História Intense Caffeine - Fuck it all

Ah, mas que dor de cabeça, horas e horas aqui olhando pra esse papel e não consegui pensar em nada, somente o café para me relaxar, não sei porque relaxava, mas relaxava, nem tudo nessa semana foi um mar de rosas, estive totalmente ocupado quase 24hrs por dia, papeis e mais papeis, livros, me senti isolado em uma ilha de conhecimento, não que isso seja ruim, mas foi cansativo. Entrei nesta cafeteria e me sentei próximo a janela, tirei meu caderno para rabiscar algo, minha maneira de descontrair era desenhando, gostava de desenhar nas horas vagas, dentro de metrôs desenhava até as pessoas que estavam próximas, eu não era o melhor naquilo, mas eu realmente era muito bom. Depois de um tempo refletindo, cheguei à conclusão de que deveria levantar e ir para casa me deitar, não saia nem um rabisco da minha mente, eu realmente deveria estar aéreo, me levantei e fui em direção ao caixa para pagar o que consumi.

O dia passava vagarosamente, andava quase parando sem ânimo para nem sequer me mover, a cidade não estava muito agitada para um final de semana parecia estar tudo muito calmo, me perdia facilmente em meus pensamentos enquanto caminhava para casa, até ouvir um barulho alto que me parecia de um tapa. Olhei para o beco em que ia me aproximando e vi um garoto de cabelos claros sendo segurado pelo pulso rudemente por um homem que parecia ser mais velho.

- Já disse que não era pra você me seguir, eu não quero mais nada contigo. - disse o garoto repuxando sua mão, mas a força do homem era superior.

- Eu pedi para você gentilmente, mas se prefere que eu seja mais agressivo, sem problemas.
  Antes que aquele homem tentasse bater novamente naquele garoto eu tentei interferir, não ficaria só olhando.

- Com licença senhor, mas parece que você vai ter que se retirar daqui, não acho que seja uma boa ideia essa sua brincadeirinha.

- Quem é você? Não se meta babaca, você não tem nada haver com isso.

- Eu pedi educadamente que se retira-se.- Aquele homem não parecia ser nada negociável, não queria ter de sujar minha mão com o sangue daquele idiota. 

- E eu peço educadamente que vá se foder - Disse o homem enquanto empurrava com força o garoto, fazendo-o cair no chão. Virou-se em minha direção e levantou o punho lentamente. - Olha muleque, eu não quero ter que fazer você correr chorando pra casa, mas parece que não vou poder cumprir isso.

Quanto mais se aproximava era notável que o homem não estava sóbrio, o cheiro de álcool exalava de sua roupa mostrando que provavelmente ele teria passado a noite em claro enchendo a cara, " Que coisa mais repugnante ", ele tentou me dirigir um soco que desviei rapidamente, segurei seu pulso fazendo seu braço virar e imprensei-o contra suas costas dando um chute para que ele caísse no chão, antes que ele tentasse algo novamente, alguns policiais apareceram e seguraram o homem retirando-o do local, virei-me para o garoto que já havia se erguido e notei que estava com a boca cortada, obviamente ele não tinha levado só um tapa.

- Você está bem? Esta sentindo dor? Seu rosto..- Perguntei preocupado, ele me parecia assustado.

- Sim, só está doendo um pouco, obrigado por me ajudar. - disse o garoto se apoiando em meu ombro, olhei o seu rosto mais de perto e vi seus cabelos loiros darem contraste com seus olhos, a boca dele era perfeitamente desenhada, o rosto dele era simplesmente perfeito, vestia uma calça colada que lhe caía muito bem, bem até demais, e uma jaqueta que deixava sua aparência provocante.

- Se quiser posso te levar para casa.

- Não, é muito longe....eu to bem. - Disse enquanto ainda se apoiava em meu ombro, tentou se soltar para dar um passo mas fraquejou ao pisar no chão com mais força, era visível que também sentia dor em sua perna.

- Você não consegue nem caminhar, se segura em mim.

- Acho que torci o tornozelo, desculpe por dar tanto trabalho.

- Tudo bem, minha casa é aqui perto, vou cuidar disso. - Envolvi meu braço ao redor de sua cintura e botei seu braço em volta de meu pescoço apoiando-o para que pudesse andar sem problemas. - Aliás, Jung Hoseok, prazer em te conhecer, mesmo não sendo uma situação tão agradável.

- Taehyung, Kim Taehyung, o prazer é todo meu em levar um esporro com você por perto. - Sorriu o garoto.
    

  ~ /// ~

Cheguei em casa e abri a porta, não morava em uma casa muito grande, mas era o suficiente para um pessoa só. Ajudei Taehyung a sentar-se no sofá e apoiei seu pé na mesa de centro.

- Vou pegar gelo, não se mexa demais.

- Acho que eu não posso correr para muito longe Hoseok.

- Bom, você pode se arrastar ainda, quer tentar?

- Muito engraçado - Disse Taehyung soltando uma risada sarcástica.

Tirei seu sapato e comecei a fazer compressa com o gelo em seu tornozelo, mesmo que resmunga-se de dor eu não podia fazer nada além disso, não era algo muito grave, apenas umas compressas desinchariam e ajudariam o garoto a conseguir se manter sobre o próprio peso. Conversamos enquanto o ajudava, ele era mais novo do que eu, também morava só mas era distante, e trabalhava na cafeteria que eu frequentava. - Nunca te vi la, entrou em pouco tempo?

- Ah sim, não trabalho a muito tempo lá, esses dias tava resolvendo uns problemas com a faculdade e não pude ir lá.

- Faz faculdade de que?

- Psicologia, e você?

- Medicina, não era exatamente o que eu queria, mas to quase me formando praticamente.

- Faz sentido esse seu jeito de se preocupar com os outros agora, mas o que queria fazer? - Disse Tae acompanhando-me com os olhos enquanto eu me acomodava no lugar do sofá que sobrava ao seu lado.

- Artes plásticas, mas acho que não daria tanto retorno, não acho que seja possível viver de desenhos.

- Você desenha? Posso ver? - Disse se animando repentinamente.

Mostrei meus cadernos em que rabiscava à lápis e também os que usava aquarela, Taehyung parecia ficar encantado a cada página que passava, ele olhava de forma tão delicada para cada desenho meu que me sentia nervoso, como se ele estivesse lendo minha mente através deles. Meus desenhos não eram cópias, sempre haviam um significado por trás pois sempre que eu desenhava era para botar no papel o que eu não podia botar em palavras facilmente.

- Esse desenho - Tae apontou para a pagina onde eu havia feito um dos meus desenhos mais antigos, era uma mulher segurando seu filho nas mãos, mas não era algo profundamente detalhado, não haviam rostos ou cor no desenho. Me espantei ao vê-lo apontar para ele.

- O que tem esse desenho? - Disse olhando-o diretamente.

- Não sei, ele me faz sentir uma sensação familiar...qual o significado? - Perguntou me fitando de volta.

- Fiz esse desenho aos meus 17 anos quando perdi minha mãe, foram tempos difíceis, eu não gosto muito de lembrar disso. - Cerrei o punho sobre minha calça quando senti a mão de Tae sobre a minha.

- Infelizmente, eu te entendo.

Eu e Tae passamos a noite conversando sobre várias coisas, e acabei descobrindo que além de atraente por fora ele era igualmente atraente por dentro, tínhamos vários pontos em comum e a cada sorriso que ele dava eu sentia uma pontada no meu peito, seus dentes não haviam nenhuma falha, ele era realmente muito lindo. A noite foi caindo e ainda estávamos conversando como se nos conhecêssemos a muito tempo, aliás, fazia muito tempo que eu não conversava dessa forma com alguém, meus tempos eram dedicados a estudos e mais estudos, a faculdade não era fácil, necessitava de todo meu esforço e dedicação. Mesmo com o assunto estando ótimo, Tae se levantou e disse que teria que ir.

- Tem certeza de que pode andar até em casa, não quer que eu te deixe?

- Já desinchou, você sabe que não foi nada grave Hoseok. - Disse enquanto me olhava nos olhos e sorria de canto. -  Obrigada por tudo, realmente gostei de te conhecer.

- Também gostei de passar o tempo com você Tae, se cuide.

Tae se aproximou depositando um selo vagarosamente em minha bochecha, senti a maciez dos seus lábios enquanto meu coração começava a palpitar repentinamente. 

- Apareça na cafeteria, gostaria de te ver por lá. - Falou com um sorriso carregado de malícia.
Consenti com a cabeça e acompanhei Tae até a porta.

"Não sei porque, mas sinto que não tem nada de inocente naquele garoto"

~ /// ~

Começando a semana novamente voltei a rotina de estudos, me sentia um pouco melhor comparado a semana que passou mesmo me distraindo as vezes por alguns segundos em meus pensamentos,Taehyung era esses pensamentos, eu não conseguia parar de pensar no seu sorriso, na sua voz grave, em seu rosto, no momento que passamos descontraídos conversando, não parava de pensar nele, me pegava sorrindo para o vento e olhando para o nada, "Aquele garoto parecia ser mais viciante que heroína", precisava passar na cafeteria nem que fosse só para vê-lo por um segundo, mesmo que me vicie em cafeína por ele. Levantei-me da escrivaninha e me direcionei ao banheiro para tomar uma ducha. -Caramba, já são meia-noite - Eu deveria perder o costume de ficar até tarde nos livros, mas era algo involuntário, entrei no banheiro e liguei o chuveiro sentindo a água quente entrar em contato com as minhas costas fazendo meus músculos se descontraírem trazendo uma sensação de alívio "Isso é bom, estava me sentindo desgastado". Infelizmente, me peguei pensando alto demais novamente, pensando nele novamente "Ah, Taehyung, porque diabos você não sai da minha cabeça?", deslizei minha mão através de meu abdômen chegando até meu membro que aos poucos ficava cada vez mais rijo, até chegar o momento em que senti-o latejar por atenção, comecei a estimula-lo com o polegar em cima da glande em movimentos circulares fazendo meu corpo vibrar aumentando a intensidade a cada segundo, segurei-o começando movimentos de vai em vem lentamente me auto provocando "Caramba Taehyung, olha a merda que você faz comigo", aumentei o ritmo sentindo meus músculos se contraindo..me fazendo chegar ao ápice.

Taehyung se tornara meu novo vício.

Admito que depois disso apareci sim na cafeteria diversas vezes e via Taehyung me provocar em todas essas vezes, de longe o via mordiscar os beiços, sorrir de forma nada inocente, parece que realmente eu havia chamado atenção do loiro, "Isso é um jogo com a minha sanidade?", sentia aquela agonia de poder ver mas não poder tocar, sempre tinha que ir embora antes do expediente de Tae terminar, nunca tinha chance de encontrá-lo fora da cafeteria.

- Hobi Hobi, vai acabar entrando em coma de cafeína. - Me dizia enquanto passava próximo a minha mesa.

- Não se preocupe Tae, eu sei me controlar muito bem. - Falava enquanto olhava diretamente para o garoto que me retribuía com um olhar impudico.- E você?

- Claro - Disse em tom de sarcasmo -acredita em mim ou prefere descobrir?
   

Conversava-mos por mensagens constantemente logo após trocarmos de número, Tae e eu nos dávamos absurdamente bem, nos divertíamos mesmo à distância, "Realmente gosto muito de você Hoseok"; " Quero te ver mais de perto Hoseok", não sei se devia me deixar levar pelo que o garoto dizia, provocações e mais provocações, somente isso não era o suficiente, queria poder toca-lo, queria que ele fosse meu.

       ~ /// ~

Depois de novamente um dia cansativo decidi passar na cafeteria, cheguei e pedi o mesmo de sempre Macchiato, peguei o café e me sentei mais ao fundo do local, meu lugar em frente a janela já estava ocupado, o que era uma pena pois adorava olhar o movimento da rua, tinha terminado cedo tudo o que eu deveria fazer, e o outro dia seria vago, teria o dia todo para relaxar e concentrar meu tempo em algo diferente além do que eu fazia a vida inteira que era estudar e estudar mais ainda, eu estava acostumado a essa rotina desde que comecei a morar sozinho, meu pai não era muito presente mas sempre mandava apoio financeiro, não quer dizer que isso torne ele um bom pai, quando minha mãe ainda era viva meu pai nos deixou logo assim que eu nasci, eu quase não o via, uma vez ou outra ele me mandava algo em meu aniversário mas nunca se quer dava as caras, minha mãe trabalhava como diarista para me sustentar e meu pai que era dono de uma das maiores empresas de Seul não dava a mínima importância para ela, conforme fui crescendo meu ódio por ele foi aumentando junto com o tempo, "Por que ele não se importa com a gente?", isso era o que passava na cabeça de uma criança de 6 anos. Fui parando de me importar com a existência do meu pai com o tempo, aos 14 anos comecei a trabalhar para ajudar minha mãe, até que ela desenvolveu uma doença, pneumonia, o único dinheiro que tinha-mos servia somente para comermos e para pagar meus materiais escolares, trabalhei muito, corri muito atrás de consultas e cheguei ao ponto de pedir ajuda ao meu pai, que nem ao menos ligou para o que eu disse, pra ele não fazia diferença se minha mãe estava a beira de morrer ou não, não somava nem faltava nada, a vida dela era insignificante para ele....nunca senti tanto ódio pelo meu pai ao  sentir a mão quente da minha mãe se esfriando entre as minhas, sentia a pulsação dela indo aos poucos enquanto me olhava.

"Hoseok você é minha esperança e sempre será"

Era o que minha mãe mais me dizia, e o que sempre vou levar comigo.

Passava a tarde e ja tinha tomado 4 copos de café, realmente parecia que ia virar um viciado em cafeína, mas quem disse que eu já não era?, ouvi uma voz familiar ao fundo..."Taehyung", era claramente dele, virei-me para procura-lo mas não o achava em nenhum canto, estava ao fundo da cafeteria onde podia ver claramente toda a extensão do lugar, virei-me novamente e enxerguei aqueles cabelos entre a brecha de uma porta que ficava ao fundo do local, automaticamente me levantei e fui me direcionando dando pequenos passos para poder ver mais de perto..porque eu fiz isso? Acabei vendo o que não queria. Tae estava com um outro cara que segurava sua cintura o puxando para perto enquanto os dois se beijavam sem nem se importar com o que acontecia ao redor, "Mas que merda, que merda, que merda", queria apagar da minha mente, queria esquecer...queria sumir. Fiquei sem reação, sentei novamente a mesa e pedi mais um café e mais um e mais um, instantaneamente aquilo colaborou com a minha ansiedade, meu coração apertava meu peito "Porque eu tinha que me sentir assim, cacete".

A cafeteria foi ficando vazia e automaticamente eu me retirei, logo quando pisei lá fora, Taehyung apareceu.

- Por que tão apressado Hoseok? Não vai nem me cumprimentar? - Dizia o garoto como se nada tivesse acontecido.

- Tae...Taehyung, o que eu sou pra você ? Me diz? 

- Como assim? Eu já disse que eu gosto de você Jung Hoseok.

- Gosta de mim? Tem certeza Taehyung? E o cara com quem você tava se agarrando no fundo da cafeteria? Você também gosta dele?

- Hoseok...não seja assim, você esta fazendo escândalo sem motivos - Tae falava tranquilamente, sem mostrar um pingo de hesitação. 

- Escândalo sem motivos? Taehyung você estava simplesmente agarrando aquele homem como se fosse normal.

- E não é? Hoseok eu não tenho nada sério com você, você nunca tem tempo pra nada, sempre ocupado, eu não vou parar minha vida por sua causa.

- O que aquele cara é pra você? - Perguntei com a voz falha.

- Eu o conheci a pouco tempo, ele simplesmente queria ficar comigo e eu aceitei.

- E o cara que estava te batendo naquele beco? Também era um pretendente?

- Olha Hoseok, ele estava bêbado, eu fiquei com ele mas ele não entendeu que eu não queria nada mais do que aquilo, vocês homens são assim Hoseok, todos querem a mesma coisa, só se importam em pegar e largar, gostam de um rostinho bonito.

- Não me compare com esses caras, eu não sou igual eles, já faz dias que conversamos e nos damos muito bem Taehyung.

- E vai me dizer que você não queria o mesmo que eles? O que você tem de diferente?

- Diferente deles eu te amo Kim Taehyung, e se eu pudesse te fazer feliz pro resto da minha vida, eu faria.

Virei-me de costas deixando Tae para trás, estava me sentindo péssimo, Taehyung era uma pessoa que havia mudado meu dia a dia, eu pensei que poderia ter um motivo bom para continuar levantando da cama todo dia, somente pensei.

    ~ /// ~

Os dias foram se tornando uma droga.  Taehyung mandava mensagens me pedindo desculpas, perguntando se eu estava bem, mas nem da minha cama eu sentia vontade de levantar, os dias se passavam e uma semana depois as mensagens pararam, tentava no início focar novamente na faculdade, mas ainda estava frustrado "O que você tem de diferente?", não me conformava de ser comparado com aqueles caras, meu desejo por Tae não era superficial, era muito mais profundo, eu o queria a todo momento e quando o conhecia mais ainda esse desejo se tornava mais profundo.

"Eu choro por milagres, nessa realidade
Sendo incrivelmente feliz, fui um idiota viciado em sua doçura."

~ /// ~

Passando-se os dias, já não estava tão mal como antes, não sabia nem se Taehyung estava na cafeteria, mas estava com saudades do meu Macchiato, ia fazer quase um mês que não o tomava..."Quer saber, que se dane essa merda", fui em direção a cafeteria e sentei no lugar ao fundo, não estava afim de olhar pra cara de ninguém lá fora, peguei meu Macchiato e sentei-me na mesa. No momento que estava levantando para ir pagar meu café, eu o vi, estava no mesmo lugar em que o vi a última vez, e que  não me trazia boas lembranças...pelo menos estava sozinho, a cafeteria também estava perto de fechar, não sei porque diabos mas me direcionei a porta, andei rapidamente até ela " Foda-se essa conta ",  entrei naquela sala e tranquei a porta, aquilo parecia mais uma dispensa, "Ele deve se trocar aqui". Taehyung instantaneamente virou-se e me encarou assustado.

- Hoseok o que faz aqui? Por que trancou a porta? - Dizia me olhando surpreso, estava na cara que não sabia o que fazer.

- Taehyung, eu gosto de você e não paro de pensar em você nem sequer por um segundo, eu não sou como qualquer cara.

- Hoseok se for para discutir sobre isso, eu já disse tudo que eu tinha que dizer.

- Quer saber? Foda-se - Disse me aproximando de Tae passo a passo enquanto o mesmo ia recuando até encostar em uma pequena mesa que se encontrava atrás dele.

- O-o que você vai fazer? - Disse com a voz tremula.

- Lembra quando eu disse que sabia me controlar muito bem?..Eu menti - Apertei sua cintura e o trouxe para mais perto fazendo seu corpo se imprensar contra o meu. - Agora vamos descobrir se você também estava mentindo.

Distribui beijos lentamente sobre o pescoço de Tae que logo se transformaram em chupões nada carinhosos e mordidas que facilmente deixariam marca, a cada mordida que dava Taehyung suspirava de forma pesada, seu corpo já entregava que o garoto estava totalmente vulnerável, apertei minha ereção contra a sua fazendo-o gemer manhoso, segurei seu rosto com uma mão e o encarei, enquanto usava a outra mão para tocar por baixo de sua blusa.

- Me diz Tae, você sabe se controlar?

- H-hoseok...Ah..e-eu-..

Peguei seu rosto e o puxei para um beijo intenso, pedi passagem com a língua e o mesmo não recusou, nossas línguas se entrelaçavam passando por cada canto das nossas bocas nos fazendo sentir o ar faltar facilmente, levei minha mão na sua nuca puxando seus fios claros fazendo-o gemer um pouco mais alto, passei a mão levemente por cima da calça de couro onde se encontrava seu membro que pulsava por atenção.

- Ah..H-ho-seok..aí 

- Aqui? Aqui o que?..Quer que eu te toque aqui?...Mas você não merece, você é uma criança muito má Taehyung.

- P-por favor Hoseok.. A-ah..

Tirei a blusa de Taehyung, e logo abaixei o zíper de sua calça, seu membro estava totalmente excitado, e o meu não estava diferente, abaixei sua box segurando-o firme fazendo-o arfar alto, desci distribuindo beijos de sua clavícula até seu mamilo que se encontrava duro, chupei e automaticamente Tae arqueou as costas gemendo incontrolavelmente, aquilo fez meu pau latejar por atenção, continuei descendo enquanto distribuía beijos que seguiam até eu ficar completamente de joelhos enquanto Tae ainda se apoiava na mesa que estava atrás de si.

- Está completamente duro, você não tem vergonha Tae Tae? - Disse provocando o garoto que estava me olhando de cima para baixo enquanto procurava oxigênio naquela pequena sala.

- Hyung..não faça isso..

- Agora você não quer que o hyung faça? 

- Não eu..A-ah, e-eu - Assoprei de leve sua glande que estava próxima de minha boca, fazendo com que Taehyung gemesse manhoso.

- Diz o que você quer Tae Tae.

- Hoseok você sab- ..- Apertei com força seu pênis, Taehyung ja estava sedento de atenção, seu corpo se derretia em minha mão, e as palavras começavam a faltar em sua boca.

- Diz que você quer que o hyung te chupe Tae Tae, diz.

- Hyung..m-me chupa..

- O hyung não ouviu direito.

- Cacete, hyung me chupa logo.

Segurei na base de seu pênis e o coloquei inteiro na boca, Senti Tae delirar, usei uma mão livre para apertar a parte interna de sua coxa e vi sua pele se arrepiar por inteira, ele suspirava intensamente procurando por ar enquanto gemia gostoso, seu membro ja estava melado de pré-gozo e as veias saltavam, preencher minha boca com aquele pau enquanto olhava aquela cara carregada de luxuria despertava meu desejos mais carnais. Tirei seu pau de minha boca passando a língua por cada veia saltada de sua extensão, e depositando um selo em sua glande, me levantei e olhei aquela cena, Taehyung se encontrava encostado na mesa sem blusa e suado com seu pau ainda duro para fora de sua box preta.

- Porque parou hyung? - dizia enquanto arfava.

- Não se preocupe Tae - Disse o puxando da mesa em que se encostava imprensando-o seu corpo na parede ao lado, fazendo com que fica-se de costas para mim. Abaixei minha calça e imprensei meu membro ainda vestido contra sua bunda enquanto o roçava perto de sua entrada por cima dos panos, encostei minha cabeça no seu ombro fazendo minha respiração bater contra o seu ouvido. Já tínhamos sugado todo o ar daquela sala.

- H-hoseok, você ta me deixando louco.

- O que você quer que eu faça? Você também me deixa louco...Esta sentindo, não está? - Disse sussurrando perto de seu ouvido. - Diga o que faço agora Taehyung.

- Me fode Hoseok, me fode inteiro, eu preciso desse seu pau.

- Mas eu não era só mais um Tae Tae? - Imprensei com mais força contra sua entrada fazendo-o delirar ainda mais.

- A-ah, Hoseokiee..só você pode me fuder, por favor eu preciso do seu pau.- Taehyung já estava no limite, e eu também, abaixei sua box e segurei meu membro melando minha mão de pré gozo, coloquei um dedo em seu ânus fazendo seu quadril se movimentar, ele pedia por mais, coloquei o segundo dedo e senti seus músculos se contraírem. -A-ah...hyung eu quero seu pau.

Eu não podia resistir a os gemidos manhosos de Kim Taehyung, retirei meu dedos e posicionei meu membro em frente a sua entrada estocando-o sem hesitação "Ah, merda, ele é tão apertado", segurei seu pau estimulando junto com os movimentos dos quadris que mantinham um ritmo inicialmente devagar. Gemi alto quando senti seu ânus se contrair apertando meu pênis ainda mais, eu estava perdido em prazer.

- Ho-hoseokie, mais rápido.- Atendi a seu pedido e aumentei o ritmo das estocadas.

- Vamos Tae Tae, g-geme mais alto para seu hyung.

- Aa-aah..Hyung, hyung.

Rapidamente com o ritmo das estocadas Tae se desmanchou em minha mão e logo em seguida também cheguei ao limite deleitando-me enquanto o preenchia com meu semen. A sala foi tomada pelo barulho de nossa respiração pesada.

Logo Taehyung fechou a cafeteria, por sorte ele era o encarregado disso naquele dia e ninguém precisou ouvir nossos gemidos durante todo aquele tempo, o esperei trancar a porta e fomos caminhando juntos.

- Hoseok, me desculpe por aquilo. - Tae me olhou de forma preocupada e inocente.

- Pelo o que Tae?

- Tudo, eu vacilei com você, eu não pensava direito no que estava fazendo, eu mandei mensagens mas você não respondia, eu-

- Taehyung, tudo bem - Disse calmamente. - não precisa ficar assim, eu te perdoo, me desculpe por tudo também, não faça essa expressão triste...Minha felicidade é te ver sorrir. 

- Hyung idiota - Tae disse soltando um sorriso bobo. - Eu te amo Jung Hoseok

Aquelas palavras. Eu nunca achei que iria escuta-las.

- Eu também te amo Kim Taehyung.

Too bad

But it's too sweet

It's too sweet, it's too sweet