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História Intenso como Café - Parte 2 - Capuccino e Bukowski.


Escrita por: _ProzacNation

Notas do Autor


Até a próxima e deixem suas opiniões!!!

Capítulo 2 - Parte 2 - Capuccino e Bukowski.


Fanfic / Fanfiction Intenso como Café - Parte 2 - Capuccino e Bukowski.

Os dois se encontraram mais vezes nas próximas duas semanas, no total 7 vezes juntos. Não passaram de cafés e assuntos jogados fora. Para Stiles estava tendo o tempo um pouco perdido, queria partir para a ação, Derek achava bom as coisas irem devagar. Na terceira semana combinaram de tomar café na casa de Derek.
      Seria a primeira vez em anos que alguém ia a sua casa além de Melissa e Scott, e que usaria a sua cafeteira presenteada por sua irmã. No geral não fazia café, o comprava. Assim, saia de casa algumas vezes no dia, pois sabia que se ficasse o tempo todo naquele quarto ou naquela sala onde pessoas pisaram e fizeram o que fizeram enlouqueceria. Teria trocado de apartamento, mas não teve dinheiro suficiente, então para evitar aborrecimentos e lembranças, dormia no quarto de hóspedes e ficava na sala de jantar ou na cozinha o dia todo. Evitava de toda forma os dois cômodos, e tentaria fazer com que Stiles ficasse longe deles, como fez com Melissa e Scott.
        Tomou duas xícaras a mais do que tomava sempre de nervosismo. Tentou descobrir como a cafeteira funcionava e vou que tinha várias opções de café para serem feitos, mas como ele achava que misturar café com algo era desperdício de uma safra toda, dispensou as opções e apenas fez um café normal.
        Naquela manhã, sua xícara emocional estava metade cheia e esperava que Stiles conseguisse enchê-la até a boca nesta noite e com sorte, transborda-la depois de um tempo. Não que estivesse com expectativas. Deus! Expectativas, nunca! Sua saúde mental estava podre de tantas expectativas mantidas e não cumpridas por xícaras diferentes. Mas Stiles o mantinha na expectativa de algo, não sabia se algo bom ou ruim. Uma certeza ele tinha, sua xícara ou transbordaria ou quebraria hoje. Andou de um lado para o outro na cozinha esperando o som da campainha nos ouvidos, parecia até ouvi-la as vezes, mas era só a ansiedade que fazia o barulho em seus tímpanos.
      A campainha soou lá pelas seis, fazendo Derek saltar e junto saltando seu coração. Sua xícara emocional chegou a tremer dos líquidos intensos que a enxiam de vontade de algo que nem ele mesmo sabia como receber.
    - Boa noite, Der. - Stiles tirou o casaco e deixou atrás da porta, junto com o livro de Bukowski. Foi até Derek e deu-lhe um abraço.
   - Boa noite, Stiles. - Derek não havia achado um apelido para o garoto, mas a ternura em suas palavras já valia a pena.
     - Então, vamos tomar café? Eu trouxe uma torta de nozes para acompanhar e depois podemos pedir o jantar no restaurante de um amigo meu. - Stiles foi se dirigindo a cozinha, deixando Derek aliviado por ele sair da zona de desconforto que era sua sala.
      Derek até gostava do jeito intuitivo e até intrometido de Stiles, mas tinha medo que ele descobrisse o que não deveria.
     - Então, como vai aquele projeto que estava fazendo para Lydia? - Derek perguntou antes de ir até o armário para pegar xícaras de café.
    - Cansativo. Ela adora detalhes. - Stiles sentou na pequena mesa da cozinha e pegou-se observando - mais uma vez - os músculos das costas de Derek e se perguntou o quanto não queria aquele peitoral em cima de suas costas.
     - Vai ficar bom, você é ótimo. - Derek deu uma virada antes de continuar colocando o líquido nas xícaras.
     - Espero que sim, é uma boa grana.
    Derek serviu as xícaras e os pequenos pratos para torta. Viu o menino cortar a torta com destreza, e imaginou como aquelas mãos pareciam delicadas. Stiles por outro lado, queria arranha-lo até deixar a carne exposta se pudesse.
     - Experimente. - Stiles pediu quando pousou o pedaço sobre o prato de Derek.
     Derek levou o garfo a boca com o pedaço de torta e deixou que o sabor invadisse sua língua e descesse pela sua garganta. Nozes e café. Terminou de engolir e sorriu em aprovação. Stiles levantou-se e sentou em seu colo, o surpreendendo. Olhou em seus olhos verdes que pareciam curiosos e nervosos. Tomou o garfo das mãos trêmulos do homem e pegou um pedaço grande da torta de seu prato, e investiu contra a boca do outro, que obediente, abriu-a sem hesitar. Stiles por sua vez, tomou um gole do café da xícara do barbado.
      Para muitos, o simples fato de um beber sa xícara do outro seria normal ou até nojento. Para Derek era excitante. Como se alguém o lembrasse que a xícara da vida pudesse ser dividida com alguém. E Derek achava que isso era um movimento seguro em se fazer, era o que ele queria, que alguém o transbordasse, dividisse uma xícara com ele. Seja ela metafórica ou real. Stiles via como algo sexual, mas também não sabia que Derek tinha sua filosofia de xícara, então não achava que um movimento como aquele faria o mais velho pensar que ele queria dividir uma xícara com ele.
      Eles se olharam, um com ternura e outro com fogo. Stiles encostou seus lábios no de Derek, que respondeu com euforia, como se esperasse que esperasse ele ficasse. Suas línguas não brigaram, Derek o deixou tomar o controle, apenas segurava sua cintura para que Stiles não caísse de seu colo.
    - Quer continuar? Podemos tomar café depois. - Stiles arrastava seu nariz pelo rosto de Derek, que mantinha os olhos cerrados. Este apenas balançou a cabeça.
      Levantaram e foram em direção ao quartos. Stiles parou de frente ao antigo quarto de Derek.
     - Nesse não. - O homem parou e arqueou a testa.
     - Por quê?
    - Só... Nesse não.
    - Tudo bem. - Stiles seguiu reto para o quarto de hóspedes.
    Não demorou muito para os beijos se tornarem mais quentes ao adentrarem o quarto. O gosto de café da boca de Stiles agradava Derek, a boca fina de Derek agradava Stiles. As mãos de Stiles não perderam tempo e subiam e desciam por seus ombros e costas, adentrando a fina blusa cinza que o barbado usava. Derek se mantinha mais duro, das duas formas, mantinha ou suas mãos na cintura ou no pescoço do moço. Não sabia se podia passar de seu próprio limite, pois o de Stiles sabia que ele implorava para que passasse. Stiles andava devagar, mas dirigia Derek para cama, mas o mesmo empatava no caminho, o que fazia Stiles avançar ainda mais os beijos e chupões em seu queijo e mandíbula. Cansado da demora, Stiles o empurrou na cama direto e logo tirou a blusa verde que usava, deixando Derek desnorteado. Subiu na cama de volta e subiu em cima do homem, que estava uma estátua de tão pasmo com a situação. Tinha mais uma vez perdido o controle das coisas.
       O mais novo beijava e passava a língua pelo abdômen e o "V" no coloco da virilha de Derek, logo aos pós arrancar praticamente a força a blusa do outro. Voltou aos lábios do homem para ter certeza se continuaria ou não, o mais velho deixou os lábios o tocarem e sentiu mais uma vez o gosto de café, o deixando inebriado mais uma vez.
        Abaixou a calça do outro e tirou a própria junto com a cueca box branca. Sentou sobre as canelas do homem, que tinha os olhos fechados controlando-se por não ficar com raiva de si mesmo por não estar no controle, começou a massagear o membro de Derek por cima da cueca e a beijar o pano. Logo tirou-a e passou a língua pela extensão, fazendo-o suspirar. Meteu-o na boca com vontade, como se fosse o sorvete mais exótico do mundo. A cabeça de Derek pendia para trás e os olhos e testa cerrados em virtude dos movimentos para cima e para baixo que a boca quente de Stiles fazia em seu baixo ventre.
       Após alguns minutos e uma quase dormência na boca, Stiles parou os movimentos e limpou os lábios nas mãos, baixou mais a cueca do homem e sentou sobre suas coxas, inclinou-se e segurou nos ombros do barbado, e penetrou-se sozinho, fazendo Derek apenas rosnar. Stiles fazia movimentos para frente e para trás suspirando e colocando a cabeça pendente para os lados, segurava nos ombros do outro com força.
       Em um surto de luta interna que Derek estava tendo, decidiu por tomar o controle. Empurrou o menino para trás e começou estocadas com força, segurando nas bordas da cama. Stiles, que gemia agora intensamente, com as pernas enroladas na cintura de Derek segurava os dedos dos pés em sinal de êxtase. Derek olhava no fundo dos olhos de Stiles, tentando mostrar ao seu cérebro que o menino não era aquela pessoa que uma vez o deixou. O cérebro de Derek, ao entender que o menino não era quem pensava que fosse, fez a testosterona de Derek aumentar e fazer aumentar estocadas mais fundas. Stiles que se então parecia em êxtase, agora se preocupava com a intensidade. Por um momento chegou a empurrá-lo, que não se afastou, porém o outro levantou-se e o obrigou a sair de dentro dele.
    - O que acontece com você? - Stiles perguntou retomando a respiração.
   - Vai embora, depois nos falamos. - Derek com a mão nos olhos, pediu.
   - Mas... 
   - Depois eu falo com você, Stiles. - Stiles sentiu a pressão nas palavras e pegou suas roupas, enfiou-se no banheiro e logo foi-se embora, sem ao menos dizer tchau.

     Derek tomou um banho, um quente e depois molhou-se com um gelado. Com sorte pegaria um resfriado, e a angústia ficaria encoberta por um nariz entupido. Andou pela casa relembrando as cenas com o menino. Foi a sala e percebeu o livro de Stiles. Ele o havia esquecido. Pegou-o e levou-o para a cozinha.
       Sentou na mesa que antes estava falando com Stiles. Era um volume único com algumas das obras de Bukowski. Passando as páginas, viu que algumas frases estavam marcadas:
"Não conseguia entender o que tinha acontecido com a minha vida. Tinha perdido a elegância. Tinha perdido a mundanidade. Tinha perdido a concha protetora. Tinha perdido o senso de humor diante dos problemas alheios. Queria tudo de volta. Queria que as coisas corressem mansas pra mim. De algum jeito, eu sabia que isso não ia mais acontecer, pelo menos não tão logo. Eu estava fadado a me sentir culpado e desprotegido." Mulheres

"Você viu os jovens andando todos aprumados e altivos… e você odiou o orgulho que ostentavam, porque não havia lugar para orgulho entre coisas mecânicas e momentâneas. O orgulho só podia pertencer àqueles que criaram novas formas, aos que venceram." Pedaços de um caderno manchado de vinho.

"O amor é bom para os que aguentam a sobrecarga psíquica." Mulheres.

"Não tenho o menor interesse por onde vai a coisa - só sei que tem gente demais com medo." Notas de um velho safado.

"Bravura? A bravura de um imbecil dificilmente conta; e a bravura pensante do homem que conta - custa um pouco de trabalho e um estômago de sorte." Notas de um velho safado.

“É possível amar um ser humano? É claro, especialmente se você não os conhece muito bem, eu gosto de olhar para eles através da minha janela, caminhando na rua.” Notas de um velho safado.

"Eu sabia que tinha alguma coisa de errado comigo, mas eu não me considerava insano. Era simplesmente que eu não conseguia compreender como é que outras pessoas tornavam-se tão facilmente irritadas, para em seguida com a mesma facilidade esquecer a sua ira e se tornarem alegres, e como é que eles podiam ser tão interessados por tudo, quando tudo era tão chato." Notas de um velho safado.

"Eu era um homem que se fortalecia na solidão; ela era para mim a comida e a água dos outros homens. Cada dia sem solidão me enfraquecia. Não que me orgulhasse dela, mas dela eu dependia. A escuridão do quarto era como um dia ensolarado para mim." Factótum.

"Nunca achei correto estar sozinho; às vezes, era até bom, mas nunca achei correto." Mulheres.

"- Quanta merda um cara tem que aguentar apenas para se manter vivo?
- Muita - veio a resposta -, e nunca para…"
  
     Sentiu-se tocado. Ou Stiles era um fodido igual ele, ou deixara o livro de propósito para este ler e ver as frases. Só sabia de uma coisa: nunca leria Charles Bukowski. Muita veracidade fazia seu cérebro e emocional doerem.
     Pensou por longos instantes por ligar ou não para o menino. Fez mal em mandá-lo embora logo após o que tinha feito. Ele podia até denunciá-lo. Por medo, ligou.
    - Stiles? - Derek tinha a voz rouca por mal uso.
    - Olá, Derek. - Stiles tinha a voz meio murcha e o mais velho sentiu-se angustiado.
    - Poderíamos nos encontrar na cafeteria de Melissa?
    - Podemos, até daqui a pouco.
     O outro logo desligou, meio surpreso pelo outro o encontrar, demorou a constatar que teria de sair logo. Pegou um casaco e o livro de Stiles e saiu.
       A rua parecia ainda mais fria, bom, era madrugada. Não sabia nem como Stiles estava ainda acordado. Chegou na cafeteria e cumprimentou Isaac e Scott.
       Encontrou Stiles na mesa dos fundos tomando chá. Ele estava triste. Pela bebida podia perceber. Sentou e pensou no que falar, mas Stiles foi mais rápido.
         - Não sei se isso dará certo. - Stiles não o olhava.
         - Eu sei. Acho que deixou isso bem claro ao esquecer o livro.
        - Não esqueci de propósito, foi apenas uma coincidência termos a mesma amplitude emocional. - Stiles então levantou o olhar e viu os olhos arregalados de Derek.
       - Então por que não daríamos certo?
       - Porque você mora no passado, eu apenas o lembro. - Derek deixou escapar uma lágrima. - Pensa que não percebi como não quis ficar muito tempo na sala e no quarto. com certeza aconteceu algo ali. Ou como fo nada você virou de um morto para um leão.
       - Me desculpe, eu não sei o que fazer, estou a tanto tempo assim que... - Abaixou os olhos e respirou fundo. Stiles olhava com um pouco de indiferença.
       - Vou ser sincero, não tem como ter algo com alguém quando tem uma pessoa na sua cabeça, seja ela boa ou ruim. Eu gostei de você, muito, vice tem paciência, até de mais e isso é muito melhor do que já achei. - Stiles respirou e tomou mais um pouco do chá. - O máximo que podemos ser agora é amigos, sejamos sinceros, vice não aguentaria assim sobrecarga psíquica. - Mais uma vez Derek viu como odiava Bukowski.
      - E o que devo fazer?
      - Eu vi que pede ajuda. O simples fato de ser obcecado com café é um pedido de ajuda...
      - Ele detestava café, foi o único modo que é o n contei de fazê-lo se tornar distante. - Falou, interrompendo o menino.
      - O que o fez ficar assim?
      - Eu tinha um aluno, ele era muito bom. Tentava chamar minha atenção, tinha meu telefone e email e me ligava tarde... um dia perdi o controle e fiz o que não devia... na minha casa... Naquela sala... Naquele quarto... Mandei-o embora, me dei conta só depois, ele ficou possesso, disse na escola que o tinha assediado dentro e fora do ambiente. Quando percebi, me afastaram do cargo por 5 anos e cá estou eu.
      - Onde o seu vício em café entra nisso tudo?
      - Tínhamos tudo em comum, as músicas, as poesias, os livros, as roupas, os desejos e pecados, a única coisa em que ele detestava em mim era o perfume de café que ganhei fé uma professora no Natal antecessor.
       - Ele ainda está na cidade? - Stiles mantinha as mão sobre a mesa, para caso as mãos de Derek subissem ele pudesse agarra-las.
       - Está, me deixa cartas, porque troquei o telefone e o email, mas o endereço é o mesmo.
        - Por que não se muda?
        - Não tenho dinheiro, não é uma profissão tão lucrativa. 
        - Talvez devesse fazer um empréstimo.
         - Com o que pagaria?
         - Posso te fazer uma proposta... Não podemos ser nada mais que amigos a hora enquanto você não esquecer esse ocorrido, mas podemos ser sócios. Eu tenho dinheiro e trabalho autonomamente, preciso de pesquisadores o tempo todo, para materiais e tenho um apartamento em Manhattan.
          - O que quer dizer?
          - Quero que seja meu empregado e quero te ajudar.
           Derek olhava com gratidão e quando dia mão encostou na mesa Stiles a agarrou e prometeu a si mesmo que tentaria esperar por Derek.

ALGUM TEMPO DEPOIS EM MANHATTAN

        Derek se sentia bem ao ver que Stiles viria o visitar. O único contato que mantinham era o de Skype e email semanais, que eram quase sempre sobre negócios, as vezes falavam sobre suas amplitudes emocionais. Ele o encontraria em um café de esquina ao apartamento emprestado e Derek sentou uma nostalgia o invadir. Cinco meses longe de Beacon Hills e realmente, novos ares fizeram o cérebro de Derek funcionar melhor.   
      Andava pela rua ansioso, tentando relembrar como fazer uma conversa fluir sem gaguejar. Chegando ao café, viu o agora não tão menino o esperar emprestado uma mesa, sorrindo ao ler mais um dos livros de Bukowski.
     - Espero que não tenha te deixado esperando tanto. - Derek fez Stiles pular de susto ao se mostra presnete.
     - Na verdade, acabei de chegar. O que vamos pedir?
     - Que tal um capuccino? - Derek sorriu e sentou.
     - Vejo que estamos evoluindo. - Derek concordou com a cabeça e coçou a nuca. Stiles sorriu e chamou o garçom, fazendo os pedidos.
       Tomaram goles do líquido e se olharam por um tempo.
     - Estava com saudades de tempos as nossas conversas.
      - Pensei que não era para misturarmos as coisas.
     - Se você concordar, podemos tentar, se você estiver se sentindo melhor.
       - Se formos com calma, eu juro que farei diferente.
       - Derek, aceitar se ajudar já fez a diferença. - Stiles sorriu e terminou seu café, mas logo pediu mais um, pois teriam muito tempo de assunto para colocarem em ordem. Derek sorriu e percebeu o quanto capuccino e Bukowski eram suas coisas preferidas de agora em diante e como gostaria delas por um longo tempo.

"Nove décimos de mim já morreram, mas eu guardo o décimo restante como uma arma."
Charles Bukowski



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