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História Interessada por certo loiro - Capítulo Treze


Escrita por: Mellinho

Notas do Autor


Oi gente! Eu falei que ia postar domingo, mas me atrasei um pouco. Desculpa. Espero que gostem do capítulo! Beijos!

Capítulo 13 - Capítulo Treze


O final de semana chegou. Combinei de sair com Rosa para comprar um vestido para festa de domingo. Sai de casa e fui em direção a loja do Leigh.

-Finalmente! Você demorou! –Rosa diz quando me vê.

-Desculpa. Acordei tarde.

-Tudo bem. Eu já separei alguns vestidos para você experimentar.

Passei horas experimentando milhares de vestidos. Vestidos curtos, compridos, com manga, sem, verdes, azuis, rosas, vermelhos, etc. Foram muitos mesmo. Decidi no final ficar com um vestido um pouco acima do joelho azul escuro com algumas rendas pretas. Rosa me fez comprar um sapato de salto preto para acompanhar.

-Não posso ir de all star? –disse fazendo biquinho.

-Não Ib! Não pode! Você usará o sapato! Ele é preto até! Queria que você levasse o rosa, mas você não quer?

-Rosalya, eu vou usar um vestido azul. Rosa não vai combinar.

-Ok. Ok. Acho que agora eu tenho que ir. Se tiver algum problema com Ambre, amanhã, liga para mim ok?

-Pode deixar Rosa. Nos vemos segunda. –dei um beijo em sua bochecha e fui embora.

No dia seguinte acordei e comecei a me arrumar. Tomei um banho, fiz uma maquiagem básica e prendi meu cabelo em um coque. Me vesti e coloquei meu sapato novo. Fui em direção a saída torcendo para não encontrar o Castiel.

-Aonde você pensa que vai? –Castiel continua com os olhos na Tv.

-Vou dormir no Alexy. –disse rezando para que ele não me olhasse.

-Ok.

Eu saí a toda velocidade apenas dizendo tchau. Peguei um taxi e fui para casa de Ambre. Cheguei em uma mansão enorme. Tinha várias pessoas entrando. Saí do carro e fui em direção ao portão.

-Nome? –o segurança perguntou.

-Ib, sou amiga de Ambre.

-Ah sim. A Senhorita Ambre mandou você encontrá-la assim que chegasse.

-Ok, obrigada.

Caminhei ao lado das outras pessoas que entravam. Todos estavam muito elegantes. Me senti um patinho feio lá no meio. Entramos em um majestoso salão. Tinha muita gente lá, mas não ocupavam nem metade do salão. Passei meus olhos pelo local procurando Ambre. Meus olhos pararam em Nathaniel, ele usava um terno cinza escuro com uma gravata azul escuro. Ambre estava ao seu lado com um vestido rosa e verde água. Me aproximei dos dois.

-Oi. –digo ao chegar lá.

-Ib? –Nathaniel me olha surpreso.

-Finalmente você chegou! –Ambre diz ao me ver.

-Estou aqui loira de farmácia, então não reclame. –digo.

-Por que você está aqui? –Nathaniel me pergunta confuso.

-Eu mandei ela vir. –Ambre responde. –Meus pais estão vindo para cá. Comporte-se. –vejo um homem sério que parece extremamente severo e uma mulher loira com aparecia de arrogante se aproximarem.

-Ambre querida. Sua amiga chegou? –a mulher sorri para mim.

-Sim mãe. Essa aqui é Ib. –os dois me olham de cima a baixo.

-Prazer em conhece-los. –digo tentando ser simpática.

-O prazer é nosso. Sou Francis. E essa é Adélaide. –o homem diz me fazendo estremecer. –É bom ver uma amiga de Ambre que não seja aquelas duas... –ele diz com uma cara de desgosto.

-Então querida, me conte como você e Ambre ficaram amigas? –a mãe de Ambre me perguntou tentando tirar o clima ruim.

-Desde o começo do ano. Quando eu entrei na escola eu e Ambre já nos demos bem assim que nos conhecemos. Não é Ambre? –dou um sorriso cínico para a loira.

-É mesmo. –ela sorri de volta.

-Espero que se divirtam na festa. –o homem diz e vira olhando para Nathaniel. –E você? O que faz aqui? –ele diz frio.

-Eu o convidei pai. –Ambre diz nervosa.

-E quem te deu o direito de convida-lo? –Ambre abaixa a cabeça ao ver o rosto enfurecido do seu pai.

-Senhor Francis. –eu chamo sua atenção. – Desculpe interromper. É que Nathaniel tem me ajudado com os estudos da escola e tem prova amanhã, então pedi para Ambre o convidar. Sinto muito se fiz algo que não o agradou. Tem muito problema se ele ficar para me ajudar? –dou meu melhor sorriso falso.

Vejo o homem ficar desconfortável com minha pergunta. Quando ele se toca que estava fazendo um pequeno barraco na minha frente ele volta a postura de homem elegante.

-Claro que não. Nenhum problema. –ele responde sorrindo.

-Ótimo. Acho que vocês dois tem muita gente para cumprimentar certo? Vamos deixá-los tranquilos. –continuo falando com um sorriso no rosto. –Nathaniel, Ambre, vamos? Eu queria conhecer o jardim.

Eu pego Ambre pela mão e a levo dali. Nós andamos até o grande jardim e nos sentamos de frente par uma fonte.

-Obrigada... –a loira sussurra do meu lado.

-O que foi? Eu não ouvi. –digo a provocando.

-Pare idiota. –Ambre fica emburrada. –Eu disse obrigada. Eu teria levado uma bronca e tanto... –ela suspira.

-Sem problema. É para isso que servem as “amigas” certo? –começo a rir com a palavra amigas.

-Agora me expliquem que história é essa de amigas? –diz Nathaniel.

-Nossos pais não gostam de Charlotte e Li. E queriam que eu apresentasse outra amiga. Então forcei Ib a fingir ser minha amiga... –Ambre diz cabisbaixa.

-Como assim foçou? –o loiro pergunta sério.

-Caso ela não viesse iria contar para todo mundo o que está rolando entre vocês... –ela fica mais cabisbaixa.

-Você iria fazer o que?! –Nathaniel começa a ficar irritado.

-Desculpa... –ela sussurra.

-Como você... –o garoto ia começar a falar, mas eu o interrompo.

-Nath. Ela já pediu desculpas. Agora já chega. Além disso estou bem aqui. Acho que foi bom eu vir. Agora vamos esquecer os problemas e vamos curtir a festa. Ok? Afinal não estou toda produzida para não fazer nada.

-Ok. Vamos esquecer. –Nathaniel diz e sorri para mim. –Acabou não dando tempo de falar que você está muito bonita Ib.

-Sério? Rosa me ajudou a escolher a roupa. –sorrio feliz.

-Aí meu deus que nojo. –a loira finge vomitar.

-Tudo bem Ambre. Eu vou tentar não te deixar de vela. –rio com a cara de desgosto da garota.

-Ib. –a garota me chama agora séria. –Onde aprendeu a falar com toda essa confiança e classe?

-Eu sempre viajei muito com meus pais. Meu pai é piloto e minha mãe é aeromoça. E eu desde pequena ajudei meus pais no trabalho. Algumas vezes tinha passageiros meio idiotas e mesmo assim tínhamos que ser simpáticos. Eu acabei aprendendo a fazer com que os passageiros sempre fizessem o que eu queria e ainda ser simpática. Acho que por isso acabei ficando meio grossa quando parei de viajar. –ri com esse pensamento.

-Gostava de viajar com eles? –a loira me perguntou.

-Gostava. Meus pais sempre foram muito carinhosos comigo. Minha mãe é meio cabeça quente e meu pai bem calmo. Mas eles nunca param de trabalhar... Sempre tiveram pouco tempo para mim e Castiel. Castiel cansou de não receber atenção e se emancipou cedo. Eu ainda tinha esperança, mas acabei cansando também...

-Parecem pais legais. Por mais que sejam muito ocupados...

-Eles são. –sorrio para a garota cabisbaixa. –Mas não posso contar com eles sempre, então tenho minha segunda família.

-Como assim? –ela me olha curiosa.

-Tenho meus pais e Castiel, mas também tenho meus amigos. Eles sempre estão lá quando eu preciso. Agora vamos parar com esses assuntos deprimentes! Vamos lá!

Peguei a mão dos loiros e arrastei para a festa. No final acabei me divertindo bastante. Toda vez que alguém chegava perto fingia ser amiga de Ambre e toda vez que não tinha ninguém a provocava. Nathaniel ria com as provocações idiotas que fazíamos uma a outra. A noite chegou e nós duas acompanhamos Nathaniel até a saída.

-Tchau Nath. –Ambre disse e abraçou o irmão.

-Tchau Ambre. Durma bem. –quando ele parou de abraça-la olhou para mim. –Vocês duas vão ficar bem juntas?

-Estamos numa boa. Não é Ambrezinha? –digo agarrando a loira por trás.

-Não me chame de Ambrezinha! E me solta! –ela diz irritada. –Mas relaxe estamos em trégua.

-Então tá. –ele hesitou se aproximar de mim para dar tchau.

-Tudo bem, já entendi. Vou esperar você lá dentro Ib. –Ambre disse e entrou.

Assim que Ambre saiu do meu campo de visão me joguei nos braços do loiro. Fechei meus olhos logo sentindo seus lábios sobre os meus. Agarrei seus cabelos puxando mais para perto e ele fez o mesmo ao segurar minha bunda. Quando faltou ar nos separamos e encostamos nossas testas. Ficamos só nos olhando por um tempo.

-Sabe... –Nathaniel começou a falar. –Eu fiquei feliz de ver você com Ambre hoje... Sei que vocês não se gostam, mas fiquei realmente feliz em ver vocês juntas. Eu acho que se você aceitasse... Eu poderia tentar fazer o mesmo com Castiel...

-Se eu aceitasse o que? –vejo o garoto ficar vermelho.

-S-ser minha n-namorada. –ele gagueja e olha para o outro lado.

-Você está falando sério? –fico surpresa.

-S-sim... –as lagrimas começam a surgir no meu rosto. –Por que está chorando?! –Nathaniel fica desesperado tentando secar minhas lagrimas.

-É que eu estou feliz. –digo tentando conter os soluços. –É claro que eu aceito ser sua namorada. –eu agarro o beijando. –Mas teremos que esperar só mais um pouco. Preciso contar para Castiel... E isso não vai ser fácil.

-Eu espero o quanto for preciso. –sorri. –Eu tenho que ir agora. Nos vemos amanhã.

-Ok.

Damos mais um último beijo antes de sairmos. Entrei na mansão a procura de Ambre. Ouvi uma discussão vindo da sala. Me aproximei para ouvir.

-Pai! Nathaniel é o melhor aluno da escola. Ele é Presidente do Grêmio e todos os professores confiam nele! –Ambre grita tentando convencer seu pai.

-Cale a boca Ambre! –o homem se encontrava em uma pilha de nervos.

-Ele não merece ser tratado desse jeito! –ela grita irritada.

-Ambre vá para o seu quarto! –a mãe da loira grita.

-Não! –em um movimento rápido o pai de Ambre lhe dá um tapa na cara.

-Faça o que mandamos menina estupida. –Francis diz frio.

Eu tenho vontade de pular no pescoço daquele idiota, mas me controlo. Espero todos ficarem em silencio para aparecer.

-Ambre achei você. –digo com um sorriso falso.

-Senhorita Ib, acho melhor você esperar lá em cima no quarto de Ambre. –diz Adélaide.

-Claro eu já vou subir. Ambre você vem junto comigo certo? –Ambre olha para mim. –Nem pense em não vir. Você prometeu que me ajudaria a escolher a roupa que vou usar amanhã.

-Claro que não esqueci... –ela diz com a voz baixa.

-Então vamos? –eu me aproximo e pego a loira pelo braço. –O Senhor não vai se incomodar se eu a levar certo?

-Claro que não. –ele sorri.

-Ah queria perguntar algo para o Senhor também. –paro antes de ir e olho em seus olhos. –Já que vou dormir aqui hoje, pensei em Ambre dormir amanhã na minha casa. Ela poderia me fazer companhia amanhã?

-Clro.

Eu pego a garota e a levo para cima. Fecho a porta do quarto e me aproximo da loira.

-Está doendo muito? –toco o rosto da garota.

-Não. –ela começa a chorar. –Não foi tão forte.

-Ele não machucou só o rosto né? –sorrio triste para a menina. –Vem cá. –puxo ela contra mim e a abraço.

Ela fica chorando no meu colo até dormir e eu acabou pegando no sono junto.


Notas Finais


Lembrem de comentar! Só com seus comentários eu consigo saber se vocês estão gostando. Então é realmente muito importante. Beijos até o próximo capítulo.


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