jersey. 

Kurt

- Nova Jersey? Onde em Nova Jersey? 

Eu

- Burlington.

Kurt

- Ah, já ouvi falar. É verdade que é um bom lugar pra morar?

Eu

- É, é bem interessante lá. É um bom lugar pra se viver, pra falar a verdade.

Jean

- Você sente falta de lá?

Eu

- Ah, nem tanto. Lá é bem legal, mas eu gosto daqui. Uma coisa que não sinto falta de lá, é a escola. - nós rimos.

Scott

- Nós entendemos. Nenhuma escola de humanos comuns chega aos pés do Instituto Xavier.

Kurt

- E você Peter?

Peter

- Eu ainda não sei. Eu podia passar um tempo com minha mãe e minha irmã. Mas na verdade queria ir pra algum lugar novo.

Eu

- Quer ir pra Nova Jersey comigo Peter?

Peter

- Eu posso?

Eu

- Claro, bobo. E eu sei que você ia sentir muito minha falta, se ficar as férias inteira longe de mim. - eu sorri, fingindo estar confiante demais.

Peter

- Eu não. - ele fingiu uma expressão de indiferença.

Eu

- Não ia sentir minha falta? - eu disse com estranheza.

Peter

- Não. Porque eu ia onde você estivesse, usando meus poderes, e ia te ver, nem que por dois minutos.

Eu

- Ah, entendi. - eu sorri, e a gente deu um selinho.

Vampira

- Argh! Gente, na mesa de café da manhã não..

Bobby

- Não podem fazer alguém vomitar na mesa de café da manhã.

Eu

- Calem a boca. Vocês que são nojentos. - eu disse rindo.

Então todos disseram "aah" ao mesmo tempo, e se fez um falatório na nossa mesa.

...

A última semana de aula se passou. Tivemos uma festa de despedida de fim de ano, de noite, na sexta-feira.

No sábado, os alunos estavam liberados para irem pra onde quisessem.

---

Terminei de arrumar as minhas coisas, que eu estava arrumando devagar a semana inteira.

Deixei minha mala no quarto, e fui até o quarto do Peter.

Eu

- Peter? - abri a porta devagar. Vi que ele estava correndo pelo quarto. - Pronto?

Peter

- Calma, falta pouco. - ele voltou a correr pelo quarto. - Agora sim.

Eu

- Quando você começou a arrumar sua mala?

Peter

- Hoje, de manhã, quando acordei.

Eu

- Sério? E você acordou que horas?

Peter

- Nove horas. Considerando que agora são nove e quarenta e cinco..

Eu

- Ta, Peter. Pode se vangloriar das vantagens dos seus poderes. Eu tive que começar a arrumar minhas coisas devagar, desde segunda-feira.

Peter

- Pois é. Não tem muitas vantagens nos poderes de uma paranormal que controla energia, na hora de arrumar as malas.

Eu

- Fazer o que né? Vamos tomar café? A gente tem que estar no aeroporto as onze.

Peter

- Aeroporto? - Nós fomos conversando enquanto saíamos do quarto e íamos pra cozinha - Pra que aeroporto quando você tem um velocista à sua disposição?

Eu

- Haha, Peter. O efeito chicote daqui até Nova Jersey seria muito pior pra mim. E também você se cansaria muito levando eu, e as malas.

Peter

- Só por isso. Se não nós não teríamos que gastar com avião. - nós rimos.

...

Tomamos café e fomos para o aeroporto.

...

Pegamos o vôo das 11:30.

Chegamos em Nova Jersey as 3:45 da tarde.

Peter

- Você avisou eles que eu viria também, não é?

Eu

- Claro Peter. - eu olhei em volta, então vi meus pais e meus irmãos - Ah, eles ali!

Fui ao encontro deles, e Peter foi logo atrás.

Mãe

- Paulline! - minha mãe exclamou, me abraçando antes de todos. Abracei ela bem forte, estava com saudades.

Pai

- Filha! - meu pai também me abraçou forte, e eu fiz o mesmo.

Trent

- Cabeça de vento! - ele me abraçou rindo.

Eu

- Oi ameba um! - baguncei o cabelo dele.

Lisy

- Ei, falta eu! - a pequena gritou, esticando os braços.

Eu

- Ah, minha pequena amebinha dois! - abaixei e ela me abraçou, então peguei ela no colo. - Só um pouco porque você está ficando pesada, viu?! - disse, logo soltando ela no chão. - Gente, esse é o Peter, meu namorado. Acho que vocês lembram dele, do hospital.

Mãe

- Oi Peter! - minha mãe abraçou ele. - a Paulline disse que você vai ficar com a gente, certo?

Peter

- Sim. Obrigada por aceitar me receber na sua casa, senhora Carter, e senhor Carter. - Peter estendeu a mão pra cumprimentar meu pai.

Pai

- Oi.. - meu pai esticou a mão e apertou a mão dele, ficando claro pra mim que ele estava tentando ser amigável, tentando.

Mãe

- Trent.. não seja mal educado!

Trent

- Oi - Trent apertou a mão dele também.

Eu

- Pode falar com ele, Lisy. Não tenha vergonha.

Lisy

- Oi - ela disse com um sorriso tímido.

Peter se abaixou pra falar com ela.

Peter

- Oi princesinha. Não precisa ter vergonha, sabia que eu tenho uma irmãzinha pequena assim, igual você?

Lisy

- É? - ela disse sorridente. - E você é igual a Paulline?

Peter

- Sim, eu também tenho poderes. Eu sou bem rápido.

Lisy

- Que legal! Depois você me mostra?

Peter

- Claro.

Pai

- Vamos.

Peter se levantou, e nós fomos pro carro, de mãos dadas. Lisy foi andando do lado dele, segurando a mão da minha mãe.

...

Chegamos na minha casa, e arrumamos nossas coisas, no meu quarto.

Descemos pra comer alguma coisa. Comemos o almoço que minha mãe tinha preparado fazia algum tempo.

Depois fomos pra sala.

Meu pai e meu irmão estavam jogando video game. Me sentei no sofá, perto do meu irmão, e Peter se sentou do meu lado, com receio.

Meu pai estava numa poltrona.

Vi que meu irmão olhou de lado para o Peter, e meu pai olhou com uma cara nada amigável pro Peter também.

Olhei pra Tv, e suspirei.

Eu

- O que estão jogando?

Trent

- Far Cry.

Eu

- Hum, legal..

Trent

- Porque você tá falando, tonta? Você nem sabe que jogo é.. - ele disse rindo, pra me irritar.

Eu

- Cala a boca! É claro que eu sei..

Trent

- Ah é? Então como é?

Eu

- Bem, é.. só você pegar.. um carro e sair matando os outros.. - meu irmão, meu pai e meu namorado riram - não é?

Trent

- Você quis dizer Gta? Paulline você não sabe quase nada de video game..

Eu

- Eu saberia mais se você não passasse o tempo todo nele e deixasse eu jogar mais..

Trent

- Era só você ter jogado!

Eu

- Olha Trent, que eu estrago seu video game assim oh! - estralei os dedos.

Pai

- Estraga. Não foi o Trent que pagou o video game.

Fiquei quieta. Trent riu.

Eu

- Ri mesmo. Vou acabar com a energia no chuveiro quando você for tomar banho.

Trent

- Olha só pai, sua filha querendo usar os poderes mutantes dela injustamente contra mim.

Eu

- "Injustamente"..

Pai

- Quietos os dois.

Alguns segundos, e se fez um silêncio constrangedor na sala. Olhei para Peter que também me olhou.

Eu

- Então, er.. pai, você sabia que o Peter tem uma máquina de jogo de fliperama no quarto dele?

Pai

- Sério? Legal. Faz tempo que não vejo um desse.

Eu

- Pois é. Eu joguei um pouco.

Pai

- No quarto dele?

Fiquei olhando pro meu pai com um sorriso sem reação no rosto. Meu irmão deu uma risadinha.

Eu

- Ham.. é, a Wanda, irmãzinha dele, tava junto, e..

Pai

- Ham, sei.. - meu pai olhou para mim e para o Peter, sério.

Eu

- Eu vou.. ver a Lisy. Vem comigo Peter? 

Peter

- Claro..

Peter se levantou bem rápido. Nós subimos as escadas.

Peter

- Não mandou muito bem hein..

Eu

- O que queria que eu dissesse? Tava tentando quebrar o silêncio na sala..

Peter

- Minha tentativa de parecer o cara perfeito foi por água abaixo. Agora seu pai já sabe que já te levei pro meu quarto..

Eu

- Ele deve te odiar mais agora..

Fomos pro quarto da Lisy, e ficamos brincando com ela.

...

O dia se passou, chegou a hora de dormir.

Cheguei na sala pra dar boa noite pra todos antes de dormir. Então vi que mei pai estava arrumando o sofá, aparentemente pra alguém dormir.

Eu

- Pra quem o senhor está arrumando o sofá pra dormir?

Pai

- Ora, pra quem mais? Pro Peter.

Eu

- O que?!

Pai

- O que foi filha?

Eu

- Como assim o Peter..

Pai

- Mas onde ele iria dormir então, filha? No seu quarto? - meu pai riu ironicamente. Eu ri, pra disfarçar.

Eu

- Não, né pai..

Peter me olhou inconformado.

Fiz uma cara para o Peter, como se eu dissesse "sinto muito".

Pai

- Pronto Peter. Tenha uma boa noite. - meu pai disse, mas ficou ali, olhando pra gente.

Eu

- Pai?

Pai

- O que?

Eu

- Você não estava indo?

Pai

- Sim eu vou. Só estou esperando você se despedir dele e subir pro seu quarto.

Olhei pro meu pai, sem acreditar na super proteção dele.

Mas eu sabia que tinha que fazer como ele queria, se não eu ia complicar as coisas.

Eu

- Ok. Peter, boa noite meu amor.. - passei meus braços em volta do pescoço de Peter.

Peter

- Boa noite amor..

Olhei para o meu pai, que ainda estava nos olhando. Eu queria beijar o Peter, beijar mesmo, mas seria constrangedor com ele ali na frente.

Eu

- Pai.. - fiz sinal pra ele se virar.

Pai

- Ta.. - ele se virou, meio relutante.

Eu e Peter nos beijamos. Algum tempo depois, escutei meu pai.

Pai

- Já ta bom, não acham?

Eu parei o beijo. Meu pai é um mala.

Eu

- Tchau Peter, até amanhã.

Fui pro meu quarto.

Bastante tempo depois, eu ainda estava acordada. Escutei alguém abrindo a porta do meu quarto.

Olhei, era o Peter.

Eu

- Peter! - eu sussurei. Me levantei e fui até ele, que já estava dentro do quarto.

Peter

- Você sabia que eu ia vir, não é?

Eu

- Sim, eu suspeitava. Mas nem tenta Peter. Não tem jeito.

Peter

- Porque não?!

Eu

- Você acha que meu pai não suspeita que você poderia vir no meio da noite? Desce logo, antes que ele te veja aqui..

Peter

- Ah não! Eu subi até aqui, pelo menos uma..

Eu

- Peter, não.. - eu disse tentando não rir.

Ele colocou as mãos na minha cintura.

Peter

- Um beijinho pelo menos..

Eu

- Ta, um beijo! Mas nem pense que vai começar outra coisa..

Peter

- Aham.. - ele fingiu uma carinha de inocente.

A gente começou a se beijar. O beijo começou devagar, e começou a ficar mais quente. Peter desceu um pouco as mãos dele, e eu acariciava os cabelos dele. Ele foi me induzindo a caminhar pra trás.

Eu

- Peter, não! - eu disse parando o beijo.

Peter

- Aaah!

Eu

- Não insiste! - eu disse segurando o riso.

Peter

- Ta. Só porque eu respeito seu pai.

Eu

- Uhum.. agora vai. - dei um selinho nele, empurrando ele pra fora do quarto.

...

No dia seguinte, acordei um pouco tarde. Ja estava muito claro, e quando olhei no relógio, vi que eram 10:30.

Me levantei, e me arrumei antes de descer.

Então desci para a sala. 

Quando desci as escadas, vi todos reunidos na sala. Meu pai meu irmão um pouco avulsos, e Peter, minha mãe e Lisy, vendo alguma coisa, que minha mãe estava mostrando. Fiquei nervosa quando vi o que era...


Notas Finais


Então gente, como demorei, hoje vou postar 2 ou 3 capítulos pra vcs. E a novidade, a grande novidade é que A FIC VAI TER SEGUNDA TEMPORADA, EM BREVE!!!
No próximo cap, eu vou postar a sinopse pra vcs aqui nas notas finais. Eu tô gostando muito das idéias que tô tendo (além das que eu já tinha desde o começo) enfim.. não percam os últimos caps, principalmente o último, e não percam a segunda temporada. Beijos! 😍👏❤


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